Sábado - 13/setembro

Olá, pessoas!

Neste sábado o Léo e o Pedro foram lá em casa e o que jogamos foi:

- Sentinels of the Multiverse x2 (Pedro, Léo e eu) - na primeira partida jogamos com os heróis Stranger (Léo), Knight (Pedro) e Gueisha (eu), contra o Anátema, na Floresta Blackwood. Começamos apanhando em cima, embaixo e dos lados. Os braços do Anátema impediam o Stranger de atacar e destruíam os equipamentos do Knight. Além disso, enquanto seus membros de metal líquido bloqueavam os ataques direto contra o Anátema, este era imune a dano, o que impedia a Gueisha de usar seus ninjas para feri-lo. Foi uma batalha morro acima, mas, eventualmente, expomos o Anátema para nossos golpes. Então, o ambiente fez a luta ir até a Catedral abandonada, onde as energias espirituais faziam com que, quando alguém sofresse dano, todos os outros alvos sofressem 1 ponto de dano - a punição por romper a paz sagrada do local. Isso fez com que os ninjas, aprendizes e mestres da Gueisha durassem particularmente pouco, porém, o Stranger, com suas runas, permitiu que ele mesmo e a Gueisha pudessem transferir os danos recebidos para o Knight, que, afinal, estava bem protegido por sua armadura. Dessa forma, o "ataque" da Catedral causava grande estrago no Anátema, enquanto os heróis, protegidos pelo Knight, resistiam. Dessa maneira, com os ataques dos ninjas, da Catedral e, principalmente, do Knight, que estava reforçado pelas runas do Stranger, causando, assim, bem mais dano, o Anátema não conseguiu resistir, e os heróis venceram, capturando o vilão!

Na segunda partida, jogamos com os heróis Necron (Léo), Lady of the Wood (Pedro) e Tango One (eu), contra a Dendron, na Ilha Errante. Nenhum dos heróis era parrudo (a maior vida era 24, para o Necron e a Tango One, a Lady tem 22), e a Dendron, logo de começo, usou suas tatuagens para nos atacar forte (ainda mais porque jogamos no avançado, com a tatuagens causando +1 de dano). Felizmente, a Lady absorvia a energia vital do ambiente para se curar tremendamente, enquanto o Necron, trazia mortos-vivos que a Lady destruía, e com a energia liberada desses desmortos, o Necron era capaz de converter isso em mais cura e, depois, para atacar as tatuagens, a própria Dendron e os parasitas gigantes que atacavam a Teryx. Quem é a Teryx? O Teryx é a tal "ilha errante" - uma tartaruga ancestral e gigante, bem tranquila, mas que precisa ser protegida pelos heróis, e devido à ligação empática que ela tem com os heróis, os danos sofridos por estes machucam ela. Então, quando a Teryx era ameaçada pelos parasitas gigantes, a Lady, principalmente, interpunha-se e sofria os ataques dessas criaturas, para proteger a Teryx, além da Lady curar a tartaruga e bater nas tatuagens - a Lady é uma moça prendada e multitarefa. O Necron, após preparar uns rituais, atacava todo mundo, curava e ainda dava mais um ataque forte quando seus mortos-vivos eram destruídos. A Tango One, uma vez que preparou seu rifle e ativou sua armadura de camuflagem, passou a dar ataques poderosos e defender-se particularmente bem. A Lady preparava-se para um grande ataque, porém, isso exigiu tempo e a Dendron conseguiu curar-se duas vezes, então, mesmo quando o ataque veio (causando 28 pontos de dano), ela foi capaz de aguentar. Algumas vezes a Teryx ameaçava morrer (e, com isso, os heróis perdem), tanto mais quando, por duas vezes, os vilões armaram detonadores na coitada - só que a Tango One, em ambas as vezes, destruiu o artefato antes que explodisse. Todos estavam no limite das energias, e nem a cura da Lady e do Necron estava dando conta, mas um disparo certeiro da Tango One derrubou a Dendron! Vitória dos heróis! A Lady encerrou com 3 de vida, o Necron com 2, e a Tango com 11, e a Teryx com míseros 4 (ela começa com 50). Bem perto do limite!

***** Ambas as partidas foram bem legais, e exigiram grande cooperação de todos - principalmente com o Knight tomando a frente para proteger os outros, e a Lady e o Necron formando uma dupla de opostos que deu bem certo. Os personagens do Pedro foram campeões em tomar porrada pelos outros!

- Haggis (Léo, Pedro e eu) - comecei pedalando, e ao final da terceira rodada, estava vencendo com 149 pontos, contra 56 do Pedro, em segundo. Mantive-me na frente até o Léo passar atropelando - numa rodada em que o Pedro aposto 30 em si, e o Léo também apostou 30 em si, e foi o Léo que acabou com a mão primeiro, então, além dos 60 pontos ganhos com as apostas erradas, ele ganhou mais 65 pelas 13 cartas nas mãos do Pedro. Com isso ele saltou de 159 para 271 (ele fez mais 7 pontos com as cartas que pegou durante a rodada) - um recorde de 112 pontos numa rodada! Eu estava ainda na cola, com 243 pontos, porém precisava chegar mais perto se quisesse ter chance, e com os pontos das cartas da rodada seguinte, a situação ficou: 305 para o Léo e 272 para mim. Na rodada final, o Pedro apostou 30 pontos nele, e o Léo 15 em si, mas, desta vez, quem limpou a mão antes fui eu - marquei 45 das apostas erradas e mais 35 por causa das 7 cartas nas mãos do Pedro. Com os 16 pontos de cartas pegas, cheguei a 368 pontos, passando o limiar de 350 pontos e fechando a partida. O Léo, na última rodada, fez 0 pontos! Mesmo assim ficou em segundo, encerrando com 305 pontos.

E foi isso!

Abs,

Meus personagens foram verdadeiros heróis! Nas duas partidas mostrou ser vantagem tamanho sacrifício. O bom que além de saco de pancadas também distribuí muitas e gostei bastante dos 2 personagens que joguei.

No Haggis fiz uma apresentação próxima da minha primeira, péssima. Vou aceitar de que eu destruo mesmo no Tichu! Hahahaha...

Pedro escreveu:No Haggis fiz uma apresentação próxima da minha primeira, péssima.

Ah, nem tanto, né? Na outra partida deu:

Jorge - 366
Pedro - 351
Eu - 319

Ficar a 15 pontos de quem venceu não é péssimo. Depois quando tem quem fale que isso é drama, há reclamações.

Abs,

Ah, pode ser sim... afinal eu joguei e me recordo da partida.

A pontuação até foi boa, mas no final a tacada foi mais de sorte do que controle. Não posso dizer que sabia o que estava fazendo... apenas tentei fazer alguma coisa.

Não há drama nenhum nisso, somente a minha avaliação da partida que fiz e não fiquei satisfeito por não captar bem a dinâmica do jogo, coisa que se manteve na minha segunda vez.

Pedro escreveu:Ah, pode ser sim... afinal eu joguei e me recordo da partida.

A pontuação até foi boa, mas no final a tacada foi mais de sorte do que controle. Não posso dizer que sabia o que estava fazendo... apenas tentei fazer alguma coisa.

Não há drama nenhum nisso, somente a minha avaliação da partida que fiz e não fiquei satisfeito por não captar bem a dinâmica do jogo, coisa que se manteve na minha segunda vez.

Bem, ok. Eu não considero que minha partida foi péssima, e fiquei atrás de você. Mas são padrões diferentes, então beleza.

Abs,

Nem estou dizendo que é,

você classifica sua partida como achar melhor e condizente com as decisões que você tomou.

Se eu fosse o último jogando de forma completamente consciente, tendo captado bem a ideia do jogo teria mais de uma maneira de me avaliar. Levaria em consideração estratégias possíveis e se a que adotei foi boa ou não, se consegui fazer o que queria e por aí vai. Poderia ter ficado em último tentando algo que curto fazer no jogo e me sentir bem com isso independente da posição, ou poderia ter me esforçado para ganhar e alguma coisa me tirou da disputa, mas fiz o que tinha q ser feito... por aí vaí.

Não fiz absolutamente nada disso, não me inteirei da dinâmica, não domino. Não tenho nada contra o jogo, é bem do estilo que eu gosto, mas talvez pelo costume que eu tenha com os outros esse não me caiu tão bem. Não nego, mas ainda não joguei como gostaria!

Encaro isso em todos os jogos que eu jogo. Se fizesse diferente estaria desrespeitando meu adversário e em muitos casos, quando jogo mal demais sinto que não consegui atingir esse ponto, pois posso ter me equivocado em mais de uma vez na minha avaliação que pode, inclusive, estragar a partida de outras pessoas. Encaro que os jogos são um grande exercício por todas essas ponderações e não consigo dissociar e nem levar com tanto divertimento como a maioria, pois sempre me ponho a pensar no todo.

Por fim, dentro disso tudo o jogo leva a um objetivo, tem um foco e esse é vencer. A coisa mais importante dentro da formulação de uma estratégia é a vitória, no caminho o cara se diverte, mas não pensa na estratégia para se divertir, pensa para resultar em vitória. Por essa razão, PARA MIM, vencer é importante e não gosto da derrota, não me dou bem com ela e procuro não ser desrespeitoso com ninguém quando perco, embora fique tão bravo comigo e aparente isso.

Aqui estão minhas razões, explicadas na língua que conheço, mas não domino, pq quando escrevo, falo e leio deixo tantas arestas que fazem todos por aqui se perderem. Senti a necessidade de explicar pq, aparentemente, depois de muito tempo jogando há quem ainda se estranhe com meu jeito e me cobre outra atitude. Fica aqui o dito, se não gosta ou não sabe lidar, se acha que exagero, não procure minha mesa para se sentar!!!!

É justo.