Segunda-Feira - 11/03

por Trentini Ter Mar 11, 2014 9:02 am

Nessa segunda recebi o Gabriel Lodi (Bagre) para uma jogatina, o que rolou foi:

Twilight Struggle (Eu e Bagre) - O Bagre queria conhecer o jogo e eu obviamente não recusei. Joguei com os EUA e ele foi coma URSS. Joguei dando algumas dicas, pois o Bagre estava um pouco perdido no início e acabou inclusive me beneficiando jogando bem no início o evento que me dava um ponto de operação a mais no primeiro turno. Com um belo início acabei terminando a primeira fase da guerra com poucas perdas, cheguei a estar com pontuação positiva em prol do Capitalismo em determinado momento, tinha dominação no Oriente Médio e na Asia e Europa as coisas estavam bem equilibradas. Foi então que o Bagre desceu para a África para ensinar a utopia do Socialismo para os países com estabilidade baixíssima (eles caem em qualquer lábia).

Na Mid War tentei focar o máximo que pude na América Central e Asia Oriental, mas negligenciei a URSS o Controle da África onde eu só tinha a presença ínfima e nenhum Battleground, dando a ele 10 pontos de presente, na América do Sul ele tinha o domínio, ganhando mais vários pontos, o golpe foi grande, ele chegou a ter 13 pontos em sua direção, mas eu comecei a amenizar as coisas quando pontuei a América Central após fortalecer a resistência contra Fidel Castro em Cuba, pontuando a Dominação enquanto o Bagre não tinha nem presença. Na rodada seguinte meu esforço se concentrou em pontuar a Ásia Oriental de forma satisfatória, funcionou, consegui uma diferença de 5 pontos. Na rodada seguinte, eu me infiltrei na Europa Oriental através do meu amigo Papa João Paulo II que foi eleito Papa na Polônia, enfraqueci bastante a influência Soviética na Europa, onde ele tinha controle apenas em um Battleground, a França e eu estava duplamente protegido na Alemanha Ocidental e Itália, além de ter o controle da Polônia e Alemanha Oriental, consegui uma excelente pontuação na Europa e virei o jogo para o lado do Capitalismo. Na penúltima rodada da Mid War, o Bagre fez alguns esforços para tentar reaver sua posição na Ásia e Oriente Médio, ambos acabaram sendo pontuados em um empate, onde levei uma breve vantagem por ter controle sobre o Afeganistão que é vizinho da URSS. Já na última rodada da Mid War apenas brincamos de fortalecer o resto do mundo sabendo que nenhuma carta de pontuação iria aparecer nessa rodada, consegui voltar a ter o domínio no Oriente Médio, sempre me protegendo daquele maldito OPEC, me infiltrei na Venezuela e estabeleci controle em Cuba garantindo controle na América Central, minha única falha foi não ter investido quase nada na África e o Bagre ainda tinha o controle por lá enquanto eu só tinha presença sem nenhum Battleground.

No início da Late War a pontuação da África voltou a aparecer, que infelicidade, 10 pontos de diferença novamente o mundo estava pendendo para o Socialismo com 5 pontos de vantagem para a URSS. Mais algumas cartas que usei que deram alguns pontos para mim e outros para a URSS acabaram deixando ele com 6 pontos. O mundo já parecia Azul, o Capitalismo tendia a vencer caso o jogo fosse carregado para o fim do décimo turno e mais pontuações de continentes surgissem, porém na penúltima rodada o que ocorreu é que nenhuma pontuação apareceu. O Bagre fez um golpe na Venezuela baixando o DEFCON para 2 e garantindo suas operações militares. Eu fui um pouco ingênuo nessa parte, usei um evento da URSS para dar 2 pontos a ele, deixando-o com 8 pontos e subindo o DEFCON para 3. Fiz outro golpe na Venezuela para tentar reaver o controle por lá, baixando o DEFCON para 2 novamente. Era tudo o que o Bagre queria, pois assim ele poderia jogar o Wargames e finalizar o jogo imediatamente dando 6 pontos para mim. Com 2 pontos a favor do Socialismo ele venceu o jogo de forma inesperada. Parabéns Bagre por sua partida, começou mal mas teve uma grande recuperação no momento crucial da partida e no fim a África fez toda a diferença.

Quanto a corrida espacial, o Bagre chegou até o homem orbitar a Terra no espaço, o que garantiu que eu mostrasse meu Headline antes de ele escolher o dele tanto na oitava quanto na nona rodada, o que garantiu que ele amenizasse bastante os efeitos dos meus Headlines.

E foi isso, não foi dessa vez que consegui vencer com o EUA ainda, mas um dia chego lá.

por Gabriel Ter Mar 11, 2014 9:37 am

Obrigado por me apresentar o jogo, Trentini!

Como eu disse, passei boa parte do jogo frustrado. Me irritava com a quantidade de cartas americanas na minha mão e tentava descartar as mais fortes na corrida espacial, mas elas voltavam a aparecer no jogo na sua mão, o que era horrível.

Perdi muito tempo e operações tentando reaver o controle de alguns países. E eu gastava muitos pontos para quebrar o controle e você, com poucos pontos, assumia o controle novamente. Essa estratégia de ataque não dá muito certo, pelo jeito.

Passei a maior parte do jogo com pontuação na frente, mas nós dois sabiamos que se chegássemos no fim do jogo e na recontagem dos pontos, você teria muita vantagem e certamente viraria o placar. Quando recebi aquela Wargames no nono turno, vi que estava com 6 pontos de vitória e DEFCON em 3, entendi que provavelmente seria o fim. Você poderia ter feito várias coisas para impedir, como ganhar VPs ou aumentar o DEFCON, mas não. E eu tremia com aquela carta na mão, pronto para dar o cheque mate, mas dependendo das suas ações...

O jogo é muito bom, muito bom mesmo! É tensão do começo ao fim. Não é um jogo de mecânica pesada, mas a temática e a tensão são enormes. Vou demorar a voltar a jogar o título, não fez muito bem para a minha esofagite!

Novamente, muito obrigado pelo convite!
Abraço!