Campanha Lone Wolf/Magnamund - Sessão 3 e 4

Personagens:

Alexandre - Raposa Sagaz
Perusso - Tigre Cinzento
Rafael - Argyle
Gabriel - Typhon

Já no final da segunda sessão o grupo se dividiu em busca de 2 quests, Argyle e Tiphon ficaram junto com o capitão do navio voador para ajudar a coletar suprimentos para consertar o navio e recuperar suprimento de água e comida, essa parte da sessão peço para o Rafael relatar, pois ela aconteceu na sessão 3 em que eu e o Perusso não estávamos presentes, por nossos personagens terem voltado para o passo em busca de nosso companheiro que havia caído na batida do Navio com a montanha no meio da tempestade.

Na sessão 4, exploramos a parte da história onde os Lordes Kai voltaram ao Passo para procurar vestígios do Gato do Mato. Lembrando que quem foi a essa missão foram o Tigre Cinzento, Nevoa Gelada, Raposa Sagaz e Corvo de Aço. Acompanhamos o caminho do passo sem grandes perigos por um bom tempo mas já na tarde do primeiro dia de viagem nos infiltramos entre alguns caminhos pelas montanhas, guiados pela minha habilidade de achar trilhas o grupo seguiu sem grandes problemas, acampamos a noite em um vão na montanha que protegia-nos dos ventos gelados nas alturas.

Na manhã seguinte seguimos a trilha de destroços do navio até encontrarmos o local da batida. A batida ocorreu no alto de uma montanha, e as habilidades de escalada da Névoa Gelada e Rapoza Sagaz não eram adequados, portanto o Corvo de Aço e o Tigre Cinzento foram procurar por vestígios do Gato do Mato acima da montanha, enquanto eu e a Névoa Gelada procuramos nos escombros que haviam caído da montanha e estavam mais próximos à base.

Corvo de Aço avistou um baú trancado muito pesado mas que usando cordas e içando com a ajuda de Tigre Cinzento conseguiram levá-lo para baixo da montanha. Enquanto isso Nevoa Gelada e eu procurávamos por nosso amigo Gato do Mato, quando enfim o encontramos no meio dos escombros, obviamente morto, provavelmente morreu com o impacto e nem sentiu as pedras da montanha e escombros o soterrarem.

O grupo decidiu armar uma maca improvisada com algumas madeiras encontradas nos escombros e depois de obter mais alguns mantimentos resolvemos tentar levar o Gato do Mato de volta para o mosteiro para que fosse enterrado adequadamente. Névoa Gelada utilizando suas habilidades Kai conseguiu destravar o baú e ao abri-lo descobrimos uma grande pedra mágica e vários frascos de couro com inscrições rúnicas. Tinhamos um pouco de conhecimento sobre o que poderia ser a pedra, e definitivamente era uma pedra reserva do mecanismo que fazia o navio flutuar, o capitão provavelmente ficaria feliz se conseguíssemos levá-la de volta ao navio, entretanto o excesso de peso iria atrasar um tanto nossa viagem.

Já de volta ao passo a noite surgiu e montamos acampamento utilizando uma vela resgatada dos escombros para criar uma tenda, eu inquieto percebi a muita distância uma movimentação estranha, avisei os colegas que prontamente se esconderam como puderam naquele local árido e exposto, eu tentei me esconder também mas tive pouco êxito, quando a figura se aproximou, vimos que era Salazar e ele estava nitidamente ferido, provavelmente envenenado. Após aproximar-me com cautela perguntei o que havia ocorrido, salazar relatou que enfrentou problemas no forte, Névoa Gelada procurou pelas runas para ver se havia algum frasco com alguma propriedade de cura para tentar reavivar Salazar, quando o líquido do frasco entrou em contato com a pele de Salazar, nitidamente, por algum efeito mágico, Salazar começou a se transformar e ficou profundamente incomodado com o efeito do elixir, aterrorizado de medo tentei fugir, mas Salazar se transformou em uma criatura sombria que apesar de não sabermos ao certo o que era logo percebemos que não teríamos a menor chance de combater, a criatura pegou a Névoa pelo pescoço e mandou um de nós falarmos o que sabíamos sobre a localização do navio, todos se recusaram a falar, e Névoa recebeu um ferimento provavelmente mortal.

Tigre Cinzento atirou com seu arco mas as flechas até acertavam o ser, mas pareciam não fazer o menor efeito, Corvo de Aço desferiu golpes com sua espada, também sem sucesso, a criatura parecia nem sem importar. Em um momento de desespero peguei todos os frascos do baú e atirei um a um em cima do monstro, que pareceu ter finalmente agonizado de dor, mas nada que chegasse perto de ser mortal, certamente eles podiam ser combatidos com magia, entretanto a magia não era o nosso forte então eu, Tigre e Corvo resolvemos tentar fugir. Subimos a trilha até onde conseguíamos a pé antes de se tornar um paredão de montanhas, a criatura estava ficando para trás, mas ela parecia não se importar muito, com sua lança atirou em nós um raio de fogo que deixou a Raposa e o Tigre gravemente feridos por queimadura, o Corvo resistiu um pouco mais mas não passou ileso do golpe.

Então resolvemos descer de volta ao Passo na esperança de despistar o ser desconhecido e, aos trancos e barrancos, os 3 descemos, mas eu comecei a ficar para trás, meu vigor não era tão alto quanto o de Tigre e Corvo e eu provavelmente estava ao alcance de outro raio de fogo que ele pudesse dar, e certamente o próximo que acertasse seria fatal. Tigre e Corvo voltaram e tentaram distrair a criatura, que fez uma proposta de poupar a vida dos 3 caso se rendessem e contassem o que sabiam. Com um tempo para pensar, nós 3 voltamos a correr e a criatura pouco parecia se importar, mesmo mais lenta, ela não precisaria nos alcançar, porque embaixo, no Passo, outra criatura igual apareceu para nos cercar. Era o fim, os 3 estariam mortos em breve.

Foi então que uma flecha penetrou a pele escura em chamas dessa criatura e uma magia conteve a criatura acima, avistamos ali Leoa de Prata e o Salazar verdadeiro. Uma batalha entre as criaturas e os mestres experientes aconteceu, mas as criaturas levaram a pior e morreram. Foi então que descobrimos o que eram essas criaturas: eram Hellghasts e eles possuem poderes psíquicos muito fortes e capacidade de imitar quem eles tocam. Inimigos claramente muito acima do nível de nossos heróis iniciantes.

Depois de um breve respiro e de Leoa de Prata curar parcialmente meus ferimentos e tentar prolongar a vida de Névoa Gelada, que estava por um fio, Salazar contou-nos a história toda: acharam dois artefatos que provavelmente foram expostos com o terremoto e os dark lords estavam atrás deles, um portal e uma chave que leva direto aos planos de Naar (deus do mal criador dos dark lords). Um dos artefatos, a chave, estava sendo carregada por Christopher que estava usando um caminho em trilhas alternativas para voltar ao monastério Kai, o outro estava com Salazar. Após o encontro, Salazar incumbiu os 3 Kai restantes de levarem o artefato para o Monastério enquanto eles cobriam a fuga pelo Passo, pois os Giaks e outros dark lords poderosos estavam em busca do artefato e seguindo a trilha do Salazar e Leoa de Prata. Leoa de Prata incumbiu-nos também de levarmos Névoa Gelada para tratamento no Monastério Kai, visto que as propriedades de cura dela eram inferiores ao necessário para salvar Névoa. Mas para isso tivemos que deixar para trás a Pedra do baú. E conseguimos voltar ao fim do Passo onde o navio estava esperando por nosso retorno. E assim terminou a sessão 4, a sessão 5 ocorreu ontem e em breve sai o relato.

"Um dos artefatos, a chave, estava sendo carregada por Christopher que estava usando um caminho em trilhas alternativas para voltar ao monastério Kai"

Hmm... curioso... não me pareceu que foi isso que ele disse ao Typhon!

Gabriel escreveu:"Um dos artefatos, a chave, estava sendo carregada por Christopher que estava usando um caminho em trilhas alternativas para voltar ao monastério Kai"

Hmm... curioso... não me pareceu que foi isso que ele disse ao Typhon!

Estranho, pois foi exatamente o que ele disse ao Argyle... até onde sei foi basicamente isso que ele lhe disse também.
Veja bem, não confio 100% no estado atual do Christopher e ele pode realmente estar nos traindo, mas o Skolthorn é totalmente insano, principalmente pela abordagem.

Rafaelfo escreveu:

Gabriel escreveu:"Um dos artefatos, a chave, estava sendo carregada por Christopher que estava usando um caminho em trilhas alternativas para voltar ao monastério Kai"

Hmm... curioso... não me pareceu que foi isso que ele disse ao Typhon!

Estranho, pois foi exatamente o que ele disse ao Argyle... até onde sei foi basicamente isso que ele lhe disse também.
Veja bem, não confio 100% no estado atual do Christopher e ele pode realmente estar nos traindo, mas o Skolthorn é totalmente insano, principalmente pela abordagem.

Negativo.
Ele disse que o destino dele não era o monastério Kai, mas que como esse estava no seu caminho, ele daria uma parada.
O Christopher (estranho um nome declaradamente CRISTÃO em Magnamund, mas tudo bem!) é extremamente suspeito e ninguém deveria ter a menor confiança nele. Pelo menos é o que parece na comitiva "liderada" por Typhon até o monastério.
Por outro lado, Typhon já mostrou sua lealdade. Ele pode ser arrogante, apresentar um senso de superioridade megalomaníaco e uma curiosidade mórbida, mas de confiança ele mostra ser. Não há maiores questionamentos quanto a isso. Qualquer contrariedade é mera birra infantil e provavelmente será encarada como tal.

Gabriel escreveu:

Rafaelfo escreveu:

Gabriel escreveu:"Um dos artefatos, a chave, estava sendo carregada por Christopher que estava usando um caminho em trilhas alternativas para voltar ao monastério Kai"

Hmm... curioso... não me pareceu que foi isso que ele disse ao Typhon!

Estranho, pois foi exatamente o que ele disse ao Argyle... até onde sei foi basicamente isso que ele lhe disse também.
Veja bem, não confio 100% no estado atual do Christopher e ele pode realmente estar nos traindo, mas o Skolthorn é totalmente insano, principalmente pela abordagem.

Negativo.
Ele disse que o destino dele não era o monastério Kai, mas que como esse estava no seu caminho, ele daria uma parada.
O Christopher (estranho um nome declaradamente CRISTÃO em Magnamund, mas tudo bem!) é extremamente suspeito e ninguém deveria ter a menor confiança nele. Pelo menos é o que parece na comitiva "liderada" por Typhon até o monastério.
Por outro lado, Typhon já mostrou sua lealdade. Ele pode ser arrogante, apresentar um senso de superioridade megalomaníaco e uma curiosidade mórbida, mas de confiança ele mostra ser. Não há maiores questionamentos quanto a isso. Qualquer contrariedade é mera birra infantil e provavelmente será encarada como tal.

Ao que me continua constando, o Christopher falou que ia e continua indo ao monastério, se lá não é o ponto final de sua jornada, isso é outra história. Omitir é diferente de mentir e pode (ou não) ser fruto de motivos sensatos. Novamente, reitero que isso não quer dizer que ele é inocente, mas se eu fosse um nobre cavaleiro com uma importante informação (e, conjecturando aqui, inocente), eu também não iria sair comentando com tudo e confiando em todos informações que eu acho que posso cuidar sozinho... principalmente se estes outros são pouco mais que crianças (desculpe, mas é isso que nossos personagens são ainda ainda, por mais que o Typhon acredite ser o mestre do mundo).

Além disso, falando em Typhon, acredito no máximo que ele acha que mostrou sua lealdade, mas ele nem de perto fez isso. Salvar alguém ou dar uma opinião sensata sobre algo pode não passar de simples oportunismo. Isto, aliado a sua arrogância absurda, reflete com certeza de maneira negativa ou ao menos suspeita em como as pessoas encaram o Typhon. Ademais, se utilizar de arrogância, mentir e até prejudicar outros para conseguir os objetivos mostra o quão leal uma pessoa é em Magnamund, definitivamente estou entendendo o cenário erroneamente.

(a parte... novamente recomendo a leitura da trilogia clássica de Dragonlance, por Margareth Weiss e Tracy Hickman... o Raistlin é bem parecido com o Typhon, e temos até o Sturm que é um cavaleiro que não concorda em nada com as atitudes do Raistlin... coincidências?!)

Independente dos conflitos, o principal é que isso está sendo muitíssimo interessante no jogo. Parabéns ao Perretto por conseguir colocar isso nas sessões!

Ah, se o capitão tivesse vivido por mais 1 dia...

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