Quinta - 30/maio

Olá, pessoas!

Hoje, aproveitando o feriado, recebi algumas pessoas para jogarmos. O que veio à mesa foi:

- Sentinels of the Multiverse (Éder, Trentini, André e eu) - os heróis escolhidos foram a Expatriette (Éder), Wraith (André), Ra (Trentini) e o Legacy (eu), que enfrentaram o vilão Apostate, no Reino da Discórdia. Com a Expatriette usando sua metralhadora, o Ra lançando fogo e a Wraith armando um excelente esquema de equipamentos que lhe permitia atacar três alvos causando 7 pontos de dano em cada, o Apostate foi surrado de todos os lados. Porém a situação mudou rapidamente quando ele virou o Corruptor, e as relíquias dele começaram a empilhar - pois havia demônios em jogo e cada vez que um era destruído, uma carta de vilão era acionada. Um campo de lentidão encobriu os heróis, que passaram a só poder usar ou seus poderes ou usar uma carta, algo bastante problemático, em particular depois que o Apostate liberou seu poder de Apocalipse, eliminando todas as cartas de jogo - exceto as relíquias e as cartas dos personagens. Desastre total: todo o esquema de equipamento da Wraith, todas as armas da Expatriette e o anel do Legacy e capacidades deste foram embora. Só sobrou terra devastada. Daqui em diante foi desespero total, enquanto demônios, relíquias e ataques minavam as forças dos heróis - o primeiro a cair foi o Legacy, então, duas rodadas depois, os outros três sucumbiram. A corrupção demoníaca do Apostate agora estava livre para sair do Reino da Discórdia e começar a vazar para a nossa dimensão;

- Doom: The Boardgame (Gustavo, Éder, Rafaelfo e eu) - mudamos de local para a casa do Éder, onde há mais espaço, então começamos uma partida de Doom. Assumi novamente o papel de líder dos invasores, enquanto os outros assumiram o papel dos soldados tentando escapar enquanto a base de marte está sendo lacrada. Jogamos o primeiro cenário - Afundados até os Joelhos em Mortos (Knee Deep in the Dead). Os soldados trabalharam como um relógio, agindo sempre de forma bem discutida e pensada. O Gustavo ficou para trás, mantendo a retaguarda, enquanto o Éder e o Rafael foram em frente. Com a habilidade "Preparado" do soldado do Gustavo, três de minhas cartas de trazer monstros foram canceladas, o que deixou a ida bem mais tranquila do que poderia ser, ainda mais porque o posicionamento dos soldados me impedia de colocar monstros perto deles. Os soldados também usaram e abusaram de ações de guarda, o que manteve o número de monstros, pelo meio da partida, de zero a dois, mas raramente mais do que um quando as ações de guarda tinham se esgotado. Quando os soldados encontraram o hangar, eu ainda não tinha um frag (precisa de 6 para o líder dos invasores vencer), mas ali consegui marcar 4 e estava perto do quinto com o término das minhas cartas de compra, então o Éder usou suas táticas de combate de operações especiais e bateu na mão no Cavaleiro do Inferno, enquanto o Rafael abria a porta, com a chave de segurança que tinha encontrado no cadáver de um cientista durante o caminho, e saía por ela. O Gustavo lançou uma granada que matou um Archvile e um Mancubus e também aproveitou para passar pela porta, antes que o sistema de emergência a fechasse novamente. O Éder, um tanto para trás, foi atacado por um Cavaleiro do Inferno, que o surrou sem dó. Mesmo assim, em seguida, mesmo bastante ferido, ele aproveitou a cobertura dada pelos outros dois soldados para também passar pela porta, enquanto ela já descia para fechar-se novamente. Os soldados conseguiram sair, uma vitória - mas não completa, pois o cenário tem um objetivo que não foi cumprido. Mais emoção ainda espera!;

- Witch of Salem x2 (Antônio, Éder, Jorge e eu) - de volta para minha casa, agora fomos enfrentar os Grandes Antigos. A primeira partida foi uma piada, pois não lembro de termos perdido tão rápido antes: os planos de Necron avançaram na velocidade da luz, e a Bruxa Vermelha misturou todos os portais, fazendo com que tudo que tínhamos visto não valesse mais nada. O próprio Necron apareceu e encerrou tudo, terminando por despertar Dagon antes mesmo de sabermos que era ele a quem estávamos enfrentando. Assim, jogamos de novo (o Jorge tinha só 1 hora para ficar quando começamos, mas deu tempo de duas partidas, para dar uma ideia do tempo que a primeiro levou). Na segunda, a história foi outra: o Éder foi o selador oficial, fechando dois portais, enquanto o Jorge, o Antônio e eu destruíamos os monstros paulatinamente. Todas as sombras foram reveladas e então soubemos que lutávamos contra Yog-Sothoth. O horror foi demais para o personagem do Antônio, que enlouqueceu completamente. Os três investigadores resistiram e, após mais investigações, o Jorge selou outro portal, e averiguou outro. Eu tinha o necessário para eliminar o Yog, mas tínhamos certeza de que tudo estava selado? Necron apareceu e colocou os planos do culto na reta final. Era o tempo de arriscar (eu não tinha certeza sobre um portal), mas fomos em frente. E... vencemos! Três portais selados corretamente, o de Miskatonic também fechado e o Yog-Sothoth debelado! Marcamos 21 pontos.

E foi isso!

Abs,

Ao mesmo tempo que tava rolando Doom com vcs jogamos 3 partidas de Race for the Galaxy, não anotei os resultados, o André anotou e vai postar aqui depois, mas a primeira partida jogamos em 3, ensinei a mecânica para o André e o Antônio, e então o Antônio se deu melhor na primeira partida, na segunda entrou o Rafael Soar junto, dessa vez o André levou a melhor e na terceira o Soar foi embora e entrou o Jorge, e então eu segui com o foco de consumo de bens raros, fechei completamente minha estratégia usando as cartas que davam vantagem para isso, o André tentou a estratégia mais barata que era de consumo de novalty goods, porém ele não conseguiu achar o development que dava bonus pelos planetas novelty, mas o Jorge venceu por 1 ponto de diferença de mim com a estratégia de colonizar planetas alienígenas, com todas as cartas que davam bonus alienígena e o Antônio estava um pouco perdido nessa partida, não dá para julgar, pois Race for the Galaxy tem uma curva de aprendizado realmente lenta. Valeu pelo ótimo dia de jogatinas ontem, rendeu bem mais do que quarta para mim que não consegui nem terminar o único jogo que participei.

É isso ae Trentini!
Em casa joguei algumas de Lost Cities antes de dormir! kkk

Segue fotos do excelente Doom

Na primeira foto o Perretto estava curtindo um Heavy Metal bangueando a cabeça

Bom, aproveitando a deixa do Trentini. Vamos falar sobra as partidas paralelas ao Doom. Do Race for the Galaxy.
Na primeira partida, a introdutória o placar final ficou Antônio - 23, André - 20, Alexandre - 18. Essa partida ainda estava aprendendo as mecânicas de jogo e acabei me espalhando demais, jogando sem uma estratégia e ainda tateando o jogo.
A segunda rodada, trocamos para o jogo completo, com as cartas iniciais sendo escolhidas aleatoriamente. Essa terminou comigo ganhando André - 31, Alexandre - 30, Rafael e Antônio com 22.
Nessa partida consegui entender melhor a mecânica do jogo e fiz uma estratégia mais militar. Cartas como o Império e a Nova Ordem Galatica ajudaram muito meus pontos de vitória.
Na ultima partida, quem ganhou foi o Jorge. Jorge - 43, Alexandre - 42, André - 38, Antônio - 22. O Jorge usou a estratégia dos Aliens, enquanto eu e o Alexandre focamos no capitalismo básico, produção e venda. Mas, no final, as cartas bonus de VP do jorge acabaram sendo mais efetivas que o capitalismo e perdemos o jogo.

Devo dizer que gostei bastante do jogo, ele tem diversas estratégia e acho que não vi nenhuma se repetindo (Considerando que houve 11 jogadas consecutivas). Me diverti bastante jogando-o e apesar do tema não ser tão forte, a estratégia certamente é. Toparia jogá-lo novamente fácil e quero ver como funcionam essas expansões Trentini!

Ah, e vale lembrar que você está me devendo uma partida do Eclipse que você comentou. Quero ver como ele funciona!

O eclipse em breve iremos marcar, muito em breve, estou devendo para o Soar e para o Marcelo também uma partida

Andre Modt escreveu:Devo dizer que gostei bastante do jogo, ele tem diversas estratégia e acho que não vi nenhuma se repetindo (Considerando que houve 11 jogadas consecutivas). Me diverti bastante jogando-o e apesar do tema não ser tão forte, a estratégia certamente é. Toparia jogá-lo novamente fácil e quero ver como funcionam essas expansões Trentini!

Ele não é mesmo temático, mas se você prestar atenção no nome das cartas e em seus efeitos/capacidades, verá que fazem sentido!

Abs,

Isso eu consegui notar, e a arte do jogo é realmente bonita. Mas não me senti como um colonizador conquistando planetas ou desenvolvendo tecnologias. Não que isso tenha diminuído meu aproveitamento do jogo.

Andre Modt escreveu:Isso eu consegui notar, e a arte do jogo é realmente bonita. Mas não me senti como um colonizador conquistando planetas ou desenvolvendo tecnologias. Não que isso tenha diminuído meu aproveitamento do jogo.

Esse jogo é exatamente isso, o background temático é muito bonito mas vc não se sente imerso na temática mesmo.

Desta vez eu acabei por entender de uma vez por todas qualé a do Race... antes eu ainda boiava um pouquinho.
Tô pronto pra outra!

O RFtG é um jogo com curva de aprendizado demorada. Vendo o pessoal jogar nesta quinta ficou a impressão que todos "pegaram" o esquema bem rápido!

Rapidamente comentando sobre o Doom, fiquei positivamente surpreso com o mesmo. Sabia que ele era precursor do Descent, mas nao imaginava tantas semelhancas. Acho o primeiro Descent razoavel e o segundo ruim, mas o Doom me parece superior ao Descent "1". Talvez porque o tema me agrade mais, mas independente disso, o jogo de tabuleiro realmente é uma adaptacao boa ao eletronico, e as poucas dierencas de regras entre o Doom e o primeiro Descent pendem para o lado mais positivo no caso do Doom. Gostei e jogaria novamente.