Qual o seu limite?

Massa...

pela Libogaymes será lançado o Bonde das Poderosas...

tiagovip escreveu:Falando nisso, o jogo abaixo foi o que causou a maior discussão recente no BGG. É como se ele causará a destruição da família nuclear e dos bons modos em toda nossa sociedade.

Aí tem polêmica hein. Eu não me negaria a jogar com o grupo certo, mas nunca o compraria. Não colocaria esse jogo em casa pro meu filho de 6 anos ficar exposto à ele. Certamente o João Vitor vai conhecer boates e mulheres que dançarão no seu colo, mas na hora certa, não agora. Acredito que a maioria achará divertido o jogo e não verá mal nenhum nele, e eu também acho que ele pode ser um jogo divertido e "inocente", mas não lá em casa com crianças pequenas.

doizinho escreveu:

tiagovip escreveu:Falando nisso, o jogo abaixo foi o que causou a maior discussão recente no BGG. É como se ele causará a destruição da família nuclear e dos bons modos em toda nossa sociedade.

Aí tem polêmica hein. Eu não me negaria a jogar com o grupo certo, mas nunca o compraria. Não colocaria esse jogo em casa pro meu filho de 6 anos ficar exposto à ele. Certamente o João Vitor vai conhecer boates e mulheres que dançarão no seu colo, mas na hora certa, não agora. Acredito que a maioria achará divertido o jogo e não verá mal nenhum nele, e eu também acho que ele pode ser um jogo divertido e "inocente", mas não lá em casa com crianças pequenas.

Fico imaginando a senhora Pedroso chegando em casa: 

-amor, o que é isso aqui?
-Ih, fodeu

doizinho escreveu:

tiagovip escreveu:Falando nisso, o jogo abaixo foi o que causou a maior discussão recente no BGG. É como se ele causará a destruição da família nuclear e dos bons modos em toda nossa sociedade.

Aí tem polêmica hein. Eu não me negaria a jogar com o grupo certo, mas nunca o compraria. Não colocaria esse jogo em casa pro meu filho de 6 anos ficar exposto à ele. Certamente o João Vitor vai conhecer boates e mulheres que dançarão no seu colo, mas na hora certa, não agora. Acredito que a maioria achará divertido o jogo e não verá mal nenhum nele, e eu também acho que ele pode ser um jogo divertido e "inocente", mas não lá em casa com crianças pequenas.

A isso deixo o G. R. R. Martin falar:

“I can describe an axe entering a human skull in great explicit detail and no one will blink twice at it. I provide a similar description, just as detailed, of a penis entering a vagina, and I get letters about it and people swearing off. To my mind this is kind of frustrating, it’s madness. Ultimately, in the history of [the] world, penises entering vaginas have given a lot of people a lot of pleasure; axes entering skulls, well, not so much.”

Matar, destruir, pilhar, tá de boa.

Abs,

tiagovip escreveu:

doizinho escreveu:

tiagovip escreveu:Falando nisso, o jogo abaixo foi o que causou a maior discussão recente no BGG. É como se ele causará a destruição da família nuclear e dos bons modos em toda nossa sociedade.

Aí tem polêmica hein. Eu não me negaria a jogar com o grupo certo, mas nunca o compraria. Não colocaria esse jogo em casa pro meu filho de 6 anos ficar exposto à ele. Certamente o João Vitor vai conhecer boates e mulheres que dançarão no seu colo, mas na hora certa, não agora. Acredito que a maioria achará divertido o jogo e não verá mal nenhum nele, e eu também acho que ele pode ser um jogo divertido e "inocente", mas não lá em casa com crianças pequenas.

A isso deixo o G. R. R. Martin falar:

“I can describe an axe entering a human skull in great explicit detail and no one will blink twice at it. I provide a similar description, just as detailed, of a penis entering a vagina, and I get letters about it and people swearing off. To my mind this is kind of frustrating, it’s madness. Ultimately, in the history of [the] world, penises entering vaginas have given a lot of people a lot of pleasure; axes entering skulls, well, not so much.”

Matar, destruir, pilhar, tá de boa.

Abs,

Puta frase pra enquadrar hein!

tiagovip escreveu:

doizinho escreveu:

tiagovip escreveu:Falando nisso, o jogo abaixo foi o que causou a maior discussão recente no BGG. É como se ele causará a destruição da família nuclear e dos bons modos em toda nossa sociedade.

Aí tem polêmica hein. Eu não me negaria a jogar com o grupo certo, mas nunca o compraria. Não colocaria esse jogo em casa pro meu filho de 6 anos ficar exposto à ele. Certamente o João Vitor vai conhecer boates e mulheres que dançarão no seu colo, mas na hora certa, não agora. Acredito que a maioria achará divertido o jogo e não verá mal nenhum nele, e eu também acho que ele pode ser um jogo divertido e "inocente", mas não lá em casa com crianças pequenas.

A isso deixo o G. R. R. Martin falar:

“I can describe an axe entering a human skull in great explicit detail and no one will blink twice at it. I provide a similar description, just as detailed, of a penis entering a vagina, and I get letters about it and people swearing off. To my mind this is kind of frustrating, it’s madness. Ultimately, in the history of [the] world, penises entering vaginas have given a lot of people a lot of pleasure; axes entering skulls, well, not so much.”

Matar, destruir, pilhar, tá de boa.

Abs,

É uma bela frase mesmo, agora queria saber se esse velhaco leria o Hobbit, ou os contos da Sexy pra crianças pequenas...

Haha, isso me trouxe lembranças...
Nos idos de 2010, 2011, estávamos a pleno vapor... mas acabou, pra variar, engavetado...
Quem sabe ano que vem, dependendo do andamento e limite da humanidade.

Orgasm!
Para 1 ou 2 casais.
Em dois jogadores, o objetivo é fazer seu parceiro chegar ao orgasmo primeiro.
Em quatro jogadores, vence o casal que alcançar a alegria primeiro.

De boa, mas pela lei apenas para maiores de 18:

O Stephen King falava algo do tipo também, não lembro a citação exata mas procurarei em casa no altar que tenho para o mestre. Ele dizia que podia escrever as maiores atrocidades, terror psicológico, o que fosse. Mas o que deixava o povo louco e enchia sua caixa postal era sexo, e matar cachorro. Não a toa que sempre tem um bichinho assassinado em suas histórias...

Cada um com seu compasso moral né? E ainda tem aqueles que usam o compasso de outros...

Alô!

Então, como o Fabiano achou que minha citação do Martin ficou com a ponta solta, pois parece uma crítica exclusiva a ele, eu explico: é uma crítica, sim, mas à nossa sociedade em geral, que vê a violência como normal e o sexo como tabu.

E, profundamente inserido nisso, eu faria o mesmo que o Fabiano na situação dele. E ainda deixaria meu filho ver Cavaleiro do Zodíaco e brincar de lango-lango.

O que é lango-lango? Dioz mioz...




Abs,

Trentini escreveu:

Rafaelfo escreveu:

Trentini escreveu:É, essa semana a tendência é qualquer assunto acabar virando assunto político

E daí? Deveria ser tendência para todas as semanas! Afinal, estamos acostumados a se orgulhar do Brasil durante a copa e discutir política durante as eleições, ponto.
Isto posto, não acho que o Luis citou política de maneira deslocada ali e acho que tem muito a ver com o tema, afinal, nossa cultura é moldada em boa parte pela política.

Política à parte: Osmar e Luis ganharam um curtir cada um.

Meu comentário foi mais pro Bagre que postou um meme fora do contexto do tópico. Mas entendo que ele tentou puxar o gancho da conversa.

A citação que eu fiz da Chaui deixou a impressão de que eu estava politizando a discussão, mas, na verdade, a minha intenção era fazer justamente o contrário: preservar a discussão do tema proposto de qualquer viés político-ideológico.

Entendo que a questão do limite de cada um pode ser discutida para trocarmos opiniões subjetivas sobre esse aspecto dos jogos, mas a decisão sobre qual jogo deve ser jogado tem de ser individual e baseada em critérios pessoais. Se pensarmos essa questão como um problema ético e/ou ideológico, acabaremos submetendo nosso divertimento a vários tipos de patrulha: moralista, religiosa, marxista, politicamente correta, etc.

De fato, marxistas como a Chauí politizam absolutamente tudo: educação, arte, lazer... nada escapa da atitude totalitária de ver ideologia em tudo! Anos atrás, a revista Dragão Brasil publicou uma carta na qual um leitor ficava acusando ideologia capitalista no RPG! A carta dizia que as classes de personagem e raças de D&D espelhavam a visão de que é natural que uma sociedade seja dividida em classes sociais. Depois, falava que o sistema de construção de personagens do GURPS reflete a racionalidade econômica capitalista, que se baseia na busca de eficiência e na obtenção de vantagens  pelo uso de indicadores quantitativos. Por fim, dizia que Vampiro, apesar de tratar de criaturas das trevas, era "o mais cristão de todos os jogos", na medida em que os testes de Consciência e a punição para quem não preserva um mínimo da Humanidade do personagem refletem a fixação dos cristãos no sentimento de culpa... 

Em suma, em vez de ficarmos pensando como um jogo deve ser para não ferir nenhuma sucetibilidade religiosa, étnica ou ideológica (até porque, isso é´impossível), o melhor é cada um definir qual é o seu limite. Essa é a pergunta que define o tópico, de maneira muito acertada.

Ó, ae, Rafael, seu jogo já está ultrapassado:

Ardor - the card game to explore your sexuality through curiosity

Tem página: http://ardorthegame.com/

E imagens de cartas: http://ardorthegame.com/pages/gallery

Abs,

tiagovip escreveu:Ó, ae, Rafael, seu jogo já está ultrapassado:

Ardor - the card game to explore your sexuality through curiosity

Tem página: http://ardorthegame.com/

E imagens de cartas: http://ardorthegame.com/pages/gallery

Abs,

Jogão ein

tiagovip escreveu:Ó, ae, Rafael, seu jogo já está ultrapassado:

Ardor - the card game to explore your sexuality through curiosity

Tem página: http://ardorthegame.com/

E imagens de cartas: http://ardorthegame.com/pages/gallery

Abs,

É, tem semelhanças e diferenças. O Orgasm! ia mais para o jogo com experiência interativa. Este ai parece ir mais pela linha da experiência interativa com jogo. (se é que me entendem)
Na época fizemos uma boa pesquisa e não havia nada similar (pelo menos acreditamos...), hoje já existem alguns. :/
Bem, não podemos reclamar, né?!

Acredito que eu não tenha limites tbm, embora profissionalmente eu tenha já recusado clientes por que seus atos eram indeglutíveis para mim.

Há jogos certos para pessoas certas... isso é claro. Evidentemente para mim, homem, branco, católico, com posses é um tanto difícil me abater com jogos que colocam escravagismo, exploração sexual feminina, ridicularização de uma crença ou qualquer coisa do tipo... isso, mesmo que de maneira sutil.

Mas acho que se a pessoa tem algum limite moral, esse deve ser respeitado, com certeza.

Puerto Rico trata seus workers como colonos, quando sabemos que eram na verdade escravos africanos trazidos para trabalhar a terra e a construção civil? Essa foi uma questão na qual o designer preferiu botar panos quentes a escancarar o escravagismo! E ai, certo? errado?

No Emira, você tem que montar um harém com mulheres com certas características, como a intelectual, a bonita, a cozinheira e no final pontua bem que tiver mais mulheres, for mais bonito e mais rico! Jogão... mas e o movimento feminista?

After Pablo traz a situação das drogas, New York City, a criminalidade nas ruas e o suborno! Eu gosto de jogos assim, mas e quem em um parente viciado em cocaína? Será que vai curtir?

Enfim, essas são questões delicadas e subjetivas a serem tratadas com respeito e tolerância!