Quarta dia 17 de Dezembro.

Ontem me reuni com mais 3 para uma partida de Container. Foi minha segunda ou terceira experiência com 4 jogadores e esse número é até recomendado no BGG. O melhor é em 5 no entanto e concordo plenamente com isso.

No jogo eu, Perusso, Luiz e Chico.

A partida começou com o Chico que na partida andou parte do tempo com produção armazéns travados por conta dos altos preços e as melhores vendas na ilha (as duas mais bem pagas do jogo foram para ele). Eu, mais para as rodadas finais foquei em abastecer a ilha com containers. O Luiz manteve o jogo conservador de buscar o que é mais barato e diversificou suas aquisições e vendas por todas as áreas possíveis o Perusso trabalhou mais com os armazéns. Foi uma partida bastante atípica para mim, no começo o jogo estava muito travado com os produtores lotados e armazéns lotados e todo mundo reclamando de preço, em um dado momento, pela primeira vez eu cheguei a passar a vez por não ter o que fazer. O mercado andava num sobe e desce com ações muitas vezes gastas apenas para mover a posição dos containers. Os armazéns podiam ir até no máximo 4, ou ninguém comprava nada. Outras jogadas foram gastas para comprar um container aqui outro lá, sempre buscando a melhor oferta... com essas mãos fechadas o jogo se desenvolveu lentamente o capital que entrou no jogo não foi lá tão expressivo.

Ao fim da partida mantivemos nossa conduta com os novatos. Chico venceu a partida com 190 seguido pelo Perusso com 176.

Foi isso, obrigado pela oportunidade de jogar mais uma partida. Espero marcar outra em breve com os mesmos envolvidos, dessa vez em 5 players para provarem a diferença.

Olá, pessoas!

Ontem, um sedento por jogos Marcelo foi até lá em casa e o que jogamos foi:

- Battle Line (Marcelo e eu) - após arrotar arrogância falando sobre suas mais de 50 partidas e pedindo por uma partida minimamente desafiadora, tentei entregar o pedido. Comecei ganhando uma fervorosa disputa de líderes no meio da formação, quando fiz uma falange de 10. Porém, acabei perdendo uma bandeira no meu flanco esquerdo, e o Marcelo começou a pressionar forte ali. Eu tinha um pouco de segurança ali, pois uma falange de 1 do Marcelo estava diante de uma possível cunha minha, porém um desertor quase pôs tudo a perder, pois o Marcelo, além de completar uma outra falange com o meu 2 desertor, ainda poderia provar que minha cunha nunca seria completada, mas, coloquei uma parede de escudos ali, para cobrir o pelotão desertor, e completei a cunha, impedindo a minha linha de ser quebrada. Ainda o Marcelo pressionava, e graças à uma neblina que surgiu neste flanco, eu pude conter a investida novamente. A luta no flanco esquerdo ficara num amargo empate, e no meio idem. Então, a batalha seria decidida no até então calmo flanco direto. Faltavam-me cartas chave para completar minhas formações, e quando o Marcelo enviou batedores, pude apenas orar por ele ter visto pouco de importância. Optei por investir em táticas, pois não vi motivo de pegar as cartas deixadas por ele. Acabou compensando, pois acabou tendo de transformar uma possível ordem de batalhão num hoste malformada. Era a última bandeira em disputa (estava 4 a 4 nas bandeiras) e vendo ali a oportunidade de, meu líder lá foi brigar, completando uma falange para devastar a hoste e conquistar a última bandeira. Vitória minha por envolvimento do exército inimigo (5 bandeiras);

- Space Hulk: Death Angel – The Card Game (Marcelo e eu) - fomos com os irmãos Kaphael e Adron (time laranja), sargento Lorenzo e irmão Deino (time azul), sargento Gideon e irmão Noctis (time verde), capelão Raziel e irmão Metraen (time cinza). Na câmara de descompressão, o pelotão resistiu bem à primeira investida dos genestealers, principalmente devido à intimidação feita pelo Sargento Lorenzo e o irmão Deino. Quando as novas ondas de aliens vieram, o potente ataque do irmão Adron e dos demais deu conta deles. No Núcleo de Cogitação, a luta permaneceu com o momento para o lado dos soldados, mas o sargento Lorenzo foi sobrepujado por uma horda de genestealers e o pelotão teve de avançar, dando-o por morto. Mas eis que o sargento Lorenzo retorna, ainda vivo e querendo briga. No Locomotivus, a luta parecia destinada a ser desesperada, pois a horda unira-se num monstro gigante de garras e destruição, porém, um tanque de promethium foi usado à perfeição pelo irmão Noctis, detonando toda a horda de maneira gloriosa. Porém, mesmo com esse golpe, os aliens não paravam de vir, e o irmão Kaphael caiu, seguido nisso pelo irmão Noctis e o irmão Deino. O pelotão seguiu adiante, suportando às baixas, e chegou ao Claustro de Hibernação, onde passaram correndo o mais rápido que podiam, contudo o irmão Metraen foi pego e morto durante essa investida. Afinal, os soldados chegaram ao seu objetivo: o local onda Mawloc, um dos líderes dos aliens, habitava. Ele estava bem protegido, no entanto, mas o poder de fogo de Adron e do capelão Raziel dava ao sobreviventes confiança. Então os foguetes do irmão Adron falharam e ele foi atacado e morto, e, pouco antes dele, o sargento Lorenzo. Restavam somente o sargento Gideon e o capelão Raziel para cumprir a tarefa. O capelão tentou um disparo, todavia, errou o alvo. Agora, não parecia haver mais chance, pois a horda de aliens era grande demais para resistir, mesmo considerando a incrível defesa do sargento Gideon. Os dois, porém, contra as probabilidades, resistiram o tempo suficiente para preparar os instrumentos para um novo disparo contra Mawloc - foi a última coisa que o Gideon fez antes de morrer. Ao capelão Raziel, cercado e sobrepujado, restava seu último disparo antes de ser abraçado pela morte - uma rara segunda chance, e, desta vez, ele não errou. O Mawloc caiu morto. Raziel cumpria a missão! Vitória dos soldados. ---- Foi uma vitória improvável, não tanto pela situação inicial dos soldados ao entrarem na área final, pois eram quatro vivos e o objetivo de matar o Mawloc é, talvez, um dos mais fáceis para ser cumprido. Porém, quando rolei uns 22 zeros seguidos, garantindo a morte do Adron e do Lorenzo sem mesmo matar um alien na sala final, a coisa azedou rápido. O Marcelo, controlando os dois sobreviventes (o Gideon e o Raziel) deu um disparo com 50% de chance de acertar e errou o Mawloc. Era o fim, pois mesmo tendo conseguido preparar um segundo disparo, era preciso que ao menos um dos soldados ficassem vivo, e como a morte do Gideon era garantida (tinha mais de cinco aliens atacando ele), era preciso o Raziel permanecer de pé, e, para isso, era necessário rolar 5 (1 chance em 6) no dado, e na segunda rolagem, após usar um marcador de suporte, o Marcelo conseguiu. Então, era mais um disparo com 50% de chance de dar certo e, desta vez, deu.

A situação final:



Os bravos mortos:




E foi isso!

Abs,

Bacana, é uma pena que o Container ficou em 4 só, mas a próxima prometo que não furo, Perretto, temos que marcar um Space Hulk Death angel um dia, faz tempo que joguei da última vez, nem lembro mais as regras.

Pedro escreveu:Ontem me reuni com mais 3 para uma partida de Container. Foi minha segunda ou terceira experiência com 4 jogadores e esse número é até recomendado no BGG. O melhor é em 5 no entanto e concordo plenamente com isso.

Estava aguardando o relato dessa partida, de um jogo que curti tanto. Pena que não pude participar.

Tava pensando aqui nessa diferença de número de jogadores: Um fator que deve trazer um diferencial interessante é saber que um dos tipos de containers básicos não é  preferencial de ninguém né? Acho que muda bem o esquema de jogo e trás uma mistério bacana de ser trabalhado.

E pelo visto faltou um bom vendedor para dar um jeito nesse bando de mãos de vaca!

Pedro escreveu:Ontem me reuni com mais 3 para uma partida de Container. Foi minha segunda ou terceira experiência com 4 jogadores e esse número é até recomendado no BGG. O melhor é em 5 no entanto e concordo plenamente com isso.

Ao fim da partida mantivemos nossa conduta com os novatos. Chico venceu a partida com 190 

O Chico batera??

Really??

Massa Pedro!! 

(tu és mesmo um capeta viciando a galera hahahahahha   )

Warrior escreveu:

Pedro escreveu:Ontem me reuni com mais 3 para uma partida de Container. Foi minha segunda ou terceira experiência com 4 jogadores e esse número é até recomendado no BGG. O melhor é em 5 no entanto e concordo plenamente com isso.

Ao fim da partida mantivemos nossa conduta com os novatos. Chico venceu a partida com 190 

O Chico batera??

Really??

Massa Pedro!! 

(tu és mesmo um capeta viciando a galera hahahahahha   )

Isso mesmo Rafa!! Parece q curtiu e pediu para convidá-lo mais vezes.

Reffip escreveu:

Pedro escreveu:Ontem me reuni com mais 3 para uma partida de Container. Foi minha segunda ou terceira experiência com 4 jogadores e esse número é até recomendado no BGG. O melhor é em 5 no entanto e concordo plenamente com isso.

Estava aguardando o relato dessa partida, de um jogo que curti tanto. Pena que não pude participar.

Tava pensando aqui nessa diferença de número de jogadores: Um fator que deve trazer um diferencial interessante é saber que um dos tipos de containers básicos não é  preferencial de ninguém né? Acho que muda bem o esquema de jogo e trás uma mistério bacana de ser trabalhado.

E pelo visto faltou um bom vendedor para dar um jeito nesse bando de mãos de vaca!

Sim, pelo visto faltou um bom vendedor mesmo.

Sobre a diferença esse fator que você citou é realmente interessante. Deve funcionar assim que houver, de todos os envolvidos, um bom entendimento do jogo. Como a mesa teve 2 novatos e o Luiz ainda na sua segunda partida e eu não sou lá grande entendedor do jogo também... acho q esse quesito fica difícil de mensurar a leitura das necessidades da ilha se tornam muito complicadas. Eu estabeleci, mais ou menos, um padrão para meus pagamentos de leilão, mas um furo nisso e o jogo pode desandar... já presenciamos coisas assim nesse jogo. Quem sabe num futuro, depois de algumas partidas e discussões, a gente possa voltar a mesa em 4 jogadores para testar o jogo.

Uma das coisas curiosas dessa última partida é que tão pouco dinheiro era movimentado que mesmo com um capital baixo em mãos era possível permanecer sem se preocupar com empréstimos. Durante toda a partida não houve um pedido de empréstimo sequer.

Vale ressaltar também que nessa quarta estive na Colônia de Férias do SuperCérebro no colégio Stella Maris.

Joguei lá com alunos e professores: Samurai, Shadows Over Camelot e Fury of Drácula.

Essa semana ultrapassei a marca de mais de 50 partidas do 7 Wonders.

Apesar das críticas do Pedro com relação a falta de giro, achei o jogo muito bom. Tem bastante estratégia envolvida, mas com regras relativamente simples, facilitando a compreensão de como a partida está se desenrolando e aonde focar, mesmo em uma primeira partida (pra mim essa é uma característica chave dos bons jogos). 

Quero jogar novamente, talvez com uma galera mais gastadora e menos Salim como o nosso turco naturalizado brasileiro, Luis  .
Abs

Pedro escreveu:

Reffip escreveu:

Pedro escreveu:Ontem me reuni com mais 3 para uma partida de Container. Foi minha segunda ou terceira experiência com 4 jogadores e esse número é até recomendado no BGG. O melhor é em 5 no entanto e concordo plenamente com isso.

Estava aguardando o relato dessa partida, de um jogo que curti tanto. Pena que não pude participar.

Tava pensando aqui nessa diferença de número de jogadores: Um fator que deve trazer um diferencial interessante é saber que um dos tipos de containers básicos não é  preferencial de ninguém né? Acho que muda bem o esquema de jogo e trás uma mistério bacana de ser trabalhado.

E pelo visto faltou um bom vendedor para dar um jeito nesse bando de mãos de vaca!

Sim, pelo visto faltou um bom vendedor mesmo.

Sobre a diferença esse fator que você citou é realmente interessante. Deve funcionar assim que houver, de todos os envolvidos, um bom entendimento do jogo. Como a mesa teve 2 novatos e o Luiz ainda na sua segunda partida e eu não sou lá grande entendedor do jogo também... acho q esse quesito fica difícil de mensurar a leitura das necessidades da ilha se tornam muito complicadas. Eu estabeleci, mais ou menos, um padrão para meus pagamentos de leilão, mas um furo nisso e o jogo pode desandar... já presenciamos coisas assim nesse jogo. Quem sabe num futuro, depois de algumas partidas e discussões, a gente possa voltar a mesa em 4 jogadores para testar o jogo.

Uma das coisas curiosas dessa última partida é que tão pouco dinheiro era movimentado que mesmo com um capital baixo em mãos era possível permanecer sem se preocupar com empréstimos. Durante toda a partida não houve um pedido de empréstimo sequer.

Eu posso explicar bem como foi que a falta de um quinto player contribuiu, em certa medida, para travar o meu jogo na maior parte da partida - mas isso nós só descobrimos depois do jogo, quando as cartas que estipulam os valores dos containers foram reveladas. Vejamos:

1. O container mais valioso para o Perusso era bege ($10)
2. O container menos valioso para mim era bege ($2)
3. A carta que ficou de fora do jogo era aquela que estabelecia que a cor bege vale $5 ou $10, caso o jogador tenha ao menos um container de cada cor
4. Os containers mais valiosos para mim eram o branco ($10) e o preto ($5 ou $10)
5. O Chico começou o jogo com uma fábrica de branco, o Perusso com uma de preto e eu com uma de bege (isso é sorteado no começo da partida)
6. O Chico tem alma de industrial, produtor, o que é bom para dinamizar a partida. Ele logo fez uma segunda fábrica de branco, e inundou o mercado dessa cor. Seria bom para mim, à primeira vista, mas...

Logo no começo saíram uns carregamentos com muito branco, preto e bege. O Perusso conseguiu comprar vários beges e eu comprei vários brancos, pretos e beges. O problema é que eu fiquei com um container preto a mais do que o número que eu tinha de beges. Numa outra compra que fiz depois, fiquei com mais brancos do que pretos e beges. E isso era ruim, pois, conforme as regras, o tipo de container que o jogador tem em maior quantidade, ao final da partida, fica valendo zero. Aí eu vi que só valeria a pena comprar um novo carregamento se ele trouxesse mais beges do que brancos, pois assim eu poderia descartar, ao final do jogo, os que valiam menos (beges) e vender os brancos por alto preço.

Só que isso nunca acontecia, pois todo mundo vendia carregamentos diversificados, isto é, com um de cada cor. E o pior era que justamente os beges não tinham saída, pois o Perusso já estava com excesso dessa cor e a carta que dava valor $5 ou $10 para o bege ficou de fora do jogo.

Depois de deixar passar vários leilões, eu percebi que o jeito era criar eu mesmo a oferta de beges. Construí uma segunda fábrica dessa cor, comecei a produzir  o máximo de containers  possível e ofertava os beges sempre pelo preço mínimo. Não era um bom negócio, já  que eu produzia muito do que teria menos valor para mim no final da  partida e ainda vendia barato. Mas era melhor do que ficar travado. E, mesmo assim, demorou até aparecer um carregamento com dois beges - que, por sinal, foi vendido pelo Chico. Fiz um lance alto para não perder a oportunidade, e só a partir dessa compra é que meu estoque de containers na ilha voltou a crescer, pois já não tinha importância se um carregamento trazia um container de cada cor.

Enfim, não quero dizer com isso que todo jogo com 4 players vai ficar travado porque um dos containers vai ser pouco demandado e disputado, mas apenas que, nessa partida em específico, a falta de um player contribuiu para que isso acontecesse. O Perusso também comentou que ficou muito tempo travado porque não conseguia comprar mais do container que valia  menos para ele, mas não sei qual era a cor de que ele precisava para isso.

A primeira partida de Container que eu joguei foi mais dinâmica do que a segunda, mas eu curti as duas. Jogaria outras vezes com prazer.

Beleza de avaliação, Luiz!

Eu sinto falta de mais disso aqui, já que ficamos mais no "joguei isso e o resultado foi esse", sem muita ponderação acerca do que cada um fez, das dificuldades que encontrou e tal.

Abs,

Luiz escreveu:

Pedro escreveu:

Reffip escreveu:

Pedro escreveu:Ontem me reuni com mais 3 para uma partida de Container. Foi minha segunda ou terceira experiência com 4 jogadores e esse número é até recomendado no BGG. O melhor é em 5 no entanto e concordo plenamente com isso.

Estava aguardando o relato dessa partida, de um jogo que curti tanto. Pena que não pude participar.

Tava pensando aqui nessa diferença de número de jogadores: Um fator que deve trazer um diferencial interessante é saber que um dos tipos de containers básicos não é  preferencial de ninguém né? Acho que muda bem o esquema de jogo e trás uma mistério bacana de ser trabalhado.

E pelo visto faltou um bom vendedor para dar um jeito nesse bando de mãos de vaca!

Sim, pelo visto faltou um bom vendedor mesmo.

Sobre a diferença esse fator que você citou é realmente interessante. Deve funcionar assim que houver, de todos os envolvidos, um bom entendimento do jogo. Como a mesa teve 2 novatos e o Luiz ainda na sua segunda partida e eu não sou lá grande entendedor do jogo também... acho q esse quesito fica difícil de mensurar a leitura das necessidades da ilha se tornam muito complicadas. Eu estabeleci, mais ou menos, um padrão para meus pagamentos de leilão, mas um furo nisso e o jogo pode desandar... já presenciamos coisas assim nesse jogo. Quem sabe num futuro, depois de algumas partidas e discussões, a gente possa voltar a mesa em 4 jogadores para testar o jogo.

Uma das coisas curiosas dessa última partida é que tão pouco dinheiro era movimentado que mesmo com um capital baixo em mãos era possível permanecer sem se preocupar com empréstimos. Durante toda a partida não houve um pedido de empréstimo sequer.

Eu posso explicar bem como foi que a falta de um quinto player contribuiu, em certa medida, para travar o meu jogo na maior parte da partida - mas isso nós só descobrimos depois do jogo, quando as cartas que estipulam os valores dos containers foram reveladas. Vejamos:

1. O container mais valioso para o Perusso era bege ($10)
2. O container menos valioso para mim era bege ($2)
3. A carta que ficou de fora do jogo era aquela que estabelecia que a cor bege vale $5 ou $10, caso o jogador tenha ao menos um container de cada cor
4. Os containers mais valiosos para mim eram o branco ($10) e o preto ($5 ou $10)
5. O Chico começou o jogo com uma fábrica de branco, o Perusso com uma de preto e eu com uma de bege (isso é sorteado no começo da partida)
6. O Chico tem alma de industrial, produtor, o que é bom para dinamizar a partida. Ele logo fez uma segunda fábrica de branco, e inundou o mercado dessa cor. Seria bom para mim, à primeira vista, mas...

Logo no começo saíram uns carregamentos com muito branco, preto e bege. O Perusso conseguiu comprar vários beges e eu comprei vários brancos, pretos e beges. O problema é que eu fiquei com um container preto a mais do que o número que eu tinha de beges. Numa outra compra que fiz depois, fiquei com mais brancos do que pretos e beges. E isso era ruim, pois, conforme as regras, o tipo de container que o jogador tem em maior quantidade, ao final da partida, fica valendo zero. Aí eu vi que só valeria a pena comprar um novo carregamento se ele trouxesse mais beges do que brancos, pois assim eu poderia descartar, ao final do jogo, os que valiam menos (beges) e vender os brancos por alto preço.

Só que isso nunca acontecia, pois todo mundo vendia carregamentos diversificados, isto é, com um de cada cor. E o pior era que justamente os beges não tinham saída, pois o Perusso já estava com excesso dessa cor e a carta que dava valor $5 ou $10 para o bege ficou de fora do jogo.

Depois de deixar passar vários leilões, eu percebi que o jeito era criar eu mesmo a oferta de beges. Construí uma segunda fábrica dessa cor, comecei a produzir  o máximo de containers  possível e ofertava os beges sempre pelo preço mínimo. Não era um bom negócio, já  que eu produzia muito do que teria menos valor para mim no final da  partida e ainda vendia barato. Mas era melhor do que ficar travado. E, mesmo assim, demorou até aparecer um carregamento com dois beges - que, por sinal, foi vendido pelo Chico. Fiz um lance alto para não perder a oportunidade, e só a partir dessa compra é que meu estoque de containers na ilha voltou a crescer, pois já não tinha importância se um carregamento trazia um container de cada cor.

Enfim, não quero dizer com isso que todo jogo com 4 players vai ficar travado porque um dos containers vai ser pouco demandado e disputado, mas apenas que, nessa partida em específico, a falta de um player contribuiu para que isso acontecesse. O Perusso também comentou que ficou muito tempo travado porque não conseguia comprar mais do container que valia  menos para ele, mas não sei qual era a cor de que ele precisava para isso.

A primeira partida de Container que eu joguei foi mais dinâmica do que a segunda, mas eu curti as duas. Jogaria outras vezes com prazer.

Eu fiquei travado mas pro final por não conseguir comprar containers laranjas. Quando eles saiam, vinham "contaminados" com cores que não me interessavam. Minha saída foi criar entregas pra mim mesmo (comprei 2x meus próprios barcos).
Pedro, vamos jogar mais uma de container nesse fds (talvez domingão)?
Abs

Andre Perusso escreveu:
Pedro, vamos jogar mais uma de container nesse fds (talvez domingão)?
Abs

Fechado. Vamos ver se conseguimos Quórum... precisaria q fosse de noite porém.

Abraço.

tiagovip escreveu:Beleza de avaliação, Luiz!

Eu sinto falta de mais disso aqui, já que ficamos mais no "joguei isso e o resultado foi esse", sem muita ponderação acerca do que cada um fez, das dificuldades que encontrou e tal.

Abs,

Eu também gosto de relatos detalhados, como os que você já fez do Camel Up e de vários outros jogos, mas esse tipo de relato demora mais tempo para escrever. Aí, a maioria escreve só o essencial, e eu mesmo, quando escrevo, não costumo me alongar. Agora, com as férias, eu devo ter tempo para relatar melhor as partidas.

Abs

Luiz escreveu:Eu também gosto de relatos detalhados, como os que você já fez do Camel Up e de vários outros jogos, mas esse tipo de relato demora mais tempo para escrever. Aí, a maioria escreve só o essencial, e eu mesmo, quando escrevo, não costumo me alongar. Agora, com as férias, eu devo ter tempo para relatar melhor as partidas.

Abs

Não é só o relato em si. É que, por exemplo, eu faço o relato da partida X. Mas tenho a minha ótica da coisa, sei quais foram as vantagens que tive e questões/situações que me ocorreram, mas não sei como você encarou o jogo. Posso lembrar o que você fez, mas não é garantido que saiba o porque, nem quais eram suas intenções ou objetivos.

Abs,

Bah e eu achando que o Perretto lia pensamentos.

libonati escreveu:Bah e eu achando que o Perretto lia pensamentos.

Sempre grandes adições e comentários!

Abs,