Sexta - 02/janeiro

Olá, pessoas!

O primeiro encontro do ano ocorreu na Lambda, nesta sexta. O público não foi dos maiores, mas os jogos foram animados, com o ar apinhado de comentários agressivos e promessas de vingança, ao melhor estilo cármico para 2015. Os jogos que joguei foram:

- Mansions of Madness (Binder, Luiz, Hélio e eu) - jogamos o cenário Véu da Mente (Mind's Veil), onde os investigadores despertam, desmemoriados, no meio de uma floresta que desconhecem, com um estranho aliado deles que chega e entrega a eles uma bolsa com quatro artefatos: o Frasco de Phan, a Espada de Ramasekva, a Lâmpada de Alhazred e a Misteriosa Herança. Ainda que não sabiam exatamente o que fazem ali, os investigadores sabem que precisam sair o quanto antes, porém, ao redor do local desconhecido, existe uma névoa mística, que impede a fuga deles - é preciso, primeiro, saber qual o lugar correto para escapar e, tão importante quanto isso, é descobrir como passar pela barreira de névoa. Os investigadores, no caso, são: a estudante Amanda Sharpe (Luiz), o médico Vincent Lee (Hélio) e o mágico Dexter Drake (eu).

Os investigadores iniciam suas buscas, cercados por locais desconhecidos - o aliado, no acampamento, pode ter informações relevantes, se os investigadores conseguirem que ele fale o suficiente.




Indo em direção ao norte, os investigadores encontram um local ritualístico, guardado por um Zumbi, que avança sobre o grupo. Porém, o único dos investigadores armados, o Vincent Lee, não sabe bem como usar a Espada de Ramasekva, e além de errar o Zumbi, acaba por ter a Espada arrancada de suas mãos. O Zumbi parece concentrar seus esforços em ataques contra o aliado dos investigadores. Ainda assim, várias informações são obtidas com ele.




A Amanda Sharpe avança para o leste, e é interceptada por dois Cultistas. No local de rituais, o Líder de Culto chega para auxiliar o Zumbi no confronto contra os investigadores. A situação não é boa para estes, uma vez que estão basicamente desarmados. O Dexter lança um feitiço de Névoas de R'lyeh para esconder o Vincent, enquanto o mágico foge dessa luta para continuar explorando, pois é certo que o tempo está contra eles.




Mais ao leste, o Dexter encontra um Druida Sombrio. A Amanda Sharpe é acossada pelo Líder do Culto e um Cultista, sendo que o primeiro coloca fogo na casa da floresta, preferindo imolar a si e aos seus, do que deixar a estudante escapar dali com os segredos do local. O Vincent, após muita dificuldade, usando um Machado encontrado na própria floresta, consegue eliminar o Zumbi.




A Amanda, que quase dava a si como morta, consegue escapulir, com a ajuda da Herança Misteriosa, de seus perseguidores e vai atrás do Vincent, na esperança de conseguir alguma ajuda para recuperar-se dos vários ferimentos sofridos por ela. Após um breve tratamento, ela e o médico descobrem, no oeste, um assustador Nightgaunt, que poderia lhes dar muito trabalho para enfrentar, porém tal encargo é assumido com maestria pelo aliado dos investigadores, que mantém a criatura sob completo controle diante de suas artes marciais.




Os investigadores começam a entender o que precisam fazer - não só sair pelo local correto, mas também precisam estar carregando a "chave" certa, que é um dos artefatos de poder que carregam, pois um deles foi imbuído com o poder de abrir as névoas. No entanto, somente o artefato apropriado fará tal coisa, enquanto os outros irão servir ao contrário, impedindo a fuga dos investigadores. Assim é preciso saber qual é o artefato correto. Na busca por informações, o Vincent descobre uma nova construção, mas antes de entrar nela é atacado por um Maníaco. A Amanda, que seguia com o Vincent, opta por evitar aquela luta e corre para o sul, onde pode ser a saída; ali ela encontra um dos Filhos do Bode Negro, mas ela, como antes, evita a luta, principalmente após perceber, junto dos outros, que a rota para escapar não está ao sul, como imaginaram a princípio, e sim totalmente ao contrário: o lugar está ao norte, justamente onde já estiveram, na borda para fugir! O Dexter é atacado pelo Druida Sombrio e por uma Cria do Bode, mas, por sorte, o mágico está liso, e consegue escapar de ambos, e ainda impõe um grave ferimento ao Druida, após lançar com sucesso um feitiço de Fenecer.




O Vincent Lee é emboscado, em seu caminho para o norte, pelo Líder do Culto e pelo Maníaco que encontra pouco antes. O Líder do Culto, mantendo seu padrão, incendeia a floresta. Os ferimentos dos Vincent acumulam-se e o médico teme que sua morte esteja próxima. O Dexter continua trilhando seu caminho para o norte, desimpedido. Ao sul, a Amanda começa seu retorno para o norte - porém, a trilha é longa e o tempo é pouco, e os investigadores não sabem se terão tempo para escapar, ainda mais por acreditarem que é a Amanda que carrega o artefato que os permitirá sair: a Herança Misteriosa.







Um imenso horror surge para bloquear o caminho do Vincent - uma Cria Sombria. O terror afeta o Vincent, e a criatura, quase que com descaso, ao ser atacada pelo desesperado médico, acaba por matar o Vincent. O Dexter está na beira da floresta, diante da névoa mística, aguardando pela chegada da Amanda.




A Amanda chega próximo, mas não consegue alcançar a borda por si só, pois além de correr, é preciso livrar-se de outro artefato que carrega, pois, de outro modo, a névoa não se abrirá para a passagem dos investigadores. O Dexter usa-se das Névoas de R'lyeh na esperança de que, envolvendo a Amanda em névoas, crie-se uma ligação entra esta e a outra que os bloqueia, e isso ocorre, permitindo que a Amanda movimente-se e alcance a borda. Então a Amanda usa o artefato e a passagem abre-se...



Então os investigadores despertam, desmemoriados, no meio de uma floresta que desconhecem, com um estranho aliado deles que chega e entrega a eles uma bolsa com quatro artefatos: um frasco de Phan, a Espada de Ramasekva, a Lâmpada de Alhazred e a Misteriosa Herança. Ainda que não sabiam exatamente o que fazem ali, os investigadores sabem que precisam sair o quanto antes, porém, ao redor do local desconhecido, existe uma névoa mística, que impede a fuga deles - é preciso, primeiro, saber qual o lugar correto para escapar e, tão importante quanto isso, é descobrir como passar pela barreira de névoa.

******* Então, os investigadores falharam! Bem, duplamente. O Binder nos deu uma colher de chá e vendo que íamos, primeiro, para o lado errado (o sul) e, depois, em nossas conversas, notou que cogitávamos o artefato errado (a Herança), não encerrou a partida quando o 4º evento ocorreu. Assim, jogamos até o final do 5º evento, o que deu tempo de o Vincent ser emboscado e depois morto pela Cria Sombria, e ao Dexter e a Amanda chegarem até a borda no norte e tentarem passar. O local era o correto, mas era o artefato errado: o correto era a Lâmpada de Alhazred, que o Dexter carregava. Sem ter todas as pistas, ponderamos sobre o que tínhamos e, mesmo achando bem dúbia a informação sobre a Herança, achamos, a princípio, ser ela, e depois, mesmo com o Hélio e eu duvidando que a Herança fosse a chave, não tínhamos opção razoável para substituí-la (pois poderia ser a Espada ou a Lâmpada, só tínhamos excluído mesmo o Frasco de Phan, então, incerteza por incerteza, mantivemos o raciocínio inicial).

Fomos patéticos nas rolagens, com o Hélio levando a coroa de "pior rolador de dados", falhando em 97% das rolagens feitas. O Luiz já tinha dado a Amanda como morta e enterrada, quando ela estava na casa pegando fogo, e cercada por dois inimigos. Já à beira das lágrimas, o Luiz foi convencido a continuar tentando, vasculhar o local e escapar usando a Herança, mesmo ao custo de sanidade. E, no final, após curar-se um tanto, ela nem mais correu riscos de morrer. Já o Vincent, com o azar do Hélio, não conseguiu resistir aos ataques variados e, curiosamente, morreu ao tentar atacar a Cria Sombria.

Gostei bastante do cenário - é ágil, inteligente e não exige tanto um caminho engessado como é parte integrante dos cenários do jogo base. Eu já sabia que os cenários da expansão Mansions of Madness: Call of the Wild são bem recomendados, e vi isso em primeira mão. Portanto, estou bem animado para os próximos!

- Formula Motor Racing (Luiz, Hélio e eu) - Foram cinco corridas no campeonato. Usamos a disputa de construtores, e a diferenciação entre os carros 1 dos 2 de cada equipe.

1a Corrida
1o - Hélio 2 (10 pts)
2o - Luiz 1 (6 pts)
3o - Tiago 2 (4 pts)
4o - Verde 1 (3 pts)
5o - Hélio 1 (2 pts)
6o - Amarelo 1 (1 pt)

A equipe Hélio Blue Monster Racing dominou a primeira prova do campeonato, estando na maior parte da corrida com seus dois pilotos na faixa de pontuação, e conseguiu mantê-los ali até o final, além de ficar com a primeiro colocação. Os carros da equipe Luiz Red Fury Sports foi a que mais ameaçou a liderança da equipe Hélio, mas nas últimas voltas, o carro 1 da equipe rodou e, deixando a vitória escapar.

2a Corrida
1o - Laranja 1 (10 pts)
2o - Hélio 1 (6 pts)
3o - Amarelo 1 (4 pts)
4o - Laranja 2 (3 pts)
5o - Verde 2 (2 pts)
6o - Amarelo 2 (1 pt)

A segunda corrida foi um banho de sangue. A chuva e a pista apertada fez quase metade dos pilotos terminarem sua corrida nos muros. Primeiro os dois carros da equipe Tiago Purple Worm Motors acidentaram-se: um rodou e ficou pelo caminho, e o piloto 2, quando liderava a prova, forçou demais o motor e só continuou andando de guincho até os boxes. A sorte da equipe Luiz Red Fury não basicamente tão trágica: os dois pilotos da equipe vinham em sequência, preparando-se para um trabalho conjunto de avanço, quando o carro da frente derrapou e o que vinha tentou desviar mas bateu direto no companheiro - ambos os carros estavam fora! Assim, a corrida ficou entre a equipe Hélio Blue Monster e as menores, que tinham chance de brilhar e na pista onde mais vale o braço do que a potência do carro, elas conseguiram manter-se firme nas primeiras posições quase até o final, quando o piloto 1 da equipe Hélio, numa série de manobras estupendas, conseguiu ultrapassar vários carros e chegar em 2º lugar.

3a Corrida
1o - Luiz 1 (10 pts)
2o - Laranja 1 (6 pts)
3o - Amarelo 2 (4 pts)
4o - Verde 1 (3 pts)
5o - Tiago 2 (2 pts)
6o - Hélio 1 (1 pt)

Na terceira corrida, as equipes menores continuaram dando muito trabalho. A equipe Luiz, aproveitando-se da prova abaixo da média da equipe Hélio, conseguiu manejar o traçado da pista para aproveitar o melhor conjunto e balanço de seu carro para chegar em primeiro. As outras equipes grandes fizeram feio, ficando de fora do pódio, mas ao menos cada uma colocou alguém na faixa de pontuação.

4a Corrida
1o - Tiago 2 (10 pts)
2o - Hélio 2 (6 pts)
3o - Tiago 1 (4 pts)
4o - Luiz 2 (3 pts)
5o - Verde 1 (2 pts)
6o - Amarelo 1 (1 pt)

Diferente da terceira corrida, a quarta foi dominada pelas equipes grandes, que aproveitaram-se bastante da pistas larga e das retas longas para usar toda a potência de seus motores. A equipe Tiago Purple Worm Motors finalmente apareceu para o campeonato colocando seus dois pilotos no pódio - demorou só quase toda a temporada, mas afinal acertaram os ajustes dos carros. A equipe Hélio foi a "invasora" no pódio, mantendo bem quente a disputa pelo título de pilotos e de construtores.

5a Corrida
1o - Tiago 2 (10 pts)
2o - Verde 1 (6 pts)
3o - Laranja 1 (4 pts)
4o - Amarelo 2 (3 pts)
5o - Luiz 2 (2 pts)
6o - Hélio 2 (1 pt)

Na última corrida do campeonato a disputa foi feroz, com vários acidentes ocorrendo com diversas equipes - quase todas, ao final, tinham somente um piloto ainda correndo. A chuva na largada atrapalhou quase todas, mas as equipes menores arriscaram o pneu liso, enquanto as grandes foram todas com os pneus de chuva. Quando o sol abriu já na terceira volta, os pit stops das grandes deram oportunidade para as pequenas subirem. Somente a equipe Tiago conseguiu recuperar terreno e, apostando em uma parada só após a da troca dos pneus, saindo com um galão de gasolina até dentro do cockpit, o piloto da equipe venceu a prova. O restante do pódio foi composto pelas equipes menores, quase quase nem merecerem mais tal diminutivo. A equipe Hélio, até perto do final, estava fora da pontuação, mas um erro numa curva permitiu à equipe marcar um pontinho - conseguindo assim, junto da equipe Amarela, pontuar em todas as corridas.

A pontuação de pilotos ficou:
Campeão - Tiago 2 - 26 pontos
2o lugar - Laranja 1 - 20
3o lugar - Hélio 2 - 17
4o lugar - Luiz 1 - 16

Nos construtores ficou:
Campeã - Equipe Tiago - 30 pontos
2o lugar - Equipe Hélio - 26
3o lugar - Equipe Laranja - 23
4o lugar - Equipe Luiz - 21
5o lugar - Equipe Verde - 16
6o lugar - Equipe Amarela - 14

******* Nota especial: a última jogada da partida foi do Hélio, que jogou um carta que voltava um carro 2 espaços. Ele usou num dos "robôs" para fazer o carro dele sair de 7º para 6º e, desse modo, pontuar. Agora, ele poderia ter usado contra o meu carro, que estava na liderança, e ele até ponderou isso, mas optou por ajudar o carro dele (se usasse em mim, o carro dele permaneceria em 7º, sem pontuar). Num caso de "o que aconteceria se", caso a carta fosse usada para voltar meu carro, a situação final do jogo seria:

A pontuação de pilotos ficaria:
Campeão - Laranja 1 - 22 pontos
2o lugar - Tiago 2 - 20
3o lugar - Verde 1 - 18
4o lugar - Hélio 2 - 17
5o lugar - Luiz 1 - 16

Nos construtores ficaria:
Campeã - Equipe Laranja - 25 pontos (vitória no desempate)
2o lugar - Equipe Hélio - 25
3o lugar - Equipe Tiago - 24
4o lugar - Equipe Luiz - 21
5o lugar - Equipe Verde - 20
6o lugar - Equipe Amarela - 14


E foi isso!

Abs,

Legal, o que mais me deixa contente é o fato de mais 3 pessoas gostarem do jogo. Ainda temos uns 12 cenários para jogar, fora os PODs que eu pretendo comprar, principalmente "The Laboratory" que é uma espécie de Arkham Horror onde o Keeper faz o papel de um Grande Antigo.

Bem, esta foi a primeira vez que participei de um jogo de contar histórias, e gostei da experiência. Como disse o Binder, jogos como o Mansion's são o mais perto que um jogo de tabuleiro pode chegar de um RPG. Pois que venham as próximas aventuras, das quais espero participar!

Sobre a aventura que jogamos, o relato do Perretto está perfeito. Vou acrescentar algumas observações sobre o jogo e a minha personagem, a estudante Amanda Sharpe.

A escolha

Cada player recebeu 3 ou 4 personagens distribuídos aleatoriamente para escolher um dentre deles. Fiquei na dúvida entre o Joe Diamond (um investigador fodão com muitos pontos de vida e que aparece atirando com dois revólveres ao mesmo tempo) e a Amanda Sharpe, uma estudante com alta Sanidade e 5 Skill Points. A vontade de matar me inclinava para o Joe, mas a história da Amanda era mais Lovecraftiana. Acabei ficando com ela mais por conta disso.

Puzzles

A Amanda acionou uma bomba relógio ao entrar numa sala onde devia haver pistas importantes. Para desarmar a bomba, eu tinha de resolver um puzzle girando ou comprando tiles, sendo que o número de tentativas era igual ao Intelecto da personagem. Talvez isso não seja novidade  para  quem já conhece outros jogos do gênero, mas eu achei muito bem bolado!

O problema é que eu desperdicei alguns movimentos por achar que, na sequência, poderia girar o tile central, o que não era permitido. Poderia usar 1 Skill Point para ter mais chances, mas isso reduziria o meu total de Skill Points, que já haviam caído para 3. E os Skills são muito importantes nesse jogo, pois aumentam bastante as chances de sucesso num teste.

Eu perguntei quanto dano ela tomaria se a bomba explodisse, e o Binder disse que seriam 3. Achei melhor deixar a bomba explodir e guardar os Skills para curar o dano depois, além de outros usos que eles poderiam ter.

É que a Amanda tem uma Ação Especial, que só pode ser usada uma vez por jogo, que permite a ela curar qualquer combinação de pontos de Dano e de Horror até o número máximo de Skills que ela tiver no momento em que usar essa Ação. Como ela tinha 3 Skills, usei essa habilidade depois da explosão para absover os 3 pontos recebidos. Não sei se foi a melhor decisão, mas era a menos arriscada.

Morrer

Depois da explosão da bomba, com a sala em chamas, lá vieram os 2 cultistas para cima da Amanda. Ela ficou com apenas 1 Ponto de Vida, ou seja, à beira  da morte. Como eu tinha duas ações, fiquei na dúvida se: a) usava a Ação Especial para curar e depois fugia da sala, ou; b) revelava mais uma carta e depois fugia da sala.

Eu achei que a segunda opção seria suicídio porque pensei que os cultistas iriam atrás dela na sequência, e qualquer ataque bem sucedido seria a morte da Amanda. Mas o pessoal achava que revelar novas pistas seria o mais importante. Optei pela segunda opção numas de "vou me sacrificar pelo grupo". Mas a movimentação das criaturas controladas pelo Keeper não é tão livre quanto eu pensava: eles não vieram atrás dela e, assim, deu para curar 3 pontos de Dano com a Ação Especial após ela sair da sala.

Matar

Algum tipo de sede de sangue se apossa de mim quando jogo - o que quase  me fez escolher o Joe. A Amanda  não é nenhuma matadora, mas deu a sorte de achar um Revólver numa das explorações. No final, enquanto ela cruzava o tabuleiro do extremo Sul para o Norte, matou um cultista com um tiro para abrir caminho 

Arte e Ambientação

As fotos já dizem tudo: a arte do jogo é dez! Gostei de ver as personagens usando roupas dos anos 1920, os desenhos das cartas e as miniaturas dos monstros. Destaque especial para a aparição do Nightgaunt.

Ele não é nem o maior, nem o mais perigoso monstro do jogo. E também não é a criatura mais disforme inventada por Lovecraft. Mas, ao ver a miniatura, eu imediatamente lembrei do poema Fungi from Yuggoth. Dei uma pesquisada rápida na internet para ver se encontrava o texto, mas achei só as partes iniciais, conforme segue:



Out of what crypt they crawl, I cannot tell,

But every night I see the rubbery things,

Black, horned, and slender, with membraneous wings,

And tails that bear the bifid barb of hell.

They come in legions on the north wind’s swell,

With obscene clutch that titillates and stings,

Snatching me off on monstrous voyagings

To grey worlds hidden deep in nightmare’s well.

 

Over the jagged peaks of Thok they sweep,

Heedless of all the cries I try to make,

And down the nether pits to that foul lake

Where the puffed shoggoths splash in doubtful sleep.

But oh! If only they would make some sound,

Or wear a face where faces should be found!

tiagovip escreveu:
Fomos patéticos nas rolagens, com o Hélio levando a coroa de "pior rolador de dados", falhando em 97% das rolagens feitas. O Luiz já tinha dado a Amanda como morta e enterrada, quando ela estava na casa pegando fogo, e cercada por dois inimigos. Já à beira das lágrimas, o Luiz foi convencido a continuar tentando, vasculhar o local e escapar usando a Herança, mesmo ao custo de sanidade. E, no final, após curar-se um tanto, ela nem mais correu riscos de morrer. Já o Vincent, com o azar do Hélio, não conseguiu resistir aos ataques variados e, curiosamente, morreu ao tentar atacar a Cria Sombria.

Até agora estou catatônico com o que aconteceu, da próxima vez vou pedir para outras pessoas fazerem as minhas rolagens, não importava qual era a dificuldade dos testes, nas minhas rolagens eu sempre tirava um número acima do limite para o sucesso. Sem esquecer dos três "10" seguidos que tirei...

Poema Fungi from Yuggoth.

Impressões do Keeper:

1) O cenário ficou um pouco mais difícil por serem apenas 3 investigadores.

2) Sorte 1 dos investigadores: O cultista que estava tentando invocar um Shoggoth (11 ou 13 de saúde) falhou e acabou se matando.

3) Sorte 2 dos investigadores: faltou eles explorarem apenas um dos tiles do mapa, justamente aquele com o monstro mais forte: The Dunwich Horror (14 de saúde).

4) Esse foi o exato cenário em que eu conheci o Mansions of Madness como investigador.

5) Eu não fui atrás da Amanda Sharpe pois estava economizando Threat Tokens para invocar a Cria Sombria no final do jogo.

6) Esse é um jogo onde o Keeper pode tornar a experiência bem frustrante para jogadores iniciantes. Isso acontece quando ele fica marcando em cima, tornando cada jogada uma tortura ao jogar cartas de Mythos, Trauma ou Tokens de praga. Só farei isso quando o grupo for mais experiente.

Luiz escreveu:É que a Amanda tem uma Ação Especial, que só pode ser usada uma vez por jogo, que permite a ela curar qualquer combinação de pontos de Dano e de Horror até o número máximo de Skills que ela tiver no momento em que usar essa Ação. Como ela tinha 3 Skills, usei essa habilidade depois da explosão para absover os 3 pontos recebidos. Não sei se foi a melhor decisão, mas era a menos arriscada.

No caso, acho que ter insistido para resolver teria sido melhor. Não tanto pela questão do dano em si, mas porque, depois, teve que gastar uma ação para curar os pontos de dano que sofreu. As ações, ainda mais nesse cenário, são muito limitadas - faz-se, por personagem, meramente 8 ações (fora mover-se) na partida toda! Economizar 1 delas a mim parece valer mais do que poupar skills.

Luiz escreveu:Matar

Algum tipo de sede de sangue se apossa de mim quando jogo - o que quase  me fez escolher o Joe. A Amanda  não é nenhuma matadora, mas deu a sorte de achar um Revólver numa das explorações. No final, enquanto ela cruzava o tabuleiro do extremo Sul para o Norte, matou um cultista com um tiro para abrir caminho 

Ei, isso me lembrou que deixei de comentar que o Dexter fez a Cria do Bode bater em si mesma com uma magia! Esse é o estilo do Drake: um cavalheiro que não bate em mulher, mas isso não quer dizer que a tal mulher não possa surrar a si mesma!

Luiz escreveu:Arte e AmbientaçãoAs fotos já dizem tudo: a arte do jogo é dez! Gostei de ver as personagens usando roupas dos anos 1920, os desenhos das cartas e as miniaturas dos monstros. Destaque especial para a aparição do Nightgaunt.

É, e o Nightgaunt ainda tem uma mini excelente. Ele realmente merecia uma sorte melhor do que tomar os paranauê do nosso aliado!

Abs,

Binderman escreveu:Legal, o que mais me deixa contente é o fato de mais 3 pessoas gostarem do jogo. Ainda temos uns 12 cenários para jogar, fora os PODs que eu pretendo comprar, principalmente "The Laboratory" que é uma espécie de Arkham Horror onde o Keeper faz o papel de um Grande Antigo.

Então, só pelo que eu li e conversei com o pessoal, acho que tem uns PODs que você deve evitar:
- Silver Tablet é de longe considerado o mais fraco;
- o Season of the Witch pende um tanto para os dois lados, porém mais para o ruim;
- o Til Death também parece problemático.

Os recomendados são:
- o House of Fears, feito pelo Tracy Hickman;
- e o Yellow Sign.

Desse Laboratory não lembro de ter visto algo que me recorde agora.

Abs,

Binderman escreveu: 3) Sorte 2 dos investigadores: faltou eles explorarem apenas um dos tiles do mapa, justamente aquele com o monstro mais forte: The Dunwich Horror (14 de saúde).

Sorte nada! Eu senti o cheiro dos Whateley por ali.

Abs,

tiagovip escreveu:

Binderman escreveu:Legal, o que mais me deixa contente é o fato de mais 3 pessoas gostarem do jogo. Ainda temos uns 12 cenários para jogar, fora os PODs que eu pretendo comprar, principalmente "The Laboratory" que é uma espécie de Arkham Horror onde o Keeper faz o papel de um Grande Antigo.

Então, só pelo que eu li e conversei com o pessoal, acho que tem uns PODs que você deve evitar:
- Silver Tablet é de longe considerado o mais fraco;
- o Season of the Witch pende um tanto para os dois lados, porém mais para o ruim;
- o Til Death também parece problemático.

Os recomendados são:
- o House of Fears, feito pelo Tracy Hickman;
- e o Yellow Sign.

Desse Laboratory não lembro de ter visto algo que me recorde agora.

Abs,

   Concordo, vou comprar o House of Fears, Yellow Sign e Laboratory. Esse último é uma expansão para o Forbidden Alchemy e eu só ouvi coisas boas dele.

Binderman escreveu:Impressões do Keeper:

[...]

2) Sorte 1 dos investigadores: O cultista que estava tentando invocar um Shoggoth (11 ou 13 de saúde) falhou e acabou se matando. 

[...]

5) Eu não fui atrás da Amanda Sharpe pois estava economizando Threat Tokens para invocar a Cria Sombria no final do jogo.

6) Esse é um jogo onde o Keeper pode tornar a experiência bem frustrante para jogadores iniciantes. Isso acontece quando ele fica marcando em cima, tornando cada jogada uma tortura ao jogar cartas de Mythos, Trauma ou Tokens de praga. Só farei isso quando o grupo for mais experiente.

Sobre 2 - Realmente, foi muita sorte minha aquele cultista ter tido uma falha crítica ao invocar o Shoggoth. Eu dei azar em uma ou duas rolagens em que fracassei mesmo gastando Skill Points, mas, mesmo sem ter sido eu a rolar aquele dado, o resultado não poderia ter sido melhor! E creio que o pau que o Night-Gaunt tomou do Dark Stranger, nosso aliado, também deve ter sido por causa de uma sequência de golpes de sorte que nós tivemos quando você comprava as cartas de combate. Eu nem precisei atirar no bicho, porque ele estava sempre tonteado.

Sobre 5 e 6 - Bem que eu tinha achado que aquela decisão de investigar segredos em vez de me curar era suicida! Valeu mesmo pela força, Binder!

tiagovip escreveu:

Binderman escreveu: 3) Sorte 2 dos investigadores: faltou eles explorarem apenas um dos tiles do mapa, justamente aquele com o monstro mais forte: The Dunwich Horror (14 de saúde).

Sorte nada! Eu senti o cheiro dos Whateley por ali.

Abs,

É, quando cheguei na fronteira Sul do mapa, estava diante de duas áreas inexploradas. A que tinha o Dunwich Horror e a outra, onde havia dois itens bons para coletar e uma pista. A segunda estava com 3 das 4 entradas prejudicadas por tokens de Pit que o Binder foi colocando ali um após o outro. E a área onde estava a criatura continuava livre e desimpedida. Nós já tínhamos comentado, antes de eu chegar nesse ponto, que aquela área devia ter coisa boa para nós, e daí os Pits. Fui pra lá justamente por causa disso.

Abs

tiagovip escreveu:

Luiz escreveu:É que a Amanda tem uma Ação Especial, que só pode ser usada uma vez por jogo, que permite a ela curar qualquer combinação de pontos de Dano e de Horror até o número máximo de Skills que ela tiver no momento em que usar essa Ação. Como ela tinha 3 Skills, usei essa habilidade depois da explosão para absover os 3 pontos recebidos. Não sei se foi a melhor decisão, mas era a menos arriscada.

No caso, acho que ter insistido para resolver teria sido melhor. Não tanto pela questão do dano em si, mas porque, depois, teve que gastar uma ação para curar os pontos de dano que sofreu. As ações, ainda mais nesse cenário, são muito limitadas - faz-se, por personagem, meramente 8 ações (fora mover-se) na partida toda! Economizar 1 delas a mim parece valer mais do que poupar skills.

Luiz escreveu:Matar

Algum tipo de sede de sangue se apossa de mim quando jogo - o que quase  me fez escolher o Joe. A Amanda  não é nenhuma matadora, mas deu a sorte de achar um Revólver numa das explorações. No final, enquanto ela cruzava o tabuleiro do extremo Sul para o Norte, matou um cultista com um tiro para abrir caminho 

Ei, isso me lembrou que deixei de comentar que o Dexter fez a Cria do Bode bater em si mesma com uma magia! Esse é o estilo do Drake: um cavalheiro que não bate em mulher, mas isso não quer dizer que a tal mulher não possa surrar a si mesma!

[...]

Abs,

1. Eu me empenhei muito em segurar Skill Points também pelo fato de ter achado que seria um desperdício usar uma Ação de uso tão restrito pra curar menos de 3 pontos de Dano. Mas, de fato, cada personagem tinha só 8 ações para usar no jogo inteiro...

2. É, aquela magia foi do capeta! O Drake devia ter acumulado um ponto de Horror depois de ter feito aquilo com ela. Mas eu bem que gostaria que a Amanda soubesse lançar  uma magia daquelas...

Já como ninguém da "outra mesa" se manifestou eu quero informar que o grupo não MoM jogou os seguintes jogos:

Egizia (eu, Alexandre, Rafael e Pedro) - Como prometido levei o Egizia, ele merece no mínimo umas 5 partidas presenciais esse ano. O Alexandre estava aprendendo o jogo e se virou bem na partida de estréia, sofreu um pouco com comida mas depois que ele conseguiu irrigar mais campos ele pôde se concentrar na construção, principalmente das tumbas, e se recuperou bem. O Pedro sofreu bastante com comida o jogo todo, ele disse que tentava uma estratégia da pirâmide, que não deu muito certo. O Rafael começou forte, com muita comida, pedra e algumas cartas amarelas, ele também foi pelas tumbas principalmente, mas perdeu fôlego no final do jogo. Eu foquei exclusivamente na pirâmide, com um pouco de esfinge, consegui um bom combo de cartas amarelas e fiz 29 pontos de bônus, o que acabou me rendendo a vitória.

Camel Up (eu, Artur, Alexandre, Pedro e Rafael) - o jogo era novidade pra mim e acho que pro Artur também. A partida foi comandada pelo Pedro e pelo Rafael desde o início e os 2 seguiram moeda a moeda até o final. Na última rodada o Artur, que focou em rolar dados, colocou 2 camelos a 1 espaço da linha de chegada, com o branco ainda por rolar os dados, e aí foi uma sucessão de apostas na vitória dele, o Alexandre pegou a carta do +5 (não entendi) e o resto foi apostando no espaço da vitória e depois no da derrota, até que o final previsto aconteceu, branco em primeiro e azul em último. A vitória foi do Rafael por 1 moeda e lá na casa dos 30 e tantos de dinheiro, o Pedro ficou em segundo e argumentou que deixou o Rafael vencer por causa dos velhos hábitos.

Leaping Lemmings (eu, Alexandre, Rafael e Artur) - O jogo foi meio bizarro, pois o líder de início (o Rafael) jogou a maior parte do jogo tranquilo, sem ser marcado pelo Artur (que eu chamei de parceiro do Rafael) e pelo Alexandre (que fez um jogo diplomático). Apenas eu tentava afundar os lemmings do Rafael. No meio do jogo eu já estava cansado de tanta putaria pro meu lado e liguei o modo "espalhar bosta" e comecei a detonar quem aparecesse pela frente. O Alexandre que estava sendo dizimado pelo Artur foi conseguindo se recuperar sem chamar atenção e o Rafael seguiu com canalhices de todas as formas. No final do jogo uma reviravolta, o Alexandre venceu o jogo com 18 pontos, vencendo o Rafael no desempate. O destaque da partida foi a Mae do Rafael (um lemming solitário que ele tinha no final do jogo) que acabou sendo comida sem dó por um gavião que viu ela dando sopa no meio do mato!

Hanabbi (eu, Artur, Rafael e Alexandre) - Cansei de escrever e digo apenas que fizemos 21 pontos, foi uma boa apresentação principalmente pra um grupo que estava cheio de mágoas depois da canalhice do Leaping Lemmings.

doizinho escreveu:Leaping Lemmings (eu, Alexandre, Rafael e Artur) - O jogo foi meio bizarro, pois o líder de início (o Rafael) jogou a maior parte do jogo tranquilo, sem ser marcado pelo Artur (que eu chamei de parceiro do Rafael) e pelo Alexandre (que fez um jogo diplomático). Apenas eu tentava afundar os lemmings do Rafael. No meio do jogo eu já estava cansado de tanta putaria pro meu lado e liguei o modo "espalhar bosta" e comecei a detonar quem aparecesse pela frente. O Alexandre que estava sendo dizimado pelo Artur foi conseguindo se recuperar sem chamar atenção e o Rafael seguiu com canalhices de todas as formas. No final do jogo uma reviravolta, o Alexandre venceu o jogo com 18 pontos, vencendo o Rafael no desempate. O destaque da partida foi a Mae do Rafael (um lemming solitário que ele tinha no final do jogo) que acabou sendo comida sem dó por um gavião que viu ela dando sopa no meio do mato!

Achei que o empate tinha sido entre você e o Trentini! Bem, de qualquer modo, comeram a Mae do Rafael.

Abs,

tiagovip escreveu:

doizinho escreveu:Leaping Lemmings (eu, Alexandre, Rafael e Artur) - O jogo foi meio bizarro, pois o líder de início (o Rafael) jogou a maior parte do jogo tranquilo, sem ser marcado pelo Artur (que eu chamei de parceiro do Rafael) e pelo Alexandre (que fez um jogo diplomático). Apenas eu tentava afundar os lemmings do Rafael. No meio do jogo eu já estava cansado de tanta putaria pro meu lado e liguei o modo "espalhar bosta" e comecei a detonar quem aparecesse pela frente. O Alexandre que estava sendo dizimado pelo Artur foi conseguindo se recuperar sem chamar atenção e o Rafael seguiu com canalhices de todas as formas. No final do jogo uma reviravolta, o Alexandre venceu o jogo com 18 pontos, vencendo o Rafael no desempate. O destaque da partida foi a Mae do Rafael (um lemming solitário que ele tinha no final do jogo) que acabou sendo comida sem dó por um gavião que viu ela dando sopa no meio do mato!

Achei que o empate tinha sido entre você e o Trentini! Bem, de qualquer modo, comeram a Mae do Rafael.

Abs,

Bom, só esse lance da Mae já seria derrota suficiente...

Rafaelfo escreveu:

tiagovip escreveu:

doizinho escreveu:Leaping Lemmings (eu, Alexandre, Rafael e Artur) - O jogo foi meio bizarro, pois o líder de início (o Rafael) jogou a maior parte do jogo tranquilo, sem ser marcado pelo Artur (que eu chamei de parceiro do Rafael) e pelo Alexandre (que fez um jogo diplomático). Apenas eu tentava afundar os lemmings do Rafael. No meio do jogo eu já estava cansado de tanta putaria pro meu lado e liguei o modo "espalhar bosta" e comecei a detonar quem aparecesse pela frente. O Alexandre que estava sendo dizimado pelo Artur foi conseguindo se recuperar sem chamar atenção e o Rafael seguiu com canalhices de todas as formas. No final do jogo uma reviravolta, o Alexandre venceu o jogo com 18 pontos, vencendo o Rafael no desempate. O destaque da partida foi a Mae do Rafael (um lemming solitário que ele tinha no final do jogo) que acabou sendo comida sem dó por um gavião que viu ela dando sopa no meio do mato!

Achei que o empate tinha sido entre você e o Trentini! Bem, de qualquer modo, comeram a Mae do Rafael.

Abs,

Bom, só esse lance da Mae já seria derrota suficiente...

Vc que quis colocar a mãe em jogo sabendo que as águias iriam querer comê-la

Esqueci de postar a batalha final...



E o seu desfecho fatal...

Helio escreveu:Esqueci de postar a batalha final...



E o seu desfecho fatal...

Estão como arquivos do google. Não consigo visualizar.

Abs,

tiagovip escreveu:Estão como arquivos do google. Não consigo visualizar.

Abs,

Fiz umas modificações, será que deu certo?

Sim, funcionou.

doizinho escreveu:O Alexandre que estava sendo dizimado pelo Artur...

Dizimado quer dizer: 2 vezes o dado da aguia rolou o número 3' com apenas 1 pessoa para ser comida.  Ou seja, sem escolhas. Não fui eu quem escolhi. 


Agora, Kevin, Jake, Robert e Bekcy ja não podem dizer o mesmo.... foi pura maldade...







Só digo uma coisa:

Artur Mittelbach escreveu:

doizinho escreveu:O Alexandre que estava sendo dizimado pelo Artur...

Dizimado quer dizer: 2 vezes o dado da aguia rolou o número 3' com apenas 1 pessoa para ser comida.  Ou seja, sem escolhas. Não fui eu quem escolhi. 

Ué, você rolou o dado, o controle era seu, então a culpa é sua sim. Você poderia ter feito uma jogada com efeito pra rolar outro número!