Gaimz 28/11/2014 - Dia D - Savage Worlds
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Gaimz 28/11/2014 - Dia D - Savage Worlds
Sexta feira fomos conhecer a Gaimz e lá jogamos o nosso pré agendado RPG mensal. Dessa vez fui o mestre e mestrei uma aventura hack and slash ambientada no Dia D. Abaixo farei um tradicional resumo com os principais eventos da sessão, então fica o alerta para aqueles que pretendem jogá-la um dia (Rafaelfo, Bruno, Lauri e Hélio), não leiam o quadro de spoilers. Me comprometo a colocar à mesa essa aventura novamente, em breve.
Trentini - Pvt Watson - Snipper
Gallas - Pvt Danson - Sapador
Tiago - Pvt Bates - Médico
Luis - SSgt Wallwork - Piloto
A sessão foi muito movimentada e para mim foi bastante divertida. Alguns momentos foram heroicos, outros horrivelmente desastrados e alguns inacreditáveis. Acredito que a aventura foi aprovada por todos que parecem ter se divertido bastante, haja vista as inúmeras comemorações efusivas em momentos cruciais dos combates. Me parece também que todos gostaram do sistema e puderam sentir o porque da escolha do mesmo para um cenário como esse. O Savage pode ser muito letal, e isso é o que eu queria pra essa aventura, passar a sensação de medo de ser atingido.
Obrigado aos amigos que me apoiaram na aventura, espero que tenham gostado como eu gostei.
E pra finalizar, como todos sabem ainda sou novato como mestre, portanto se tiverem críticas ou sugestões por favor me informem, será bastante útil pra eu melhorar para as próximas aventuras.
Trentini - Pvt Watson - Snipper
Gallas - Pvt Danson - Sapador
Tiago - Pvt Bates - Médico
Luis - SSgt Wallwork - Piloto
- Cuidado Spoilers!!!:
Os jogadores faziam parte da 6ª Divisão Aerotransportada e do Corpo de Engenheiros Reais, veteranos da campanha no norte da África, e que estão sendo treinados para uma missão muito especial. Todos estão sob o comando do Tenente Coronel Wind Gale e do Major Howard, que treinaram os homens por 3 meses. Esses homens serão responsáveis por executar uma tarefa que somente os melhores dentre os melhores poderiam realizar!
No dia 4 de junho de 1944, os homens são reunidos num barracão na base de Tarrant Rushton, e recebem detalhes sobre a operação que foi designada a eles, a Operação Deadstick. O objetivo era complexo, fazer um ataque surpresa em território francês para tomar a manter intactas 2 pontes perto de Caen.
Por um bom período desse dia, os homens seguem reunidos elaborando o plano e discutindo todos os detalhes da operação.
No dia 6 de junho, as 23:50 os homens estão dentro do grande planador partindo para o seu objetivo. O Sgt Wallwork utiliza todo o conhecimento adquirido no seu treinamento para tornar a viagem o menos conturbada possível. Dentro do planador 1 seguem o Major Howard e um pelotão de 20 homens, entre eles Danson, Bates e Watson.
Depois de apenas 15 minutos de viagem o planador avista a ponte e Wallwork faz o melhor que pode para pousar o mais perto possível da cabeceira. Ainsworth, seu copiloto, puxa o paraquedas na hora errada fazendo o planador estolar e cair repentinamente.
O impacto é grande, mas todos sobrevivem. Howard motiva seus homens, e rapidamente os coloca em movimento em direção à ponte para realizar a tomada da mesma.
Os alemães, estavam todos dormindo e são surpreendidos com soldados britânicos correndo em sua direção.
Os primeiros tiros aliados em toda a ofensiva de retomada e libertação da Europa são dados pelo Soldado Watson, o primeiro passa no vazio, mas o segundo acerte e fere o primeiro alemão neste fase da guerra. Infelizmente os tiros do snipper não estavam precisos a ponto de derrubar o soldado alemão que consegue disparar um sinalizador no céu.
O pelotão, guiado por um heroico Howard, avança como uma avalanche sobre os desprevenidos alemães e segue tomando posição após posição. Primeiro eles tomam uma casamata, depois dois ninhos de metralhadoras e depois a margem leste da ponte.
Com um lado da ponte seguro, Howard ordena que alguns de seus homens avancem para a margem oeste, enquanto que outro grupo fica responsável por explorar e limpar algumas trincheiras próximas. Aos sapadores, Danson e White fica a tarefa de procurar por explosivos na ponte e desarmá-los.
Muitos tiros são trocados, muitas granadas são arremessadas, mas os valentes britânicos seguem avançando e agora a batalha começa no lado oeste da ponte, onde os alemães começam a direcionar um grande canhão de artilharia para a base da ponte.
Bates e Wallwork seguem cuidadosamente pela trincheira e detectam alguns alemães escondidos. Um combate inacreditável acontece com vários tiros a queima roupa sendo disparadas, a maioria sem sucesso. Wallwork se encontra cara a cara com 6 inimigos e consegue resistir a uma verdadeira chuva de balas. Bates os flanqueia e derruba metade dos alemães, restando a Wallwork dar cabo do resto deles.
Danson é suspendido no vão da ponte e encontra uma carga de explosivos plantada junto a cabeceira. Imediatamente ele se posiciona para iniciar o desarme e a remoção antes que alguém detone a ponte. A tarefa é complicada já que tiros estão sendo disparados de todos os lados e um imenso Flak começa a se preparar para atirar em sua direção.
Na margem oeste da ponte, Watson consegue lidar com os alemães que manipulavam o canhão de artilharia, mas não consegue evitar o disparo do mesmo. Para sorte dos britânicos, os tiros disparados sobre os alemães foram suficientes para o que eles se apressassem e errassem a ponte.
Howard reagrupa seus homens e segue em direção à margem oeste para dar apoio a Watson.
Os sapadores encontram dificuldades com as cargas e ficam confusos com a engenharia alemã, num ato de desespero Danson corta um fio qualquer, a ação parece ter dado certo, pois a carga não detonou e a ponte seguia de pé.
Após terminarem com os últimos alemães que ainda ofereciam resistência, a ponte é finalmente tomada. Howard distribui ordens e organiza um HQ na margem oeste. Bates trata os feridos e os homens se posicionam para defender a ponte durante toda a noite.
A noite segue silenciosa, até as 4:00 da manhã, quando barulhos de esteiras são ouvidos. Howard e seus homens se preparam para receber os blindados que se aproximam.
Primeiramente eles avistam um blindado meia lagarta (SD.Kfz.250), vindo rapidamente em direção a ponte. Alguns disparos de PIAT (bazuca) são disparados sem sucesso. Logo atras um imenso Panzer IVJ se posiciona e se prepara para disparar sobre as posições britânicas.
Watson, que havia disparado o primeiro tiro contra o meia lagarta, estava posicionado ao lado de uma casa, na última encruzilhada antes da ponte, Bates e White estavam no primeiro andar de uma casa, preparados com granadas, Howard e o resto dos seus homens aguardavam na cabeceira da ponte. Enquanto isso os sapadores tentavam improvisar um explosivo para utilizar contra os blindados inimigos.
Watson mantém posição e se prepara para atirar contra o Panzer, enquanto que Bates e White lançavam granadas no SdKfz que agora se aproximava da ponte. Apesar de todos os esforços de Howard e seus homens, os blindados alemães seguiam avançando.
Após encontrarem as fontes dos disparos de bazuca o Panzer alemão ataca a posição de Watson, deixando o snipper mortalmente ferido. Um segundo disparo foi feito em direção a casa onde estavam Bates e White que conseguiram fugir no último instante.
Howard vendo que estava prestes a perder a ponte ordena que a artilharia dispare contra o inimigo. O disparo é fatal, e imobiliza o meia lagarta na entrada da ponte.
Para fechar uma noite infeliz, os sapadores erram na tentativa de preparar os explosivos e detonam a carga enquanto a manipulavam!
Agora o Panzer já estava avistando a ponte e se preparava para atirar. Os homens de Howard tinham pouco tempo para tomar alguma atitude final para defender a ponte, no último instante Bates consegue acionar várias granadas sob a parte traseira do tanque. A explosão é forte o suficiente para causar uma reação em cadeia, detonando todo o estoque de munição que o tanque carregava, causando uma enorme explosão.
A primeira onda de ataques foi rechaçada, a muito custo, mas Howard e seus homens mantém a ponte sob controle até o raiar da manhã quando são saudados por um grupo de paraquedistas que chega para reforçar a posição.
Objetivo concluído.
A sessão foi muito movimentada e para mim foi bastante divertida. Alguns momentos foram heroicos, outros horrivelmente desastrados e alguns inacreditáveis. Acredito que a aventura foi aprovada por todos que parecem ter se divertido bastante, haja vista as inúmeras comemorações efusivas em momentos cruciais dos combates. Me parece também que todos gostaram do sistema e puderam sentir o porque da escolha do mesmo para um cenário como esse. O Savage pode ser muito letal, e isso é o que eu queria pra essa aventura, passar a sensação de medo de ser atingido.
Obrigado aos amigos que me apoiaram na aventura, espero que tenham gostado como eu gostei.
E pra finalizar, como todos sabem ainda sou novato como mestre, portanto se tiverem críticas ou sugestões por favor me informem, será bastante útil pra eu melhorar para as próximas aventuras.
Re: Gaimz 28/11/2014 - Dia D - Savage Worlds
Eu já conhecia e gostava do sistema por conta de uma outra jogatina, e também curti bastante a aventura de ontem. Como o Fabiano fez o relato completo, vou apenas destacar os três momentos que mais me empolgaram. Mas, assim como ele, farei isso num spoiler, para não estragar a surpresa para outros que venham a jogar depois a mesma aventura.
Abs
Abs
- Cuidado, Spoiler!:
- Momentos de destaque:
1. A descrição de todo o voo feito com o planador gigante, desde a decolagem até o pouso conturbado. Talvez eu tenha gostado muito dessa parte por ser o piloto e ter dado sorte nos testes (embora apelando para uma rerolagem, no final). De qualquer forma, a narração do voo foi muito convincente por causa dos detalhes. Deu para visualizar o tempo ruim, a trepidação intensa da estrutura do planador, o medo dos passageiros, o frio, a falta de pressurização, o céu estrelado acima das nuvens, o pouso perigoso, etc.
2. O discurso do major Howard, pouco antes do início da missão, feito para dar ânimo à tropa. Ele começou dizendo: "os alemães agora estão como mulher no dia do casamento: sabem que vão receber, mas não sabem o tamanho"
3. O combate que Wall Work (eu) e Bates (Perreto) travamos contra 6 alemães numa trincheira: dei uma sorte fenomenal nas rolagens de vigor, escapando de uma explosão de granada e de uma saraivada de balas de metralhadoras. Na hora de atirar, creio que matei 2 e o Perreto 4
Enfim, esses foram os "melhores momentos da partida", do meu ponto de vista, mas gostei da aventura toda.
Luiz- Battlestar Galactica
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Re: Gaimz 28/11/2014 - Dia D - Savage Worlds
Só para responder ao tópico, essa aventura foi bem legal, eu certamente toparia uma campanha na segunda-guerra um dia, gosto desse sistema e achei ele bem interessante para o cenário mesmo, meu Sniper era bem inconstante, em alguns momentos dava um headshot, em outros errava feio, o mais legal é que as ações desempenhadas pelos companheiros do grupo eram todas empolgantes e eu gostava de prestar a atenção a todos os detalhes de cada jogada, Fabiano o senhor está de parabéns, como mestre fez uma belíssima descrição do cenário, belíssima descrição do voo e dos combates.
Re: Gaimz 28/11/2014 - Dia D - Savage Worlds
Reforço a opinião do pessoal: a aventura foi bem legal, cheia de momentos de heroísmo - ninguém fugiu da luta, nem malandreou ficando um pouquinho atrás. O médico e o piloto foram (ok, meio sem querer) brigar numa luta de 3 para 1, em que o piloto estava protegido pela espada de São Jorge e o médico acertando efetivamente de olho fechado. O sapador era um monstro da luta, porém, achamos estranho que, de bombas, ele não entendia muito não. Nosso sniper pareceu, a princípio, dar uns tiros para que os alemães tivessem tempo e sabedoria para se renderem - quando não o fizeram, ele passou a acertar.
Aprendemos que os britânicos não sabem usar bazucas. Agora, o mais importante mesmo foi que, de acordo com registros encontrados recentemente, a primeira explosão nuclear da história ocorreu na Europa, perto de Caen.
Enfim, foi bem legal.
Abs,
Aprendemos que os britânicos não sabem usar bazucas. Agora, o mais importante mesmo foi que, de acordo com registros encontrados recentemente, a primeira explosão nuclear da história ocorreu na Europa, perto de Caen.
Enfim, foi bem legal.
Abs,
Re: Gaimz 28/11/2014 - Dia D - Savage Worlds
tiagovip escreveu:Aprendemos que os britânicos não sabem usar bazucas. Agora, o mais importante mesmo foi que, de acordo com registros encontrados recentemente, a primeira explosão nuclear da história ocorreu na Europa, perto de Caen.
Certamente um dos momentos mais marcantes da história.
Re: Gaimz 28/11/2014 - Dia D - Savage Worlds
Eu não tenho dúvidas que depois dessa explosão, o desembarque nas praias foi bem tranquilo. Duvido que sobrou um alemão pra defender o lugar.Trentini escreveu:tiagovip escreveu:Aprendemos que os britânicos não sabem usar bazucas. Agora, o mais importante mesmo foi que, de acordo com registros encontrados recentemente, a primeira explosão nuclear da história ocorreu na Europa, perto de Caen.
Certamente um dos momentos mais marcantes da história.
E vocês foram testemunhas que eu não dei mole pra ninguém, mas realmente não consegui matar os PJs. O Wallwork (Luis) estava com o corpo fechado, isso sem falar no Howard que foi metralhado e nem ligou pra nada. Impressionante, mesmo com explosivo detonando na cara os PJs não morriam!
Re: Gaimz 28/11/2014 - Dia D - Savage Worlds
Trentini escreveu:Só para responder ao tópico, essa aventura foi bem legal, eu certamente toparia uma campanha na segunda-guerra um dia, gosto desse sistema e achei ele bem interessante para o cenário mesmo, meu Sniper era bem inconstante, em alguns momentos dava um headshot, em outros errava feio, o mais legal é que as ações desempenhadas pelos companheiros do grupo eram todas empolgantes e eu gostava de prestar a atenção a todos os detalhes de cada jogada, Fabiano o senhor está de parabéns, como mestre fez uma belíssima descrição do cenário, belíssima descrição do voo e dos combates.
Eu também acharia ótimo participar de uma campanha na Segunda Guerra e com esse mesmo sistema, que é muito simples e gera bastante emoção. Pensei que Wall Work ia virar carne moída naquela trincheira, e o receio de isso acontecer fez desse momento um dos mais tensos para mim. Mas aí os lances de dados resultaram numa impressionante sequência de 6, o que gerou muitas risadas. Só que toda a minha sorte foi gasta ali: mais tarde, disparei uns três tiros de bazuca em veículos blindados e não acertei nem unzinho! Mas, acaso à parte, a ideia do Bates (Perreto) de como destruir aquele tanque que ninguém acertava foi decisiva.
Se o Fabiano tiver tempo e vontade de partir para uma campanha, eu topo! Mestre mais do que aprovado.
Luiz- Battlestar Galactica
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