Fim de Semana: 07/10 a 09/10

Sexta-feira:

Mansions of Madness 2: Terminei a primeira partida solo que havia começado no dia anterior. O primeiro cenário é meio um tutorial, mas algumas coisas já podem ser ditas. Eu já havia gostado da primeira edição, mesmo com todos os seus defeitos (setup longo, cenários desbalanceados, etc). Nesta segunda edição basicamente corrigiram todos os defeitos críticos, incluindo um que me incomodava bastante, o fato dos jogadores verem todo o cenário e todas as pistas logo no início da partida. Talvez a única desvantagem sejam os puzzles, acho melhores dois dos puzzles da primeira edição, se eu tivesse que colocá-los em um ranking seria assim: ligação de fios (da primeira edição), fechadura (também da primeira), todos os puzzles da segunda, demais puzzles da primeira. Outras melhorias incluem: o clima dado pela narrativa, música e efeitos especiais que aparecem durante a partida; diminuição considerável do upkeep, incluindo a quantidade de baralhos, seis para ser mais exato, número bem pequeno quando comparado com outros jogos da FFG; Com relação à qualidade das histórias, ainda é cedo para opinar, pois joguei apenas um. Continuo gostando da primeira e iria mantê-la na coleção mesmo que não fosse usada como expansão da segunda, mas só a jogarei se alguém me pedir.

Sábado:

Mansions of Madness 2: Na Curitiba Lúdica, jogamos o primeiro cenário: Jorge, Luiz, Cristiano, Tiago e eu. Vamos aguardar o relato do Tiago e as opiniões dos demais.

Domingo:

Elder Sign: Finalizei um desafio próprio, jogar com todos os investigadores e todos os GAs. Foi uma vitória estranha da Wendy, Norman e Irmã Maria contra Rhan Tegoth. Estranha pois todos os personagens tem saúde 3 e o Rhan tira dois a cada Elder Sign conquistado. Ou seja, praticamente impossível conseguir a vitória por Elder Signs. Sabendo disso resolvi acumular itens, magias e aliados e forçá-lo a acordar, primeira vez que faço isso. No final usei o baralho de batalha épica e derrotei-o facilmente. Ou deu empate como me ensinou um velho sábio. Também iniciei uma partida que será a primeira de uma campanha, na qual Joe Diamond e Wendy Adams lutarão contras as forças de outras dimensões, iniciando no museu, indo para Innsmouth (MoM2), Arkham (Arkham Horror) e culminando em uma aventura desesperada em escala global (Eldritch). Mas isso fica para outro relato.

Só no sábado:


RECICLE: TEMPOS DE CRISE
Estreia do Jorge e minha no jogo. Na partida, investi, primeiro, em reciclar embalagens longa vida, mas, passei a deixar isso em segundo plano e focar em compostagem, pegando 4 melhorias para isso (duas aumentando o valor recebido na venda, e duas o tanto coletado). E aí foi só questão de manter a coleta funcionando, o que aprimorei ao pegar outra melhoria, que me deixava jogar 1x mais por rodada. Compostagem, se deixado sozinho, é forte demais: não tem custo, dá dinheiro e gera bons pontos. O Artur e o Jorge nem tiveram chance, pois com 4 ações eu ainda conseguia mandar para o mercado as embalagens longa vida, o qual também tinha um quase monopólio. Venci sem sustos, com 37 pontos, contra 26 do Jorge e 24 do Artur.




GHOST STORIES
Tivemos um bom começo, controlando bem as assombrações e os perigos, principalmente liderados pelo monge azul (Gabriel) que tinha vários marcadores e estava eficiente nos exorcismos. Porém, algumas falhas foram ocorrendo, os locais foram enchendo e perdemos o controle. O monge verde (Flávio) caiu umas três vezes, e chegou ao ponto de todos estarem caídos, exceto a monja vermelha (Regina), e, com o monge azul jogando em seguida, este conseguiu levantar o monge amarelo (eu) e o verde. Havia chance, porém só as assombrações mais cascudas estavam presentes e, novamente, os monges foram caindo e foi o fim. O Wu-Feng até apareceu, na forma da Amante Sombria (Dark Mistress), mas não tivemos condições de vencê-la.




MANSIONS OF MADNESS 2ED
Cristiano (Darrell Simmons)
Jorge (Ashcan Pete)
Binder (Mandy Thompson)
Luiz (Monterey Jack)
Tiago (Dexter Drake)

Fomos ver o que estava ocorrendo com o sr. Vanderbilt, após o mordomo dele nos contatar muito preocupado, dizendo que coisas muito bizarras ocorriam na casa.

De começo as coisas estiveram tão tranquilas quanto possível. Um Caçador Horrendo deu algum trabalho para o Monterey e a Mandy, mas, passado isto, só um Cultista pegou o Dexter de surpresa, metendo-lhe um murro na cara, para, então, ser mumificado pelo feitiço Secagem. O Dexter estava longe, por isso, da ação, quando o Darrell abriu uma porta secreta e o Aschan e o Monterey meteram-se com um Mi-Go e um Shoggoth. Essa luta foi deixada de lado, pois o Darrell e a Mandy acharam o Vanderbilt e uma Bruxa, e todos foram para lá, de forma a parar o ritual. Só que o Mi-Go e o Shoggoth foram atrás, e o Ashcan tomou a maior parte dessa bronca, chegando a enlouquecer.





O Monterey valeu-se de sua habilidade para permitir movimento mais livre aos demais, incluindo o Dexter, que passou por todos de forma a chegar a interromper o ritual, após a Mandy já ter iniciado muito bem isso. O Monterey também acabou ficando insano.

O Darrell matou a Bruxa no soco e no chute mesmo, e o Mi-Go foi vencido pelo Ashcan, enquanto a Mandy e o Monterey deram conta do Vanderbilt. Nisso tudo o Dexter escapava da mansão, com as evidências do Ritual, de forma que as autoridades encerrassem as terríveis atividades do culto.

Vitória dos investigadores! Menos do Monterey, pois ele deveria ter ficado mudo após tornar-se insano, só que o Luiz não entendeu e continuou falando.

O MoM 2ed resolve o principal problema da 1ed: o set up. A preparação exigida é mínima, pois o app toma conta de montar o cenário e cuidar o surgimento das criaturas e lidar com as descobertas feitas pelos investigadores, além, claro, dos combates e resultado dos demais testes.

Eu não gosto de apps em meus jogos. Mas admito que, aqui, incomodou-me pouco.

O jogo ainda é basicamente o mesmo: as ações são as mesmas. Só que o sentimento de exploração é maior, pois não vê-se todo o layout da casa. Além disso, a resolução dos testes e o dano (mental e físico) foram alterados: os dados agora são d8, com símbolos para sucesso, quase sucesso (lupas - que podem ser tornadas em sucesso gastando-se pistas) e de falha. Os danos agora vêm na forma de cartas, que podem ser deixadas de face para baixo, que funciona como um simples marcador de dano, ou de face para cima, com algum efeito imediato ou efeito permanente.

No geral, o MoM 2ed aprimora partes diversas, sem realmente perder o estilo e o sentimento do jogo original.

Legal, lendo a referência das regras descobri mais um ação: roubo. Mas obviamente isso só fará sentido se alguém se engraçar para o outro lado da força.

Jogarei o segundo cenário no feriado, vamos ver se a investigação fica mais complexa.

Binderman escreveu:Jogarei o segundo cenário no feriado, vamos ver se a investigação fica mais complexa.

Espero que sim. Achei a primeira fraca.