Sexta - 11/março

Olá, pessoas!

Nesta sexta, no Lab Café, um local bem dos legais e que poderá tornar-se nossa casa para os encontros de sexta, ocorreram alguns jogos:

- Survive: Escape from Atlantis! (Soar, Lodinho, Trentini e eu) - estreia minha no jogo. O objetivo é fazer seus meeples escaparem da ilha afundando, enquanto monstros marinhos detonam os barcos e devoram os meeples ao mar. É um terror só. Na partida até comecei bem, escapando devido um bom vento que empurrou meu barco rápido até um local seguro. Não fiz muito mais depois, só conseguindo salvar mais 2 meeples. Ainda assim, o azar ficou mais para o Lodinho, que foi perseguido sem parar pelos tubarões e ficou o 1/5 do jogo só causando destruição, pois não tinha mais meeples vivos para salvar. O Trentini, ganancioso, pagou por isso e encerrou sua linhagem, pois nenhum meeple dele ficou vivo. O Soar, o mais safado, devido às peças que ele pegava, principalmente a que transportava a Serpente Marinha, também foi o que saiu-se melhor, salvando 5 meeples. Na contagem de pontos, vitória do Soar, com 15 pontos, contra 10 meus.

- The Grizzled x4 (Fabiano, Soar, Lodinho, Trentini e eu) - estreia do jogo. Foram 4 partidas. Nele todos são amigos, enviados juntos para a 1a Guerra Mundial, e o objetivo é sobreviver juntos à guerra, auxiliando uns aos outros a suportar os desafios e sofrimentos. Para isso o jogo incorre em uma série de "missões", que são as rodadas. Em cada missão, ou vence-se, seja por todos retirarem-se em segurança, seja por completar o objetivo (ficar sem cartas nas mãos); ou perde-se, quando 3 símbolos ou ambientes iguais são jogados na mesa. Isso ocorre pois, usualmente, os jogadores são obrigados a jogar as cartas nas mãos, já que, de outra forma, perde-se moral e o fim trágico do jogo aproxima-se. Para vencer o jogo é preciso deixar a carta de Paz exposta e todos os jogadores estarem sem cartas nas mãos. Perde-se o jogo se a carta de Monumento for exposta (todos morrem) ou algum soldado morre por ter 4 problemas (hard knocks).

Inicialmente o Fabiano achou que seria simples ganhar e que haveria algo de errado nas regras (até tinha, mas não nessa parte), pois tem-se 25 cartas acima da carta de Paz. Na primeira rodada todos recebem 3, e, estando em 5, isso significava pegar 15 cartas. Na primeira partida, das 15 iniciais, ficaram 5 nas mãos. Assim, considerando 10 que restaram acima da carta de Paz e mais 5 que vieram da reserva de moral, dava 15. Todos receberam 3 cartas e pronto, a Paz estava revelada. Era só usar as 15 cartas. Parecia mesmo ter algo errado. Não tinha. Pois novamente não conseguimos usar as 15 cartas. E nem depois. E o Monumento foi exposto, encerrando a partida em derrota. Nas 2 partidas seguintes, ajustando alguns erros envolvendo as cartas com Armadilha e a uma consequência esquecida de falhar na missão, continuamos perdendo, mas indo melhor.

Na quarta partida fizemos nossa melhor apresentação. Bons discursos foram feitos e conseguimos usar o suporte de maneira mais eficaz. Mesmo assim, a guerra não dá trégua, e o Lodinho e eu estávamos com 4 problemas, e não seria possível salvar ambos ao final da missão. Assim, derrota.

O jogo é bem rápido e intenso. Há uma dose de sorte, afinal, as cartas compradas influenciam na facilidade ou dificuldade. Mesmo assim, há espaço para decisões. A vitória, no entanto, ainda não veio.

- Aye, Dark Overlord! x3 (Gabriel, Angel, Lodinho, Fabiano e eu) - foram três partidas. Nas duas primeiras eu fui o Mestre das Trevas, e questionei meus goblins acerca da falha em capturar o unicórnio na Floresta Sagrada; falha em sacrificar a fada no vulcão; falha em fazer um autorretrato do Mestre das Trevas, que acabou virando um porco-espinho; falhar em podar as unhas do Muro-Vivo; falhar em impedir o Paladino de invadir o castelo. Aqui encerrou a primeira partida, quando o Gabriel tomou a terceira culpa, ao deixar um Espantalho guardando o castelo. Na segunda partida, questionei-os por falhar em trazer água do Pântano Fétido; falha em sabotar a reunião do Sindicato dos Heróis; falha em roubar o Anel do Sauron durante o encontro dos Vilões. Curiosamente, a Angel tomou culpa de tudo isto, encerrando a partida com três culpas. Na terceira, o Fabiano usurpou o posto de Mestre das Trevas, e eu sofri sendo acusado constantemente de querer derrubá-lo com as constantes falhas que ocorriam. Fomos questionados por falhar em tirar as imagens do antigo Mestre; falhar em trazer mulheres para a festa de posse do novo Mestre das Trevas; falhar em fazer cessar as vozes trentinescas que soavam sem parar pelo castelo; e falhar em acabar com a concorrência do Mestre Negro. Apesar da arma contra mim, não findei como o culpado, tendo esse posto ficado com o Lodinho.

- Firefly: The Game (Jorge, Lodinho, Trentini e eu) - jogamos o cenário Desperadoes, onde o capitães, muito visados pela Aliança, decidem fazer uns últimos grandes e lucrativos trabalhos e irem se aposentar em algum planeta tranquilo da Borda. Ganha quem fizer mais dinheiro (após chegar a pelo menos 15 mil). O twist é que todos são procurados, ninguém pode realizar trabalhos para o Harken e todos os trabalhos ilegais pagam $1000 a mais. O Trentini, com a Nandi, começou melhor, realizando um bom trabalho, mesmo sem tripulação para ajudar. Mas parou nisso, sendo, depois, constantemente caçado pelos Reavers e pela Aliança - acabou pobre e infeliz, mendigando em Persephone. Eu, com o Burguess, tentei fazer negócios com o Jorge, com o Monty, para contratar o dr. Simon, mas fui recusado e o Simon acabou preso pela Aliança, quando esta abordou a nave do Jorge. Depois tentei negociar a contratação outra tripulante com o Lodinho, com o Malcolm, porém também este recusou. O carma atacou de novo: ao completar um serviço imoral, a tripulante moral ficou insatisfeita, e eu, por perto, passei e a contratei sem pagar um tostão ao Lodinho, a quem tinha ofertado $400 mais uma carga de contrabando. Bem feito! Com uma boa (mas cara, custando-me $900 a cada serviço) tripulação, fui fazendo serviços interessantes e boas rotas. Minha maior preocupação era com o Malcolm, do Lodinho, que obtinha uns belos bônus a cada serviço. Porém ele acabou sendo atrasado por Reavers, enquanto eu ganhei uns bons trocados com o Amon Dull, em troca de umas mercadorias, e depois com o Niska. Ademais, com o Niska, peguei um trabalho no planeta ao lado, que me rendeu $5000 e tanto, mesmo após pagar a tripulação. Dei o gatilho de final de jogo no momento exato - o Lodinho acabou não conseguindo concluir, por 1 turno, um trabalho que o levaria perto de $19000. Assim, venci com $16500, contra $12000 exatos do Lodinho.

- Tsuro x3 (Hélio, Carlos, Jorge e eu) - foram três partidas. Na primeira, na antepenúltima peça achei que ia sair do tabuleiro, mas meus caminhos levaram-me para um local seguro e, em seguida, foi o Jorge que viu-se empurrado para fora. Venci! Na segundo, lá pela segunda ou terceira jogada, vi-me perto do Jorge, que usou sua peça para me jogar para fora. Apesar da minha torcida contra, o Jorge acabou vencendo esta, também na penúltima peça. Na terceira partida, o Hélio, apesar de todas minhas tentativas, sempre vinha se apertando para cima de mim. Resultado: acabou empurrando nós 2 para fora do tabuleiro. A disputa entre o Carlos e o Jorge foi até o limite: só na última peça o Jorge viu-se lançado para fora; então vitória do Carlos!

E foi isso!

Abs,

Na sexta comecei um pouco antes dos senhores...

Na Vila atacamos de Blood Rage. 4 jogadores e muita raiva entre os clãs.
Meus lobos não tiveram muitas chances por ser o novato na mesa, terminei em terceiro.
Os outros jogadores fizeram melhores combos e usaram melhor as cartas que já conheciam.
Gostei do jogo, desta leva da galápagos de jogos mitológicos, ainda estou preferindo um pouco mais o Cyclades (que com as expansões fica beeem melhor)


Lords of Xidit
Desta vez melhor preparado consegui observar melhor a entrada dos novos tiles e programar rotas mais objetivas. Até fiquei meio preocupado pois o primeiro critério de vitória era o de castelos e eu só consegui passar o quarto player (cavaleiro negro NPC usando em partidas em 3 jogadores) no final. No segundo critério classificatório que era a riqueza, tive o segundo maior numero de ouro e no derradeiro que era a fama eu venci!
Bom jogo! Simples e rápido!


À noite com meus queridos confrades...

Escape from Atlantis


The Grizzled


Colt Express + Exp


Abrax!!!!!

De quem é o the grizzled? Queria conhecer esse  
Ele tem mta dependencia de idioma?

É do Perreto, o ingRês necessário é mínimo.
abrax

Atendendo a pedidos farei comentários sobre o que eu joguei na última sexta, lá no novo point Lab Caffè.

The Grizzled (Tiago, Soar, Lodinho, Trentinator e eu) - Jogamos igual uns carcamanos, sem organização, sem espírito de grupo e com algumas regras erradas. Ainda assim quase chegamos perto da vitória em algum momento. O jogo é muito bacana e difícil. Totalmente aprovado.

Sim, Mestre das Trevas (Gabriel, Angel, Lodinho, Tiago e eu) - Eu e o Tiago fomos caçados pela família Lodi e Angel. As acusações eram na maioria das vezes totalmente esdrúxulas, chegando ao ponto de o Lodinho se entregar algumas vezes. No comando do Tiago as missões eram variadas e divertidas. No meu reinado o foco foi tentar apagar as marcas do antigo lorde do mal, também tivemos situações divertidas e a que mais me vem a cabeça foi quando pedi pra livrarem as vozes Trentínicas do castelo e a pobre Angel não conseguiu nem se defender por conta do ataque de riso...

Blood Rage (Helio, Angel, Gabriel e eu) - Estreia do jogo pra todos, onde o objetivo é controlar áreas do tabuleiro, marcar pontos, saquear vilas e dar porrada nos amiguinhos. Não lembro os clãs de cada um, mas todos começam iguais e no decorrer do jogo as cartas baixadas alteram razoavelmente as coisas.

Na primeira era, de três, eu comecei buscando fúria - o dinheiro do jogo -, então foquei em saquear regiões que me davam esse elemento, e contratei um troll que usei pra destruiu uma porrada de amiguinhos. O Gabriel focou em cumprir missões e fez bastante pontos com isso. A Angel controlou bastante regiões e melhorou os machados do clã dela - atributo que controla quantos PVs a pessoa leva ao vencer uma batalha. O Helio estava meio perdidão e acabou falhando em cumprir os objetivos dele, atrapalhado por uma jogada banal do Gabriel.

Na segunda era continuei focando na fúria e "melhorei" meus dracares, que agora davam pontos quando eram destruídos. O Gabriel continuou focando fortemente nas missões, e foi o primeiro a invadir o meio do tabuleiro - Iggdrasil - o que gerou uma pancadaria generalizada. A Angel contratou um monstro marinho e uma Walkirya, o que deu a ela uma boa vantagem em força de combate. O Helio continuava perdido e patinando, sempre atrapalhado com os constantes combates. Nessa era assumi uma liderança confortável em fúria, que me permitiria jogar mais na última era.

Na terceira e derradeira era eu foquei nos pontos através de objetivos, combando eles com uma carta que fazia minhas missões dobrarem de pontos. O Gabriel convocou um Elfo Negro e um Gigante do Fogo, que assustaram mas não renderam tantos pontos. A Angel dominou Iggdrasil e batalhou o tempo todo comigo pelo controle da região norte do mapa, quase sempre conseguindo sucesso, pois meu objetivo era mandar um monte de gente pra morte mesmo, já que essa era uma das minhas missões e que me renderia um caminhão de pontos. Nessa era o Helio se achou um pouco e conseguiu cumprir suas missões.

No final de jogo eu venci, seguido do Gabriel, Angel e Helio, que foi sarreado pela sua pontuação anêmica, quase tão ruim quanto o Alexandre no Firefly da mesa ao lado. Todos aprovaram o jogo. Eu adorei, pois tem porrada, interação direta, mas com combates determinísticos e um sistema de draft de cartas ao estilo 7 Wonders, que acaba com os argumentos de sorte ou coisas do gênero. Jogo altamente aprovado.

doizinho escreveu: Eu adorei, pois tem porrada, interação direta, mas com combates determinísticos e um sistema de draft de cartas ao estilo 7 Wonders, que acaba com os argumentos de sorte ou coisas do gênero.

Maomenos, né? No draft tem bastante sorte envolvida. A vantagem é que, se passou por você e chegou em mim, não dá para você reclamar de eu usar.

Esse é um jogo que me interesso em conhecer (quase rolou sexta).

Abs,

tiagovip escreveu:

doizinho escreveu: Eu adorei, pois tem porrada, interação direta, mas com combates determinísticos e um sistema de draft de cartas ao estilo 7 Wonders, que acaba com os argumentos de sorte ou coisas do gênero.

Maomenos, né? No draft tem bastante sorte envolvida. A vantagem é que, se passou por você e chegou em mim, não dá para você reclamar de eu usar.

É, maomenos!

Vamos lá:

Survive - O perretto já relatou, tive uma mistura enorme de falta de sorte com canalhice em excesso e ganância, mistura que preciso começar a evitar nesse tipo de jogo. Bem, a sorte tem um grande papel nesse jogo, mas o fator diversão dele é bacana e eu curti ele mecanicamente.

Grizzled x4 - Para mim que jogamos apenas 3 partidas, mas se o Perretto falou que foram 4, que seja, o jogo é bem rapidinho e em cada partida aperfeiçoamos até ter uma boa sinergia com as coisas, ainda não conseguimos vencer, mas imagino ser bem possível com uma boa sincronia entre passar e jogar as cartas certas.

Colt Express com expansão Horses & Stagecoach e promo The Time Travel Car (Eu, Helio, Jorge, Rafael Soar) - Foi uma partida difícil onde eu acabei não me concentrando muito no que eu estava fazendo, pois estava também comendo. Mesmo assim consegui bons resultados indo para a carruagem e roubando a maleta de lá e fazendo o primeiro refém, o fotógrafo, mas o Rafa foi mais esperto e pegou a melhor refém, a velha, que melhorava muito o valor dos diamantes roubados, e com isso venceu com folga, somado ao fato de ter sido o melhor atirador.

Rafael Soar - Ghost - $5600
Eu - Doc - $3100
Helio - Tuco - $1400
Jorge - Belle - $750

O que achei da expansão e da promo? De um modo geral ambas acrescentam ainda mais aleatoriedade, mas junto com isso, mais opções de movimentação e estratégia. De um modo geral, gostei de os bandidos chegarem no trem de cavalo e com isso terem possibilidade de começarem em vagões diferentes do que no jogo base. Os cavalos também melhoram as opções de transporte entre os vagões. Mas agora com uma maleta a mais em jogo a tendência é de termos valores bem discrepantes em jogo. Os reféns, apesar de darem uma dinâmica um pouco diferente, não são exatamente equilibrados, alguns reféns nitidamente são melhores e dão muito mais dinheiro que outros. Mas talvez isso se equilibre com os jogadores tentando pegar seus reféns antes, para tentar garantir o melhor. Na nossa partida 2 jogadores simplesmente se desinteressaram pelos reféns e essa briga foi bem mais suave, deixando espaço para que os outros pegassem os reféns bem tarde, se aproveitando o máximo dos benefícios de ainda não estar carregando um refém. Coincidentemente quem tinha um refém fez mais pontos do que quem não tinha. Os frascos de Whisky possuem efeitos bem interessantes e também foram uma boa adição. Quanto a promo do Delorean, ela acrescenta um efeito mínimo que é engraçado, então, de modo geral é positiva.

Firefly - Prefiro não comentar muito, minha performance nessa partida foi risível. Foi uma mistura de péssimas escolhas, muita falta de sorte e muitos encontros com reavers e a patrulha que resultaram em uma partida péssima para mim. Mas o jogo ainda permanece bem legal, muito do desastre que aconteceu foi minha própria culpa.

Quando conseguir, eu relato o que joguei na sexta...