Quinta - 20/junho

Olá, pessoas!

Ontem, os vizinhos - Éder e Jorge - foram lá em casa e o que jogamos foi:

- Samurai (Jorge, Éder e eu) - cada vez que jogo fico triste porque o Samurai deveria ser jogado bem mais. O Éder estava aprendendo, mas começou bem, capturando vários capacetes que estavam concentrados no norte do Japão. Eu dominei o centro, cercando a cidade principal, enquanto tentava tomar a ilha do sul, que era praticamente só arroz. Eu estava em uma posição excelente, ainda mais quando, com trocas, ficaram 3 arroz na capital, o que certamente me daria a maioria e, mais, ainda terminaria o jogo, pois eram os últimos arrozais do tabuleiro. Porém, comecei meu discurso de vilão, quando ele tem tudo na mão, mas é hora de aproveitar a vista. E, claro, perdi. E nem de propósito foi! Sem querer, o Éder, com os olhos cansados (as peças da edição da Ceilikan não ajudam também), conseguiu nada menos do que realizar 4 empates, três praticamente em sequência, sem nunca notar que estava empatando ao invés de vencer com a peça que colocava. Ele realizou o quarto empate, o jogo encerrou e eu fiquei só vendo aqueles arrozais rindo de mim. O Jorge venceu, com a maioria no arroz e três outras peças, o Éder (maioria no capacete) e eu (maioria dos Budas), cada um com duas outras peças, empatamos em segundo;

- Carcassonne: The Discovery (Jorge, Éder e eu) - um jogo que o Éder já tinha ouvido falar, mas nunca jogara antes. Apesar de ser considerado um gateway, o sistema de pontuação do Carcassonne usualmente deixa alguns dúvidas na primeira partida, e aqui não foi diferente. O Éder contou com a ajuda do Jorge e a minha, mas não tanta ao ponto de jogarmos por ele. Consegui umas boas planícies, enquanto chupinhei dois mares já grandes, para aumentar bem minha pontuação - mesmo que uma planície em que entrei cedo, ficou para todo o sempre aberta, nem lembro se cheguei a perceber quando saiu uma peça com dois lados montanha, um de planície e um de água. O Jorge apertou-se num canto, o que lhe tirou mais chances de pontuação, até porque a montanha em que estava era grande, mas desprovida de ricos castelos para pilhar. Ao final, a pontuação ficou: 96 pontos para mim, 85 para o Jorge e 59 para o Éder;

- Zogar's Gaze (Jorge, Éder eu) - para finalizar adentramos as masmorras do Zogar para rapelá-la toda. Foi uma partida bem divertida por acontecimentos exóticos: primeiro eu, já meio quebrado de surras anteriores (usamos a variante que marca a vida dos aventureiros), caí na Armadilha de Fosso. O Jorge encontrou a Corda, e eu negociei com ele por uma troca, que foi realizada. Na mesma rodada o Jorge caiu na mesma Armadilha de Fosso! Só que, claro, a Corda já estava comigo e eu não iria trocá-la. Eu saí da Armadilha, e na sequência, o Éder caiu nela! Hhauauahe. Além disso, o Cérbero fez a ronda completa, ficando em 3 x 0 contra nós, vencendo cada um, uma vez. Porém, mais notável que o Cérbero foi a ação dos Ladrões - esses safados atacaram 4 vezes, sem serem batidos nenhuma vez, e numa delas roubando, do Éder, nada menos que a poderosa Elemist - ele estava super armado, coma espada Elemist e a Adaga Envenenada, preparado para enfrentar a maioria dos oponentes, mas não os Ladrões! O Jorge tinha acumulado 13 cartas, e foi detonado quando o Mímico apareceu, custando-lhe vários bons itens que ele carregava. Pouco depois ele acabou sendo eliminado, mesmo estando Berserker, por um Esqueleto. Na sequencia eu roubei, com a Pedra Rutilante, o Velocino de Ouro das mãos do Éder, então entrei na masmorra e encontrei mais um pouco de tesouro, completando assim a missão do Homem de Norcia Herói, que também acumulou os dez pontos de fama em monstros. O Jorge completaria o objetivo de outras duas raças (e mais a dele próprio - Mulher de Kuln), mas lhe faltou os monstros e/ou o livro do Alquimista. O Éder resgatou a Princesa (objetivo da classe Cavaleiro), porém não conseguiu achar os artefatos que a Dama-Sereia buscava.

E foi isso!

Abs,

Bacana. Dias desses quero experimentar o Samurai e o Zogar's.

Jogos muito bacanas, todos os três.

Curiosidade sobre o Zogar's Gaze - na caixa diz que há 138 cartas no jogo. Mas contei e há 141!

Hum. Quais serão as 3? Os 3 mushrooms?

Gustavo escreveu:Jogos muito bacanas, todos os três.

Curiosidade sobre o Zogar's Gaze - na caixa diz que há 138 cartas no jogo. Mas contei e há 141!

Devolve lá e dá o maior esporro nos caras: WTF?!?!?!

Pior se forem 3 Zogar's Gaze a mais!

O último adendo ao jogol incluiu:

- 4 Runic Beetle.

Mas, acho que você tem razão, Gustavo, porque o penúltimo adendo foi:

- 3 additional Zogar's Gaze cards (one for each level). These additional cards are optional and they add quite a bit of difficulty to the game.

Como sempre, eu continuo jogando no hard mode!

Abs,

Depois a gente não sabe porque saíram 3 zogar's gaze seguidos...

tiagovip escreveu:O último adendo ao jogol incluiu:

- 4 Runic Beetle.

Mas, acho que você tem razão, Gustavo, porque o penúltimo adendo foi:

- 3 additional Zogar's Gaze cards (one for each level). These additional cards are optional and they add quite a bit of difficulty to the game.

Como sempre, eu continuo jogando no hard mode!

Abs,

O couro do Tiago já tá grosso.

Qualquer coisa abaixo do nível Nightmare-Berserk-Lunatic-Suicidal não tem apelo prá ele.

tiagovip escreveu:
Mas, acho que você tem razão, Gustavo, porque o penúltimo adendo foi:

- 3 additional Zogar's Gaze cards (one for each level). These additional cards are optional and they add quite a bit of difficulty to the game.

Como sempre, eu continuo jogando no hard mode!

Abs,

Isso tem lógica, até pensando matematicamente (com 3 Zogar's Gaze a menos a probabilidade do Zogar vencer fica próxima à dificuldade que os jogadores possuem para encontrar os items!)

Vou imprimir umas Zogar's Gaze a mais, porque as que tem no jogo não me parecem o suficiente.

Então vocês usaram a variante dos 10 pts de monstro! Ficou melhor assim??

libonati escreveu:Então vocês usaram a variante dos 10 pts de monstro! Ficou melhor assim??

Sim! Menos monstros no deck, mais jogadas com cartas sendo conquistadas, menor efeito das Glow Rocks e, principalmente, mantém o jogo demorando cerca de 30-40 minutos. Em nossa partida, por exemplo, diferente do usual, todos os 3 já tinham completados seus objetivos de classe (os únicos, fosse por carta, fosse por monstros) o que faltou para o Jorge e o Éder foram os artigos normais da raça mesmo.

No entanto, não é tudo bom. Com essa variante, não é possível jogar, em igualdade de termos, com o Lurker. Ele terá tremenda desvantagem sobre quaisquer outros. Se acertado que jogar-se-á com a variante, ele deve ser removido antes da seleção de raças.

Abs,

Mas essa regra dos 10 pontos não deixa o mercado meio subutilizado? Por que os monstros são uma boa fonte de "dinheiro" pras compras.

Sim, usa-se menos o mercado, mas não para-se de utilizá-lo. O Jorge comprou e eu compramos itens ali. O Éder não comprou porque não conseguia parar com cartas na mãos. Acontece que não fica-se na mão só com monstros, mas também outras cartas que são inúteis: para alguém que quer TP, todas as cartas que dão somente AP são inúteis - mantê-las só potencialmente atrapalha outra pessoa, o que não é bem o espírito do jogo - melhor devolver elas, usando-as no mercado. Assim a pilha de cartas fica mais rica em itens de interesse de todos os jogadores.

Com certeza uma variante precisa ser dilapidada com carinho para manter o lado bom do jogo e minimizar o ruim, neste caso a compra da carta certeira.

Você já postou essa variante no BGG??

Sim, coloquei sim.

http://boardgamegeek.com/thread/987743/class-objective

Abs,

Eu admito que sou totalmente contra essa opção. Já joguei o jogo 6 vezes, e em todas pelo menos metade dos jogadores já havia encontrado o item único. E, falando do ponto de vista objetivo, apenas um precisa encontrá-lo, então está de bom tamanho. Sim, é difícil, mas eis o jogo.

Além disso, eu acredito ser mais bacana remover algumas cartas do jogo - digamos, remover todos os bônus do Kickstarter. Essas cartas a menos farão ser muito mais rápido se encontrar os items únicos, sem alterar a essência da coisa.

Até agora a única reclamação que encontrei foi as cartas de Zogar's Gaze. É realmente algo anti climático perder assim. Como não se pode fazer nada contra elas, eu não vejo elas aumentando a emoção.

Ah, vale notar que comigo esse jogo nunca passou de 45 minutos, nem com 5 jogadores!

Uma opção que julgo mais sensata é a seguinte: cada classe possuir dois items únicos - qualquer um vale para vencer. Ou melhor: um item único e um monstro. Conseguindo um deles é vitória. Digamos: Knight é princesa ou dragão (esse faz até sentido temático). Fulano é Horn e Minotauro, etc.

Eu sei que vou manter as regras originais, removendo 3 Zogar's Gaze pra ver qual é...

Gustavo escreveu:Uma opção que julgo mais sensata é a seguinte: cada classe possuir dois items únicos - qualquer um vale para vencer. Ou melhor: um item único e um monstro. Conseguindo um deles é vitória. Digamos: Knight é princesa ou dragão (esse faz até sentido temático). Fulano é Horn e Minotauro, etc.

Essa ideia parece melhor que os pontos de monstros, o problema é definir quem precisa do que de modo que fique equilibrado.

Gustavo escreveu:Eu sei que vou manter as regras originais, removendo 3 Zogar's Gaze pra ver qual é...

Remover as cartas da expansão parece correto também, e também quero continuar jogando no modo original por um tempo. As cartas da expansão, ao meu ver, deveriam ser adicionadas em uma ou outra partida apenas pra dar uma pequena variada no que encontraremos na dungeon. Colocar todas ao mesmo tempo me parece uma escolha errada.

Gustavo escreveu:Eu admito que sou totalmente contra essa opção. Já joguei o jogo 6 vezes, e em todas pelo menos metade dos jogadores já havia encontrado o item único. E, falando do ponto de vista objetivo, apenas um precisa encontrá-lo, então está de bom tamanho. Sim, é difícil, mas eis o jogo.

Além disso, eu acredito ser mais bacana remover algumas cartas do jogo - digamos, remover todos os bônus do Kickstarter. Essas cartas a menos farão ser muito mais rápido se encontrar os items únicos, sem alterar a essência da coisa.

Até agora a única reclamação que encontrei foi as cartas de Zogar's Gaze. É realmente algo anti climático perder assim. Como não se pode fazer nada contra elas, eu não vejo elas aumentando a emoção.

Tem uma carta (não me lembro o nome) que permite descartar um Zogar's Gaze, ajuda um pouco nesta questão. E o Lurker tem elas como objetivo, não as vejo assim tão fora de contexto.

Abraço.

As cartas do Zogar's é só basicamente mais um gatilho de final de jogo, de forma que o jogo não se estenda ao infinito.

A questão de duas cartas é interessante, mas uma delas sendo um monstro, complica, porque nem todos tem a mesma dificuldade - mesmo considerando o nível 3, o Cerberus é mais fácil que o Dragão. 10 pontos de fama em monstros é quase isso - tanto faz se for de 1 em 1, ou 5 de um dragão, ao final o 10 é igual a todos.

Abs,

Ah, sim, e o Jason já disse que fez o jogo pensando em deixá-lo de forma que "tweaks" não só podem ser feitos, como são incentivados, como se ele desse os blocos para os jogadores montarem algo.

Abs,

Andre Modt escreveu:Depois a gente não sabe porque saíram 3 zogar's gaze seguidos...

NÉ?

Perreto gosta de lvl super-ultra-mega-hard. Vai imprimir mais 10 pro baralho...

Que estranho, parece que uma mensagem que eu enviei desapareceu.

O que eu havia falado: sim, sei da carta que elimina os Zogar's, uma em um deck de 141 cartas, a mesma dificuldade de encontrar um item único. Enquanto que 11 Zogar's para 7 serem encontrados - que moleza pro vilão!

De fato os monstros não são tão equilibrados a ponto de termos 6 com a mesma força.

Amanhã levarei o jogo, igual exceto por 2 ou 3 Zogar's Gaze que removerei. Isso pode vir a afetar o Lurker, mas pelos meus cálculos não será o caso. Toda vez que ele estava em jogo ele perdeu não pela falta de Gazes, mas pela falta do item único!

Hm, talvez eu devesse tirar uma Pit Trap de nivel 1... vi que existem 2 no nível 1 e 1 no nível 3. Já que o jogo é modular, vamos nos aproveitar disso!