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Relatos - 28ª Curitiba Lúdica

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Mensagem por Binderman Seg Fev 29, 2016 9:43 am

Após afastado desde novembro de 2015 (joguei apenas Jenga, Black Stories e Damas, uma vez de cada) por conta do doutorado, retornei na semana passada aos jogos. Joguei uma partida de Sentinels of Multiverse com colegas do trabalho (heheh, mais pessoas para o nosso lado da força) na quinta-feira e Historia no sábado de Curitiba Lúdica:

- Historia: Artur, Luiz, Libo e eu: é um jogo de desenvolvimento de civilizações. Todos começam como clãs e podem evoluir para: nômades, cidades-estado, bárbaros, mercantilismo, império, renascença, consumismo ou utopia. Todos recebem as mesmas cartas de ação e um dos seus próprios conselheiros. Eu escolhi a China; Artur, a Alemanha; Libo, os EUA; e Luiz, os Romanos.

  A parte principal do jogo é a manipulação de sua mão: após jogar uma carta de ação ela não pode ser usada até que seja recolhida novamente para a mão. Com as cartas de ação você pode explorar novos territórios, aumentar sua força militar ou sua tecnologia, guerrear, pilhar, trocar conhecimentos, explorar seu povo, chamar turistas para ver suas maravilhas ou iniciar a revolução. Esse é um aspecto bem interessante do jogo, pois a revolução é o que determina o final de uma rodada: se alguém jogá-la a rodada termina, ou seja, isso pode acontecer bem cedo ou bem tarde.

Cometi alguns erros de regras no começo do jogo, portanto o placar não importa. No final, o Libo atingiu o Consumismo; Artur, o Império; Luiz, a Renascença; e eu, a Utopia. Jogamos com duas promos mas sem nenhuma mini-expansão (tenho quatro se eu não me engano).

  Gostei do jogo, acho que retrata bem o desenvolvimento de uma civilização, mas de uma forma um pouco abstrata. As agressões não prejudicam em nada a vítima e as guerras apenas evitam que a vítima ganhe uns poucos pontos e recupere menos energia, mas existem formas de compensar isso. A expansão territorial é limitada, pois os mesmos cubos limitados são usados tanto para a exploração como para pagar outras ações. Gostei também do equilíbrio que deve ser mantido entre militar e tecnologia: o militar evolui na vertical enquanto a tecnologia evolui na horizontal. Quanto melhor sua tecnologia, mais ações você pode fazer, mais conselheiros podem ser adquiridos e as ações avançadas de cada carta são liberadas.

  Por enquanto o jogo é nota 8, mas acho que pode aumentar com mais partidas e regras corretas.


Última edição por Binderman em Seg Fev 29, 2016 4:14 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por tiagovip Seg Fev 29, 2016 4:02 pm

Olá, pessoas!

Nesta CL com excelente público, que ainda contou com a participação mítica do Olavo, o que eu joguei foi:

- You're Bluffing! (Osmar, Fabiano, Trentini, Gabriel e eu) - estreia do jogo. Nele as pessoas leiloam animais e recebem o maior lance ofertado ou os leiloeiros pagam o valor oferecido a quem deu o maior lance. O objetivo é completar conjuntos de 4 cartas do mesmo animal, de forma a poder pontuá-lo. O twist da coisa é que, quando duas pessoas têm o mesmo animal, é possível fazer uma oferta ao outro. Essa oferta é secreta - o recebedor sabe somente o número de cartas sendo oferecidas, não seu valor. Não é permitido recusar uma oferta, somente fazer uma contraproposta. Se isto for feito, quem deu a maior quantidade de dinheiro leva o animal em disputa do outro; ademais, ambos os jogadores mantém as cartas oferecidas. É possível, claro, apenas aceitar a proposta e vender o animal desejado. O jogo termina quando todos os animais estiverem em conjuntos completos - pode parecer algo demorado, mas devido a oferta não poder ser recusada, só retrucada, e sempre alguém irá levar o bicho, não demora.

Na partida os lances foram aumentando, tanto de valor (pois entra dinheiro em jogo cada vez que uma carta de burrico é revelada) quanto de emoção, com boas disputas acontecendo. O Trents saiu bem, acumulando uma hoste de animais, porém foi perdendo-os um a um, usualmente por ser muquirana nos momentos de fazer ou receber ofertas. Na reta final, havia 3 pessoas disputando a vitória: o Osmar, o Fabiano e eu. Fiz minha parte, fechando um conjunto ao superar o Gabriel numa oferta. Aí a pressão estava no Fabiano e no Osmar, pois estes disputavam pelo mesmo conjunto - os Cavalos, os mais valiosos do jogo. E para dificultar para o Fabiano, ele brigava com o Trents para manter o conjunto de Porcos. De líder o Fabiano poderia ir para último, ficando sem conjuntos! Na primeira parte da disputa, contra o Osmar, o Fabiano deixou um Cavalo ir, ficando com 2 e o Osmar também com 2. Então o Fabiano foi na disputa pelos Porcos, e aqui o jogo decidiu-se, pois ele ofertou 720 dinheiros contra 710 do Trents! Além de fechar o conjunto de Porcos, o Fabiano capitalizou-se para a disputa contra o Osmar pelos Cavalos, e acabou por vencê-la. Assim, o Fabiano ganhou a partida, com 3300 pontos, contra meus 3000.

You're Bluffing! mostrou-se um jogo divertido, de grande interação entre os participantes. É fácil de aprender e de jogar, mas com o dinheiro indo de um jogador para o outro, é preciso ponderar sobre os lances dados, pois um lance ou oferta muito exagerado, pode mexer o equilíbrio da partida (basicamente o que ocorre no Container).

- Pandemic Legacy: Season 1 x3 (Trentini, Pedro e eu) - foram três partidas. Duas delas ocorreram em Maio, pois a primeira dela nós perdemos, devido a surtos múltiplos ocorridos na Ásia e na América Latina. Nossa atenção estava voltada para outra necessidade, e perdemos muito tempo nisso, principalmente para manter seguros os personagens. Na segunda tentativa no mês trocamos o Médico pela Especialista em Quarentena (Trentini). O resultado foi excelente, com a Especialista sendo essencial para a vitória, principalmente combinando ações com o Agente de Viagens (Pedro). A mantivemos para o mês seguinte, Junho, onde apesar de sofrermos com alguns surtos isolados, conseguimos cortar uns pontos de ligação e evitar surtos em cadeia. Apesar do Trentini continuar doidão, esquecendo/trocando regras e agindo estranho com as cartas, pois mesmo tendo o descarte em sua frente ele passava as cartas usadas ao Pedro ou a mim, conseguimos obter uma nova vitória, e nem foi das mais apertadas. Eu imaginava que a dificuldade iria aumentar significativamente após uma certa ocorrência, e Maio deu algum sinal disso, mas resolvido uma questão, e as duas seguintes foram tranquilas.

- Factory Fun (Artur, Trentini, Pedro, Osmar e eu) - estreia minha no jogo. O nome me levou a crer que tratava-se de um jogo leve, onde põe-se máquinas numa fábrica, conectando-as para obter pontos. Parecia bem na minha área de gosto: fácil de jogar e permite montar coisas. Mas o jogo é muito mais restrito e esforço cerebral do que eu imaginei. Decisões tomadas logo no começo podem definir sua partida, para o bem ou o mal, e elas são tomadas com pouco conhecimento do que poderá vir - é quase tudo no achismo, a princípio, e mesmo assim, você poderá vir a sofrer (ou beneficiar-se) por isso.

Como alguns sabe, eu prefiro também jogos que seguem num crescendo, iniciando limitados, com poucas opções e muitas restrições, contudo com o decorrer da partida, as coisas vão abrindo - pense no Agricola, que começa com meia dúzia de ações possíveis, e termina com 20 e tantas, mais ainda outras por desenvolvimento e profissões. No Factory Fun é o contrário: começa-se com bastante espaço e vai-se apertando cada vez mais. Isso não é necessariamente um problema, porém neste caso, sim, pois o que ocorria nas últimas 4 rodadas (de 10 que o jogo tem) era olharmos as partes e a maioria não ser usada - ficávamos lá, olhando as peças, girando elas na cabeça (não é permitido tocar - se pegar, é sua e será preciso encaixá-la, e se não conseguir, perde-se 5 pontos) para ver se encaixariam e depois de uns minutos, desistir. Isso certamente está longe de ser "fun".

O jogo em si não é ruim - ele é como um Galaxy Trucker, sem a parte da viagem, e muito mais complicado de montar -, mas as várias restrições de construção, fazem ele ir perdendo graça a cada rodada.

A partida eu levei, principalmente por ter conseguido duas fontes de energia com as máquinas que levei - isso deu-me mais maleabilidade para o encaixe de máquinas.

- You're Bluffing! (Gabriel, Pedro, Angel, Trentini e eu) - outra partida bastante disputada. Desta vez na reta final quem estava melhor na briga pela vitória era a Angel, o Gabriel e eu. Para mim a situação azedou quando fiz uma oferta por um Bode do Trentini, que eu precisava ter levado, porém acabei sendo superado na proposta e perdi o que eu tinha. Só com 2 animais, fui obrigado a dar um lance alto pelo último Bode que foi leiloado, porém, aqui, a situação já estava fora de meu controle, pois antes a Angel tinha dado $1200 de dinheiro para o Pedro, de forma que ela pudesse fechar um conjunto de bichos. Essa montanha de dinheiro certificou que o Pedro iria bater o Trentini e eu no controle pelos Bodes, e foi o que ocorreu. Mesmo com esse exagero, a Angel tinha boas condições de vencer, precisando superar o Gabriel no controle dos Bois. Mas creio que ela não considerou que precisaria de suas disputas de ofertas para ficar com o conjunto (ela tinha 1 Boi contra 3 do Gabriel) - eu tentei avisá-la disso, mas o Gabriel fez cara feia e eu não insisti (ele comentou que ela sabia, mas, da forma que jogou, não creio). Na primeira disputa ela levou, contudo, pagou caro demais e, estando 2 Bois a 2, a disputa final era por ambos, e com o adendo do próprio dinheiro dado pela Angel, o Gabriel ganhou no valor da proposta, levando ambos os Bois e fechando o conjunto, seu terceiro, ficando também com a vitória, com 3930 pontos, contra meus 2180, em segundo.

E foi isso!

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Mensagem por Gustavo Seg Fev 29, 2016 5:00 pm

Eu joguei dois jogos.

Começando com um de meus piores pesadelos - Mascarade. Eu, Pedro, e mais 4 carinhas. Olha, talvez o jogo seja tipo Pandemic Legacy com 10 jogadores ou mais, mas com 6 é um lixo. É tão ruim que depois vi que já havia jogado uma vez, dado nota 2 pra ele no BGG, e deletado da minha mente. É assim de ruim. Jesus que coisa imbecil. De qualquer forma, o Pedro venceu, pelo menos.

Tudo indicava que o próximo passo tradicional ia ser jogar um Euro com iniciantes, nos moldes de três moleques que não se desgrudam falarem - "sabemos que tem quarenta jogos aqui, mas gostamos mesmo de jogar Catan. Os outros? Não conhecemos e não precisamos conhecer - queremos jogar Catan (ou Carcassonne ou Munchkin ou qualquer jogo best-seller acima do TOP 4000 do BGG.". Mas apareceu o salvador - Alexandre Peixe, verdadeiro wargamer. Com ele fechei 4 jogadores para o Cuba Libre. Senão estaríamos em 3 até este instante agora, vocês sabem, buscando o quarto jogador. Mas jogamos o Cuba Libre que, assim como o Britannia, todo mundo que joga fala maravilhas e o jogo nunca cai na mesa. Mistério. Jogos muito inferiores e com mesma ou maior duração são jogados com muito mais frequência. Mas o Pedro que deve saber bem disso, visto os jogos dele que nunca são jogados. Eu suponho que a causa disso é os jogos serem de dominação de território com um tema coerente e realista. Se fossem exatamente iguais ao que são, mesmas mecânicas, mas com um tema ridículo colado em cima - zumbi, ou arqueologia, ou medieval, ou whatever - iam ser sucesso absoluto... Razz

De qualquer forma, o Fabiano foi o primeiro a vencer com o Fidel, vitória absoluta na última propaganda (não foi vitória de fim de jogo), com +1 ponto. Em segunda, o Alexandre e sua Máfia, com -1; depois eu e o DF, com -2, e em terceiro, Osmar com o governo e -3. Isto é, tudo bem próximo. Todos gostaram bastante, como esperado. Ano que vem tem mais.

E tenho dito! Beijo

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Mensagem por doizinho Seg Fev 29, 2016 5:03 pm

Vou resumir as minhas impressões sobra as minha partidas, mas não sob a forma de um relato. É apenas o livre pensar agindo. Eis o que joguei:

You´re Bluffing! - já relatado pelo Tiago. Achei o jogo muito maneiro, mas que requer muita análise. Jogando com canalhas escrotos, como os meus adversários, é difícil jogar agressivamente e se dar bem, vide a pontuação ridícula do Alexandre. Eu, por outro lado, fui no modo conservador bunda mole, pois tenho consciência que sou uma negação em jogos de leilão e negociações. Para minha sorte funcionou nessa partida. Cheguei meio quebrado no final, mas consegui levar vantagem nas vendas e depois nas recompras, e consegui levar o jogo. Falei no sábado que na hora que eu contei a minha oferta de 720, contra a oferta de 710 do Alexandre eu me senti como se estivesse rodando o peão da casa própria. Foi tremendamente tenso e emocionante para mim.

Cuba Libre (Gustavo, Osmar, Alexandre Peixe e eu) - As facções foram: Osmar - governo, Alexandre - sindicato, Gustavo - estudantes e eu com o povo de Fidel. Achei o jogo simplesmente fantástico! Simplesmente excelente. Na nossa partida, eu tive um pouco de pena do Osmar, pois ele gastou muito dinheiro comprando muscles-cars e discos dos EUA e ficou quebrado logo cedo. O coitado mal conseguia ter o domínio mas grandes cidades. Mas eu vi que ele era o que estava mais bem posicionado para a vitória já no setup, então foi meu principal alvo no início. O Gustavo, como é o dono do jogo e o mais experiente, foi meu segundo alvo. Eu não realizei nenhum ataque durante todo o jogo, mas fiz o Osmar sofrer com as minhas ações de terror e sequestros. Isso não era nada pessoal, é claro, acontece que nossas facções disputavam a mesma coisa para as nossas condições de vitória, o apoio popular.
Já no começo roubei um cassino do Alexandre, e isso desencadeou uma vingança desmedida que durou o jogo todo, ele foi o que mais me atacou. O Gustavo usava de canalhice contra todos, mas posava de amigo e bacana, inclusive ele tentou várias vezes usar mind tricks Jedis para levar vantagem. Ele foi o responsável por barrar todos os que chegavam mais próximo da vitória, e conseguiu na segunda propaganda, evitar que eu vencesse.
No final, o Osmar já totalmente sem dinheiro, estava próximo em pontos, mas fora da disputa. O Gustavo, tinha a vida completamente dificultada pois não conseguia controlar as regiões que precisava pois o mapa estava lotado de unidades dos adversários. O Alexandre estava bem posicionado pra vitória, mas sofreu com as minhas ações que fecharam os seus cassinos. E eu, na terceira propaganda, para a glória do povo cubano e da família Castro, consegui levar o 27 de Maio à vitória, tendo várias bases instaladas e um amplo apoio popular.
Que jogo ótimo e que partida bacana!
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Mensagem por doizinho Seg Fev 29, 2016 5:07 pm

Gustavo escreveu:Mas jogamos o Cuba Libre que, assim como o Britannia, todo mundo que joga fala maravilhas e o jogo nunca cai na mesa.
Gustavo, deixa eu te falar que a alta do dolar, o frete absurdo e a taxação impiedosa tinham me afastado de importar o novo jogo da série COIN. Eu já tinha decidido em comprar o Blood Rage, lançado aqui no Brasil, ao invés de importar o Falling Sky. Mas depois da partida de sábado eu resolvi abandonar o Blood Rage e voltar à compra do COIN. Que sistema fod_! E que jogo bom!
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Mensagem por Anarkion Seg Fev 29, 2016 9:29 pm

Gustavo escreveu:...Com ele fechei 4 jogadores para o Cuba Libre... 

De qualquer forma, o Fabiano foi o primeiro a vencer com o Fidel, vitória absoluta na última propaganda (não foi vitória de fim de jogo), com +1 ponto. Em segunda, o Alexandre e sua Máfia, com -1; depois eu e o DF, com -2, e em terceiro, Osmar com o governo e -3. Isto é, tudo bem próximo. Todos gostaram bastante, como esperado. Ano que vem tem mais.

E tenho dito!  Beijo

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Queria ter jogado... agora só ano que vem...
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Mensagem por Artur Mittelbach Seg Fev 29, 2016 10:55 pm

Joguei o História com o Binder e fiquei interessado em jogar mais vezes para entender melhor um pouco o sistema de progressão das Civilizações (mais ou menos quanto de tecnologia e de militar dá pra subir por Era, etc...)

Gostaria inclusive de ressaltar que frequentemente durante a partida tive que pedir para o Libonati ser um pouco mais rápido na jogada dele!   (Brincadeira, so joguei rápido pq fiquei umas 6 rodadas no jogo sem ter o que fazer Razz)

O Factory Fun realmente merecia um 'Refactory' do nome..... 'fun' definitivamente não é a maior característica dele.  Ainda assim, é um jogo interessante que eu jogo sempre que convidado.

p.s. Registro do evento: https://www.facebook.com/arturfm/media_set?set=a.10153323768596921.1073741867.539081920&type=3

e Video: https://www.youtube.com/watch?v=bUaVAUPhGcs
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Mensagem por Gustavo Seg Fev 29, 2016 11:17 pm

Que bom que você curtiu, Fabiano! Tem jogos que precisam, na minha opinião, ser jogados com os caras do wargame - você e os Rafas (os dois, Soar e Martins). Sem essa turma curtir, não é realmente um grande wargame!

Sem contar que é também um grande jogo, visto tudo que tem lá de euro e afins.

E você não faz ideia de como os jogos variam. A ordem das cartas é demais de influente.

Gostei do meu estilo de jogo, pois consegui segurar todo mundo ao mesmo tempo, sem ser odiado demais por ninguém. Claro que quando chegou a parte final eu me toquei que não tinha muita chance de vitória (precisava vir uma carta muito especial para isso). Mas nosso jogo ficou bem coerente - e todo mundo participou bem. E precisei segurar você legal, pois estava muito malandrinho esse Fidel...

Marcos, vai que conseguimos colocá-lo na mesa antes... eu vou começar a falar pra turma que Cuba Libre é um jogo passado em uma taverna medieval...

Não, melhor ainda... CTHULHU LIBRE! Fechou. Binder, marcado na próxima Lúdica? Eu dou uma alongada no jogo - ao invés de 2 horas, 2 horas e meia, tacamos 4 horas e meia, com miniaturas! Até já tenho a imagem de uma das facções (antigo Sindicato):

Relatos - 28ª Curitiba Lúdica EL-CTHULuchador

DF -> King in Yellow
MP26 -> Shub Nigurath
Governo -> Windwalkers

Como que o pessoal da GMT não teve essa ideia antes?

Hm, pior que até deu vontade de jogar Cthulhu Wars...
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Mensagem por tiagovip Ter Mar 01, 2016 12:51 am

Elevado nível dramático nesses relatos!
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Mensagem por Gustavo Ter Mar 01, 2016 10:27 am

Relatos - 28ª Curitiba Lúdica 9j8nfd

Exceto o Mascarade, que merecia o fogo de uma lareira para ver se melhora.

E a parte do Cthulhu Libre - já estou pimpando meu board. Mas é difícil naqueles hexágonos pequenos moldar a forma de um Star Spawn, sô...
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Mensagem por Trentini Ter Mar 01, 2016 11:57 am

Foi um excelente evento, bastante gente e, para variar, muitos jogos.

Comecei com um Hive jogando contra o Gabriel, após uma partida bem amarrada consegui prender várias das peças do Gabriel, mas ele conseguiu encurralar minha abelha rainha e provavelmente teria vencido, mas ele mesmo encontrou uma falha no seu ataque e me apontou uma forma que impediu ele de vencer, mais do que isso, impediu ele de arrumar as peças travadas facilmente, fazendo com que eu ganhasse tempo prendendo a abelha dele e vencesse.

Depois encarei o Are you Bluffing?vbom jogo, gostei do sistema de leilão e da forma de adquirir os outros animais. Mas minha participação nesse jogo foi pífia e depois das 3 partidas de Pandemic Legacy ainda jogamos mais uma partida, e melhorei bastante, de 10 pontos, fiz 40, ainda tenho muito o que melhorar.

O Pandemic Legacy não irei relatar muita coisa, por causa dos spoilers, jogamos 3 partidas. O mês de Maio 2x, pois começamos com uma derrota, e depois vencemos, aí vencemos de novo em Junho.

Factory Fun é um jogo de construir coisas, mas é um jogo tenso demais e com pouca interação entre os jogadores, pouca justificativa para as fábricas e ligações que estamos montando num contexto geral que faça com que outros jogadores interajam de alguma forma. Sem contar que a coisa vai ficando cada vez mais difícil de construir e a tendência é patinar e ter grandes perdas ao realocar as coisas.

E terminamos com mais uma partida de Are you bluffing? em que eu fui melhor que a primeira, só por ter colecionado um bicho um pouco mais valioso, mas não muito hehehe.
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Mensagem por Luiz Qui Mar 03, 2016 8:38 am

Nessa Lúdica eu joguei Historia, Five Tribes e Quartz. 

O Historia é um jogo bem interessante mesmo, como relatado pelo Binder. Acho que o segredo do jogo é conseguir reciclar cartas de ação e cubos de poder o maior número de vezes possível a cada turno, pois assim o jogador progride mais rápido que os outros em tecnologia, poder militar e, por conseguinte, na pontuação. Daí também a importância de saber a hora certa de encerrar um turno jogando a carta de Revolução.

No Five Tribes eu e o Helio apresentamos o jogo para o Cristiano e o Marcos. E quem ganhou foi o Cristiano, que se entupiu se vizires (amarelos) e potencializou a pontuação deles com um gênio. Foi a primeira partida de Five Tribes que eu joguei este ano. Será que vou conseguir completar o Desafio 5x5 pelo menos com esse jogo?

No Quartz jogamos eu, Cristiano, Helio, Marcos e Rafael Lodi. Os cinco jogadores usam barba, então a mesa ficou bem temática, pois, de acordo com as regras do Quartz, o primeiro jogador da primeira rodada é aquele que tiver a barba mais comprida (no caso, o Marcos). 

Desta vez meu desempenho foi o oposto da primeira experiência: ao invés de ganhar, fiquei em último! Explodi três turnos seguidos e só pontuei razoável nos dois últimos, quando já era tarde demais. O Lodi venceu porque não explodiu nenhuma vez, pontuou bem em todas as rodadas e fez um combos poderosos em uma ou duas delas. Mas não anotei os pontos - o Helio anotou.

E foi isso.
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Mensagem por libonati Qua Mar 09, 2016 2:43 pm

Ahhh Lúdicas, sempre tão agradáveis (embora já tenham sido mais) De qquer sorte, gosto de participar sempre que possível. É sempre bom ver aquelas caras curiosas sobre os jogos, as mesas de panelinha se aglomerando, o burburinho das regras sendo explicadas e dos acirrados debates que recaem sobre os jogos.

Deixando de lado esse lado emocional da coisa, vamos ao que joguei, Historia.

Jogos de civilização sempre me atraem muito e normalmente gosto deles, alguns mais que os outros. Esse não se encaixou dentre os meus preferidos e divide as últimas posições com o Civilization da FFG. Entretanto, reitero que ambos são bons jogos e gosto muito deles (afinal, para mim, estar nas últimas posições dentre os jogos de civilização, ainda é estar na frente de muitos muitos muitos jogos).
Como bem disse o Binder, a mecânica central e a Administração de Cartas, orbitada pela Conquista de Territórios. As cartas ditam qual ação vc pode tomar, oq ela vai te custar ou quais condições vc precisa cumprir e oq vai receber em troca. Algumas cartas não exigem nenhum custo ou condição, permitindo um benefício "free", mas essas normalmente maravilhas e líderes da sua civilização.
Não achei o jogo tão abstrato assim como dizem, na verdade existe um campo de quadradinhos que demonstram a "evolução" da sua civilização e qual ponto histórico ou ideológico ela representa. Esse me pareceu um recurso adotado pelo designer para simplificar as coisas, mantendo a elegância, posto não haver construções ou formas de governo específicas no jogo, mas apenas uma demonstração das melhorias "abstratas" de sua civilização. Você não constrói um barco ou canhões, mas potencialmente pode fazê-lo e isso melhora suas ações de expansão territorial ou guerra, exemplificativamente.
A interação entre os jogadores não é das maiores e mesmo o aspecto de dominação territorial não é muito grave, com o peão simplesmente perdendo o seu cubo naquele território (que poderá ser usado mais tarde para novas ações) e garantindo potencialmente ao vencedor alguns pontinhos extras. Mas a coisa toda é muito simples, se vc tem um maior potencial militar que seu adversário, chuta ele de lá e pronto. Vale destacar que o Binder mantinha uma comunidade hippie, que só tomou chumbo, mas mesmo assim venceu o jogo.
Porém, como todos escolhem as ações simultaneamente, pode ser que, eventualmente, a ação de um jogador acabe inviabilizando ou alterando um tanto a sua. Vimos isso principalmente na construção das maravilhas, quando, eventualmente, o último jogador poderia ficar sem nada, desperdiçando a carta e a ação.
Ter as ações na mão é essencial e, depois, quando jogamos certo, vimos que é mais fácil doq se pensa manter uma linha de ação que siga com o planejamento estratégico feito. Por ser essa a mecânica central, maravilhas, lideres e avanços que permitem comprar cartas achei bem importante e, evidentemente tornam a revolução uma carta imprescindível que deverá ser adotada hora ou outra para poder se recuperar cartas já jogadas e, a depender do caminhar das eras, recuperar mais cartas e cubos de energia e renovar o uso das maravilhas.
Na nossa partida o Binder, por não ter avanços militares que permite readquirir cartas e cubos de energia sem a necessidade de revolução, foi quem acabou revolucinando mais para ter as cartas sempre disponíveis, bem como suas inúmeras maravilhas. Depois de um tempo, quando consegui absorver o jogo e prestar atenção no jogo dos outros começou a ficar meio claro quando ele baixaria revolução e isso faz diferença, pq exauria tudo e tentava recuperar o maior numero de cartas antes, para poder recuperar ainda mais qndo da mudança das fases de era e, assim, ter mais ações disponíveis. Falta de ações foi justamente o problema do Artur que empacou no meio do jogo e, consequentemente, no meio do grid evolutivo. E o Artur estava indo realmente muito bem. O jogo do Luiz não acompanhei de perto, mas sei que desci uns cacetes nele para ganhar pontos pela Europa e depois América Central.

Achei o jogo muito legal, simples e elegante e com uma duração muito convidativa! Binder, qndo quiser, estou pronto para revanche, seu hippie bostinha!

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Mensagem por Binderman Qui Mar 10, 2016 8:09 am

Que bom que gostou, da próxima jogaremos com as mini-expansões, como vc mesmo viu uma delas pune as revoluções.

Hippie? Então me explique como é que um hippie consegue criar uma civilização altamente avançada.
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