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Sexta - 27/junho

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Rafaelfo
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Mensagem por tiagovip Sáb Jun 28, 2014 10:11 am

Olá, pessoas!

Nesta sexta ocorreu a jogatina na Lambda 42, e o que eu joguei foi:

- Race for the Galaxy x2 (Trentini e eu) - jogamos duas vezes, ambas utilizando o jogo base mais a expansão Race for the Galaxy: Alien Artifacts, mas somente as cartas desta, nada de Orbe. Na primeira optei pela Sentient Robots como meu planeta inicial, por ser da expansão e parecer bem bom, e logo abaixei Artist Colony e a Galactic Trendsetters, para iniciar uma sequência de Consumir x2 + Produção, o que, em conjunto com um desenvolvimento que me dava cartas, rendia-me um pequeno fluxo de cartas a cada produção, além de 4 pontos cada rodada. O Trentini batalhava para fazer seus planetas de novidades funcionarem em conjunto, e conseguiu mais para o final, superando-me no consumo por pontos. Porém, quando abaixei Galactic Renaissance, que me rendeu 13 pontos, era o fim, o resultado foi 49 a 35 para mim. Na segunda partida, o Trentini saiu com um planeta inicial militar e seguiu nesse caminho, valendo-se de boas explorações (nas quais conseguia olhar mais cartas, devido à vantagem de certos planetas), para não perder o ritmo com planetinhas de pouco valor a serem conquistados. Eu tentei fazer meus planetas de genes funcionarem, mas não encontrei um bom desenvolvimento para ir com eles, então não consegui acompanhar o ritmo das conquistas do Trentini, que praticamente matou a partida quando baixou a Imperium War Faction, mesmo comigo conseguindo, perto do final, consumir cartas por uns bons pontos. Resultado: 36 para o Trentini e 33 para mim;

- Hey, That's My Fish! (Trentini, Gustavo Lambda e eu) - no intervalo enquanto várias pessoas foram comer, encaixamos uma partidinha. Nela, começamos todos apertados pelo meio, dividindo o tabuleiro quase que nem uma laranja, em vários gomos. Foram necessários muitos chega-pra-lá para conseguir um espaço próprio, e consegui fechar para mim uma área de tamanho razoável e com vários peixes. Por prudência consegui evitar uma região em que o Gustavo e o Trentini mataram-se. No final, venci com 39 peixes;

- A Study in Emerald (Kevin, Helio, Cavalli e eu) - foi a partida de aprendizado de todos, menos eu, mas ninguém pegou leve. Logo de cara o Cavalli e eu nos estapeamos pela carta dos zumbis, enquanto o Kevin obtinha o controle de cidades e pegava cartas importantes. Eventualmente o Cavalli cedeu, mas com os cubos que lhe retornaram, pode brigar em várias frentes, por várias cartas e agentes. Levei uma bela sorte quando um de meus agentes duplos apareceu e foi pego pelo Helio, apenas para revelar-se que trabalhava para mim - porém, o barão teve vida curta, quando um agente do Cavalli foi lá e o matou. O Kevin curtia mover-se pelo tabuleiro e pegar o dirigível Nadar, para facilitar seus movimentos. O Helio pegava cartas e mais cartas, mas pouco fazia com elas. Eu consegui a ajuda do Watson e dos Maçons Livres, e em conjunto, eles aceleraram bem minhas mãos de cartas. Eu não queria brigar por muito mais cartas, exceto aquelas que me permitissem subir minha trilha (eu era um legalista), mas uma carta que poderia eliminar a minha de zumbis apareceu, e fui obrigado e ir pesado nela, e depois em outra, que permitia travar uma cidade sob o comando de alguém. Mas acabou que nada fiz com elas, pois havia uma luta de dedo no olho entre o Kevin, o Cavalli e eu pelo controle de cidades, e os pontos trocavam de mãos loucamente. O Kevin jogava por dois, brigando por controle, e ainda aumentando a trilha dos rebeldes. O Cavalli me perseguia tanto que acredite estar sozinho contra três restauracionistas, mas quando ele continuou a matar agentes, com a ajuda do Moran, entendi que ele estava é do "meu lado" (ahem). Mas ele se recusava a marcar pontos, e o fez muito bem, pois eu poderia encerrar a partida com 8 zumbis no tabuleiro, mas tive que segurar isso por três ou quatro rodadas, e de propósito deixei que o Cavalli tomasse Washington de mim, pois ao menos era pontos para ele; como eu tinha Londres sob controle, o pulo do gato foi pegar Viena do Helio, que não se atentou à minha tomada agressiva. Finalizei então a partida com 8 zumbis no tabuleiro (já que só o Kevin os atacou), e nas pontuações finais, o último foi o Helio, eliminando os rebeldes. A disputa entre os legalistas foi tremenda: marquei 8 pontos pelo zumbis e mais por duas cidades, ficando com 19 pontos, mas o Cavalli tinha também pontos "em haver", tendo matado 1 agente dos restauracionistas e possuindo o Necronomicon - ele ficou com 18 pontos! Super apertado. Foi certamente a partida mais disputada entre as que joguei, e vi em primeira mão o grande potencial de maneiras de jogar, com o Cavalli me pressionando, mesmo estando em meu time, e eu tendo de me segurar e ceder pontos para ele, para levantá-lo (eu, por exemplo, removi um disco de bloqueio numa cidade em que ele tentava dominar, e mesmo assim o cretino não o fez!). E a briga pelo controle foi tão legal que, quando começou meu último turno, eu estava em último nos pontos! Achei sensacional a partida - e nem uma hora e meia ela durou -, só não foi ainda melhor porque o Helio estava um bom tanto perdido, pegando várias cartas boas, mas esperando pela mão perfeita para fazer algo de impacto, mas esperou muito, e, com isso, pouco ajudou os rebeldes. O Kevin foi muito bem, tendo feito, talvez, a melhor partida, e mesmo brigando contra dois, quase igualou a situação, porém ficou no quase;

- Ticket to Ride (Helio, Cavalli e eu) - partida para encaixar com o final da outra de Mage Knight que ocorria ao lado. Surpreendo a meus adversários que, em três, nas linhas duplas somente uma pode ser ocupada, o que criou uma tensão imediata no meio do mapa, onde o Helio enfiava um monte de três em conexões pequenas, mas importantes para ligar as rotas. O Cavalli, meio que logo de cara, pegou um dos caminhos possíveis para a minha rota longa, a Los Angeles-Miami, mas eu fiquei tranquilo, pois esta rota é cheia de ligações longas, que não são feitas com facilidade e como o Cavalli e o Helio brigavam pelo meio, eu tive tempo para seguir pela borda, depois de ficar com uma mão monstro de cartas. Mais trabalho que a LA-Miami, foi a que tive de fazer entre Denver-Pittsburgh, que eu esperava ligar numa única grande rota, porém, com o meio todo travado, tive que fazer um samba dos bons para conectar, o que tomou todos meus trens disponíveis, assim só fiquei mesmo com meus dois objetivos iniciais. O Cavalli comprou dois outros objetivos, mas ficou sem cumprir um, enquanto o Helio ficou com 6 na mão, cumprindo 5 deles. No final as ligações longas que fiz fizeram a diferença, mesmo com menos rotas, e levei a partida com 123 pontos;

- Darkest Night (Léo, Cavalli e eu) - jogamos com os heróis: Crusader (Léo), Rogue (Cavalli), Shaman (eu) e o Monk (geral) - sendo que o Monk só deu as caras na 5ª rodada, pois tinha me esquecido da obrigatoriedade de jogar sempre com 4 personagens, porém bastou ver a situação desandando rapidamente para notar que aquilo não devia estar certo, e realmente não estava. Nosso começo, além de um herói a menos, foi piorado por rolagens pífias de todos, exceto quando o Léo rolava um dado - sim, rolando um dado, ele só tirava 6 (nem é modo de falar, ele rolou umas quatro vezes seguidas 6), porém, bastava pegar 2 ou mais dados, e nem um três ele tirava. Já era melhor do que o Cavalli, cujo Rogue era incapaz de se livrar das Teias que havia na Floresta, e nem pensar em passar num teste de procurar, mesmo usando dois dados. Com a Shaman eu não fazia nada de muito espetacular, contudo ela tem uma habilidade muito boa, que permite curar até 6 pontos de vida para si ou outros (mas exige duas ações, uma para ativar, outra para usar), e vali-me disso quatro vezes durante a partida, sendo que, em duas delas, quebrei a banca, rolando 6 sucessos em 6 dados! Mas bem, com nossas procuras sendo um tanto infrutíferas para achar chaves, mas úteis em encontrar os mais variados itens (pó de sumiço, amuletos, poções, etc) e até um artefato, poderíamos usá-los para fazer a diferença, todavia, um blight impedia o uso de qualquer item, e como ele estava num local com outros três blights, ir lá não era das coisas mais desejáveis. Porém, eis que a sorte nos ajuda, e um evento permite tirarmos um blight de jogo, e claro que foi esse. Lá por este momento, a Crusader estava à toda, pois tinha desenvolvido a habilidade de mover e atacar, algo que mostrou-se bom demais para chegar num local já livrando-o do pior dos blight ali. Por efeito de missões falhadas e com o Necromante encravado nas Montanhas, o Monastério chegou a ter 3 blights (com 4 o jogo acaba com derrota), sendo necessário uma mobilização para ir ali e limpar o local. Mas se as missões falhadas atrapalharam, houve várias outras em que fomos bem sucedidos, e uma destas nos rendeu uma importantíssima chave, a que nos permitiu desencavar uma Relíquia, nas Ruínas. Foi aqui nosso ponto de concentração - primeiro foi a Crusader, limpando o caminho, e na sequência cheguei lá com a Shaman. O Monk, que podia andar dois espaços por vez, saiu do Monastério e chegou lá de pronto. Só o Rogue, que acabou perdendo-se no caminho e indo parar no Castelo, demorou-se, o que fez com que o Necromante pudesse chegar nas Ruínas e começar a descer a porrada geral, em particular porque ali tinha Espiões e Corvos, que reduziam o nível de segredo dos heróis - isso teria sido a morte de um ou dois heróis, mas foi aqui que fiz uma das rolagens com 6 sucessos para curar. Quando o Rogue chegou, partimos para o contra-ataque: a Shaman cuidou de um blight, o Rogue de outro, e o Monk, em posse da Relíquia, atacou o Necromante, e o derrotou. Vitória dos heróis na 27ª rodada.

E foi isso!

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Mensagem por Rafaelfo Sáb Jun 28, 2014 3:29 pm

Ontem, antes do Lambda, ocorreu a tradicional jogatina de Space Empires 4X, entre o Libonati e eu:
Jogamos no mapa "large", e pré-estabelecemos alguns componentes, para eliminar um pouco variáveis que podem desequilibrar o jogo. Com a partida tendo duração total de 3 horas e 25 minutos, algo relativamente curto para o SE, logo no quarto turno topei com uma Doomsday Machine, no espaço profundo (grande área composta de 61 sistemas (hexágonos) que divide as áreas iniciais dos jogadores). Essa Doomsday Machine é muito poderoso e só começa a ser ameaçada com naves de maior calibre. Com isso, sem tecnologia e frota suficiente para enfrentá-la, fiquei "preso" em meu home system, desenvolvendo tecnologias e maturando estratégias de ataque. Enquanto isso o Libonati foi conseguindo bons resultados exploratórios, estando, aparentemente, ao menos com vantagem econômica. Então, por volta do turno 8, retomei as explorações, conseguindo desviar da área de influência (e mortal ataque) da Doomsday, e encontrando um Warp Point que trariam as civilizações espaciais opostas muito mais próximas. E finalmente, as escaramuças espaciais começaram. Inicialmente com combates entre naves coadjuvates mas logo seguido pelos embates entre as verdadeiras naus belicosas. Salvo uma ocasião, consegui pressionar bem e me sair melhor nos combates, sempre mantendo forte presença próxima à casa libonatense. Além disso, com manobras de isca, consegui levar a tenebrosa Doomsday Machine próxima da área do Libonati, deixando também esta preocupação para o mesmo. Durante o turno 12, após alguns turnos de pressão, mas sem muito dano efetivo, o Libonati resolveu que não daria mais para se reenguer, e declarou derrota. Vitória dos humanos, que mais uma vez estabeleceram o controle galático!


Já no Lambda, quando em posse da chave, jogamos:

Mage Knight (Libonati, Leo e eu), que deixo para relato do dono do jogo.

Cold War (Libonati - CIA e eu - KGB). 2 partidas:
Na primeira, comecei apavorando, fazendo 40 pontos (dos 100 necessários) logo na primeira conquista. Depois do baque a CIA mostrou serviço e se reergueu muito bem, mantendo controle do conflito gélido até bem próximo do fim. Com quase todos os agentes mortos em ação, a KGB não tinha muito o que planejar, então cada ação contava. Após a CIA pontuar entre 75 e 95 pontos durante muitas rodadas, a KGB conseguiu se destacar e levar a vitória! Final: KGB, de Rafael Martinov, 105, contra CIA, liderada por Bruno Libonatenson, 80.
Na segunda partida, mais ligeira, a KGB não deixou muito para o inimigo, fechou com 100 pontos, contra 55 da CIA.

Hey! That's my Fish (Trentini, Marcelo, Libonati e eu).
Essa partida está sob averiguação, pois o Libonati, que não aguentava mais ser sovado, vendeu de graça suas pregas ao Marcelo. Resultado: Marcelo 31, Rafael 27, Libonati 22 e Trentini 19.


Última edição por Rafaelfo em Dom Jun 29, 2014 12:55 am, editado 3 vez(es)
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Mensagem por Marcelo Sáb Jun 28, 2014 4:51 pm

Logo que cheguei o Trentini gentilmente se voluntariou para jogar algo em 2, e fomos até a casa dele buscar o Twilight Struggle. Eu fui com os soviéticos e o Trentini com os americanos. Tive uma boa mão na primeira rodada e uma boa dose de sorte nos realinhamentos na Europa, abrindo uma boa vantagem de pontos. Na terceira ou quarta rodada é que a coisa começou a azedar, cometi erros estúpidos e acabei realizando pontuações pífias em regiões que poderiam ter me rendido muitos pontos, inclusive para ganhar o jogo. Em alguns destes erros o Alexandre sabidamente soube tirar proveito e começou uma lenta reação, que se estendeu até o décimo turno! Nunca tinha jogado a Late War, várias cartas eram novidades, apesar da demora, curti muito ter chegado neste estágio do jogo. Para piorar, no final não lembrava que haveria uma última pontuação geral, e para isso o Trentini se preparou muito bem, retomando o domínio na Europa e Ásia, regiões que oferecem melhor pontuação, além de outras. Enfim, apesar da demora, o tempo passou voando, curti muito a partida, só fiquei muito chateado com erros estúpidos que cometi no início da partida, poderia ter fechado o jogo e perdi a chance. Até quero me desculpar com o Trentini, ontem fui um mal perdedor, fiquei reclamando horas por conta disto, mas é que estava com muita vontade de ganhar este jogo. Isso não tira o mérito da sua vitória, que foi merecida, pois tomei um baile na segunda metade do jogo. Inclusive por várias vezes joguei cartas de forma equivocada e ele me auxiliou com dicas. Portanto, mais uma vez Trents, desculpe pela choradeira!
Um pouco antes de ir embora encarei um Hey! That's My Fish. Fiquei com meus pingüins próximos ao Bruno e Trentini, mas sempre por fora do mapa conseguindo um melhor domínio dos tiles. Pelo menos nesse ganhei, com uma boa colaboração de meu amigo Bruno.
Galera, foi muito bom rever a todos, apesar do cansaço estava com muita vontade de jogar com vocês, foi muito boa nossa jogatina.

Abraço e até a próxima.
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Mensagem por Guilherme Cavalli Dom Jun 29, 2014 12:59 am

Achei difícil de fazer ações que deem pontos eternos no Study in Emerald. Tentei a priori tentar esconder minha identidade e ficar sem pontos e revelar somente quando o Perreto tentasse declarar o fim de jogo, para impedí-lo. Não deu certo esconder a identidade, mas deu certo para impedir o fim de jogo. Por uma rodada o kevin não consegue tirar uma cidade minha, que me deixaria em último. Por fim, achei interessante a dinâmica de ao mesmo tempo em que os integrantes do time estão se ajudando, estão tbm se atrapalhando pois só um vence.

No Darkest night, pena que os dados não me ajudarm nada até metade do jogo, então fiquei completamente inútil por boa parte da partida. Mais para o final peguei habilidades que finalmente me davam poder para ataque e para aumentar o número de turnos.

Fora estes que o Perreto citou, joguei uma partida de that's my fish com o Libonati, Trentini e kevin, em que o libonati venceu e uma partida de Seven Wonders com Pedro, Kevin, Gustavo e Helio, em que o Pedro focou em ciência, mas eu venci focando em cartas amarelas e ouro.
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Mensagem por libonati Dom Jun 29, 2014 11:01 pm

Rafaelfo escreveu:
Hey! That's my Fish (Trentini, Marcelo, Libonati e eu).
Essa partida está sob averiguação, pois o Libonati, que não aguentava mais ser sovado, vendeu de graça suas pregas ao Marcelo. Resultado: Marcelo 31, Rafael 27, Libonati 22 e Trentini 19.

O sr. está sendo leviano ao afirmar algo assim e desmerecendo a vitória do coleguinha Marcelo. Este merece congratulações, pois lutos ferrenhamente por seu lugar ao sol, a cada passo, a cada ilhota. Fiz minhas escolhas no jogo, errôneas, claro, mas em momento algum foram para ferrar um e favorecer outro, O HTMF é um jogo de alta interação e sempre alguém vai ficar chateado... claro que esse perfil lhe cabe mais, vide o quanto reclama do amiguinho Trentini, mesmo este sendo um anjo de candura. Essa perseguição é tão clara que você inverteu propositalmente o resultado da partida, deixando-o em último lugar, quando este cabe a mim. mais uma vez parabéns ao Marcelo pela vitória suada e merecida Pódio (eu sou o cara que nem aparece no podium).

Guilherme Cavalli escreveu:Achei difícil de fazer ações que deem pontos eternos no Study in Emerald.
Para isso procure por Uwe Rosenberg

Guilherme Cavalli escreveu: uma partida de Seven Wonders com Pedro, Kevin, Gustavo e Helio, em que o Pedro focou em ciência, mas eu venci focando em cartas amarelas e ouro.
Há quem diga ser impossível ganhar por este caminho, ao passo que a ciência é tida por infalível, apenas com o jogo base. Portanto, parabéns pelo seu feito.

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Mensagem por libonati Seg Jun 30, 2014 12:24 am

Bom, como bem dito pelo colega Rafaelfo, nossa tradicional jogatina de sexta começou cedo, por volta das 15 horas! Era para ser na Lambda, mas a porta de vidro estar trancada nos impediu de jogar lá e daí migramos aqui pra casa.

Desencantamos um SE4X que há muito estava marcado. Deveria ser minha revanche, mas foi mais uma surra (a segunda seguida deste mesmo adversário). Ajustamos o large map, advanced game, com uma doomsday, um warp point e uma space wreck. Tentei coisas diferentes desde o início. como setorizar meu homeworld, ao invés de o centralizar, apostando que assim os planetas poderiam estar mais próximos. Ledo engano, quase todos ficaram para o lado oposto. Isso atrasou muito minha colonização e a integração das minha linhas de MS Pipelines (que ajudam tanto no aumento das riquezas, como na movimentação das unidades). Não obstante, desde o início estava em mente investir novamente nas fighters, em ataques massivos e rápidos contra o sistema terráqueo, numa tática poodle de atacar e fugir Smile!
Tive muita sorte desde o início do jogo em minhas explorações e perdi poucos scouts para o espaço profundo, todos sobrevivendo bem às anomalias conhecidas, como buracos negros e supernovas. Ainda, para melhorar encontrei só um planeta alienígena, que hostilizaram meu scout, e muitos minerais 10, mas nenhuma space wreck (que também ficou acertado que no início que teríamos pelo menos uma em jogo). o problema foi ter achado dois warp points, cada um num flanco de meus sistemas e não ter encontrado o terceiro, que temia estar próximo ao meu adversário (como de fato estava). Talvez só por isto já valesse ter investido em tecs de scan, mas preferi cagar para elas e me dedicar a outras coisas, o que me custou escancarar as portas para o adversário e desconhecer onde estava o outro warp point.
A partir deste momento decidi que atacar antes seria a melhor solução, então preparei mais um esquadrão de 3 Scouts para explorar o que ainda me era desconhecido no caminho até a terra e, se possível incomodar o adversário. Este esquadrão foi bem sucedido em sua missão e, ainda, derrubou um Cruiser. Apesar das baixas, prosseguiu em direção ao espaço inimigo no afã de descobrir quais suas verdadeiras armas, mas como um Scout só não faz verão, caiu diante de um Cruiser maltrapilho. Então preparei a ofensiva, criei uma rede de MS Pipelines que me levariam rapidamente ao espaço inimigo, montei um esquadrão de 3 Fighters, um Carrier e uma Battleship que julguei serem capazes de segurar uma primeira ofensiva enquanto mais naves chegariam. Mas, depois de uma batalha acirrada, minhas naves caíram para as bens preparadas battleships terráqueas (com atq e def +2). Uma battleship sobreviveu e desvelado a posição do terceiro warp point, nas cercanias inimigas, me caguei e recuei. Naquela rodada apenas desenvolvi e construí minas e fighters para proteger o meu mais avançado shipyard, de onde sairiam as ofensivas. Embora a ideia era, construir carriers, battleships, embarcar os fighter e partir para uma nova ofensiva, a Doomsday Machine que antes beirava o espaço humano, passou a me assombrar. Nesta altura do campeonato ninguém mais temia a enfrentar e derrotar, mas isto exigia tempo e recursos que ninguém estava disposto a dar. Além do que ela poderia ser uma boa aliada a depender de qual lado do tabuleiro estivesse.
Pensei em criar um novo caminha para possibilitar as minhas ofensivas, mas neste momento já era tarde. As ondas de ataque inimigas me assolavam a cada rodada e a presença dos Raiders sedimentou a minha derrota, quando atravessaram despercebidos a minha frota de defesa e atacaram sorrateiramente os shipyards no meu homeworld.

Julgo ter perdido o jogo quando resolvi recuar e criar minas ao invés de ter percutido em novas investidas, mesmo com a grande chance de precisar enfrentar a Doomsday. As minas eram desnecessárias e desenvolver e criá-las custou o mesmo que os dois Carriers que seriam capazes de levar meu esquadrão de 6 fighters para o ataque.

De qualquer sorte, não vou desistir dos fighter, penso ter aprendido algumas coisas com esta derrota e desenvolver a estratégia faz parte de aprendizado do jogo, que diga-se de passagem é incrível.

O jogo foi tão imersivo que esquecemos de tirar foto... que belezaaa!!

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Mensagem por libonati Seg Jun 30, 2014 1:55 am

Bem, como escrevi demais sobre apenas um jogo, vou tentar sintetizar um pouco mais, agora sobre os jogos da noite. (até pq acho que o jogo merece um relato mais único)

Começamos a noite com um HTMF, que há muito não jogávamos. Confesso que joguei na inexperiência de meus adversários, mas ao final tentei passar para eles um pouco do que já aprendi com o jogo (não que tenha sido muito, vide estatísticas do Elfo).

Depois, eu Elfo e Nardo colocamos na mesa o Mage Knight já agendado há três semanas. Optamos pelo cenário Libertação das Minas (Mines Liberation), que estavam dominadas por Orcs, Dragões e outras criaturas desprezíveis em suas profundezas. logo toda mina teria teria, no mínimo dois inimigos a serem enfrentados.. Optamos também pelo PvP, regras as quais não estava acostumado, mas agora estou montando um esqueminha. A opção foi adotada especialmente porque neste cenário um jogador poderia ficar no caminho do outro e uma das opções do PvP é forçar o deslocamento do derrotado.
Fui com o Norowas (um MK que considero bonzinho apenas), o Nardo está se especializando em Krang (que me pareceu bom na única vez que joguei com ele) e o Elfo com Arythea (a MK que mais gosto). O cenário se resolve em quatro rodadas, dois dias e duas noites.

No primeiro dia, optei por ser o primeiro a jogar, visando chegar ao monastério que se revelava já nos primeiros tiles e contratar um dos monges disponíveis, selvagem ou do frio (o forte do Norowas está nas unidades que ele contrata). Acabei optando pelos selvagens em virtude do siege attack 4, no afã de resolver boa parte dos meus combates já na primeira fase, ataques à distância. Depois, confiante entrei na primeira mina, tomei uma baita cecetada, porrada pra todo canto, pau torando, mas apesar dos ferimentos, sagrei-me vitorioso. Ao final do dia explorei o além, mas a cordilheira de montanhas a frente impediu meu avanço.
Krang partiu em direção a um longínquo forte para conquistar e ter uma base segura e confortável dali em diante. Enfrentou heróis, possivelmente o tipo mais difícil de defensor. Tendo consagrado sua vitória no forte arregimentou escudeiros para suas fileiras e partiu explorar o horizonte. O Rafael decidiu entrar numa masmorra próxima ao portal, onde enfrentou um enorme verme da cripta, mas se saiu bem, apesar de algumas porradas. No fundo da masmorra encontrou pergaminhos que continham segredos arcanos, tendo aprendido o segredo de escudo de fogo. Logo em seguida tomou pouso em uma clareira mágica onde se curou, conectou-se com a mana e, de quebra, conjurou familiares mágicos para servir aos seus propósitos. Ao final resolveu também explorar novos horizontes.
Na primeira noite, estava decido a me curar melhor antes de prosseguir e me foquei nisto no primeiros turno. Logo em seguida, parti em direção a uma torre arcana descoberta por Krang, enfrentei familiares arcanos que derrotei na fase de ataques a distância. Lá estando resolvi aprender um pouco com os magos e, ainda, contratar ilusionistas para que seguissem jornada comigo. mais tarde resolvi tomar um forte próximo, já com boa ajuda de meus ilusionistas (acho que foi a primeira vez em 20 partidas que consegui usar bem a resistência de uma unidade). Krang, apesar de ter se ensaiado bastante, não tomou nem o forte, nem invadiu a torre. Ao contrário, resolveu atravessar o mapa, sedento para libertar alguma minas que Arythea encontrou dominadas pela vilania. Porém, Arythea, vaidosa e egoísta, resolveu libertar a mina antes da chegada de seu colega Mage Knight, o que enfureceu bastante Krang que pretendia tomar a torre tomada por Norowas e depois passou por isso com Arythea. O problema para Krang, na verdade foi não ter conseguido boas cartas de movimento e se desfazer de um excelente combo de ataque para isso. Assim, passou a primeira noite sem produzir muito, tendo apenas explorado novos caminhos mais para o final.
Arythea, ao seu turno encontrou uma vila amistosa e lá contratou herbalistas para lhe seguir. Em seguida, passou a libertar duas minas da opressão dos orcs e dos perigos das profundezas, o que lhe tornou bastante poderosa em virtude dos presentes que os mineradores agradecidos lhe rendiam. Porém, o maior perigo ainda estava por vir, os dragões e ainda havia muito caminho a ser vencido.
No segundo dia meus companheiros estavam bem a minha frente e seria difícil ganhar o terreno atrás deles. Então optei por matar alguns orcs que rondavam meu forte, explorar um labirinto ali perto, onde encontrei um poderoso artefato, o Escudo dos Reis Caídos (shield of the fallen kings) e aprender alguns truques com os monges vizinhos.
Ao seu passo, Krang libertou a primeira mina, invadiu uma torre arcana   e explorou ainda mais atrás das demais minas tomadas pelos inimigos.
Arythea explorou novos caminhos no afã de libertar todas as minas e trazer paz ao povo de Atlantean, tendo conseguido matar um dragão errante que estava mancomunado com um outro que explorava os mineradores, defendendo o passo da montanha que levaria até a mina.
Na última noite, sedento por mais poder, tomei mais algumas lições com os monges e quando decidi que não tinha mais nada a aprender coloquei o monastério abaixo e cassei os sobreviventes pelas planícies vizinhas. Encontrei em suas alcovas a antiga e poderosa flâmula da proteção (banner of protection) que foi carregada pelos meus monge selvagens, um tanto a contragosto. Depois segui para o monastério mais ao sul, qual também resolvi botar abaixo e encontrei um item de pura luxúria e avareza, protegido pelos monges para que não caísse em mão erradas, a algibeira do ouro infinito (endless bag of golg).
Ao seu turno meus companheiros, firmes na missão nos dada pelo Conselho de Void prosseguiram tentando libertar as minas. Krang encarava um perigo terrível, libertar a mina a sua frente daria a chance de ser flanqueado pelo dragão que rondava as montanhas a leste. Então decidiu enfrentar o dragão, mas isso lhe tomou as forças necessárias para tirar as minas das mãos dos opressores antes que a aurora apontasse no céu.
O mesmo aconteceu com Arythea que embora tenha libertado uma mina nesta última noite, correu em direção à cidade vermelha, tentando libertar a mina que lhe é lindeira, mas não chegou a tempo.

Com o nascer do sol o conselho nos convocou novamente, sem que a missão estivesse concluída com êxito total.

Embora a missão tenha falhado, Rafael, no controle de Arythea se saiu melhor e as minas que libertou fizeram a diferença na pontuação final, seguido por mim.

Uma vez mais, o ritmo e a imersão no jogo fizeram-me esquecer das fotos.

Então joguei as já relatadas partidas de Cold War: CIA vs. KGB e em ambas o Rafael saiu cagado de tanta sorte, especialmente na primeira que é inacreditável até agora.

Para terminar a noite, encaramos um HTMF, que é sempre muito bom.

Foi isso... até a próxima sexta (uma vez mais sem RPG e uma vez mais  levarei o Imperial 2030).

Ok, claramente falhei na minha intenção de sintetizar.

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Sexta - 27/junho Empty Re: Sexta - 27/junho

Mensagem por Trentini Seg Jun 30, 2014 9:16 am

Minha participação na noite já foi relatada, foram 3 partidas divertidas de Hey, that's my fish em que minha participação foi pífia, duas de Race for the Galaxy com o Alien Artifacts que foram bem bacanas e uma de Twilight Struggle em que eu deixei registrada minha primeira vitória com os EUA, também já relatada pelo Marcelo. Mesmo tendo vencido, vejo quão difícil é vencer com os EUA nesse jogo, ainda não sei jogar com eles direito e tenho certeza que tenho muito o que aprender ainda.

Sexta - 27/junho 11hv2ia
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Sexta - 27/junho Empty Re: Sexta - 27/junho

Mensagem por Rafaelfo Seg Jun 30, 2014 1:29 pm

Putz, como escreve esse Libonati.

Sobre o SE4X, ainda não foi constatada a famosa efetividade dos fighters... por mim você continua tentando, afinal, as duas vezes que você utilizou não deram muito certo. Very Happy E pra finalizar... I  I love you  this game!

Nesse relato do MK, faltou informar que posteriormente, na reunião do conselho, o Norowas foi repreendido longamente por gastar 90% dos seus esforços fazendo absolutamente nada para conquistar o objetivo designado. E isso sem considerar que o conselho não ficou à par do comportamento do próprio Norowas, que negligenciou ou simplesmente cagou-o-pau a respeito da localização das últimas minas...
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