Sexta - 13/novembro

Olá, pessoas!

Uma noite muito das interessantes, com jogos memoráveis.

- Lord of the Rings: The Adventure Deck Game (eu) - partida de aquecimento, enquanto esperava a carona do Trents. O Frodo levou das maiores sortes que já vi, simplesmente indo até Mordor sem encontrar qualquer carta de efeito ruim, exceto uns Goblins, que lhe reduziram a vida, o que foi compensado pela parada em Lórien, e ele ainda recebeu a Luz de Ëarendil de presente. Isto, somado à Ferroada e à armadura de Mithril, foi mais do que suficiente para garantir que o Anel fosse destruído sem sustos, já na 16ª noite.

- Glen More (Leonardo, André, Rafael Lodi e eu) - o Lodi e o Leonardo estavam aprendendo, e tiveram algumas dificuldades com a dinâmica do jogo. O Lodi saiu-se melhor, logo iniciando uma produção forte de uísque que usou para abastecer duas tavernas. O André investiu em feiras de comércio e em pedágio na ponte para enriquecer sua vila. O Léo atendeu aos açougues com seu gado e ovelhas e procurou fazer uma vila pequena, pressionando os demais (no Glen More perde-se pontos por peça além daquela que for a menor de todas), porém ele acabou não conseguindo fazer sua vila lhe render muitos pontos além daqueles recebidos pelo uso do açougue, indo mal nos três tipos de pontuação. Eu fui pela construção de castelo e em fazer vários chefes de clã, e ainda, na última fase, fiz uma destilaria e também abri uma taverna, acabando por ter a maior das vilas. Mesmo perdendo mais pontos que os demais pelo tamanho da vila, equilibrei isso com pontos de final de jogo com a Abadia Iona e o Castelo de Mey. No final, ganhei com 60 pontos, contra 46 do André.

- TransAmerica (Osmar, André, Rafael Lodi, Leonardo, Gabriel Lodi e eu) - foi de longe a partida mais doida de todas que já tive. Na primeira rodada, houve uma grande comunhão envolvendo o Gabriel, o André e, se não me engano, o Leonardo. O maior beneficiado foi o André, porém mais por um erro meu, pois liguei uma conexão grande, a qual poderia ter travado com um trilho próprio meu, mas não o fiz. Assim, na vez dele, o André chegou até Washington e completou suas rotas, bem antes da maioria estar sequer próximo - o Osmar estava a 11 conexões de chegar nas cidades dele! Com o Osmar a 1 espaço de encerrar o jogo, achei difícil conseguir virar o resultado, tendo perdido 5 pontos na rodada, porém, acabei ligando a conexões amplas e vantajosas, principalmente na costa leste, feita pelo Osmar, Leonardo e o André e no sudoeste, construída pelo Gabriel. Assim, numa ligeireza notável, conectei as cinco cidades que precisava, dando uma reviravolta total - a maior constância foi o Osmar, que desta vez perdeu 12 pontos, alcançando o recorde absoluto negativo de -11 pontos. Acabei, então, vencendo com 7 pontos, contra 3 do Gabriel e 1 do André, os únicos no positivo.

- Amun-Re (Bruno Ferreira, Léo, Jorge, Luiz e eu) - após uma explicação sensacional do jogo ministrada por mim, a disputa já começou forte. Tentei um plano na primeira Era que não se pagou por completo, que era conseguir acumular bastante dinheiro, o que até cheguei a fazer, porém o Bruno conseguiu pontuar bem em áreas diversas e abriu gordos 7 pontos para mim ao final da primeira Era. Na segunda Era, com duas províncias socadas de pirâmides - Buto e Abydos, a tensão estava alta para o momento em que elas viesse, com todos antecipando uma briga pela aquisição delas. Com trabalho menor, adquiri Avaris, que, do lado leste do Nilo era a província com mais pirâmides. Abydos e Buto, como previsto, saíram por valores acima de 20. Tentei um acordo de cavalheiros com o Léo para empatarmos no maior número de pirâmides no lado leste do Nilo, contudo, confiar num Miranda é usualmente um erro, e aqui provou-se aqui, com o Léo passando-me. Ao menos ele fez o mesmo do lado oeste, onde superou o Bruno, fazendo de Buto a província com mais pirâmides. Foquei na 2ª Era em pontuar bem por conjuntos e com templos, e deu resultado: no último sacrifício a Amun-Re o valor foi alto. Porém, justamente no sacrifício anterior, eu ia dar 11 dinheiros ao Amun-Re, contudo decidi que 9 seriam suficientes para ser o maior benfeitor, só que não, o Bruno e o Jorge deram 10 e bem o Bruno, ao meu lado, saiu-se como o maior devoto, e isto que, na rodada anterior, ele conseguira o mesmo ofertando 1 mísero dinheiro! Com os benefícios dados por Amun-Re, o Bruno equilibrou alguns enganos cometidos, e com os trabalhadores, ficou com a maior riqueza final. Consegui tirar a diferença da 1ª Era, e terminamos, o Bruno e eu, empatados com 46 pontos - o desempate, que é o maior número de pirâmides, foi para o Bruno, que tinha 10, contra minhas 8. Partidão!

- Zombie Ninja Pirates (André, Luiz, Jorge e eu) - estreia do jogo. O Zombie Ninja Pirates é um jogo de cartas em que o objetivo é tornar-se coisas - qualquer das três do nome, mais Cientista Louco, sendo possível ser até as quatro juntas. Cada papel vale 5 pontos. Além disso, há cartas diversas - os Objetos - que dão ou retiram pontos para certos papéis, além de alguns outros efeitos, normalmente tornar-se um papel, já que não é possível simplesmente usar a carta de papel diretamente. Ademais, existe as cartas de Ação, com efeitos variados, alguns que permitem virar um papel, retirar papéis, passar cartas de si para outrem, pegar carta de alguém para si, etc. O turno de jogo é bem simples:
- Usar uma carta de Ação ou Objeto (obrigatório);
- Usar a ação de uma carta de Objeto já previamente abaixada;
- Descartar até 2 cartas;
- Completar a mão de cartas comprando até ficar com 5;
- Se a pessoa não puder ou quiser usar uma carta de Ação ou Objeto (que é obrigatório), deve-se pular as demais fases, descartar toda a mão de cartas e comprar até ficar com 5.

O jogo segue nessa de usar cartas para melhorar a si e prejudicar outros, tentando tornar-se várias coisas para pontuar mais e mais. A partida termina quando a carta de Fim de Jogo é comprada do baralho (esta carta é embaralhada no terço final do baralho), o que garante que, apesar de ter um feeling de Munchkin, o Zombie Ninja Pirates efetivamente termine nos 15 a 20 minutos previstos. Ao ser revelada acarta de Fim de Jogo, todos têm mais um turno para jogar e, nesses turnos finais, não há limite de cartas que podem ser usadas. Quando o turno voltar ao jogador que pegou a carta de Fim, a partida encerra.

Apesar de resolver com simplicidade o problema da duração para um jogo sem muita sustância, isso não torna o Zombie Ninja Pirates um jogo dos bons, longe disso. Na maior parte de sua rápida duração, as decisões são simples, óbvias até, e apenas tenta-se fazer o melhor com as cartas que vem - porém, isso não é um problema em si, posto ser basicamente o mesmo que ocorre no bem quisto Love Letter, que, para uma partida completa, toma bem mais tempo. Como esperado, o Zombie Ninja Pirates tem alta dependência de sorte, com a compra das cartas às cegas, porém, suas limitações são compensadas pelas rapidez dos turnos, gerando um desprezível tempo de espera (ao menos jogando em 4, como fizemos, em 6 não deve ser recomendável - a duração da partida em si não aumentará, mas cada envolvido jogará menos e esperará mais), e porque, isso combinado justamente a aleatoriedade diminui a constância de ataques aos outros, pois se alguém fica concentrado em prejudicar os outros, acabará por perder, sem tempo de tentar ajudar-se; e mesmo na rodada final, onde prevíamos que seria um deus-nos-acuda com todas as cartas nas mãos podendo ser usadas, não houve muito "sangue" e nem o último a jogar, potencialmente o mais beneficiado, por suas jogadas ficarem sem "resposta", não é garantido que vá dar-se bem ao ponto de vencer, em vista dos limitadores nas cartas.

No geral, bom o suficiente para partidas eventuais, contudo, há opções melhores, mesmo no espaço de tempo similar.

Na partida, o André saiu pedalando, virando logo um Cientista Maluco Ninja, e fui atrás tornando-me um Pirata Zumbi. O Jorge e o Luiz, a princípio sem cartas de papéis, iam agindo contra os outros e abaixando objetos para usarem depois. Entre perda lá ganha cá, o Luiz saiu das cinzas para conseguir finalmente tornar-se um Ninja Cientista Louco. O Jorge ativou o final de jogo, e na rodada final fiz algum furdunço com minhas cartas, mas insuficiente para me levar a vitória. O vencedor foi o Luiz, com 15 pontos, com o Jorge e eu vindos depois, ambos com 12.

- Cambria (Jorge, André, Luiz e eu) - falando em jogo melhor do que o ZNP durando a mesma coisa, aqui está um exemplo. Na briga com os romanos, meus galeses foram inicialmente muito bem, tomando vários fortes de valor baixo (2 e 3). Todavia, acabei ficando numa posição frágil quando do êxodo romano, e a liderança que eu tinha foi-se toda, com o André tendo ocupado melhor os locais para a ocupação final das fortalezas mais valiosas. Assim, vitória do André, com 22 pontos, seguido por mim, com 18.

E foi isso!

Abs,

Vou esperar o relato do Trentini, pois não ver os jogos dele dentre os jogador me deixou consternado.

Essa sexta foi bem divertida, joguei:

Francis Drake (Eu, Bruno, Marcos, Luis, Leonardo Miranda) - Foi uma partida impressionantemente equilibrada do começo ao fim. O jogo já começou com o Leonardo enganando-me direitinho com o navio fantasma enquanto colocava uma força espanhola absurda defendendo um forte que tentei atacar e fracassei. A primeira rodada foi marcada por uma boa atuação minha mesmo sendo o último a jogar na fase das docas consegui fazer um bom trabalho. O Leonardo perdeu o timming dos lances cegos na segunda fase de navegação e acabou ficando de fora de alguns ataques. O Luis para testar bem o jogo foi rodeando uma área mais segura mas que valia menos pontos. O Bruno e eu tentávamos a todo custo derrotar os galeões espanhóis. Enquanto envolvíamos com pilhagens e guerras o Marcos mostrou seu lado mais mercante e trocou bens por iguarias locais.

Na segunda viagem cheguei bem longe, sem muita concorrência por lá, consegui saquear bons tesouros, mas nesse momento o Léo despontou na frente conseguindo assaltar tanto cidades, quanto fortes quanto galeões. O Luis continuou com um jogo misto e sem muito risco, vale ressaltar que nessa viagem ele sabia todas as informações do mapa, onde estavam os reforços espanhóis dos fortes e galeões, ele tinha o apoio do espião, governador e almirante, o Bruno continuou num jogo bem louco saqueando galeões valiosos dos Espanhóis e o Marcos continuou não levando muito suprimento e apenas usando o comércio.

Na terceira viagem fiz um excelente trabalho de recuperação saqueando fortes, cidades e galeões espanhóis, meu único defeito foi não ter feito uma única troca por iguarias sequer no jogo, defeito meu e do Léo, mas algo que se compensou pelos saques de jóias preciosas. O Marcos nesse último ano se soltou mais e foi mais para a guerra do que para o mercado, já que ele tinha completado um set das quatro iguarias (Índigo, Tabaco, Café, Açúcar).

No final o resultado surpeendente:

1º Marcos - 83 (venceu no critério de desempate que era o primeiro a chegar da viagem)
2º Bruno - 83
3º Alexandre - 82
4º Leonardo - 81
5º Luis - 75

Formula D (Eu, Fabiano, Rafael, Marcos, Gabriel, Rafael Lodi, Leonardo Oliveira, André, Osmar) - Foi uma corrida bem legal para quem ficou, porque meu motor explodiu bem cedinho e abandonei a corrida.

Trentini escreveu:Formula D (Eu, Fabiano, Rafael, Marcos, Gabriel, Rafael Lodi, Leonardo Oliveira, André, Osmar) - Foi uma corrida bem legal para quem ficou, porque meu motor explodiu bem cedinho e abandonei a corrida.

Que corrida! A melhor do ano sem sombra de dúvidas!

Em algum momento dessa semana sai o relato.

Opa povo, em outro lugar na galaxia joguei Last Night on Earth. Desta vez comandei os zumbis, o que deu um gostinho ao jogo, pois ainda não gosto muito dele.
Os jogadores tinham o objetivo de matar os seis zumbis que carregavam a peste e falharam, pois matei quatro dos personagens antes.
Abrx

Nessa última sexta, joguei 4 jogos que eu nunca tinha jogado:

Francis Drake
Amun-Re
ZombieS Ninjas Pirates
Cambria

Não vou fazer comentários porque ainda tenho um negócio pra escrever hoje. Mas, tirando a partida de Francis Drake, as outras já foram relatadas. Tomara que o Trentini ainda relate a do FD. 

Mas o importante foi que me diverti legal com todos esses jogos e, assim, adicionei 4 experiências novas à  minha coleção de experiências com jogos de tabuleiro. Realmente, nas jogatinas da Curitiba Lúdica é mais fácil vencer um desafio 100 X 1 do que um desafio 5 X 5

Luiz escreveu:Nessa última sexta, joguei 4 jogos que eu nunca tinha jogado:

Francis Drake
Amun-Re
ZombieS Ninjas Pirates
Cambria

Não vou fazer comentários porque ainda tenho um negócio pra escrever hoje. Mas, tirando a partida de Francis Drake, as outras já foram relatadas. Tomara que o Trentini ainda relate a do FD. 

Mas o importante foi que me diverti legal com todos esses jogos e, assim, adicionei 4 experiências novas à  minha coleção de experiências com jogos de tabuleiro. Realmente, nas jogatinas da Curitiba Lúdica é mais fácil vencer um desafio 100 X 1 do que um desafio 5 X 5

Luis, eu relatei o Francis Drake, acho que você pulou minha postagem aqui nesse tópico

Trentini escreveu:

Luiz escreveu:Nessa última sexta, joguei 4 jogos que eu nunca tinha jogado:

Francis Drake
Amun-Re
ZombieS Ninjas Pirates
Cambria

Não vou fazer comentários porque ainda tenho um negócio pra escrever hoje. Mas, tirando a partida de Francis Drake, as outras já foram relatadas. Tomara que o Trentini ainda relate a do FD. 

Mas o importante foi que me diverti legal com todos esses jogos e, assim, adicionei 4 experiências novas à  minha coleção de experiências com jogos de tabuleiro. Realmente, nas jogatinas da Curitiba Lúdica é mais fácil vencer um desafio 100 X 1 do que um desafio 5 X 5

Luis, eu relatei o Francis Drake, acho que você pulou minha postagem aqui nesse tópico

Pô, é mesmo! Na penúltima vez que eu tinha entrado neste tópico o seu relato ainda não estava publicado e, da última vez que entrei, olhei muito rápido e pensei que continuava sem o seu relato. Isso que dá entrar com pressa no fórum... 

Mas o importante é que a partida de Francis Drake foi relatada, e muito bem. Achei um jogo bem interessante, tanto pelo tema como pelas mecânicas, e não preciso nem dizer que a qualidade dos componentes é alta, pois isso mesmo quem não jogou viu. 

No começo do jogo, eu pensei em focar em pancadaria, mas, ao longo da partida, acabei fazendo realmente um jogo misto. No final, conseguir completar o set de 4 mercadorias diferentes (índigo, café, tabaco e cana) me rendeu uma boa pontuação, realmente.

Luiz escreveu:Mas o importante é que a partida de Francis Drake foi relatada, e muito bem. Achei um jogo bem interessante, tanto pelo tema como pelas mecânicas, e não preciso nem dizer que a qualidade dos componentes é alta, pois isso mesmo quem não jogou viu. 

No começo do jogo, eu pensei em focar em pancadaria, mas, ao longo da partida, acabei fazendo realmente um jogo misto. No final, conseguir completar o set de 4 mercadorias diferentes (índigo, café, tabaco e cana) me rendeu uma boa pontuação, realmente.

Acho curioso você "esquecer" de mencionar os estupros. Seu vilão!!

Abs,

tiagovip escreveu:

Luiz escreveu:Mas o importante é que a partida de Francis Drake foi relatada, e muito bem. Achei um jogo bem interessante, tanto pelo tema como pelas mecânicas, e não preciso nem dizer que a qualidade dos componentes é alta, pois isso mesmo quem não jogou viu. 

No começo do jogo, eu pensei em focar em pancadaria, mas, ao longo da partida, acabei fazendo realmente um jogo misto. No final, conseguir completar o set de 4 mercadorias diferentes (índigo, café, tabaco e cana) me rendeu uma boa pontuação, realmente.

Acho curioso você "esquecer" de mencionar os estupros. Seu vilão!!

Abs,

É, quando pensei em focar na pirataria, já estava imaginando:

1. Saqueio um galeão espanhol e obrigo o capitão a andar na prancha.
2. Saqueio o forte e mando empalar o comandante no mastro da bandeira.
3. Saqueio a cidade, incendeio todos os prédios e estupro todas as mulheres.

Só o saque rende pontos, mas, já que o jogo é temático, dá até pra pôr um pouco de RPG nele