Adoradores de Cthulhu

AnJo888 escreveu:

doizinho escreveu:
Acho que faltou a principal.

(X) Não tenho interesse em participar, obrigado

Motivo muito válido, Fabiano, e, se considerarmos que o perfil geral do brasileiro não é o de empreendedor, nada surpreendente, também.

Achei que em um grupo de aficcionados o percentual de interessados pudesse ser maior.

Eu e minha lógica. rsrsrsrs

Então Antônio, acho que pra maioria basta jogar os jogos bons e não os ruins. Tem jogo bom demais pra jogar pra gente ficar se preocupando em consertar os ruins.

doizinho escreveu:

AnJo888 escreveu:

doizinho escreveu:
Acho que faltou a principal.

(X) Não tenho interesse em participar, obrigado

Motivo muito válido, Fabiano, e, se considerarmos que o perfil geral do brasileiro não é o de empreendedor, nada surpreendente, também.

Achei que em um grupo de aficcionados o percentual de interessados pudesse ser maior.

Eu e minha lógica. rsrsrsrs

Então Antônio, acho que pra maioria basta jogar os jogos bons e não os ruins. Tem jogo bom demais pra jogar pra gente ficar se preocupando em consertar os ruins.  

 Antonio, o problema maior é que nem todo mundo aqui tem o coração d empreendedor, e os que tem, nem todos querem empreender no hobbie, alguns só querem jogar, e pronto

Minha opção:

(x) Essas ideias são amadoras e não vale nem a pena o tempo de explicar a falta de senso que está nelas.

Sabe, eu poderia escrever algo, mas simplesmente não vale a pena, Antônio. Nada é coerente, as ideias são pueris, e sei bem que não vale a pena explicar algo para quem não entende. Isso não é pessoal - é fato. As ideias que você sugere são uma ofensa a nós jogadores e aos jogos em si. Ideais são boas, mas não vejo muita distância entre as tuas e algo sem fundamento como o desenvolvedor do California Vacations. Elas não são embasadas. Elas desconsideram todo o percurso, como a imagem que postei dos gnomos. Isso não tem a ver com arrogância, como você pretende passar, mas com os fatos em si. Ninguém aqui é mestre em design, nenhum de nós fez design de um jogo bom que seja, mas uma coisa é verdadeira: respeitamos muito os designers. Respeitamos seu trabalho. Se minha opção é ignorar tuas ideias por achá-las tolas, não é por eu me achar um grande projetista de jogos - repito, não fiz até hoje nenhum jogo que eu pudesse dizer que foi sequer mais ou menos - mas por elas serem tolas sob a sombra que se lança sobre elas vindo daquilo que amamos, que são os jogos em si. Quando você vem com ideias de alterar jogos, de copiar jogos, de fazer sei lá o quê, vai contra tudo aquilo que acreditamos - a arte, a criatividade, o talento. Dar atenção ao que você diz é ofender todos os criadores que respeito e que me trouxeram tanta alegria.

Como você espera que eu gaste meu tempo respondendo tuas mensagens bobas se você tem a cara de pau de lançar uma máxima assim:

"se considerarmos que o perfil geral do brasileiro não é o de empreendedor, nada surpreendente, também."

Existe ironia, existe provocação, mas vindo de você não parece nada disso - parece algo que você realmente acredita. Agora o Fabiano é só mais um brasileirosinho, pelo visto? Caramba... um cara nota 10 que nem ele, se fala que não está interessado e nem assim pode-se ficar de boa... o cara tem uma vida pra levar.

Dei uma relida nas tuas mensagens anteriores e, por deus, que imaturidade. A lógica de "lançar, vender, ganhar dinheiro" - você leu isso em uma placa de caminhão enquanto estava dirigindo? Que conhecimento você tem do mercado? Busque aprender antes de ter ideias maravilhosas. Você nunca pensou que se fosse assim tão fácil - A + B = C - mais alguém estaria fazendo? Que se fosse possível desenvolver um programa que criasse jogos já não teriam feito?

Você gosta de usar a palavra "filosofia" à toa, então vou te lançar uma posição filosófica (se eu dúvida, consulte o livro "Reason, Truth & History" de Hilary Putnam): teoricamente, um computador que gera textos randômicos pode vir a escrever, digamos, a Odisséia de Homero. Mas para criar este livro ele terá criado trilhões, quadrilhões de livros sem sentido. Não só, é necessário alguém de fora para detectar que 1 entre esse quadrilhão de livros é correto (o que seria perto do impossível, dado o tempo necessário). Essa uma coisa que falta ao computador - essa alma, uma alma provida de senso, emoções, opiniões - é o que falta em todos os teus argumentos. O problema delas é que você trata tudo como se fosse - e repito - uma placa de caminhão. Você trata as coisas mais queridas a nós aqui como se fosse uma simples fórmula de 2+2. Você desmerece todos os criadores como se tivesse tarimba pra isso.

E por nós não querermos embarcar nesse absurdo você fica bravo. Acha que somos arrogantes. Ofende. Mas o pior é não compreender.

Bem, considere isso teu "passe livre da prisão". Não irei falar mais desses assunto. Chega. Quer que eu escreva uma tese para explicar todos os erros? Não, sem chance, já foi tempo demais gasto aqui.

O Libonati e eu desenvolvemos pelo menos 3 a 5 jogos novos só nas últimas horas.

Viagem de Ônibus
- jogadores coletam cartas para fazer rotas de ônibus pela cidade. Cores diferentes cobrem ônibus diferentes: cinza para Ligeirinhos, verdes para Interbairros, Laranja e Amarelo para alimentadores, Vermelho para expresso, etc.

Campos do Jordão
- jogadores usam peças que se encaixam para formar campos, rios e morros e ganham pontos pelas mesmas quando completas.

Gângsters da Cidade
- jogadores representam policiais que combatem 4 chefes do crime organizado que tentam tomar a delegacia central por corrupção ou pela força.

Negócios do Morro
- jogadores representam organizações criminosas lutando pelo domínio de um morro, através de cartas como "marcado para morrer", "marcado para morrer duplo", "ataque do dia do jogo do Brasil", e podem se defender com cartas como "influência da gangue" e "poder do crime".

Corrida pelo Cosmos
- jogadores pode colonizar planetas, desenvolver tecnologias, explorar, produzir produtos e trocá-los ou vendê-los. E tudo isso usando cartas!

Urbanistas
- os jogadores competem para melhor urbanizar as oito maiores cidades do mundo. Ele escolhe um determinado uma cidade, depois tile, como por exemplo, parques, que será verde e terá um número, então ele pedirá ajuda aos demais para construir a cidade, que simultanetamente abaixarão suas cartas, na quantidade que quiser, que poderão ser parques ou não. Caso as cartas de parque de algum jogador sejam rejeitadas pelo jogador da vez, aquele jogador marca um número de pvs igual o numero de cartas de parque que foram rejetidas. Aí o jogador pode construir sozinho caso queira e possa, ou pode aceitar a ajuda de um outro. Eles então colocam marcadores de influência nesta cidade.

Carros de Luxo
- ocorre em quatro rodadas, e em cada rodada determinados carros irão pontuar - os três mais cotados no mercado de luxo. Haverão cartas especiais como: coloque dois carros (queima de estoque), um prêmio de alguma feira automotiva que aumenta o valor do carro, jogue uma carta de carro aberta e outra escondida (escondendo o lançamento do ano), etc.

Desfile
- joga-se cartas e tenta-se não tirar ninguém do desfile. Cada carta retirada vai diminuir a pontuação do jogador. As cartas têm números e a pessoa conta da carta ao lado da jogada até a ponta do desfile o número. O que sobrar além do número, a pessoa vê se pega ou não: se for número igual ou menor, pega, se for do mesmo tipo, pega também. O número representa o quanto aquela carta incomoda alguém no desfile - quanto menor, mais incomoda; daí ela faz as outras saírem e é acompanhada pelas do mesmo tipo, que o acompanham por simpatia a chegada dele.

Correios
- é um cooperativo, em que as pessoas viajam pelo mundo entregando encomendas. Em certos lugares pode acontecer um acúmulo e se três containeres de encomendas acumularem e mais um for chegar, espirra, espalhando cartas e encomendas para as regiões vizinhas. Tem uma taxa constante de cartas e encomendas chegando, mas os jogadores não sabem onde vão chegar, porém, quando chegar os Feriados (Dia das Mães, Natal, etc), as cartas de locações já usadas voltam para a pilha e começam a sair de volta - afinal, estão enviando ainda mais. Haverá entregadores diferenciados: tem o Velocista - que com uma ação entrega todas as encomendas de um lugar; o Comunicador - que avisa onde vão chegar as encomendas; O Jaiminho - um carteiro simpático que ganha recomendação com 4 cartas só.

Logo entraremos na fase de venda e de ganhar dinheiro!

Gustavo escreveu:"se considerarmos que o perfil geral do brasileiro não é o de empreendedor, nada surpreendente, também."

Existe ironia, existe provocação, mas vindo de você não parece nada disso - parece algo que você realmente acredita. Agora o Fabiano é só mais um brasileirosinho, pelo visto? Caramba... um cara nota 10 que nem ele, se fala que não está interessado e nem assim pode-se ficar de boa... o cara tem uma vida pra levar.

Obrigado Gustavo! Relevei a provocação pra não gerar confusão. To tentando seguir meu amigo Pedro e com isso, talvez, me tornar uma pessoa melhor.

Olá, Gustavo. Já que você se deu ao trabalho de gastar demais do teu tempo para expressar tua opinião, vou usar o meu para te responder, porque acredito que toda troca de idéias é válida. Senão vejamos:

Gustavo escreveu:
(x) Essas ideias são amadoras e não vale nem a pena o tempo de explicar a falta de senso que está nelas.

Sim, as idéias são amadoras (no sentido de que não sou um designer de jogos profissional) mas não me envergonho de expressá-las, e muito menos de as ter tido. Costumo dizer que, enquanto aprendiz de um assunto, me dou o direito de errar 11 de cada 10 palavras que falo. O cuidado que eu teria, a parti do momento em que eu fosse mais  'tarimbado' ou 'experiente', seria o de tentar não errar nenhuma delas. Meu objetivo, ao convidar os interessados no desenvolvimento de jogos para reuniões e brainstorms sobre o assunto,  é o de, justamente, ouvir outros pontos de vista e passar de idéias primitivas e primárias para idéias avançadas e melhores. Eu não nasci sabendo, sou ignorante em milhares de coisas, mas não tenho medo de aprender nem de pensar sobre elas, evoluindo em um conhecimento específico da mesma maneira que todo ser pensante tem feito: comparando-o com experiências vividas e conhecimentos gerais adquiridos, seja por meio da leitura, das boas discussões ou do assistir a documentários e apresentações.

Quanto a isto de adquirir conhecimentos gerais, tenho certeza de que mesmo antes de você chegar aos meus 48 anos de idade, terás tido acesso a muito mais material do que eu tive, até hoje. Obviamente, ainda não é o caso.

Sabe, Gustavo. Tenho vivido momentos de bastante 'ansiedade', confesso. Tenho, como disse acima, 48 anos e não quero mais perder tempo. Quero dar toda contribuição que meu intelecto me permitir. Quero me reunir com pessoas com afinidades de assunto, ou de hobby, e tentar criar algo, dar um pontapé inicial, poder dar idéias estúpidas que, por negação, influenciem meus companheiros a idéias grandiosas.

Se der para ganharmos dinheiro, melhor. O dinheiro vai nos permitir fazer isto com mais tempo e mais subsídio. Só isso.

Gustavo escreveu:
Sabe, eu poderia escrever algo, mas simplesmente não vale a pena, Antônio. Nada é coerente, as ideias são pueris, e sei bem que não vale a pena explicar algo para quem não entende. Isso não é pessoal - é fato. As ideias que você sugere são uma ofensa a nós jogadores e aos jogos em si.

Me diga, Gustavo, exatamente em que momento desta nossa breve convivência nós nos sentamos em uma mesa e conversamos sobre minhas idéias? De que idéias você fala? Das sinopses e simplificações que eu escrevi neste e em outros tópicos, como um convite a uma discussão mais profunda? Que subsídios você tem para classificá-las, ou a mim, tão rapidamente?

O que assusta ou ofende, Gustavo? Será que o endeusamento ou a boca-abertice frente aos game designers é tão limitadora entre seus clientes que qualquer observação fora do texto sagrado toma ares de blasfêmia, de heresia?

Pare, pense e responda, honestamente, se você não se acha capaz de, com o devido conhecimento, estímulo, tempo e colaboração desenvolver games de sucesso tão grande quanto os Top 100 do BGG? Tenho certeza que sim. Você e cada um que se proponha a pensar e discutir sobre o assunto. Sobre qualquer assunto.

Se ainda não ficou claro, vou escrever com todas as letras: Não acredito que nenhum dos grandes nomes em game designing não tenha sido influenciado por outros, uma vez que seja. Que sejam todos gênios 100% originais.

Mas veja, isto não invalida suas contribuições, seus insights, suas releituras, adaptações e melhorias.

Você mesmo, é um bom exemplo. Se não me falha a memória com relação ao jogo que criou, que joguei, usou cartas com tema espacial e upgrade de poderes (RftG) em uma dinâmica em que a mesa de um jogador tinha efeitos sobre a de seus vizinhos (7W). E veja que minhas referências são baseadas muito mais em minha ignorância do universo dos jogos do que no conhecimento. Creio que muitos dos que me lêem poderiam citar alguns outros títulos que possuem elementos similares aos que você optou por usar.

Novamente, isto não invalida tuas contribuições, teus insights, tuas releituras, adaptações e melhorias.

Acredito plenamente na genialidade, mas não acredito em uma genialidade exclusiva deste ou daquele indivíduo. Todos os ditos gênios da história humana tiveram em comum idéias e tempo para melhorá-las ou pessoas com quem discuti-las.

Gustavo escreveu:
Se minha opção é ignorar tuas ideias por achá-las tolas, não é por eu me achar um grande projetista de jogos - repito, não fiz até hoje nenhum jogo que eu pudesse dizer que foi sequer mais ou menos - mas por elas serem tolas sob a sombra que se lança sobre elas vindo daquilo que amamos, que são os jogos em si.

A paixão é importante, Gustavo, mas muitas vezes cega e limita nossas reações. Sei disso porque já tive reações igualmente vicerais a idéias e situações. Há momentos em que é preciso dar um passo atrás e observar um contexto maior, de forma mais lógica e menos apaixonada.

Quanto ao optar por achar minhas idéias tolas, defendo completamente teu direito de fazê-lo, mas acho que seria mais sensato se você tivesse conversado comigo e saído da conversa sabendo do que eu falo ao invés de basear-se em umas tantas poucas frases.

Gustavo escreveu:
Quando você vem com ideias de alterar jogos, de copiar jogos, de fazer sei lá o quê, vai contra tudo aquilo que acreditamos - a arte, a criatividade, o talento.

Sério? Não existe cópia, reaproveitamento de idéias, variações sobre um mesmo tema? Com toda uma série de títulos Ticket to Ride, baseados em uma idéia única. Com dezenas de títulos de guerra praticamente idênticos, meramente adaptados para países e períodos históricos distintos. Com criação de áreas de ação baseadas em hexágonos justapostos que tanto podem conter um sistema solar quanto um eco-sistema terrestre ou um bambuzal?

Gustavo escreveu:
Dar atenção ao que você diz é ofender todos os criadores que respeito e que me trouxeram tanta alegria.

Esta é a chave. Use-a.

A psicologia explica esta ligação, o que não torna menos real seu efeito sobre nós todos. Com a maturidade, nos damos conta de que os santos têm pés de barro e, mesmo agradecidos por seus milagres, começamos a ter uma relação mais real com eles. O cuidado que podemos tomar, até atingir este estágio, é não deixar o reconhecimento dos méritos alheios se tornar reverência religiosa. As religiões têm causado muito mais mal e atraso, à Humanidade, do que a maioria acredita.

Gustavo escreveu:
Como você espera que eu gaste meu tempo respondendo tuas mensagens bobas se você tem a cara de pau de lançar uma máxima assim:

"se considerarmos que o perfil geral do brasileiro não é o de empreendedor, nada surpreendente, também."

Existe ironia, existe provocação, mas vindo de você não parece nada disso - parece algo que você realmente acredita.

Acredito piamente, Gustavo. E não é porque ao brasileiro lhe falte garra, ou criatividade, ou entusiamo. Isto é fruto de uma política educacional que visa preparar o cidadão para ser mão-de-obra. Alie a isto uma legislação ruim e você poderá ver porque o Brasil é o 128º colocado no ranking de empreendedorismo do Banco Mundial. (http://www.ceme.org.br/000102_artigos_brasil_no_ranking_do_empreendedorismo.html)

Sim, ironia e provocação. Fazem pensar e se mexer, não é mesmo?

* Um aparte: achei deliciosamente divertido o post do Tiago (com co-participação creditada ao Libo), com suas idéias para novos jogos. Ironicamente geniais e engenhosamente irônicos. Way to go, guys.

Gustavo escreveu:
Agora o Fabiano é só mais um brasileirosinho, pelo visto? Caramba... um cara nota 10 que nem ele, se fala que não está interessado e nem assim pode-se ficar de boa... o cara tem uma vida pra levar.

Aqui vou usar, efetivamente, meu direito de ficar chateado e dizer que você, como personagem conhecido nos grupos de jogos, que direta ou indiretamente influencia várias pessoas, deveria ter muito mais cuidado quando apresenta tuas leituras como sendo o relato do que foi dito pelos outros.

Em que momento eu usei o termo 'brasileirinho'? Em que momento eu disse que o fato do Fabiano não ter interesse em conversar sobre o desenvolvimento de jogos era uma falha de caráter, ou que era inaceitável?

Só pode ter sido resultado de teu 'amor' aos jogos e seus designers, a interpretação que você postou como palavras minhas. Não tivesse você me passado a imagem de um cara decente, eu consideraria ser propositadamente maliciosa a tua colocação.

A paixão, Gustavo. Lembra? Cega e limita as reações.

Gustavo escreveu:
Dei uma relida nas tuas mensagens anteriores e, por deus, que imaturidade. A lógica de "lançar, vender, ganhar dinheiro" - você leu isso em uma placa de caminhão enquanto estava dirigindo? Que conhecimento você tem do mercado? Busque aprender antes de ter ideias maravilhosas. Você nunca pensou que se fosse assim tão fácil - A + B = C - mais alguém estaria fazendo?

É uma simplificação, Gustavo. Tenho certeza que alguém de marketing poderá acrescentar os elementos que faltam nessa mina visão mercadológica genérica.

Esta visão está, como todas as minhas idéias, aberta a discussões mais profundas. Sabe né, como aquelas a que tenho convidado a todos.

Gustavo escreveu:
Que se fosse possível desenvolver um programa que criasse jogos já não teriam feito?

(http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=programa-inteligencia-artificial-desenvolve-jogo-gratuito&id=010150121220)

Já fizeram, Gustavo. E este é um exemplo bem bobo de como andam as pesquisas nas áreas de IA, Análise Semântica de Textos, Algorítmos Genéticos e outras.

Gustavo escreveu:
Você gosta de usar a palavra "filosofia" à toa, então vou te lançar uma posição filosófica (se eu dúvida, consulte o livro "Reason, Truth & History" de Hilary Putnam): teoricamente, um computador que gera textos randômicos pode vir a escrever, digamos, a Odisséia de Homero. Mas para criar este livro ele terá criado trilhões, quadrilhões de livros sem sentido. Não só, é necessário alguém de fora para detectar que 1 entre esse quadrilhão de livros é correto (o que seria perto do impossível, dado o tempo necessário). Essa uma coisa que falta ao computador - essa alma, uma alma provida de senso, emoções, opiniões - é o que falta em todos os teus argumentos. O problema delas é que você trata tudo como se fosse - e repito - uma placa de caminhão. Você trata as coisas mais queridas a nós aqui como se fosse uma simples fórmula de 2+2. Você desmerece todos os criadores como se tivesse tarimba pra isso.

O que você falhou, ou não conseguiu entender, das minhas idéias tolas que você parece conhecer tão a fundo, é que a proposta é de um programa para a criação de scripts abstratos para jogos, com sugestão de mecânicas e/ou temas. Seria, justamente a criação do 'quadrilhão' de livros (e, convenhamos, que forçada comparar um script de jogo que não deve ser muito maior que seu manual, com a Odisséia de Homero), que no caso dos jogos uma pessoa sensata limitaria a uma centena, e que seria trazida à mesa para discussão de viabilidade e adição de insights e melhorias por um grupo de pessoas criativas. E veja, meu caro especialista nas idéias do Antonio, estes jogos menos 'nobres', menos 'puros', serviriam apenas para manter uma estrutura de produção que viabilizasse a contratação de designers mais talentosos, que poderiam passar o dia todo criando coisas novas e maravilhosas.

Anyway, legal teu uso do 'daquilo que amamos' e 'as coisas mais queridas a nós aqui'. Faz com que os demais leitores que, acredito, tenham muitas outras coisas bem mais queridas, como seus filhos, suas esposas, seus amigos, alguns outros hobbies, etc, se sintam inconscientemente mais simpáticos às tuas colocações pessoais. Deixa de ser a reação de um sujeito para ser lida como a reação do grupo. Boa jogada.

Gustavo escreveu:
E por nós não querermos embarcar nesse absurdo você fica bravo. Acha que somos arrogantes. Ofende. Mas o pior é não compreender.

Não me sinto bravo, Gustavo. Me sinto decepcionado, mas não com o grupo, especificamente. Me sinto decepcionado por ver, de um modo geral, um potencial intelectual gigantesco que muitas vezes não gera frutos por falta de diálogo, de discussões inteligentes, de boa-vontade, tanto para ensinar quanto para aprender. Pela falta de atenção e carinho com que se tratam as idéias 'pueris', causando a morte prematura de tantas outras idéias que, tivessem a oportunidade de amadurecer, transformariam o mundo.

A espécie humana é vítima disso. É o resultado de uma massificação de idéias convenientes, de uma aceitação de verdades unânimes, mesmo dentro de grupos pequenos. Do acreditar que é o bastante bater palmas, quando todos têm o potencial de fazer. Não é culpa das vítimas, embora muitas tenham vestígios de entendimento que preferem ignorar.

http://livroseafins.com/toda-unanimidade-e-burra/

Gustavo escreveu:
Bem, considere isso teu "passe livre da prisão".

Obrigado, Gustavo, mas não. Guarde.

Se um dia eu me vir em uma situação em que precise de um "passe livre da prisão" dado por você, pedirei e, se você achar oportuno dá-lo, fique certo, o aceitarei imensamente agradecido.

Hoje, além de não precisar dele, não reconheço em você a única coisa que te outorgaria tal poder: sabedoria.

Gustavo, Antônio, como as mensagens de um e de outro são mais de cunho pessoal - de um para o outro - recomendo que sejam trocadas pelo uso da MP (Mensagem Privada) - tem um botão logo abaixo das informações do usário. Vou pedir para o Fabiano remover ambas (e esta) e, se possível for, deixar como mensagens privadas. Em todo caso, se não for possível, já peço que, se desejarem manterem as mesmas, que as salvem de algum modo.

Abs,

Nessas horas agradeço aos criadores deste fórum. Seria terrível ler isso tudo na lista de emil

libonati escreveu: Nessas horas agradeço aos criadores deste fórum. Seria terrível ler isso tudo na lista de emil

 Concordo plenamente.

Na verdade essa questão do endeusamento é interessante... to até escrevendo um livro agora cujo título é Seriam os deuses game designers?
Lá em casa tenho um pequeno altar pro Vlaada, assim como o Pedro tem para o Martin Wallace na casa dele e o Perreto para o knizia na sua. o problema é que o dízimo desses caras é pesado, levam bem mais que meus 10% hahahaha!!! E aquei em Curtiba Uwe e Feld são deuses menores, mas em outros lugares, puts que los pariu... os cara são monoteístas até
Mas o legal dessas divindades é que eles também cometem erros, uns mais que os outros... tipo o knizia mela o pau as vezes e o Martin, bem, ele lançou o Hobbit... oq realmente me leva a crer que o Vlaada é foda e suas obras irretocáveis  

Mas apra concluir, depois de padinho sisso (é assim que escreve Samuca) acho que podemos procurar um outro milagreiro nacional e este grupo tem toda capacidade para isso.

Antonio, se você quiser me pagar R$ 1.500,00 por mês eu largo a advocacia e vou trabalhar na 4X S.A. Mas confesso, copiarei algumas mecânicas e reimplementarei temas... sou fraco!!!

libonati escreveu:Na verdade essa questão do endeusamento é interessante... to até escrevendo um livro agora cujo título é Seriam os deuses game designers?
Lá em casa tenho um pequeno altar pro Vlaada, assim como o Pedro tem para o Martin Wallace na casa dele e o Perreto para o knizia na sua. o problema é que o dízimo desses caras é pesado, levam bem mais que meus 10% hahahaha!!! E aquei em Curtiba Uwe e Feld são deuses menores, mas em outros lugares, puts que los pariu... os cara são monoteístas até
Mas o legal dessas divindades é que eles também cometem erros, uns mais que os outros... tipo o knizia mela o pau as vezes e o Martin, bem, ele lançou o Hobbit... oq realmente me leva a crer que o Vlaada é foda e suas obras irretocáveis  

Mas apra concluir, depois de padinho sisso (é assim que escreve Samuca) acho que podemos procurar um outro milagreiro nacional e este grupo tem toda capacidade para isso.

Antonio, se você quiser me pagar R$ 1.500,00 por mês eu largo a advocacia e vou trabalhar na 4X S.A. Mas confesso, copiarei algumas mecânicas e reimplementarei temas... sou fraco!!!

Hahahahaha.      

Ahhhh, a delícia de poder rir de si mesmo.

Ainda não posso te pagar, Libo, mas você está na minha lista.  

Eu acho que existe chance de eu nem ser a pessoa que mais tem jogos do Knizia nesta cidade!

tiagovip escreveu:Eu acho que existe chance de eu nem ser a pessoa que mais tem jogos do Knizia nesta cidade!

Claro, eu já tenho um e to indo pro segundo... se cuida  

Meus Knizias:

Ra
Modern Art
Medici
Colossal Arena
Amun-Re
Battle Line
Lost Cities
LotR: Confrontation
Modern Art Card Game
Money
Samurai
Tower of Babel

Nem são tantos!

tiagovip escreveu:Meus Knizias:

Ra
Modern Art
Medici
Colossal Arena
Amun-Re
Battle Line
Lost Cities
LotR: Confrontation
Modern Art Card Game
Money
Samurai
Tower of Babel

Nem são tantos!

Te vendo meus Ingenious e Star Trek: Expeditions, com a expansão dos 3 coadjuvantes principais, Sulu, Tchecov e Scott.

Não compro, mas aceito como doação.

libonati escreveu:Mas apra concluir, depois de padinho sisso (é assim que escreve Samuca?) acho que podemos procurar um outro milagreiro nacional e este grupo tem toda capacidade para isso.

É "Padin Padin Ciço", iletrado!!!  

tiagovip escreveu:Meus Knizias:

Ra
Modern Art
Medici
Colossal Arena
Amun-Re
Battle Line
Lost Cities
LotR: Confrontation
Modern Art Card Game
Money
Samurai
Tower of Babel

Nem são tantos!

Gostaria de conhecer alguém que me convidasse pra jogar Amun-Re...     
Acho que vou ter que esperar o reprint mesmo...

tiagovip escreveu:Não compro, mas aceito como doação.

Hummmm... não.

Tenho que pagar pelo Zombicide, pelo Space Empire e pelo De Vulgari.

Fiquei muito surpreso com o Perretto e seus 12 games knizianos. Chutaria facilmente 20+

Rafaelfo escreveu:Fiquei muito surpreso com o Perretto e seus 12 games knizianos. Chutaria facilmente 20+

Olhaí, Perretto... tá decepcionando.  

Compre os meus que você se aproxima mais ainda do posto de fã nº 1 do Knizia.

AnJo888 escreveu:

Rafaelfo escreveu:Fiquei muito surpreso com o Perretto e seus 12 games knizianos. Chutaria facilmente 20+

Olhaí, Perretto... tá decepcionando.  

Compre os meus que você se aproxima mais ainda do posto de fã nº 1 do Knizia.

Hã, não.

Marcelo escreveu:Gostaria de conhecer alguém que me convidasse pra jogar Amun-Re...     
Acho que vou ter que esperar o reprint mesmo...

Bem, estou levando o Amun-Re hoje.

Da mesma maneira que já levei antes. Mas o chorão do "Buá, buá, buá, levei o Chaos 35x e nunca joguei e nem sei as regras", ignorou.

Abs,

Acompanhei hoje essa conversa,

devo dizer que de tudo o que li tenho apenas uma coisa a dizer!

Perreto, amanhã na WRF vou te chutar até a morte! Inaceitável a apresentação pífia de um designer como o Kinizia, quase tenho mais que você.

Se serve de algo, tenho mais um: Formula Race ou algo assim.

Abs,