The Boss - Resenha
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The Boss - Resenha
Ler ouvindo “Born in the USA” do Bruce Springsteen. (tu dum pish!! )
Ah, a briga pelo poder! Quem não ficou impressionado ao assistir “O Poderoso Chefão”?
Com toda aquela disputa por influência, troca de favores, blefe e violência para no fim do expediente contar seu dinheiro, cuidar dos feridos e lamentar a morte dos parceiros. E é claro, ver o chefão sempre se dando bem, não importa a situação.
Bem, este “The Boss” de maneira muito simples tenta trazer estes e alguns outros elementos em um jogo de cartas muito interessante. Publicado em 2010 para até 4 pessoas, recebeu uma expansão que permitia jogar de 5 e 6 também. A edição mais recente já inclui a expansão. A ideia aqui é deduzir, apostar, e blefar um pouco...
O resumo é o seguinte:
Há uma série de cidades disponíveis, e cada time de gangsters pode investir influência em qualquer uma delas. Em cada cidade há um loot que será pilhado pela equipe que tiver maior influência ali. Este loot pode ser positivo (dinheiro), ou negativo (uma morte, um banimento, um ferimento, uma prisão... etc)
Como?
Cada carta de cidade tem a informação sobre quais tipos de “premios” ela pode esconder, e há uma carta correspondente para cada um desses prêmios. Aí entra a parte da dedução e aposta do jogo. Todas as outras cartas das cidades são entregues aos jogadores, então todos já conseguem deduzir algo sobre alguns loots já com a sua mão inicial, e daí iniciar sua estratégia.
Todos os jogadores recebem 6 peças de gangsters experts, mais 3 pecinhas de ajudantes. Com esses personagens nós buscaremos a influência nas cidades. Os gangsters sobreviventes sempre voltam para sua mão na rodada seguinte. Os mortos saem do jogo, os banidos não podem voltar para aquela cidade neste jogo, os hospitalizados ficam fora do turno seguinte e os presos ficam fora por dois turnos. Os ajudantes novatos nunca voltam. Devem ser usados com cautela.
Na sua vez, você tem as seguintes ações para fazer:
OPCIONAL -Enviar gangsters para uma cidade, como investimento\aposta. (Ajudantes só entram em cidades acompanhados de um expert, ou que já tenha um expert). Se houver outro jogador naquela cidade você deve aumentar a aposta em pelo menos 1.
OBRIGATÓRIO – Adicionar uma das cartas da sua mão a uma cidade, o que vai entregar mais informação sobre o loot ali disponível.
E assim segue o jogo, com cada vez mais informações expostas, e mais briga pelos melhores loots.
Outros detalhes:
1 - Há uma única cidade com uma regra diferente: Chicaco (The Boss).
Na primeira rodada ela é colocada como a segunda cidade, e a cada rodada ela sobe uma posição para a direita, ficando cada vez mais valiosa. Esta cidade não tem carta de prêmio, porém, como ele é o chefe ele lucra o valor em dinheiro da ultima carta descartada em cada cidade a sua esquerda. Se você então decidir investir em Chicago e tiver a maioria, você irá dividir o possível lucro com o chefe, sempre arredondando para baixo.
Para poder entrar em Chicago, você obrigatóriamente precisa já ter investido em outra cidade antes nesta mão.
2 – A rodada termina quando todos tiverem descartado todas suas cartas. As mãos seguem clockwise a partir do jogador inicial. Apenas no início da última mão há uma mudança: A ordem de jogada é definida pela quantidade de personagens disponiveis na mão de cada jogador. Quem tiver mais joga primeiro. Empates são resolvidos voltando ao clockwise a partir do jogador que tem a peça de jogador inicial.
3 - Ao fim de uma mão, revelam-se os loots, contam se os prêmios e os problemas. Marca-se tudo no tabuleiro, embaralham-se as cartas e começa de novo, dessa vez com Chicago mais a frente.
Fim do jogo:
O jogo pode durar de 3 a 5 rodadas. O que define isso é a chegada da polícia.
Na penúltima mão de cada rodada revelamos uma carta de policia. São 5 no total, sendo duas douradas, duas prateadas e uma com as duas cores.
Ao revelarmos a terceira carta de polícia com a mesma cor, declaramos que aquela é a ultima rodada.
No fim vence, é claro, quem tiver mais dinheiro!
É um jogo divertido, simples e barato. Funciona muito bem de 3 a 5 players (prefiro 4) e na opção de 6 jogares se formam times, 3 duplas. Nunca joguei nessa modalidade.
As cartas são lindas e de excelente qualidade, porém num tamanho meio chato para sleeve.
O jogo é rápido e a tensão com a chegada da polícia é bem interessante. Não saber a hora que o jogo vai acabar influencia diretamente na maneira em que você deve decidir a força dos teus investimentos ("gasto meus ajudantes agora, ou guardo mais para o fim? Se eu guardar e o jogo acabar eu me darei mal...").
Nota 7,5. Diverte e vale o investimento!
Ah, a briga pelo poder! Quem não ficou impressionado ao assistir “O Poderoso Chefão”?
Com toda aquela disputa por influência, troca de favores, blefe e violência para no fim do expediente contar seu dinheiro, cuidar dos feridos e lamentar a morte dos parceiros. E é claro, ver o chefão sempre se dando bem, não importa a situação.
Bem, este “The Boss” de maneira muito simples tenta trazer estes e alguns outros elementos em um jogo de cartas muito interessante. Publicado em 2010 para até 4 pessoas, recebeu uma expansão que permitia jogar de 5 e 6 também. A edição mais recente já inclui a expansão. A ideia aqui é deduzir, apostar, e blefar um pouco...
O resumo é o seguinte:
Há uma série de cidades disponíveis, e cada time de gangsters pode investir influência em qualquer uma delas. Em cada cidade há um loot que será pilhado pela equipe que tiver maior influência ali. Este loot pode ser positivo (dinheiro), ou negativo (uma morte, um banimento, um ferimento, uma prisão... etc)
Como?
Cada carta de cidade tem a informação sobre quais tipos de “premios” ela pode esconder, e há uma carta correspondente para cada um desses prêmios. Aí entra a parte da dedução e aposta do jogo. Todas as outras cartas das cidades são entregues aos jogadores, então todos já conseguem deduzir algo sobre alguns loots já com a sua mão inicial, e daí iniciar sua estratégia.
Todos os jogadores recebem 6 peças de gangsters experts, mais 3 pecinhas de ajudantes. Com esses personagens nós buscaremos a influência nas cidades. Os gangsters sobreviventes sempre voltam para sua mão na rodada seguinte. Os mortos saem do jogo, os banidos não podem voltar para aquela cidade neste jogo, os hospitalizados ficam fora do turno seguinte e os presos ficam fora por dois turnos. Os ajudantes novatos nunca voltam. Devem ser usados com cautela.
Na sua vez, você tem as seguintes ações para fazer:
OPCIONAL -Enviar gangsters para uma cidade, como investimento\aposta. (Ajudantes só entram em cidades acompanhados de um expert, ou que já tenha um expert). Se houver outro jogador naquela cidade você deve aumentar a aposta em pelo menos 1.
OBRIGATÓRIO – Adicionar uma das cartas da sua mão a uma cidade, o que vai entregar mais informação sobre o loot ali disponível.
E assim segue o jogo, com cada vez mais informações expostas, e mais briga pelos melhores loots.
Outros detalhes:
1 - Há uma única cidade com uma regra diferente: Chicaco (The Boss).
Na primeira rodada ela é colocada como a segunda cidade, e a cada rodada ela sobe uma posição para a direita, ficando cada vez mais valiosa. Esta cidade não tem carta de prêmio, porém, como ele é o chefe ele lucra o valor em dinheiro da ultima carta descartada em cada cidade a sua esquerda. Se você então decidir investir em Chicago e tiver a maioria, você irá dividir o possível lucro com o chefe, sempre arredondando para baixo.
Para poder entrar em Chicago, você obrigatóriamente precisa já ter investido em outra cidade antes nesta mão.
2 – A rodada termina quando todos tiverem descartado todas suas cartas. As mãos seguem clockwise a partir do jogador inicial. Apenas no início da última mão há uma mudança: A ordem de jogada é definida pela quantidade de personagens disponiveis na mão de cada jogador. Quem tiver mais joga primeiro. Empates são resolvidos voltando ao clockwise a partir do jogador que tem a peça de jogador inicial.
3 - Ao fim de uma mão, revelam-se os loots, contam se os prêmios e os problemas. Marca-se tudo no tabuleiro, embaralham-se as cartas e começa de novo, dessa vez com Chicago mais a frente.
Fim do jogo:
O jogo pode durar de 3 a 5 rodadas. O que define isso é a chegada da polícia.
Na penúltima mão de cada rodada revelamos uma carta de policia. São 5 no total, sendo duas douradas, duas prateadas e uma com as duas cores.
Ao revelarmos a terceira carta de polícia com a mesma cor, declaramos que aquela é a ultima rodada.
No fim vence, é claro, quem tiver mais dinheiro!
É um jogo divertido, simples e barato. Funciona muito bem de 3 a 5 players (prefiro 4) e na opção de 6 jogares se formam times, 3 duplas. Nunca joguei nessa modalidade.
As cartas são lindas e de excelente qualidade, porém num tamanho meio chato para sleeve.
O jogo é rápido e a tensão com a chegada da polícia é bem interessante. Não saber a hora que o jogo vai acabar influencia diretamente na maneira em que você deve decidir a força dos teus investimentos ("gasto meus ajudantes agora, ou guardo mais para o fim? Se eu guardar e o jogo acabar eu me darei mal...").
Nota 7,5. Diverte e vale o investimento!
Última edição por Reffip em Qua Set 10, 2014 4:04 pm, editado 2 vez(es)
Reffip- Power Grid
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Re: The Boss - Resenha
Ah, já resenhei muita coisa na vida, mas esse é o primeiro jogo que faço (escolhi um fácil para treinar).
Aceito e espero pitacos e sugestões para aprimorar minha escrita, já que tem ótimos "resenhadores" por aqui!
Abraço!
Aceito e espero pitacos e sugestões para aprimorar minha escrita, já que tem ótimos "resenhadores" por aqui!
Abraço!
Reffip- Power Grid
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Data de inscrição : 16/07/2014
Idade : 40
Localização : Curitiba
Re: The Boss - Resenha
Legal a resenha, peço permissão para em algum momento pegar essa resenha e postar no blog da Curitiba Lúdica, com os devidos créditos, claro. Resenha simples e objetiva para um jogo que me pareceu simples e objetivo.
Re: The Boss - Resenha
Cara, bem legal a resenha. Gostei mesmo.
Só recomendo corrigir uns erros de digitação:
influencia -- influência
premios -- prêmios
voce -- você
E outros do gênero. E quando você fala de Chicago, você a chama de "ele" e a concordância está para o masculino (provavelmente devido a ser o Boss - mas sendo a cidade, Chefa está de boa).
Abs,
Só recomendo corrigir uns erros de digitação:
influencia -- influência
premios -- prêmios
voce -- você
E outros do gênero. E quando você fala de Chicago, você a chama de "ele" e a concordância está para o masculino (provavelmente devido a ser o Boss - mas sendo a cidade, Chefa está de boa).
Abs,
Soar- Arkham Horror
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Re: The Boss - Resenha
Discordo, o Perretto em momento algum ofendeu o colega, pelo contrário todos aqui apoiamos a iniciativa, mas escrever sem erros ortográficos e gramaticais em uma resenha que potencialmente pode ser publicada em outros veículos parece-me adequado.Warrior escreveu:Na falta de ter o que fazer... o VIP escreve isso!tiagovip escreveu:Cara, bem legal a resenha. Gostei mesmo.
Só recomendo corrigir uns erros de digitação:
influencia -- influência
premios -- prêmios
voce -- você
E outros do gênero. E quando você fala de Chicago, você a chama de "ele" e a concordância está para o masculino (provavelmente devido a ser o Boss - mas sendo a cidade, Chefa está de boa).
Abs,
Vamos apoiar a iniciativa do coleguinha?
(Bom relato)
Re: The Boss - Resenha
Super adequado. E Agradeço, afinal eu pedi por isso né?
Reffip- Power Grid
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Re: The Boss - Resenha
Postado no blog: http://curitibaludica.wordpress.com/2014/10/30/the-boss-resenha/
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