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Sexta - 23/janeiro

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Mensagem por tiagovip Seg Jan 26, 2015 12:10 pm

Olá, pessoas!

Nesta sexta, numa Lambda cheia, ocorreu a noite de jogos.

- Amun-Re (André, Éder, Rafael, Marcelo e eu) - basicamente por pena o Amun-Re veio para mesa. Mas, uma vez que a partida começou, creio que o jogo sustentou-se pelos próprios méritos. Já na primeira Era os caminhos seguidos foram diversos: o André investia em agradar Amun-Re, com grandes sacrifícios, enquanto o Rafael (amigo do Éder) e o Marcelo colocavam trabalhadores para plantar. Sem uma grande fonte de renda, sustentei-me ao pegar esmola do Amun-Re e comerciando. O André e eu, em quase todas as vezes, tínhamos interesse na mesma província, e consegui pegar as que eu queria com cartas que aumentavam o valor mínimo para alguém que quisesse me superar. Sem templos para pontos extra, apostei em fazer uma segunda pirâmide numa província, e compensou, pois ganhei o bônus da região com mais pirâmides (todas as demais tinham só uma). O Éder e o Marcelo ficaram um pouco para trás após a primeira pontuação. O Éder, no entanto, estava sentando no dinheiro, e começou a construir pesadamente, abrindo larga vantagem na disputa pela província com mais pirâmides. O André e eu continuamos na briga pelas mesmas províncias, e eu continuei levando as que eu queria. Construí na toada dos outros, principalmente pelo uso de cartas especiais, já que no dinheiro estava para trás. Novamente não peguei regiões com templos, mas ao menos essas ficaram divididas entre os outros, e compensei essa perda ao completar os dois objetivos expostos (7 cartas entre as províncias, e todas no Baixo Nilo). A pontuação final veio, e eu temia que o André conseguisse pontuar por dinheiro acumulado, mas felizmente o Éder, o Rafael e o Marcelo ficaram na frente de nós dois, então fechei na frente, com 40 pontos, contra 38 do André e 35 do Éder;

- For Sale x2 (Penteado, Marina, Perusso, Trentini, Pedro e eu) - foram duas partidas. Na primeira, uma memorável primeira rodada, com as seis cartas sendo 1, 2, 6, 23, 29 e 30. Como eu começava os lances, saí jogando oito dinheiros na mesa, e ocorreu de todos passarem, e o Perusso levar um 29 sem pagar um tostão! Não bastasse isso, na rodada seguinte, comigo começando novamente, ele estava novamente em posição vantajosa. Considerando que 2 rodadas de compra representavam 40% delas, o Perusso foi com larga vantagem para a fase de vendas, e não desperdiçou isso, ganhando a partida com 58 dinheiros, contra 47 do Penteado. Na segunda partida, novamente um início com grande vão entre as cartas altas e as baixas, e eu começava os lances de novo! Saí com 6 e desta vez foi um pouco diferente, e houve disputa, em todas as rodadas, por sinal, até nas de venda. Eu fiquei em posição ruim nas compras, e acabei quase sem propriedades de alto valor. Porém, nas vendas, consegui ótimos negócios e achei que iria vencer, mas na contagem final, perdi: 46 para o Penteado e 45 para mim. Um dinheirinho! Culpei a rodada final, em que o Penteado ganhou 14 dinheiros com uma propriedade meia-boca, e eu só consegui 7. Foi uma ótima e disputada partida, pois o Perusso fechou com 44, e tanto o Trentini quanto a Marina com 42 dinheiros;

- Pandemic (Perusso, Marina e eu) - jogamos com 5 cartas de Epidemia, e com os seguintes profissionais: Pesquisadora (Marina), Especialista em Contenção (Perusso) e Generalista (eu). Três das cartas de Epidemia vieram relativamente cedo, e nos colocaram alguma pressão, mas o Especialista em Contenção mostrou-se excelente para passar pelas regiões problemáticas e resolver o perigo imediato. A Pesquisadora foi essencial para nos fornecer os dados necessários para descobrir as curas, além de fazer um importante centro de pesquisas na Ásia. Com as cinco ações da Generalista, fiquei zanzando pelas Américas e pela Europa, agindo contra os principais focos de perigo. Estávamos conseguindo conter maravilhosamente os outbreaks (só 2 ocorreram), mas eis que vi que iríamos perder por tempo - faltaria uma rodada! Desanimados fizemos os movimentos e ações só para ver como acabaria. Enquanto os outros agiam, li no manual que o final por tempo só ocorre quanto tem-se que comprar cartas e não há cartas para serem compradas, e não imediatamente ao esgotar o baralho. Isso, claro, deu-nos o turno que precisávamos, e anunciei que, na verdade, vencemos no último turno possível, ao descobrir a cura da febre amarela. Porém foi um final estranho e anticlimático devido ao meu erro. Mesmo assim, a Marina, que estava conhecendo o jogo, gostou dele;

- Through the Desert (Marcelo, Luiz, Marcos e eu) - minha estreia nesse jogo. É um jogo com algumas similaridades ao Hey, That's My Fish!, pois ambos são jogos com um set up demorado (em relação ao tempo de duração da partida) e, de certa forma, tenta-se bloquear os outros, isolar certas áreas para si (tais áreas valem pontos de acordo com o tamanho, ao final da partida) e pegar pontos espalhados pelo tabuleiro. Além disso, ganha-se pontos por chegar até os oásis e ter as maiores linhas de camelos em cada uma das cinco cores. O set up é praticamente igual ao do Hey, That's My Fish!: um jogador colocar 1 de seus camelos, depois outro posiciona um dos seus, e assim vai, até todos estarem no tabuleiro. Há só três regras nisso: não pode colocar um camelo ao lado de um oásis, não pode colocar um camelo ao lado do camelo de outro jogador, e não pode colocar um camelo em cima de um marcador de pontos. Todos os outros lugares são válidos. No seu turno, o jogador escolhe 2 camelos para continuar qualquer uma das linhas de camelos que tenha (podem ser 2 camelos da mesma cor, ou 1 de uma e 1 de outra). Linhas de camelos de mesma cor, de jogadores diferentes, não podem se toca, tem que haver pelo menos 1 hexágono de espaço entre elas. Linhas de camelos de cores diferentes podem estar em hexágonos vizinhos. É só isso: adiciona-se 2 camelos por vez, tentando pegar os pontos pelo tabuleiro, ligar suas linhas de camelos aos oásis, tentando também isolar áreas para si (não pode haver camelos de si mesmo ou de outros dentro da área isolada) e querendo obter as maiores linhas. Na partida, eu fiz uns posicionamentos iniciais visando cercar áreas, e fiquei agindo sem muitos incômodos num dos cantos do mapa, enquanto, lá no outro, o Marcelo e o Marcos disputavam pontos e espaço, e o Luiz dominava todo um trecho, sem isolar o espaço, porém. O Marcos, no lado que eu mexia, veio me atrapalhar, mas eu estava bem posicionado para barrá-lo. Os maiores problemas vieram do Marcelo, que esticou uma linha de camelos cinza e do Luiz, que me cortou o acesso à um oásis. Em todo caso eu estava de olho mesmo era em isolar uma área grande e ganhar dois bônus de maior linha de camelos (cinza e rosa). Mas quase perdi de fechar o espaço - sobrando só 4 camelos cinza, optei por esticar uma linha quase esquecida de camelos brancos, ao invés de fechar e vi o erro logo em seguida, quando o Luiz usou 2 para expandir e, assim, se o Marcos ou o Marcelo usassem esses, a partida encerraria e a área que eu queria cerca ficaria aberta. Os dois cogitaram fechar a partida, mas nenhum deles fez isso. Aliviado, fechei a área e no turno após o meu o Luiz encerrou a partida. Não consegui ter as duas maiores linhas de camelos que eu muito queria, porque o Marcelo expandiu ainda mais a de camelos cinza dele - fiquei só com a dos rosas mesmo. Felizmente, as duas áreas isoladas compensaram isso, e ganhei com 74 pontos, contra 67 do Marcos. Porém, foi uma vitória maomenos, já que tanto o Marcos quanto o Luiz tinham esquecido que áreas isoladas pontuavam, e por isso o Luiz nem tentou me impedir naquele canto que agi. De outra forma, o vencedor seria, sem erro, o Marcos, que fez jogadas ótimas e pontuou de tudo que é jeito (fora área isolada), mesmo tendo que disputar espaço com o Marcelo e o Luiz na área mais agitada do tabuleiro. Bem, serviu para todos aprenderem. No geral achei o Through the Desert superior ao Hey, That's My Fish!: há mais para fazer, mais opções de pontuação, e isso mantendo-se tão simples quanto, e num tempo de partida maior, sim, mas, com todos sabendo e ajudando no set up, uma partida deve ficar em 40 minutos. Além disso, como bônus, os camelos parecem doce e o tabuleiro fica bem bonito no final.

E foi isso!

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Mensagem por Gustavo Seg Jan 26, 2015 12:15 pm

tiagovip escreveu:No geral achei o Through the Desert superior ao Hey, That's My Fish!: há mais para fazer, mais opções de pontuação, e isso mantendo-se tão simples quanto, e num tempo de partida maior, sim, mas, com todos sabendo e ajudando no set up, uma partida deve ficar em 40 minutos.

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Bem, vi que o Desert precede o Fish em uns 5 anos... Knizia safadinho... usando sua máquina do tempo para roubar ideias do futuro... affraid
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Mensagem por Binderman Seg Jan 26, 2015 2:19 pm

Through the Desert é um dos meus abstratos favoritos, top 5.
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Mensagem por Binderman Seg Jan 26, 2015 2:33 pm

Joguei Concordia e Age of Empires III. Vou deixar o relato do Concordia para um dos outros jogadores.

Age of Empires III com a expansão Builders (Pedro, Rafaelfo, Marcos, Eu): Sem a expansão é um dos meus jogos favoritos, provavelmente o meu worker placement favorito. Eu já havia jogado muitas partidas do Age, mas com a expansão apenas umas 4 ou 5. Em todas as partidas com a expansão houve algum tipo de reclamação com relação aos poderes iniciais, ao builder ou até mesmo a alguns prédios novos. Essa última partida mostrou que existe alguma verdade nisso. Por exemplo, um dos poderes dá 2 colonizadores a mais por turno enquanto outro dá apenas uma descoberta no início do jogo. Com 2 colonizadores por turno dá para fazer muita coisa enquanto a descoberta vai lhe dar uns 4 a 6 pontos e mais uns 3 a 6 dinheiros, mostrando o tamanho do desequilíbrio entre os dois poderes. A partida foi legal até um certo momento, mas aí o Pedro e o Rafaelfo começaram a discutir exatamente sobre esse ponto e o clima foi ficando um pouco pior. O Rafaelfo com certeza teve uma certa vantagem no início do jogo, mas se fosse um Zé Mané® qualquer não conseguiria usá-la a seu favor. Méritos para ele que soube usar o poder, prédios, etc para ganhar um jogo que jogava pela primeira vez contra alguém com mais de 15 partidas nas costas. No final as posições ficaram Rafaelfo, Eu, Pedro e Marcos.

Concluindo, não vou mais apresentar esse jogo para jogadores novatos com a expansão. Ela torna o jogo desequilibrado e deixa um gosto amargo para aqueles que se acharem prejudicados. O jogo base continua nota 10 para mim, mas vou diminuir a nota da expansão de 9 para 6 ou 7. Aliás, acho que vou vender a expansão.
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Mensagem por tiagovip Seg Jan 26, 2015 2:37 pm

Binder! Você pode checar se ao colocar as coisas dentro da caixa do Age of Empires você acabou colocando junto o manual do Amun-Re?

Ele sumiu lá na sexta, e o principal suspeito é você!

Abs,
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Mensagem por Binderman Seg Jan 26, 2015 2:38 pm

tiagovip escreveu:Binder! Você pode checar se ao colocar as coisas dentro da caixa do Age of Empires você acabou colocando junto o manual do Amun-Re?

Ele sumiu lá na sexta, e o principal suspeito é você!

Abs,

Ok, quando chegar em casa eu verifico. Alguém viu minha caneca "Super Pai Positivo"? Esqueci em cima da mesa. Sad
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Mensagem por Pedro Seg Jan 26, 2015 2:40 pm

Binderman escreveu:
tiagovip escreveu:Binder! Você pode checar se ao colocar as coisas dentro da caixa do Age of Empires você acabou colocando junto o manual do Amun-Re?

Ele sumiu lá na sexta, e o principal suspeito é você!

Abs,

 Ok, quando chegar em casa eu verifico. Alguém viu minha caneca "Super Pai Positivo"? Esqueci em cima da mesa. Sad

Eu vi, mas nada fiz... na verdade fiquei na dúvida se era sua.
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Mensagem por Pedro Seg Jan 26, 2015 2:43 pm

Faz tempo que joguei o Through the Desert,

mas tenho boas lembranças dele. Smile
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Mensagem por libonati Seg Jan 26, 2015 2:46 pm

Bela sexta pra eu faltar!!!

Through the desert é um jogo que muito gosto;
AoE é um quero revisitar há mto tempo;
Amum-Re, um quero há muoto conhecer!

Que beleza viu!

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Mensagem por Luiz Seg Jan 26, 2015 2:53 pm

tiagovip escreveu:Olá, pessoas!

Nesta sexta, numa Lambda cheia, ocorreu a noite de jogos.

- Amun-Re (André, Éder, Rafael, Marcelo e eu) - basicamente por pena o Amun-Re veio para mesa. Mas, uma vez que a partida começou, creio que o jogo sustentou-se pelos próprios méritos. Já na primeira Era os caminhos seguidos foram diversos: o André investia em agradar Amun-Re, com grandes sacrifícios, enquanto o Rafael (amigo do Éder) e o Marcelo colocavam trabalhadores para plantar. Sem uma grande fonte de renda, sustentei-me ao pegar esmola do Amun-Re e comerciando. O André e eu, em quase todas as vezes, tínhamos interesse na mesma província, e consegui pegar as que eu queria com cartas que aumentavam o valor mínimo para alguém que quisesse me superar. Sem templos para pontos extra, apostei em fazer uma segunda pirâmide numa província, e compensou, pois ganhei o bônus da região com mais pirâmides (todas as demais tinham só uma). O Éder e o Marcelo ficaram um pouco para trás após a primeira pontuação. O Éder, no entanto, estava sentando no dinheiro, e começou a construir pesadamente, abrindo larga vantagem na disputa pela província com mais pirâmides. O André e eu continuamos na briga pelas mesmas províncias, e eu continuei levando as que eu queria. Construí na toada dos outros, principalmente pelo uso de cartas especiais, já que no dinheiro estava para trás. Novamente não peguei regiões com templos, mas ao menos essas ficaram divididas entre os outros, e compensei essa perda ao completar os dois objetivos expostos (7 cartas entre as províncias, e todas no Baixo Nilo). A pontuação final veio, e eu temia que o André conseguisse pontuar por dinheiro acumulado, mas felizmente o Éder, o Rafael e o Marcelo ficaram na frente de nós dois, então fechei na frente, com 40 pontos, contra 38 do André e 35 do Éder;

[...]

- Through the Desert (Marcelo, Luiz, Marcos e eu) - minha estreia nesse jogo. É um jogo com algumas similaridades ao Hey, That's My Fish!, pois ambos são jogos com um set up demorado (em relação ao tempo de duração da partida) e, de certa forma, tenta-se bloquear os outros, isolar certas áreas para si (tais áreas valem pontos de acordo com o tamanho, ao final da partida) e pegar pontos espalhados pelo tabuleiro. Além disso, ganha-se pontos por chegar até os oásis e ter as maiores linhas de camelos em cada uma das cinco cores. O set up é praticamente igual ao do Hey, That's My Fish!: um jogador colocar 1 de seus camelos, depois outro posiciona um dos seus, e assim vai, até todos estarem no tabuleiro. Há só três regras nisso: não pode colocar um camelo ao lado de um oásis, não pode colocar um camelo ao lado do camelo de outro jogador, e não pode colocar um camelo em cima de um marcador de pontos. Todos os outros lugares são válidos. No seu turno, o jogador escolhe 2 camelos para continuar qualquer uma das linhas de camelos que tenha (podem ser 2 camelos da mesma cor, ou 1 de uma e 1 de outra). Linhas de camelos de mesma cor, de jogadores diferentes, não podem se toca, tem que haver pelo menos 1 hexágono de espaço entre elas. Linhas de camelos de cores diferentes podem estar em hexágonos vizinhos. É só isso: adiciona-se 2 camelos por vez, tentando pegar os pontos pelo tabuleiro, ligar suas linhas de camelos aos oásis, tentando também isolar áreas para si (não pode haver camelos de si mesmo ou de outros dentro da área isolada) e querendo obter as maiores linhas. Na partida, eu fiz uns posicionamentos iniciais visando cercar áreas, e fiquei agindo sem muitos incômodos num dos cantos do mapa, enquanto, lá no outro, o Marcelo e o Marcos disputavam pontos e espaço, e o Luiz dominava todo um trecho, sem isolar o espaço, porém. O Marcos, no lado que eu mexia, veio me atrapalhar, mas eu estava bem posicionado para barrá-lo. Os maiores problemas vieram do Marcelo, que esticou uma linha de camelos cinza e do Luiz, que me cortou o acesso à um oásis. Em todo caso eu estava de olho mesmo era em isolar uma área grande e ganhar dois bônus de maior linha de camelos (cinza e rosa). Mas quase perdi de fechar o espaço - sobrando só 4 camelos cinza, optei por esticar uma linha quase esquecida de camelos brancos, ao invés de fechar e vi o erro logo em seguida, quando o Luiz usou 2 para expandir e, assim, se o Marcos ou o Marcelo usassem esses, a partida encerraria e a área que eu queria cerca ficaria aberta. Os dois cogitaram fechar a partida, mas nenhum deles fez isso. Aliviado, fechei a área e no turno após o meu o Luiz encerrou a partida. Não consegui ter as duas maiores linhas de camelos que eu muito queria, porque o Marcelo expandiu ainda mais a de camelos cinza dele - fiquei só com a dos rosas mesmo. Felizmente, as duas áreas isoladas compensaram isso, e ganhei com 74 pontos, contra 67 do Marcos. Porém, foi uma vitória maomenos, já que tanto o Marcos quanto o Luiz tinham esquecido que áreas isoladas pontuavam, e por isso o Luiz nem tentou me impedir naquele canto que agi. De outra forma, o vencedor seria, sem erro, o Marcos, que fez jogadas ótimas e pontuou de tudo que é jeito (fora área isolada), mesmo tendo que disputar espaço com o Marcelo e o Luiz na área mais agitada do tabuleiro. Bem, serviu para todos aprenderem. No geral achei o Through the Desert superior ao Hey, That's My Fish!: há mais para fazer, mais opções de pontuação, e isso mantendo-se tão simples quanto, e num tempo de partida maior, sim, mas, com todos sabendo e ajudando no set up, uma partida deve ficar em 40 minutos. Além disso, como bônus, os camelos parecem doce e o tabuleiro fica bem bonito no final.

E foi isso!

Abs,

Nesta última sexta, tive o prazer de conhecer três novos jogos: Pathfinder Card Game, Tokaydo e Through the Desert, nessa ordem. Mas vou começar pelo fim.

Through the Desert

O relato do Perretto foi perfeito, como sempre, então nem preciso acrescentar nada. Concordo que o jogo lembra muito o Hey, that's my fish mas é ainda melhor, já que traz mais elementos para a montagem de estratégias e sem ficar muito mais longo do que a guerra de pinguins. Foi pena eu ter me esquecido de que espaços vazios cercados também contavam pontos, pois aí eu poderia ter atrapalhado o Perreto num canto do mapa enquanto, no outro, poderia ter feito pelo menos 7 pontos cercando 7 hexágonos vazios. É um jogo que eu gostaria de jogar de novo para explorar melhor o que ele oferece.

Pathfinder Card Game

Jogamos eu, Carlos, Hélio e Lauri. É um jogo cooperativo de contar histórias com temática de fantasia medieval e baseado no RPG Pathfinder. É quase um RPG do tipo D&D, realmente; a diferença é que não existe um Mestre, já que a história é contada por meio de cartas que indicam os locais a ser explorados, os itens e aliados que podem ser obtidos e os monstros a serem assassinados. E, exatamente como nos RPGs, os jogadores devem testar as habilidades e características de seus personagens rolando dados. Cada jogador pega um PC com características e deck de cartas de habilidade pré-definidas, sendo que a vitória do grupo ocorre quando se realiza um objetivo - no caso dessa sessão de jogo, tínhamos que matar um líder goblin. No final, assim como nos RPGs, os players usam os XP conquistados pelos personagens para melhorar as características deles. Além disso, eles podem modificar o baralho inicial de habilidades dos PCs com cartas obtidas ao longo da partida.

Jogamos com um grupo variado: eu joguei com o mago Ezrem, que tinha boas magias de ataque, o Lauri com um hafling ladino, o Hélio com uma clériga e o Carlos com um guerreiro. No geral, tivemos sorte com os dados e conseguimos vencer sem grandes dificuldades - claro, era a aventura mais fácil do jogo. O segredo está em um ajudar o outro escolhendo cartas que aumentem ao máximo possível as chances de vitória nos dados. Quando a clériga do Hélio fez o ataque final contra o chefe goblin, as cartas aumentaram tanto a parada de dados que ele rolou que eu nem precisei acrescentar a minha Pedra Explosiva para garantir a vitória, que já estava no papo.

Terminada a partida, eu podia aumentar em 1 ponto qualquer característica do meu mago, e optei por elevar a característica mais fraca, que é Constituição. Talvez tivesse sido melhor investir no ponto forte dele (magia arcana), tendo em vista que, como o jogo é cooperativo, cada um pode se especializar no que faz melhor e contar que será ajudado pelos outros nas ações em que não é bom, como cura e defesa contra dano. Ainda assim, considerando que as próximas aventuras devem ser mais difíceis, achei bom diminuir um pouco o peso da sorte na hora em que eu tiver que rolar dados para garantir a sobrevivência do Ezrem - ele tinha só 1d4 de Constituição, afinal, o que me parecia muito pouco mesmo.

Comparações

Entre jogar RPG e Pahtfinder CG, eu ainda prefiro o primeiro, pois as histórias ficam mais emocionantes e detalhadas quando um Mestre narra o que está acontecendo e a gente tem de imaginar, ao invés de ler cartas. Entre um jogo de contar histórias na linha Mansions of Madness e o Pathfinder, eu também prefiro o primeiro, pois histórias de investigação (mesmo com pistas que se encadeiam de forma linear) e tema de terror me parecem mais emocionantes e inteligentes do que um jogo na linha D&D baseado em cartas. Por fim, entre um card game como Senhor dos Anéis e o Pathfinder, eu também prefiro o primeiro, pois, como disse o Lauri, o SdA é mais estratégico e menos dependente da sorte.

Mas isso não quer dizer que eu não tenha curtido o Pathfinder, não. Eu curti. A melhor coisa nesse jogo é a perspectiva de fazer o PC evoluir aumentando características, como no RPG, e montando decks cada vez melhores com cartas conquistadas ao longo da partida. Até porque esse processo faz com que o PC, embora pré-montado, vá ficando cada vez mais personalizado, levando o player a sentir que aquele PC é, em certa medida, criação dele. Nesse sentido, eu topo perfeitamente dar continuidade às aventuras do mago Ezrem, embora ache que o Pathfinder fica num meio termo em que não se equilibram tão bem quanto em outros jogos a combinação de contar histórias, possibilitar a montagem de estratégias e criar emoção com fatores aleatórios, como dados.

Tokaydo

Gostei bastante desse jogo, que é competitivo sem confronto direto e segue a lógica que o Trentini chama de "maquininha de pontos" - só que mais simples e rápido do que um Terra Mystica, por exemplo. Mas não vou detalhar agora como o jogo é e como foi a partida porque tenho umas coisas para fazer. Se o Hélio fizer o relato, depois eu posso complementar. Encerro apenas dizendo que esse é outro jogo que eu gostaria de jogar novamente para aproveitar melhor tudo o que ele oferece - em especial, as táticas para impedir os outros de pontuar muito.

P.S. Uma vez o Perretto levou o Amon-Re na Lambda e eu, curioso, fui mais tarde ler uma resenha sobre o jogo na internet. Achei muito interessante! Espero que ele continue levando o jogo para passear, mesmo já tendo jogado uma vez, pois assim quem sabe se eu não consigo jogar também?
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Mensagem por libonati Seg Jan 26, 2015 2:56 pm

Ahhh excelente, o Tokaydo tbm foi jogado e eu lá não estava!

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Mensagem por Pedro Seg Jan 26, 2015 3:14 pm

Depois falarei mais com relação ao Age of Empires e sobre minhas percepções acerca da expansão.

Na partida cometemos um erro da regra que também beneficiou o Elfo. As embarcações usadas nos conjuntos como coringa não podem ser em grande número. Apenas uma embarcação por conjunto.

Smile

Como eu li, é bom confirmar... mas tenho quase certeza de que é isso e esta na parte em que se fala sobre bens e o uso da embarcação.

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Mensagem por Binderman Seg Jan 26, 2015 3:20 pm

Pedro escreveu:Depois falarei mais com relação ao Age of Empires e sobre minhas percepções acerca da expansão.

Na partida cometemos um erro da regra que também beneficiou o Elfo. As embarcações usadas nos conjuntos como coringa não podem ser em grande número. Apenas uma embarcação por conjunto.

Smile

Como eu li, é bom confirmar... mas tenho quase certeza de que é isso e esta na parte em que se fala sobre bens e o uso da embarcação.


"Merchant ships act as “wild cards” in making sets. In other words, a merchant ship can be treated as any type of trade good for the purpose of completing a set. Only one Merchant Ship can be used per set."

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Mensagem por Binderman Seg Jan 26, 2015 3:22 pm

E eu sempre dou uma lida no manual antes das partidas. Evil or Very Mad Evil or Very Mad Evil or Very Mad
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Mensagem por Helio Seg Jan 26, 2015 7:51 pm

libonati escreveu:Ahhh excelente, o Tokaydo tbm foi jogado e eu lá não estava!

Fique tranquilo, levarei essa semana de novo!
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Mensagem por libonati Seg Jan 26, 2015 8:24 pm

Helio escreveu:
libonati escreveu:Ahhh excelente, o Tokaydo tbm foi jogado e eu lá não estava!

Fique tranquilo, levarei essa semana de novo!

Valeu Hélio, mas eu devo ir apenas ma sexta antes do carnaval agora!

Mas qndo eu for eu te dou um toque!

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Sexta - 23/janeiro Empty Re: Sexta - 23/janeiro

Mensagem por Helio Seg Jan 26, 2015 8:47 pm

Pois é, essa sexta foi bem curta para mim, joguei apenas 2 jogos.

Pathfinder O Jogo de Aventuras (Eu, Luiz, Lauri e Carlos)

Apesar das escorregadas da Devir, o jogo é interessantíssimo e o que eu gostei mais foi a questão da evolução do personagens a medida que se avança na campanha. Acredito que o Lauri venha até a criar um tread dessa campanha.

Tokaido (Eu, Rafael, Penteado, Luiz e André)

Tive grandes expectativas ao comprar esse jogo, e não me decepcionei. Pena terem ocorrido alguns erros de regra no decorrer do jogo que desbalancearam um pouco a mecânica das características dos personagens, mas apesar de tudo até que terminou meio que todo mundo igual, com exceção do Rafael...


Sexta - 23/janeiro Uc?export=view&id=0BzNhsACEkdB7czVzOUZNaVkyVGM
O Marcos está ali só observando...

Sexta - 23/janeiro Uc?export=view&id=0BzNhsACEkdB7ZGhPY1hzTjV2OUE
Placar final:

Rafael (amarelo): 73
André (azul): 65
Penteado (cinza): 61
Helio (roxo): 59
Luiz (verde): 57
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Mensagem por Pedro Seg Jan 26, 2015 9:34 pm

Pontuações relativamente próximas da galera,

e o nosso eterno... ninho, levando mais uma.
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Mensagem por Anarkion Seg Jan 26, 2015 11:22 pm

tiagovip escreveu:- Through the Desert (Marcelo, Luiz, Marcos e eu) - minha estreia nesse jogo. É um jogo com algumas similaridades ao Hey, That's My Fish!, pois ambos são jogos com um set up demorado (em relação ao tempo de duração da partida) e, de certa forma, tenta-se bloquear os outros, isolar certas áreas para si (tais áreas valem pontos de acordo com o tamanho, ao final da partida) e pegar pontos espalhados pelo tabuleiro. Além disso, ganha-se pontos por chegar até os oásis e ter as maiores linhas de camelos em cada uma das cinco cores. O set up é praticamente igual ao do Hey, That's My Fish!: um jogador colocar 1 de seus camelos, depois outro posiciona um dos seus, e assim vai, até todos estarem no tabuleiro. Há só três regras nisso: não pode colocar um camelo ao lado de um oásis, não pode colocar um camelo ao lado do camelo de outro jogador, e não pode colocar um camelo em cima de um marcador de pontos. Todos os outros lugares são válidos. No seu turno, o jogador escolhe 2 camelos para continuar qualquer uma das linhas de camelos que tenha (podem ser 2 camelos da mesma cor, ou 1 de uma e 1 de outra). Linhas de camelos de mesma cor, de jogadores diferentes, não podem se toca, tem que haver pelo menos 1 hexágono de espaço entre elas. Linhas de camelos de cores diferentes podem estar em hexágonos vizinhos. É só isso: adiciona-se 2 camelos por vez, tentando pegar os pontos pelo tabuleiro, ligar suas linhas de camelos aos oásis, tentando também isolar áreas para si (não pode haver camelos de si mesmo ou de outros dentro da área isolada) e querendo obter as maiores linhas. Na partida, eu fiz uns posicionamentos iniciais visando cercar áreas, e fiquei agindo sem muitos incômodos num dos cantos do mapa, enquanto, lá no outro, o Marcelo e o Marcos disputavam pontos e espaço, e o Luiz dominava todo um trecho, sem isolar o espaço, porém. O Marcos, no lado que eu mexia, veio me atrapalhar, mas eu estava bem posicionado para barrá-lo. Os maiores problemas vieram do Marcelo, que esticou uma linha de camelos cinza e do Luiz, que me cortou o acesso à um oásis. Em todo caso eu estava de olho mesmo era em isolar uma área grande e ganhar dois bônus de maior linha de camelos (cinza e rosa). Mas quase perdi de fechar o espaço - sobrando só 4 camelos cinza, optei por esticar uma linha quase esquecida de camelos brancos, ao invés de fechar e vi o erro logo em seguida, quando o Luiz usou 2 para expandir e, assim, se o Marcos ou o Marcelo usassem esses, a partida encerraria e a área que eu queria cerca ficaria aberta. Os dois cogitaram fechar a partida, mas nenhum deles fez isso. Aliviado, fechei a área e no turno após o meu o Luiz encerrou a partida. Não consegui ter as duas maiores linhas de camelos que eu muito queria, porque o Marcelo expandiu ainda mais a de camelos cinza dele - fiquei só com a dos rosas mesmo. Felizmente, as duas áreas isoladas compensaram isso, e ganhei com 74 pontos, contra 67 do Marcos. Porém, foi uma vitória maomenos, já que tanto o Marcos quanto o Luiz tinham esquecido que áreas isoladas pontuavam, e por isso o Luiz nem tentou me impedir naquele canto que agi. De outra forma, o vencedor seria, sem erro, o Marcos, que fez jogadas ótimas e pontuou de tudo que é jeito (fora área isolada), mesmo tendo que disputar espaço com o Marcelo e o Luiz na área mais agitada do tabuleiro. Bem, serviu para todos aprenderem. No geral achei o Through the Desert superior ao Hey, That's My Fish!: há mais para fazer, mais opções de pontuação, e isso mantendo-se tão simples quanto, e num tempo de partida maior, sim, mas, com todos sabendo e ajudando no set up, uma partida deve ficar em 40 minutos. Além disso, como bônus, os camelos parecem doce e o tabuleiro fica bem bonito no final.

E foi isso!

Abs,
Só um detalhe, eu tentei fazer o jogo terminar antes com os camelos cor bala de uva com creme, mas nem o Luís nem o Marcelo pegaram os dois último logo após minha jogada, o que atrasou o encerramento.

No mais, relato perfeito! Também acho o jogo superior a Hey That´s My Fish...
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Mensagem por Anarkion Seg Jan 26, 2015 11:32 pm

Binderman escreveu:  Joguei Concordia e Age of Empires III. Vou deixar o relato do Concordia para um dos outros jogadores.

 Age of Empires III com a expansão Builders (Pedro, Rafaelfo, Marcos, Eu): Sem a expansão é um dos meus jogos favoritos, provavelmente o meu worker placement favorito. Eu já havia jogado muitas partidas do Age, mas com a expansão apenas umas 4 ou 5. Em todas as partidas com a expansão houve algum tipo de reclamação com relação aos poderes iniciais, ao builder ou até mesmo a alguns prédios novos. Essa última partida mostrou que existe alguma verdade nisso. Por exemplo, um dos poderes dá 2 colonizadores a mais por turno enquanto outro dá apenas uma descoberta no início do jogo. Com 2 colonizadores por turno dá para fazer muita coisa enquanto a descoberta vai lhe dar uns 4 a 6 pontos e mais uns 3 a 6 dinheiros, mostrando o tamanho do desequilíbrio entre os dois poderes. A partida foi legal até um certo momento, mas aí o Pedro e o Rafaelfo começaram a discutir exatamente sobre esse ponto e o clima foi ficando um pouco pior. O Rafaelfo com certeza teve uma certa vantagem no início do jogo, mas se fosse um Zé Mané® qualquer não conseguiria usá-la a seu favor. Méritos para ele que soube usar o poder, prédios, etc para ganhar um jogo que jogava pela primeira vez contra alguém com mais de 15 partidas nas costas. No final as posições ficaram Rafaelfo, Eu, Pedro e Marcos.

 Concluindo, não vou mais apresentar esse jogo para jogadores novatos com a expansão. Ela torna o jogo desequilibrado e deixa um gosto amargo para aqueles que se acharem prejudicados. O jogo base continua nota 10 para mim, mas vou diminuir a nota da expansão de 9 para 6 ou 7. Aliás, acho que vou vender a expansão.
Realmente quase nada pude fazer nessa partida e em nenhum momento tirei o mérito da vitória do Rafaelfo que usou tudo que estava disponível da melhor forma e soube trazer o jogo para si.

Assim como o Pedro, percebi o desequilíbrio que ocorria no jogo com relação aos colonizadores e apenas comentei na forma de análise mesmo: eu tinha apenas 5 colonizadores por turno, contra gente com 8 colonizadores, mais os outros peões pegos em turno anteriores (devido ao maior n° de colonizadores) e ganhos de brinde (construções ou bonus da civilização). Achei que o jogo poderia compensar isso de alguma forma, mas não ocorreu. A parte militar me pareceu muito lenta para fazer frente a essa situação criada, mesmo eu tendo focado nisso.

Espero jogar Age novamente mas na versão base, para poder comparar.
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Mensagem por Rafaelfo Seg Jan 26, 2015 11:39 pm

Ah, mas que coisa essa do Age of Empires hein!.. Bom...

Sobre o Through the Desert, é realmente um ótimo jogo, gostaria de ter jogado nesta sexta mas não consegui enquanto estive por lá. O joguei anteriormente duas vezes e tive ótimas experiências. Ele acaba por ser mais complexo que o Hey That's My Fish, mas perai pessoal, são distintos em pelos menos alguns quesitos, principalmente pela duração que pode ser absurdamente distinta. O "peso" do jogo, frente ao que demanda de opções e avaliações também é consideravelmente distinto. Assim, o HTMF está mais para um filler e o TTD, com sua duração próxima a 60 minutos, acaba não entrando nesta categoria, apesar de se manter próximo e, de fato, não ser um jogo complexo. Com sustância, prefiro o TTD, para um jogo rápido e sem falhas para 2 ou 3 jogadores, prefiro o HTMF. Só acho realmente engraçado as comparações e paixões que surgem após a primeira partida de um jogo por aqui. (tenho que defender meu queridinho da caixinha pequenina... não fiquem #chateados)
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Última edição por Rafaelfo em Ter Jan 27, 2015 9:19 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por libonati Seg Jan 26, 2015 11:46 pm

Gosto de TtD, mas HTmF é melhor, na minha humilde opinião que nada mais reflete que a verdade do universo!

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Mensagem por Binderman Seg Jan 26, 2015 11:47 pm

Anarkion (Marcos) escreveu:
Espero jogar Age novamente mas na versão base, para poder comparar.

Ufa, achei que vc tinha desistido de vez do jogo.
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Mensagem por tiagovip Ter Jan 27, 2015 9:59 am

Rafaelfo escreveu:Sobre o Through the Desert, é realmente um ótimo jogo, gostaria de ter jogado nesta sexta mas não consegui enquanto estive por lá. O joguei anteriormente duas vezes e tive ótimas experiências. Ele acaba por ser mais complexo que o Hey That's My Fish, mas perai pessoal, são distintos em pelos menos alguns quesitos, principalmente pela duração que pode ser absurdamente distinta. O "peso" do jogo, frente ao que demanda de opções e avaliações também é consideravelmente distinto. Assim, o HTMF está mais para um filler e o TTD, com sua duração próxima a 60 minutos, acaba não entrando nesta categoria, apesar de se manter próximo e, de fato, não ser um jogo complexo. Com sustância, prefiro o TTD, para um jogo rápido e sem falhas para 2 ou 3 jogadores, prefiro o HTMF. Só acho realmente engraçado as comparações e paixões que surgem após a primeira partida de um jogo por aqui. (tenho que defender meu queridinho da caixinha pequenina... não fiquem #chateados)
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Bem, primeiro, eu tenho o HTMF, então não estou comparando para poder comprar mais barato. Segundo, não vejo motivo algum para não comparar, quando os jogos são ambos simples, com ações direta em seus turnos, com pontos ganhos ao colocar sua peça em cima de token que vale pontos, e cercando áreas para si. Não são jogos iguais, claro. Tanto que descrevi como o Through the Desert funciona. Mas, ao jogar, lembrei-me muito da jogabilidade do HTMF e, então, comparar a ele foi algo natural. Os jogos têm mesmo complexidade diferente e tempo de jogo diferente. E no caso, tendo a possibilidade de jogar ambos no futuro, a preferência fica para o TtD.

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Sexta - 23/janeiro Empty Re: Sexta - 23/janeiro

Mensagem por Rafaelfo Ter Jan 27, 2015 10:18 am

tiagovip escreveu:E no caso, tendo a possibilidade de jogar ambos no futuro, a preferência fica para o TtD.
Bom, se jogar HTMF for como jogar FMR, ou seja, um campeonato com 3 a 5 partidas toda vez que se joga, ai tendo a concordar um pouco mais com esta opinião.
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