Quarta 18/02

Ontem joguei novamente X-Wing e pude testar então meu esquadrão com 100 pontos composto somente de Tie Fighters.
Na primeira partida joguei com o Thiago Jachelli da Manticore. A partida foi de aprendizado para ele e para mim foi a primeira tentativa de manobrar uma esquadrilha de seis caças tentando manter eles em formação.

Os 3 X-Wings do Jachelli não tiveram chance nesta partida, Edge, Luke e Bigs foram dizimados.
(X) DO NOT COUN'T THIS WIN


Na segunda partida, peguei um jogador super experiente, o Ramon. Ele usou uma formação com a poderosa E-Wing com uma B-Wing e duas X-Wings.
A partida foi pra valer... asteroides dificultaram bastante eu manter a minha formação e a partida foi muito emocionante.
A adrenalina vai subindo a ponto de numa mesma rodada eu manobrar 3 das 6 tie pro lado errado

Por fim, fui vitorioso outra vez. Estou feliz, pois ainda estou com 100% de aproveitamento.!!


Abrax

Isso é o que eu chamo de uma troca vantajosa. As cartas em italiano não estão atrapalhando?

Binderman escreveu:  Isso é o que eu chamo de uma troca vantajosa. As cartas em italiano não estão atrapalhando?

Fiquei feliz de ver que você já jogou também o CC.

Tem muita gente jogando o X-Wing, o que facilita para mim, que tenho os horários meio complicados... fica relativamente fácil achar um maluco que tenha naves pra jogar no meio de uma tarde. Definitivamente o investimento esta em vias de se pagar.

O que atrapalharia seriam somente as cartas de dano. Não precisei usar as minhas, pois sempre usei as do adversário.
Quanto as minhas estou em vias de trocar as minhas em italiano por um set em inglês de um colega de game.

Vlw.

Olá, pessoas!

Nesta quarta de cinzas o grupo vip reuniu-se para alguns jogos:

- Mice and Mystics (André, Marcelo, Éder e eu) - jogamos o capítulo 4 da expansão - O Silenciamento (The Silencing), no qual o objetivo dos camundongos é acabar com a maldita música que está deixando os camundongos loucos. O Maginos e a Neré ficaram para trás, esquematizando algum plano para contrapor-se ao coração partido do Glorm, enquanto o Nez (Marcelo), a Lilly (André), o Filch (Éder) e o Collin (eu) assumiram a tarefa de ir até a fonte da música e encerrá-la de uma vez por todas.

O começo não foi fácil, pois as atividades dos camundongos não tinham passado desapercebidas pelos servos do Glorm. Dessa forma, os quarteto de camundongos foi interceptado por um pelotão de Ratos Furtivos e Baratas Cáusticas. Tal grupo poderia dar bastante trabalho aos camundongos, principalmente pela força dos Ratos, mas o Nez e o Collin estavam endiabrados em seus ataques - o Nez derrubou um Rato e uma Barata, enquanto o Collin dobrou o inventor, vencendo dois Ratos e duas Baratas, contudo não saiu ileso de tal combate, encerrando-o razoavelmente ferido, porém bastante animado pela vitória.





Seguindo adiante, pelo subterrâneo, os camundongos tiveram de escapar de um par de gigantescas uvas pobres rolantes, que ameaçavam esmagar os camundongos pelos túneis. Além de ter de evitar as uvas podres, certamente criadas por magia, era preciso lidar com mais servos do Glorm - Baratas e uma enorme Aranha Espreitadora. A Aranha deu trabalho, arrastando tanto a Lilly quanto o Nez para longe do grupo, e quase capturou a Lily. Mas os camundongos resistiram e conseguiram superar os oponentes, ao menos até quando um grupo de Ratos Furtivos surgiu. Estes conseguiram capturar o já ferido Collin, todavia os companheiros de Collin o resgataram e derrotaram os Ratos, com grande participação do Nez e da Lilly.

Os camundongos chegaram até a passagem que dava para a cozinha e viram que a mesma estava sendo vigiada por um grupo de seis Ratos Sem Mente. Seria uma luta difícil, mas os camundongos notaram que só metade desse grupo estava de vigia, enquanto a outra metade dormia. Optando por um assalto ninja, os camundongos subiram, furtivamente, para a cozinha, e o Nez, o Filch e o Collin deram conta dos três Ratos sem alertar aqueles que dormiam. Assim, o quarteto pode prosseguir sem mais problemas até o quarto de hóspedes, de onde provinha a música enfeitiçadora.





Porém a caixa de música estava muito bem guardada. Ao redor dela havia um enxame de Baratas Cáusticas, e montado no relógio estava um canhão, do tipo usado para atacar Cascapólis, sendo manejado por um Rato Furtivo. Contudo este nem teve chance de disparar pois a Lilly o derrubou com uma flechada certeira. Só que a camundonga afastou-se demais do grupo e acabou cercada e capturada pelas Baratas. O Nez assumiu a tarefa de resgatá-la, enquanto o Collin abria caminho por entre as Baratas para o Filch chegar ao alto da penteadeira e destruir a caixa de música. O Nez alcançou seu intento e a Lilly voltou à luta, manejando seus disparos de tal forma que as Baratas que surgiam a todo momento à distância não conseguissem se aproximar. Na penteadeira, o Collin e o Filch atacavam a caixa de música - o Collin, em verdade, servia mais de escudo para o Filch, interpondo-se entre este e as Baratas que vinham para defender a caixa de música. O Filch fez o serviço com presteza, então a música, afinal, cessou! Missão cumprida pelos camundongos.

******* Lidamos facilmente com o cenário. Deu para ver, no entanto, que com um pouco menos de sorte, a situação poderia ter sido outra. Diferente do meu usual, rolei poucos queijos para os inimigos (exceto uma vez em que o Andréstadamus disse que eu iria rolar dois queijos e foi o que rolei). Mesmo assim, o "fácil" incluiu duas capturas - do Collin e da Lilly - e todos chegaram feridos à área final, porém, como disse, estávamos com sorte, e em nossas buscas, além de não pegarmos eventos ruins, ainda conseguimos dois itens que permitiam cura, e um excelente, que o Filch acabou ficando, que aumenta o dano - o Anel da Força de Gato. A eficaz ação ninja dos camundongos poupou esforços e, na área final, mesmo comigo zoando de rolar toscamente (em duas rolagens de ataque corpo a corpo eu rolei: três arcos e, depois, três queijos - ao menos o Collin virou o Mestre do Queijo!), o Éder me contrabalançou e rolou espetacularmente bem em seus ataques contra a caixa de música. Assim, vencemos o cenário bem rápido (uns 90 minutos).

- Formula Motor Racing x3 (André, Marcelo, Éder e eu) - foi quarta, quinta e sexta corridas do campeonato (de um total 18). Usamos a disputa de construtores, e a diferenciação entre os carros 1 dos 2 de cada equipe.

A quarta corrida foi uma marcada pela grande superação da equipe Vermelha. Mesmo largando com seus dois carros nas últimas posições (11º e 12º), esta conseguiu o feito de vencer a corrida e deixar seu outro carro na 6º posição. Notável! Entre as grandes equipes, a que decepcionou menos foi a Éder, que colocou um piloto no pódio. Os dois pilotos da equipe Marcelo não chegaram a terminar a prova, com seu piloto 1, que liderava a corrida até a última volta, forçando demais o motor e estourando o mesmo a pouco mais de curva da linha de chegada.

Resultado da 4ª corrida:
1º - Vermelho 2 (25 pontos)
2º - Éder 2 (18)
3º - Laranja 1 (15)
4º - Tiago 1 (12)
5º - André 2 (10)
6º - Vermelho 1 (
7º - Tiago 2 (6)
8º - Éder 1 (4)
9º - Marcelo 1 (2) -- não terminou
10º - André 1 (1) -- não terminou
11º - Marcelo 2 -- não terminou
12º - Laranja 2 -- não terminou

Na quinta corrida, as equipes grandes recuperam o terreno perdido e controlaram toda a prova, principalmente após o carro da equipe Vermelha, que liderava, rodar e cair para último lugar. Na volta final, a equipe Tiago e a Éder atacaram os primeiros lugares e conseguiram passar para encabeçarem o pódio.

Resultado da 5ª corrida:
1º - Tiago 1 (25 pontos)
2º - Éder 2 (18)
3º - Marcelo 1 (15)
4º - André 1 (12)
5º - Laranja 2 (10)
6º - Tiago 2 (
7º - André 2 (6)
8º - Vermelho 2 (4)
9º - Laranja 1 (2)
10º - Éder 1 (1) -- não terminou
11º - Vermelho 1 -- não terminou
12º - Marcelo 2 -- não terminou

Na sexta corrida todos os pilotos estavam cuidadosos, procurando por pequenas aberturas para ganhar posições. Só que perto do final tudo mudou - começou a chover, mas com a corrida perto do fim, as equipes mantiveram os carros com pneus lisos, ninguém querendo parar para trocar se os outros não fizessem. Isso fez o final ser particularmente emocionante, com carros deslizando na pista e um incrível acidente envolvendo a equipe Tiago e André, cujos pilotos envolvidos estavam 1º e 2º na prova. Isso permitiu para a equipe Marcelo marcar mais uma vitória, e solidificou a equipe Éder entre as concorrentes ao título, tendo conseguido três segundos lugares em sequência.

Resultado da 6ª corrida:
1º - Marcelo 1 (25 pontos)
2º - Éder 1 (18)
3º - Tiago 2 (15)
4º - Éder 2 (12)
5º - Marcelo 2 (10)
6º - Vermelho 2 (
7º - André 2 (6)
8º - Laranja 1 (4)
9º - Vermelho 1 (2) -- não terminou
10º - André 1 (1) -- não terminou
11º - Tiago 1 -- não terminou
12º - Laranja 2 -- não terminou


E foi isso!

Abs,

Nessa quarta fui até a residencia do Perusso que prometeu me ensinar o Twilight Struggle, e cumpriu!

Não quero colocar aqui todos os detalhes da partida (até porque eu não seria capaz), mas sim relatar as minhas impressões desse jogo.

De cara, quero dizer que eu tinha alguns preconceitos com o TS. O primeiro por ser um wargame com suas fichinhas quadradas e que por eu nunca ter jogado nada do tipo, sempre achei que não seria minha praia. Segundo, o fato de ser numero 1 lá no BGG. Eu geralmente vou com pé atrás nessas coisas consideradas  “o melhor” e com esse pezao atrás dificilmente sou surpreendido. No máximo consigo achar “legalzinho’.

Antes do jogo, li algumas resenhas, vi alguns comentários nas melhores e piores avaliações do BGG, e fui munido de meus preconceitos, pronto para voltar para casa bradando que eu tinha razão!

Toda a historia começou na sexta, quando eu e o Perusso conversávamos sobre wargames, que não é o estilo preferido dele, e falei sobre o meu preconceito. Aí ele perguntou se eu já tinha jogado o TS, que era foda e tal.

Então ontem, ele começou a me explicar o jogo, e a cada detalhe eu pensava: “Vai ser muito difícil jogar isso”. Não na questão da mecânica (que é razoavelmente simples)... mas de como decidir o que fazer. E conforme ele ia explicando, o jogo se abria pra mim e eu ia me entregando.

Eu fui de E.U.A.
Quando eu recebi a minha primeira mão de cartas, li os eventos, pensei nas possibilidades de scoring, pensei nos eventos dele que eu poderia ter que acionar, pensei nos lugares onde eu deveria comecar a dominar/expandir, pensei nos golpes,  pensei em todas essas possibilidades e no que a USSR poderia fazer pelo outro lado. Antes de escolher a minha primeira carta eu já estava completamente vendido. Acho que eu nunca me vi pensando em tantas coisas ao mesmo tempo em um jogo. E achei isso fantástico.

Joguei meu defectors só para cancelar qualquer coisa que viria do outro lado já que não sabia das possibilidades, e entao ter mais um minuto para respirar. E daí pra frente foi uma imersão que raras vezes consegui em um jogo. Sao TANTAS possibilidades, tantos caminhos! Consegui pontuar bem com um scoring na Europa no inicio e as dicas do Perusso sobre quando tais scorings poderiam aparecer me ajudaram a fazer alguns planejamentos.

E assim seguiu o jogo, com os scorings se repetindo logo nas primeiras rodadas, deixando o meio do jogo sem scoring nenhum. Mudou bastante a dinâmica da coisa já que o scoring meio que te trás um objetivo claro para o momento. Sem eles, o jogo fica mais aberto e a gente vai tentando expandir e dominar como puder.

Me dei mal em 3 headlines da USSR, por duas vezes joguei com um OP a menos a rodada...
Me sentia encurralado em cada começo de round, com a USSR escolhendo primeiro.
Brigamos forte por alguma regiões. Algumas brigas eram um tanto inúteis, mas , que foda entrar nessas brigas!

Eu comi bola em duas situações cruciais. Em um scoring da América do Sul, eu do outro lado do mapa por erro visual e de conhecimento de geografia  , estava contando com o panamá como território da America do Sul. Perdi pontos importantes aqui.
E a outra comida de bola foi não ter registrado a regra de que no Defcon 2 eu poderia dar golpes de estado em países náo battleground. Até a quarta ou quinta rodada eu joguei achando que não poderia, e fiz outras escolhas que eram menos boas para mim.
Inclusive fiz o máximo para manter o defcon em 2 para evitar uma possível entrada do Perusso na America do Sul, por exemplo.

O Perusso acabou virando e disparando nos pontos, e passou boa parte da sétima rodada com 19 pontos. Só depois lembrou que poderia ter tentado mandar uma carta para o espaço e possivelmente conquistar os pontos para a vitoria.

No oitavo turno, consegui abaixar levemente os pontos dele, porém essa foi a pior mão de cartas que recebi no jogo. E aqui, depois de uma briga pelo controle da Coreia do Norte,  o Perusso em um Scoring na Asia, venceu o jogo, fazendo 22 pontos.


Resumo:

Restou colocar o rabinho entre as pernas e dizer que o jogo  é realmente foda, e que preconceito é sempre uma porcaria né? Hehehe





Ainda estou pensando muito na partida e no jogo, e bastante ansioso pela próxima!

Obrigado Perusso pelo convite e paciência em explicar!

Muito legal o teu relato Osmar, muito legal mesmo!

Belo relato, Osmar. Fico feliz que você entrou para o time do TS. É um jogão.

Valeu. É um relato emocionado mesmo. Curti muito o jogo.

Fico imaginando como é uma partida entre duas pessoas que conhecem MUITO o jogo. Aí é guerra pura!  

Reffip escreveu:Fico imaginando como é uma partida entre duas pessoas que conhecem MUITO o jogo. Aí é guerra pura!  

Depende de uma dessas pessoas não ser o Gustavo.

Reffip escreveu:Valeu. É um relato emocionado mesmo. Curti muito o jogo.

Ótimo, mais um para jogar. Eu também tenho e posso levar em alguma sexta. E nunca venci uma partida.

Show! Feliz fico eu, por ter passado o jogo pra um cara que curtiu ele!
ABrax e bom proveito!