Sexta - 04/setembro

Olá, pessoas!

Esta sexta foi cheia, com mais de 30 presentes! Muito bom. O que eu joguei foi:

- Tower of Babel (Amanda, Alexandre, Rafaelfo e eu) - partida de aprendizado da Amanda e do Alexandre, e apesar da simplicidade aparente do jogo (tem-se só três opções de ação: construir, comprar cartas e ofertar cartas), existe uma certa curva de aprendizado (suave, porém, está ali). Por isso, após um começo interessante, em que saiu liderando, a Amanda perdeu algumas oportunidades e o contato em pontos. O Alexandre bateu-se mais para entender a dinâmica das construções e ofertas, e o Rafael ainda engrupiu ele numa negociação das mais canalhas, aproveitando-se da noobice do coitado. Mesmo assim, o Rafa fez um jogo afiado, construindo de forma inteligente e manejando bem as ofertas feitas e as recebidas. Eu fui numa toada parecida, contudo um pouco mais focado no bônus por tipos de construção do final de jogo. E esse final foi apertadíssimo, e a vantagem ficou com o Rafael, que venceu com 84 pontos, seguido de mim, com 83.

- Animal Upon Animal (Osmar, Rafaelfo, Fabiano/Gabriel e eu) - o Osmar foi amplamente prejudicado na partida, uma vez por informação enviesada sobre a legalidade de equilibrar animais de lado, e depois pela ânsia de jogar, quando pulou pela vez do Rafael. Sem isso, ele provavelmente teria vencido, mas, com isso, acabou é em penúltimo. O Rafael, após colocar uma ovelha de modo quase impossível sobre dois porcos-espinho, perdeu a mão e derrubou a torre dos animais duas vezes, ficando com a glória do último lugar. Eu tive um bom momento, também envolvendo uma ovelha, que aconchegou-se no rabo do jacaré, todavia foi isso, pois, rolando de 1 em 1, não pude disputar a vitória, a qual ficou com a dupla Fabiano/Gabriel, com o Fabiano preparando o terreno, equilibrando de forma segura, e o Gabriel chegou para substituí-lo, mantendo o ritmo até vencer.

- Tower of Babel (Jorge, Hélio, Felipe, Mayara e eu) - o Felipe e a Mayara estavam aprendendo. Isso não impediu a partida de ser com alto nível de safadeza, pois ninguém ali estava sendo controlado no uso do mercador - várias vezes três das cinco propostas feitas incluíam o dito e, por isso mesmo, construções acabaram falhando em três ou quatro casos, ainda bem que nenhuma me envolvendo. A partida seguia equilibrada, porém, com boas ofertas, acabei me posicionando bem, e arrisquei numa tentativa de encerrar o jogo, ao ir para uma construção de nível 6, tendo somente 3 cartas do tipo - aqui todas as propostas envolveram o mercador, o que quase me ferrou (não é possível aceitar 2 propostas com mercador, pois o marcador da construção não pode ser dividido), só que, felizmente, a do Hélio era de 3 cartas, e como meu objetivo era encerrar, aceitei a oferta e que ele levasse o marcador. Na pontuação das construções incompletas, pulei adiante e, no final, venci com 66 pontos, contra 49 do Jorge e do Hélio.

- Ticket to Ride (Felipe, Anderson, Mayara, Hélio e eu) - jogamos a edição comemorativa, o que deixou a mesa bem mais bonita. Apesar de ser o TTR, creio que todos estavam aprendendo, no entanto, sacar o TTR provou-se bem mais fácil do que o Tower of Babel. De começo todos foram cuidadosos, mas, para "variar", quando o primeiro trilho foi completo, o pessoal correu para assegurar trechos importantes. Eu tinha, em mãos, uma rota longa e outra curta, mas por desatenção fiquei sem possibilidade de fazer a curta, pois a cidade em que eu precisava chegar fora cercada, e foi bobeira mesmo, pois eu poderia ter completado antes um trecho, para garantir uma conexão até lá. Ao menos a perda ocorreu relativamente cedo, assim nem precisei investir na rota. Ao completar a longa, fui atrás de mais objetivos e quase me danei de novo, quando o Hélio chegou a Atlanta, bloqueando mais um trecho até esta cidade, deixando somente 1 caminho em aberto, um que exigia cartas que eu simplesmente não tinha, então era rezar que ninguém mais tivesse interesse em ir até Atlanta - por sorte, foi o que ocorreu. O Hélio, investindo em compras fechadas, ia melhor do que eu esperava, e mesmo só indo pegar novos objetivos já na reta final da partida, acabou por completar os 4 que tinha, o mesmo que ocorreu com a Mayara, contudo os trechos feitas por ela era menores (vários de 2 trens), o que acabou lhe custando a vitória. O Anderson acabou bloqueado em seus objetivos e ficou mais para trás. E o Felipe, apesar de uns sustos e de fazer menos objetivos que a Mayara, o Hélio e eu, recuperou-se ao fazer trechos longos. A Mayara deu o gatilho de final de partida. O bônus de mais tíquetes foi dividido entre o Hélio, a Mayara e eu, todos com 4 feitos. O Felipe ficou com o bônus de rota mais longa. O tíquete que não cumpri (-8 pontos) foi compensado por ter feito objetivos de maior valor, só alguns pontos atrás do Hélio nisto. Na contagem dos pontos do trecho, fechei na frente, com 129 pontos, seguido pelo Hélio, com 120 e pela Mayara, com 118. Todos curtiram muito o jogo, como esperado.




- Neptune x2 (Fabiano, Hélio, Osmar e eu) - foram duas partidas. Na primeira o Osmar destruiu a concorrência, simplesmente nos esmagando sem esforço aparente algum. Tanto que, só para mostrar sua ampla superioridade, iniciou duas mãos com a Stationfall e, em ambas, conseguiu pontuá-la. O Hélio estava num ridículo impressionante, terminando com -12 pontos (tecnicamente o jogo não permite ir para o negativo, mas foi tão notável que registrei a ocorrência). O Fabiano e eu íamos disputando na mediocridade, porém a rodada final dele foi ótima e ele acabou com o dobro dos meus pontos (24 a 12). O Osmar ganhou com 59 pontos. Na segunda partida, não houve alguém tanto ao céu nem ao inferno. O Osmar e eu saímos, após 2 rodadas, liderando, mas com pontos patéticos (11 a 12, respectivamente), então com duas rodadas sem cartas especiais, acabei retrocedendo ao invés de avançar, indo para 8 pontos. O Fabiano, com boas jogadas, tomou a dianteira e não mais a perdeu, vencendo, ao final da 5ª rodada, com 38 pontos, contra 21 do Hélio, que também ganhou bons pontos nas duas rodadas finais. Meu objetivo virou só passar o que fizera na partida anterior, e o cumpri, ficando em último, mas com 13 pontos.

- Meuterer (Hélio, Osmar, Fabiano e eu) - estreia do jogo, em que os jogadores são tripulantes de um navio mercante, com o objetivo de venderem mercadorias pelas ilhas enquanto o Capitão luta para manter o controle do navio diante de seguidas tentativas de amotinados tomarem o controle. Na partida, comecei como o Capitão, mas mantive este posto por 1 rodada só, pois na segunda, um motim liderado pelo Osmar tomou-me o cargo. Apesar desse contratempo, ou talvez por causa dele, percebi que minha verve era a de mercador, e consegui vender com altos lucros, várias vezes, principalmente rubis, além de obter alguns pontos justamente apoiando o usurpador Osmar contra motins, e, depois, o Capitão Fabiano, quando este destronou o Osmar, e tornou-se um Capitão alucinado, chegando até a pedir para deixar o cargo, porém mantendo-o até o fim. O Hélio estava mais interessado em briga do que em vender, mas não chegou a tomar o controle do navio. Perto do final, eu tinha uma boa vantagem, a qual não perdi com uma boa venda de cerveja, e ganhei com 47 pontos, contra 42 do Osmar.

- Love Letter (Luiz, Amanda, Jorge e eu) - entrei ali pelo final do jogo, quando o Luiz tinha 3 vitórias, a Amanda, 2, e o Jorge, 1. Cheguei dizendo que iria virar aquele jogo, e ameacei cumprir o prometido, quando venci 2 rodadas seguidas. Só que daí o Jorge ganhou uma e o Luiz outra, encerrando a partida, com vitória dele. Agora, da minha perspectiva, ficou 2 / 1 / 1 / 0 a meu favor. O mundo, no entanto, haverá de esquecer disso.

E foi isso!

Abs,

Opa! Mais uma ótima sexta feira!

Ao chegar lá, o Trentini me arrastou para uma mesa onde um pessoal estava testando alguns jogos que produziram. Um deles se chama Bushido - O caminho do guerreiro. Um jogo bem interessante, que mistura várias mecanicas, tem colocação de tiles, tabuleiro modular, combate em dados, informações secretas, blefes, batalhas, conquista de territórios... um pouco de tudo. Na ideia e na explicação ele parece funcionar, embora um tanto levado pela sorte em dados e compras de cartas. Esperamos realmente jogar em breve para testar.
O outro era o Les Marchands, um filler mais simples, só de cartas. Aqui você é um mercador de artes e antiguidades e está procurando por conjuntos específicos de itens. O jogo flui através de um deck de ações que decide o que você fará na rodada. São várias ações possíveis, uma é a de mercador, onde você pode comprar mercadorias do mercado negro, do mercado aberto ou de outros jogadores, outra ação é o ladino que ou rouba um item seu, ou você paga mais para ele roubar de outro, sempre levando as mercadorias roubadas para o mercado negro. Entre outras várias ações, como imposto, especialista...etc.
O jogo flui e é divertido. Tem ainda alguma pequenas falhas que fomos apontando, mas parece estar bem encaminhado.

Pra quem quiser conhecer o trabalho: Ogro Games

Depois disso, a partida já relatada pelo Perreto de Animal Upon Animal, onde eu realmente fui prejudicado!! Canalhas. Temos que jogar em 3d!!!!

Então o Formula D, que aguardo a cobertura jornalistica. Em resumo, fiquei em sexto de 8 que chegaram. Meu companheiro de equipe mais uma vez não terminou a corrida. Foi uma corrida bem difícil, que teve a maior parte da emoção na volta final!

O Neptune é um jogo que há muito eu queria conhecer, e ontem rolou mesmo precisando forçar a cota de jogadores de formula D permitida nas mesas do Perreto. Eu realmente dei bastante sorte na primeira partida e juntei essa sorte com algum oportunismo na hora de pontuar com cartas baixas, que dão mais pontos!
A segunda partida já equilibrou mais, e recebi geralmente mãos mais palhas. Inclusive teve uma rodada em que não pontuei, mas jamais fiz ponto negativo! Muahaha
Ótimo jogo!

Meuterer: Como comentei na marcação de partidas, tenho uma memória afetiva com este jogo e tinha medo de ao joga-lo novamente perceber que não era tão legal assim (igual quando comi mandiopan depois de velho, e percebi que na verdade era bem ruim!!)
Porém, o jogo se mostrou realmente bem divertido. Bastante interação, e trás uma dificuldade interessante em controlar ritmos. Seja sendo capitão, seja sendo marujo. Como capitão você sempre fica num suspense, como se estivesse trancado em uma sala fazendo serviços burocráticos sem saber o que acontece no convés! Aí de repente você percebe que há uma tentativa de motim. Aí você quer forçar em alguma venda, mas ao mesmo tempo quer ter maior controle de onde irá mandar o barco... várias pequenas decisões!
Perdi a partida porque o Perreto tinha uma fábrica de rubis na mão...
Muito bom!

Foi isso, eu acho!

Até a próxima!

Joguei na sexta mais uma partida de Gears of Wars, Ramon com o Fenix e eu com o Dominic.
Nossa missão era desbloquear um caminho que estava infestado pelos tickers.
O jogo fluia tranquilo, Fenix caiu algumas vezes, porém eu estava lá! Lutando e matando os locusts.
A missão acabaria quando o esquadrão chegasse (vivo) no último tile, porém numa ativação catastrófica dos inimigos, ambos caimos.

Foi minha primeira derrota no jogo, apesar disso foi uma partida muito divertida.

A foteenha de registro ficou legal com um túnel de luz se abrindo para os guerreiros seguirem para Vahaala.

Neste feriado, aproveito pra fazer um relato (mesmo rapidinho), coisa que há tempos não faço. Estava com muita sorte na última sexta, então venci vários jogos em que a sorte tem peso considerável.

Cyclades

Duas partidas, uma no começo da noite e outra de madrugada. Quem venceu a primeira foi o Vitor e quem venceu a segunda foi o Patrick. 

Na primeira, eu e o Russo ficamos fazendo corrida armamentista por causa de duas ilhas com muitas cornucópias, então o Vitor aproveitou para ganhar outras fontes de recursos e acabou tendo uma vitória fácil. 

Na segunda, que durou 4 horas!, o Renato usou a conhecida estratégia de investir pesado em Sacerdotes e Templos para dominar os leilões dos deuses e pagar barato pelas criaturas, o que lhe garantiu, depois, um amplo domínio sobre ilhas e muitos recursos para gastar. Já o Patrick ficou um bom tempo isolado com uma ilha só, mas se aproveitou disso para não ser atacado por mim, fazer uma metrópole, encher a ilha de cornucópias e acumular recursos. 

No final do jogo, em uma virada surpreendente, o Patrick usou a grana acumulada para vencer dois grandes leilões de deuses, expandir-se para outra ilha e construir uma segunda metrópole, vencendo a partida. Beneficiou-se também do fato de que eu e o Russo ficávamos fazendo bash the leader contra o Renato e não reagimos a tempo quando o Patrick se recuperou.

Quarriors!

Eu já conhecia esse jogo, e o venci bem rápido dessa vez. Investi logo no Mercador da Morte, criatura que tem a habilidade de pontuar imediatamente após o jogador matar alguma criatura inimiga. A maior parte dos  meus pontos veio disso, mas a vitória final aconteceu quando eu pontuei com um Dragão. Eu tive muita sorte na hora de gerar recursos (quidity), o que me permitiu comprar criaturas fortes e caras bem cedo.

Settlers of Catan (3x)

Finalmente conheci esse jogo tão famoso. Quem nos apresentou o jogo foi a Amanda, e a opinião dela é como a de todo mundo com quem já falei sobre esse jogo: ótimo para quem não conhece jogos de tabuleiro modernos, mas existem muitas coisas muito melhores para jogar.

Concordei com ela porque, no Catan, o fator sorte tem peso grande demais, então ele não é como os euros que vieram depois, em que a falta de confronto direto é muito mais do que compensada pela necessidade de usar o raciocínio para maximizar a pontuação. 

Ainda assim, concordei com o Osmar quando ele comentou, ao nos ver jogar, que não acha o Catan ruim como muitos dizem, isto é, um jogo que não vale nem a pena jogar. É um divertimento leve, um jogo família. Dá para se divertir, mesmo havendo coisa melhor. Tanto que acabei jogando três partidas seguidas, pois o Patrick quis repetir a dose depois de aprender e a Amanda também estava a fim de continuar. Ela venceu a primeira partida e eu ganhei as duas seguintes.

E a partida de Love Letter também foi legal. Fazia um bom tempo que eu não jogava, então tive que relembrar as habilidades de algumas cartas. A Amanda estava aprendendo e o Jorge já conhecia. O Perretto chegou no fim, conforme o relato dele, mas ainda deu tempo de eu ganhar.

E foi isso.

Warrior escreveu:A foteenha de registro ficou legal com um túnel de luz se abrindo para os guerreiros seguirem para Vahaala.

Hahaha

Que galera nessa sexta lá hein. Imagino essa galera toda na casa do Bruno, ou lá no meu salão de festas, ou no templo. Teria gente jogando no chão mesmo.

Pra mim, o prato principal foi o Formula D, que já postei o relato em algum lugar por aí. E além dele eu joguei esses que o Tiago relatou. Gostei desse Meuterer, joguinho bacana de manejo de mão. Mas dos que joguei nessa noite ainda prefiro o Neptune. Puta jogo bacana.

Para meu gosto pessoal, essa não teria sido uma sexta bacana de aparecer. Mas fico feliz com o aumento de público e um cada vez mais títulos diferentes compondo mesas

libonati escreveu:Para meu gosto pessoal, essa não teria sido uma sexta bacana de aparecer.

Pra mim os jogos nunca importaram muito, sempre fui muito mais pelos amigos.

doizinho escreveu:

libonati escreveu:Para meu gosto pessoal, essa não teria sido uma sexta bacana de aparecer.

Pra mim os jogos nunca importaram muito, sempre fui muito mais pelos amigos.

Boa, Fabiano, para falar a verdade sempre foi assim para mim. Eu comento as vezes que tem jogos fora do meu gosto e tudo o mais, mas nunca deixo de ir por causa deles, vou pelos amigos.

Trentini escreveu:

doizinho escreveu:

libonati escreveu:Para meu gosto pessoal, essa não teria sido uma sexta bacana de aparecer.

Pra mim os jogos nunca importaram muito, sempre fui muito mais pelos amigos.

Boa, Fabiano, para falar a verdade sempre foi assim para mim. Eu comento as vezes que tem jogos fora do meu gosto e tudo o mais, mas nunca deixo de ir por causa deles, vou pelos amigos.

Pessoas, sabemos que dois da velha guarda não tem amigos na CL, somos apenas sacos de carne com potencial de permiti-los jogar o que desejam, veículos para um fim específico e sem ligação emocional.