Segunda - 12/Janeiro

Nessa segunda eu fui ao Cafofo Libonati, segundo ele, fui a primeira visita, fico lisongeado. Jogamos:

Space Empires:4X (Eu e Libonati) - Foi minha segunda partida, já havia jogado com o Rafa em uma oportunidade na Lambda, mas dessa vez joguei com as regras avançadas e poxa vida, o jogo ganha novos ares e novas estratégias, fica bem mais interessante. O jogo que já era bom, ficou ainda melhor.

Como de costume o jogo começou com uma expansão territorial em busca de minérios e novas colônias, me saí um pouco melhor nesse começo por ter achado planetas mais cedo e mais perto, mas o Libonati começou antes a expansão de suas pipelines. Entretanto eu investi em algumas tecnologias que não me ajudaram muito, inclusive tentei brincar com os fighters para tentar explorar o espaço profundo, mas fiquei sabendo depois disso que os aliens do Deep Space todos possuiam defesa contra os fighters e acabou que não os usei de forma adequada. Enquanto isso o Libonati já estava criando uma pequena frota para me incomodar.

Eu cheguei a construir até alguns Battleships enquanto o Libonati parou nos Battle Cruisers, mas o Libonati investiu pesado em movimentação e em Raiders e acabei surpreendido em algumas colônias distantes que não possuíam muitas defesas e nem um shipyard. Para me atrapalhar ainda mais eu acabei revelando dois warp points que davam uma posição estratégica para que ele fosse atacar minhas colônias centrais. Mas minha maior falha foi ter ficado tentando me defender enquanto ele me atacava ao invés de tentar atacar ele também e isso fez com que a produção dele permanecesse intacta enquanto a minha era abalada rapidamente por colônias e pipelines destruídos. Ainda consegui conter um pouco as ofensivas usando algumas minas bem posicionadas, mas não foi o suficiente. Na 13ª rodada o Libonati destruiu meu home planet e venceu o jogo, que durou cerca de 3 horas e meia.

Trentini escreveu:Entretanto eu investi em algumas tecnologias que não me ajudaram muito, inclusive tentei brincar com os fighters para tentar explorar o espaço profundo, mas fiquei sabendo depois disso que os aliens do Deep Space todos possuiam defesa contra os fighters e acabou que não os usei de forma adequada.

Humm. Conheço pessoas que deixam informações relevantes assim de fora.

Abs,

tiagovip escreveu:

Trentini escreveu:Entretanto eu investi em algumas tecnologias que não me ajudaram muito, inclusive tentei brincar com os fighters para tentar explorar o espaço profundo, mas fiquei sabendo depois disso que os aliens do Deep Space todos possuiam defesa contra os fighters e acabou que não os usei de forma adequada.

Humm. Conheço pessoas que deixam informações relevantes assim de fora.

Abs,

Mas dessa vez em defesa do Libonati ele também fez o mesmo, mas ele não se desfez dos fighters dele como eu acabei fazendo.

O Libonati fez uma nave de cada até o nível das BCs?!
13 rodadas em 3 horas e meia tá ótimo pra uma primeira partida com regras avançadas hein...

Rafaelfo escreveu:O Libonati fez uma nave de cada até o nível das BCs?!

Não... parti direto para as BCs... tanto que sequer investi em exploração com os cruisers, na verdade sequer construí cruisers. Pois, quando menos esperava, o Trentini já havia feito um corredor que me permitia atacar os planetas mais longínquos e escuros da sua galáxia sem um contra-ataque iminente. Bem no início do jogo eu tinha fighters, que deram uma atrasada na minha busca por naves maiores. Mais tarde acabei investindo suavemente em Raiders, o que, de vez atravancou o caminho tecnológico para o naves grandes, de hull 3!

Rafaelfo escreveu:13 rodadas em 3 horas e meia tá ótimo pra uma primeira partida com regras avançadas hein...

Na verdade ficou mais perto de 4 horas.

Mas foi sim um jogo rápido e um bom número de rodadas para o mapa standard.

Ah, de fato faltou saber o tamanho do mapa!
Trentini, o Libonati nunca, NUNCA, se contenta em ficar de boa no home system dele... se houver qualquer, QUALQUER, brecha que dê alguma chance dele atacar, ele vai fazê-lo. Da próxima vez fique de butuca aguardando um ataque, mas sem demonstrar preparo, e contra-ataque imediatamente... não tem erro.

Trentini escreveu:Nessa segunda eu fui ao Cafofo Libonati, segundo ele, fui a primeira visita, fico lisongeado.

Obrigado Tre pela visita! Espero que venha mais vezes para novos embates, apesar do calor insuportável de ontem, que transformou meu ático numa sauna!

Trentini escreveu:Entretanto eu investi em algumas tecnologias que não me ajudaram muito, inclusive tentei brincar com os fighters para tentar explorar o espaço profundo, mas fiquei sabendo depois disso que os aliens do Deep Space todos possuiam defesa contra os fighters e acabou que não os usei de forma adequada.

Em minha defesa, devo dizer que avisei sobre os aliens no deep space ter point defense, bem como as outras tecs que os acompanham (são uns FDP). Sobre as doomsday machines, realmente esqueci de avisar, tanto que eu mesmo montei três esquadrões de fighters para as atacar, mas depois li que fighters eram inúteis contra elas. Porém, uma se abriu do meu lado e a outra voou para lá apenas para destruir um dos planetas barren que eu estava pronto para colonizar! Por sorte a primeira foi aniquilada pela frota de alienígenas, ao passo que para a segunda eu estava mais bem preparado!!!

Seu maior erro trentini, não foi ter desenvolvido fighters, mas não tê-los usado como elementos de defesa ao invés das Battleships, juntamente com as minas!

Mas tudo bem, esqueci de explicar alguns detalhes das regras avançadas... faz só algo em torno de um ano e meio que não as explico... mas numa próxima partida tudo estará mais afinado!

2 Doomsday em uma mapa médio... o jogo ter durado quase 4h foi espetacular mesmo hein!

Na partida de ontem decidimos que teria pelo menos um warp point, uma doomsday e um space wreck (um tipo de espólio que dá avanço tecnológico) O resto viria ao acaso, salvo os warp points, que esse sim teria apenas um mesmo.

Era o embate da república Libonática contra o tirano Trentinus e seus servos.

No final das contas, o primeiro tile de deep space que revelo é uma space wreck e o segundo, há dois hexes de distância, uma doomsday machine! essa doomsday machine eu estava me preparando para aplicar uma tática de embuste, aliviando as coisas para o meu minerador pegar a space wreck, quando revelo um tile com um planeta alienígena, que com sua frota natal destrói o meu scout (que já estava fadado a isso), e atrai imediatamente a doomsday que engaja combate com os aliens, enquanto meu minerador à sombra de tudo isso vai atrás daquela relíquia. Por sorte, os aliens em três tiros certeiros destroem a gigante doomsday e as coisas ficam mais fáceis para mim, já que a frota alienígena, apesar de poderosa, ainda não conhece a tecnologia de dobra espacial, oq as impede de se locomover. Com aquela space wreck fui para o nível 3 de tecnologia em movimento, oq mantive até o final do jogo.
Mais tarde, no outro canto da minha galáxia, encontrei outra spece wreck, essa sem dificuldade de assegurar, que me garantiu tecnologia de ataque 2. No turno seguinte a eu ter capturado a relíquia, a doomsday machine que estava próxima aos sistemas do Trentinus se desprende de lá e vem para próximo de mim, devorando um planeta alienígena que pretendia colonizar e atrasando em uma rodada meus planos de invasão ao espaço adversário. Assim, naquela rodada, foi fundamental que eu garantisse a iniciativa, pois caso contrário a doomsday destruiria algumas naves minhas e uma das minhas colônias ao final do movimento do Trentinus. assim, tendo assegurado a iniciativa e construído uma frota de Battle Cruisers para enfrentar a gigante doomsday, a república acabou derrotando-a, mas partiu para cima do espaço do tirano inimigo apenas na rodada seguinte para que ele não se alertasse diante da aproximação e mantivesse isolados os confins de sua galáxia!

A partir de então, comecei a minha ofensiva, buscando sempre duas ondas de ataque, uma com o caminho já aberto explorado pelo tirano Trentinus, que resultou num corredor excelente para mim que dava acesso direto para alguns de seus planetas e um warp point que me levava de um flanco ao centro de sua área e o outro que era direto o centro de sua galáxia, inexpurgável num primeiro momento, até que Raiders com cloaking romperam a barrera inimiga começaram a bagunçar suas linhas defensivas e destruir suas colônias.

Dali em diante a derrocada de Trentinus era bastante clara e culminou na obliteração de seu planeta natal depois de uma manobra de engôdo, permitida pelo avanço em minha tecnologia de movimento!

Depois dessa partida eu vejo que apesar de 11 partidas, o jogo base ainda tem oq me oferecer e fico temeroso, apesar de curiosos, em adquirir e adicionar a expansão já!

Obrigado pela visita Alexandre Trentini e pela partida!

Algum dos senhores já viu se a verão solo é legal?

Opa! Aproveitando o tópico!
De volta a Curitiba ontem rolou a primeira jogatina do ano na casa do Ivan.

Eu, Jonata, Mauricio e Ivan jogamos:

Terra Mystica: Como eu adoro esse jogo! Ontem me desafiei a jogar com os tão mal falados Giants! Eu e esse vício em causas perdidas! haahha

Jonata foi de Halflings, Ivan de Witches (with a B!) e Mauricio com os Dwarves.

De inicio todos ficaram um pouco espalhados, sem construções na vizinhança. Enquanto eu, Jonata e Mauricio nos focamos em chegar imediatamente no Stronghold, o Ivan começou a expandir o seu terreno. Como gastei muito dinheiro para fazer isso na primeira rodada, sacrifiquei poder para começar a segunda com 7 de dinheiro a mais. E foi importantíssimo!

O jogo fluiu bem com todos correndo para fechar cidades e pegar os melhores favor tiles. Como Giant, eu senti um pouco de dificuldade em terraformar. Minha ação especial do Stronghold me dava uma grátis por rodada, mas fazer uma segunda era muito dificil, usando 6 trabalhadores. E tomei a decisão de não fazer upgrade nem nas pás, nem no barco. E assim fui forçando, usando poder em troca de dinheiro algumas vezes e fui aos poucos expandindo.

O Mauricio como Dwarve, espalhou bem seus terrenos, mas seu foco em construção de cidades tirou sua atenção em ter a maior facção no terreno. E ainda me deixou comprar a ponte que eu precisava no último turno!  

Ivan espalhou o máximo que pode, mas não conseguiu aproveitar bem seu bônus de construção de cidade, pois só construiu uma (para minha sorte!)

O Jonata foi pontuando bem durante o jogo, mas não conseguiu muita coisa no final.. que foi onde o jogo foi resolvido.

Resultado:  Eu e o Ivan com 86, seguido do Mauricio com 80 e Jonata com 56.



Os priest rezaram muito!!!

Minha avaliação de jogar com os Giants e ter a maior pontuação: Jogo pacífico! Por mais que eu tenha conseguido fazer o que planejei (focar na pontuação final com maior cidade e boa colocação nos cultos) acho que só consegui porque foi um jogo pacífico onde todos jogaram focados em suas estratégias sem tentar bloquear as dos outros.
Além disso, não enxerguei desvantagem nessa facção. Eu poderia ter feito mais pontos se não tivesse errado tão feio em duas oportunidades, e certamente vejo agora outras estrategias para os Giants. O stronghold na primeira fase é obrigatório, e acho que deveria ter feito upgrade nas pás também.

Enfim, é um jogo incrível que é sempre diferente, dependendo das facções ou do grupo de jogadores. Essa foi a primeira partida do ano, e vai entrar na minha lista do 5x5.

Depois jogamos duas partidas de Coup. Jogo que funciona muito bem nesse grupo, porém como alguns aqui já sabem, esses jogos de blefe e filhadaputice não são minha especialidade. Mas eu me divirto muito e vou continuar jogando, mesmo perdendo sempre! heeheh

E ontem, o Ivan o Terrível, venceu as duas partidas (assim como venceu a partida anterior do ano passado). Isso que dá ter amigo mentiroso!!!

Warrior escreveu:Algum dos senhores já viu se a verão solo é legal?

Sim, já joguei os dois cenários solos propostos no jogo base, cada um uma vez. Ambos tês níveis de dificuldade, oq deixa a coisa toda mais interessante ainda.

O primeiro cenário, contra doomsday machine (que recebem algumas modificações em relação ao jogo multiplayer), simula mto bem uma partida com as regras básicas que levam necessariamente os jogadores a construir frotas de naves parrudas e bem equipadas. Quando joguei, escolhi a dificuldade easy e sequer sofri arranhões, não tive nenhuma colônia perdida! Essa partida levou cerca de 90 minutos, com o setup.

O cenário contra os aliens é mais interessante, apesar de mais difícil de controlar... exige o uso de uma planilha para os aliens tbm. Dessa vez setei uma dificuldade mais alta e tomei um cacete! Nesse cenário estarão presentes as techs avançadas, inclusive podendo ser desenvolvidas pelos aliens. É realmente bem interessante a abordagem do jogo e a AI. Ele tem coisas bacanas para simular a tensão do jogo escondido, mesmo quando vc controla a AI, como definir oq será a frota dos aliens apenas quando ocorrerá o embate entre vocês. Então você tem certa previsão, como quando os aliens lançaram aquela frota e mais ou menos oq terá ali, oq tbm é possível num jogo multiplayer, mas vc só vai descobrir o tamanho da jeba quando a batalha for ocorrer!

Sei que as expansões trazem novos cenários solos (dentre outras coisas) e há alguns propostos no BGG tbm.

É meu segundo solitaire preferido, pouquinho atrás de Mage Knight, mas bem pouquinho mesmo!

libonati escreveu:Na partida de ontem decidimos que teria pelo menos um warp point, uma doomsday e um space wreck (um tipo de espólio que dá avanço tecnológico) O resto viria ao acaso, salvo os warp points, que esse sim teria apenas um mesmo.

Era o embate da república Libonática contra o tirano Trentinus e seus servos.

No final das contas, o primeiro tile de deep space que revelo é uma space wreck e o segundo, há dois hexes de distância, uma doomsday machine! essa doomsday machine eu estava me preparando para aplicar uma tática de embuste, aliviando as coisas para o meu minerador pegar a space wreck, quando revelo um tile com um planeta alienígena, que com sua frota natal destrói o meu scout (que já estava fadado a isso), e atrai imediatamente a doomsday que engaja combate com os aliens, enquanto meu minerador à sombra de tudo isso vai atrás daquela relíquia. Por sorte, os aliens em três tiros certeiros destroem a gigante doomsday e as coisas ficam mais fáceis para mim, já que a frota alienígena, apesar de poderosa, ainda não conhece a tecnologia de dobra espacial, oq as impede de se locomover. Com aquela space wreck fui para o nível 3 de tecnologia em movimento, oq mantive até o final do jogo.
Mais tarde, no outro canto da minha galáxia, encontrei outra spece wreck, essa sem dificuldade de assegurar, que me garantiu tecnologia de ataque 2. No turno seguinte a eu ter capturado a relíquia, a doomsday machine que estava próxima aos sistemas do Trentinus se desprende de lá e vem para próximo de mim, devorando um planeta alienígena que pretendia colonizar e atrasando em uma rodada meus planos de invasão ao espaço adversário. Assim, naquela rodada, foi fundamental que eu garantisse a iniciativa, pois caso contrário a doomsday destruiria algumas naves minhas e uma das minhas colônias ao final do movimento do Trentinus. assim, tendo assegurado a iniciativa e construído uma frota de Battle Cruisers para enfrentar a gigante doomsday, a república acabou derrotando-a, mas partiu para cima do espaço do tirano inimigo apenas na rodada seguinte para que ele não se alertasse diante da aproximação e mantivesse isolados os confins de sua galáxia!

A partir de então, comecei a minha ofensiva, buscando sempre duas ondas de ataque, uma com o caminho já aberto explorado pelo tirano Trentinus, que resultou num corredor excelente para mim que dava acesso direto para alguns de seus planetas e um warp point que me levava de um flanco ao centro de sua área e o outro que era direto o centro de sua galáxia, inexpurgável num primeiro momento, até que Raiders com cloaking romperam a barrera inimiga começaram a bagunçar suas linhas defensivas e destruir suas colônias.

Dali em diante a derrocada de Trentinus era bastante clara e culminou na obliteração de seu planeta natal depois de uma manobra de engôdo, permitida pelo avanço em minha tecnologia de movimento!

Depois dessa partida eu vejo que apesar de 11 partidas, o jogo base ainda tem oq me oferecer e fico temeroso, apesar de curiosos, em adquirir e adicionar a expansão já!

Obrigado pela visita Alexandre Trentini e pela partida!

batutíssimo!

Rafa, tinha mais uma Doomstay machine escondida mas só meu Cruiser imortal sabia onde estava. E havia também próximo ao meu sistema mais um warp point, ao todo 3 warp point ligando meu sistema, enquanto no sistema perto do libonati era 2 wreck parts e 2 planetas alienígenas, claro que isso não quer dizer tanta coisa, mas certamente tive um pouco de dificuldade de lidar com 1 doomsday machine próxima + outra que permaneceu escondida + supernova + 2 danger etc.