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O Longo Inverno - Sessão 3

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Mensagem por tiagovip Qui Out 17, 2013 11:14 am

Olá, pessoas!

Ontem ocorreu a terceira sessão da campanha, ainda no prólogo do personagem Éomód (Fabiano). O que ocorreu, beeeeem por cima, foi isso:

Éomód
Após a captura do atacante, Éomód leva seu grupo até uma das guarnições da estrada, onde o prisioneiro é acorrentado no galpão dos animais. Éomód opta por aguardar que o prisioneiro desperte naturalmente, o que leva algumas horas para ocorrer. O cavaleiro nota que seu prisioneiro tenta fingir ainda estar inconsciente, enquanto avalia seu ambiente. Éomód começa o interrogatório oferecendo um pouco de vinho ao prisioneiro e, quando se aproxima deste, o aprisionado tenta um avanço rápido, de forma a assustá-lo. Isto não ocorreu, pois a grande experiência em lutas do cavaleiro deixou-o preparado para reconhecer o bote de um ataque antes mesmo de ele ocorrer - tantas foram as lanças e espadas esquivadas por saber ver isso. O prisioneiro, após encarar Éomód disse a ele que, diferente dos outros, ele parecia não ter medo dele. Éomód obteve algumas informações, com dificuldade por causa da maneira de falar daquele homem, e, após a conversa, disse que, caso ele partisse e nunca mais voltasse, seria levado até a fronteira com Gondor. Harma, o capitão da guarda, preocupou-se ao ouvir as ordens a esse respeito, e perguntou se tratava-se de um plano para levar o prisioneiro até algum local sem que o mesmo causasse problemas, por esperar a liberdade. Éomód disse que assim era - que uma escolta deveria ser preparada para levar o homem ao sul e, num ponto afastado, abatê-lo e queimar o corpo - não era possível dar chance para que o prisioneiro causasse problemas e passasse a doença que carregava para alguém. Harma chamou Éomód para ver as armas dos atacantes - um conjunto heterogêneo de armas forjadas nos mais diversos lugares, o que reforçou para Éomód que essas pessoas viajavam "convertendo" outros. O cavaleiro, então, foi até sua fortaleza para supervisionar a preparação para a viagem do dia seguinte.

Com um séquito de 20 homens de armas, sendo 10 veteranos e 10 novatos, o grupo realizou a viagem de quase uma semana - que em tempo bom seria realizada em 3, talvez até 2 dias - até Edoras. Não houve problemas no caminho, e o grupo chegou até a capital de Rohan e foi recebido com cumprimentos e saudações. Em Medulsed, Éomód encontrou seu antigo parceiro de batalhas: o rei Fengel, em meio aos nobres locais e conselheiros. Diante dos outros, Éomód disse que aquela era uma viagem pessoal, apenas para visitar o rei - o que ninguém no grande salão acreditou, mas serviu para Fengel entender que Éomód desejava falar-lhe de maneira privada. Assim, ambos seguiram até o cercado dos cavalos, para acompanhar a alegria de Tungol em rever a família dele, e falar de graves assuntos. Éomód soube que Fengel recebera uma mensagem do norte, convidando Rohan a participar de uma importante reunião. Fengel não sabia se deveria responder ao chamado, mas temia ser uma tolice não responder. Holdred, o lorde do Folde Ocidental, também lhe relatara um encontro com viajantes estranhos e agressivos, todos hediondamente marcados por alguma doença.

Fengel tomou a decisão de ir até Isengard, procurar conselho junto de Saruman, que poderia saber muito e tanto mais sobre o que ocorria. Após o festim no jantar em nome de Éomód, Fengel falou com seus conselheiros, capitães e nobres sobre sua vontade de ir até Isengard. O conselho tornou-se uma balbúrdia tremenda, com quase todos contra a ideia, alegando perigos diversos, sendo não o menor deles o próprio clima inclemente. Após muita discussão, ficou acertado que Fengel não iria, mas poderia enviar pessoas em seu nome até a cidadela. Éomód foi indicado e, junto dele, Gram, o comandante do exército de Edoras. Seguindo com os dois iria um grupo de 20 cavaleiros. Éomód aproveitou os dois dias até a saída para preparar mensagens para sua esposa e a Harma, e ambas seguiram junto de uma mensagem de Fengel e mais algumas carroças de presentes e outros enviados, incluindo uma das damas de companhia da rainha, para que servisse à esposa de Éomód - essa pequena caravana foi liderada por Garwine, o chefe da guarda pessoal de Éomód.

Os vinte e dois cavaleiros seguiram para o norte, pela estrada até a ponte que cruzava o Isen, onde encontraram Holdred esperando-os. O lorde do Folde Ocidental estava acampado ali com 50 soldados e recebeu calorosamente Éomód e, um pouco menos, Gram - os três eram antigos conhecidos das campanhas contra os terrapardenses e os orientais das Terras Marrons, porém Gram tornou-se amargo quando foi preterido para os postos de maior destaque e poder. Após uma conversa e uma noite acampados, o grupo, agora com mais de setenta pessoas, seguiu até Isengard. Apenas Éomód, Gram, Holdred e dois soldados entraram na cidadela, que parecia quase intocada pelas neves de outono. A torre de Orthanc dominava o ambiente e todos estavam embasbacados pela construção gloriosa, a qual nenhum deles compreendia como fora feita. Éomód cavalgou Tungol até a as portas da torre. E todos foram recebidos por Saruman, o Mago Branco. A presença de Saruman era poderosa, e todos sentiam-na como a pressão de um vento forte ou andar num lago com água pela cintura. As conversas que seguiram-se foram repletas de revelações. Éomód e os demais certificaram-se da importância de responder à mensagem enviada e partirem o quanto antes. Antes de irem, Saruman entregou a Éomód dois itens, ambos que o Mago acreditava poderem ser de grande importância para o que viria. Depois, ainda um tanto estupefatos, os três lordes e os dois soldados, que ficaram fora da torre, cuidando das montarias, saíram de Isengard.

*****

E foi isso! Para variar, enrolei-me! Ou seja, mais prólogos ainda virão. Se o Senhor dos Anéis teve 5 finais, esta aventura está tendo 5 começos. Hehehe.

Abs,


Última edição por tiagovip em Qui Out 17, 2013 11:33 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por doizinho Qui Out 17, 2013 11:30 am

Foi uma sessão legal. O Tiago me ajudou com alguns aspectos incompreendidos da minha ficha e agora o Éomód ficou mais coerente com a descrição que criei pra ele.

Nessa sessão já consegui ficar mais a vontade com o meu PJ, eu costumo levar umas 3 sessões pra poder interpretar legal.

Em todo caso, acho que o Éomód se portou bem, ele claramente mostrou uma faceta que o mestre não esperava na hora que o prisioneiro foi interrogado. Esses momentos são bons pra apresentar ao mestre um pouco da personalidade que eu tinha planejado pro meu PJ.

Agora é hora de se preparar para a viagem para o norte.
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Mensagem por tiagovip Qui Out 17, 2013 11:35 am

doizinho escreveu:Em todo caso, acho que o Éomód se portou bem, ele claramente mostrou uma faceta que o mestre não esperava na hora que o prisioneiro foi interrogado. Esses momentos são bons pra apresentar ao mestre um pouco da personalidade que eu tinha planejado pro meu PJ.
É vero. Foi quase um agente Smith x Morpheus, se o Morpheus falasse um tanto mais e fosse fanho, e o Éomod mais magro e usasse óculos escuros. Enfim.

Mas o Harma pegou a ideia do que ocorria naquela oferta na hora.

Abs,
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Mensagem por doizinho Qui Out 17, 2013 2:23 pm

O mais maneiro de ontem foi saber que o Saruman conhece meu PJ, ou seja, o Éomód não é um Zé-ninguém. Por outro lado foi triste reconhecer que a grande figura da comitiva era o cavalo do meu PJ!
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Mensagem por tiagovip Qui Out 17, 2013 2:54 pm

doizinho escreveu:O mais maneiro de ontem foi saber que o Saruman conhece meu PJ, ou seja, o Éomód não é um Zé-ninguém. Por outro lado foi triste reconhecer que a grande figura da comitiva era o cavalo do meu PJ!
A linhagem do Tungol é mais antiga e de maior nobreza que a sua horas! Seu especicista.
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