Arkham Horror - Histórias Pessoais

A expansão Innsmouth adiciona histórias pessoais para cada investigador. Basicamente são missões temáticas que devem ser cumpridas e que fornecem alguma vantagem para o investigador. Cada uma delas tem uma condição para passar e outra para falhar. Todas as que eu joguei foram bem temáticas, embora em algumas delas a vantagem não seja tão grande assim (como a do Mark que apenas aumenta a sanidade em 1).

 Expliquei tudo isso para poder relatar algo bem bacana que aconteceu hoje. Eu joguei pela primeira vez com o Tommy Muldoon, um policial novato, correto e idealista, pronto para se sacrificar pelo bem comum. A condição para passar sua história pessoal é justamente sacrificar-se (ser devorado) antes que o terror na cidade alcance o nível 5. Com isso em mente, coloquei-o em todas as situações arriscadas e perigosas que apareceram no jogo: ele lutou contra todos os monstros difíceis, enfrentou sozinho um rumor onde derrotou 5 monstros de uma vez sem sofrer nenhum arranhão, encarou e escapou 4 vezes da face aterrorizante do Ghatanothoa e não foi confrontado nenhuma vez pelo olhar de Innsmouth (mas um de seus companheiros foi devorado pelo mesmo motivo).



 Resultado final: mesmo delirante e com problemas de audição, ele terminou o jogo como ajudante do xerife com 4 pistas, 5 monstros e 1 portal não gastos, além de ter selado 3 dos 6 portais necessários e garantiu a vitória dos investigadores com o terror em 4. E tudo isso no seu primeiro dia como policial. Eu adoro esse jogo.

Mas também, olha a sorte do garoto!

Abs,

tiagovip escreveu:Mas também, olha a sorte do garoto!

Abs,

 Hehehe, verdade, acho que ele tem a sorte mais alta do jogo, podendo chegar a 6. Eu usei-a umas 4 ou 5 vezes durante o jogo.

 Detalhes da partida:

   GOO: Ghatanothoa (Doom Track em 8, Terror em 4)
   Herald: King in Yellow
   Investigadores: Tommy, Mark e Leo (substituindo Wilson que sucumbiu ao olhar de Innsmouth). Mark e Wilson passaram em suas histórias pessoais, Leo falhou. Os últimos dois portais tiveram que ser selados com 6 pistas devido a um Blight.

Imagino que as cartas do KiY foram embaralhadas às outras, correto?

tiagovip escreveu:Imagino que as cartas do KiY foram embaralhadas às outras, correto?

Sim, joguei com as 4 expansões de uma vez e embaralhei tudo.

Engraçado, embora eu goste muito de jogar MoM e tenha bastante vontade de experimentar Eldritch e Arkham, não me sinto atraído pela ideia de jogá-los no modo solo. Sei lá, parece que jogos de contar histórias só me parecem interessantes e divertidos quando se trata de uma história contada, ou jogada, em grupo. 

Por outro lado, eu gostava daqueles livrinhos de aventuras-solo. Talvez porque, ali, o jogador interpreta só um personagem e vai lendo um texto que o deixa com a impressão de que ele é o personagem. Em jogos de tabuleiro, eu me sinto mais como co-autor de uma história com um tema legal (terror lovecraftiano, por exemplo), mas não chego a me identificar com os personagens que controlo. Então, nesse caso, eu acho interessante quando a construção da história é feita em grupo, pois aí entra a interação entre os jogadores.

O jogo que eu curto no modo solo e que se aproxima em boa medida de ser um jogo de contar histórias é o LCG do Senhor dos Anéis.

Binderman escreveu:

tiagovip escreveu:Imagino que as cartas do KiY foram embaralhadas às outras, correto?

 Sim, joguei com as 4 expansões de uma vez e embaralhei tudo.

Faz sentido o terror ter ficado em 4.

Abs,

tiagovip escreveu:

Binderman escreveu:

tiagovip escreveu:Imagino que as cartas do KiY foram embaralhadas às outras, correto?

 Sim, joguei com as 4 expansões de uma vez e embaralhei tudo.

Faz sentido o terror ter ficado em 4.

Abs,

Entendo, mas nessa partida deveria ter ficado em 6. Só ficou em 4 porque o Wilson completou sua história pessoal antes de ser devorado.