Cthulhu Wars - comentários
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Cthulhu Wars - comentários
Eu iria postar isso em outro tópico (o do 18OE), mas num espaço próprio ele deve ser mais útil aos interessados.
Eu vi o gameplay de uma partida completa de Cthulhu Wars. Tal é meu nível de interesse e impossibilidade de pagar aquele preço pelo jogo (eu até posso pagar, mas eu iria querer as expansões, claro. E somando tudo dá cerca de 800 doletas...). Então achei válido dividir minhas impressões (veja bem, formadas por alguém que somente VIU o jogo ser jogado), mesmo que elas se prendam por fios não dos mais fortes. Mas vai que ajuda alguém.
O Cthulhu Wars não é bem um jogo de controle de área, ainda que isto faça parte, é mais um jogo como o CitOW ou o Tikal, com gasto de pontos de ação. Quanto mais cultistas no tabuleiro e quantos mais portais você estiver controlando, mais pontos de ação você recebe. Daí mistura parte das regras do Chaos in the Old World - pagando para colocar unidades diferentes em jogo, provavelmente pagando para colocar o Grande Antigo, pagando para mover, para construir portais, para dessacrar um local (algo que o King in Yellow faz) e, principalmente, para fazer rituais, que lhe rende em pontos igual ao número de portais que o jogador estiver controlando na hora do ritual. Combates, claro, podem ocorrer, mas pelo que entendi, só quando alguém já tem seus 6 livros de feitiços, pois então pode começar a chamar por combates. Rolam-se dados de acordo com o nível das unidades (cultistas são gado, não adicionam dados, mas um Grande Antigo rola 5, 6 dados, só por ele). Em cada 6 ocorre uma morte; no 4 ou 5, uma unidade do oponente deve recuar - se não houver local para recuar (tem que ser um espaço adjacente onde não haja unidades daquele que o atacou), as unidades são eliminadas.
O jogo termina quando um jogador alcança 20 pontos de vitória (vindo dos rituais e dos pontos ganhos com Elder Signs) ou quando um número determina de rituais são feitos (há um limite, portante, de scores que ocorre na partida, então não dá para ficar se enrolando demais, na espera de pagar por menos rituais ao tentar acumular mais portais antes).
A partida, com comentários, demorou cerca de 60 minutos.
Comentário crítico: não vi nada de novo acerca de jogabilidade. É uma mistura de vários jogos que tem por aí, mais notadamente o CitOW, algo que o próprio designer já disse que procede, foi mesmo a inspiração dele. Pode vir a ser tão bom quanto o CitOW? É possível, mas não me pareceu o caso, ao menos não sem as expansões, pois os livros de feitiços, que dão habilidades especiais às unidades, ao Grande Antigo ou a ações, pareceram-me que são fixos. Algo bom para manter e testar o equilíbrio, mas pode gastar a facção rápido demais, posto que não haverá, a princípio, variação nessas habilidades. Com as expansões, considerando a enormidade de Grande Antigos, monstros e habilidades, o que variará serão os envolvidos na partida, que daí sim parecerá mais diferente das anteriores.
Agora, o que me magoou: as minis, lindas ao ponto de fazer chorar um coração não-euclidiano, pareceram mais atrapalhar o jogo do que ajudar. Primeiro porque elas tornam o custo de produzir elevado. Mas, OK, isso dá para relevar. Segundo porque o tabuleiro tem que ser grande para acomodar todas durante uma partida. Beleza, quem vive com o tabuleiro do Middle-Earth Quest ou o espaço ocupado pelo Runewars, vive com isso. Agora, o tamanho delas atrapalha o jogo! Na gravação, um jogador perdeu um cultista importante, que controlava um portal, porque sequer conseguia vê-lo! O tabuleiro vira uma pilha grande de miniaturas e fica realmente difícil discernir as menores. Pense num tabuleiro tão apinhado que os jogadores sequer conseguiam identificar direito os limites e conexões de uma área do tabuleiro - isso num jogo em que isso é essencial para as estratégias de movimentação e controle.
Então, pelo que vi, pareceu-me um jogo, no que tange às regras, básico, sem grandes atrativos, exceto, claro, aquelas minis!
Ao final, acredito ser melhor comprar um Runewars (52), um Chaos in the Old World (39), um Tikal (29) e de quebra um Mansion of Madness (52), pelo tema, e seu gasto estaria em 172 dólares, ainda quase 70 a menos do que os 240 dólares do nível Cultes des Goules.
Porém, no frigir dos ovos, qualquer jogo que venha é praticamente um anexo às miniaturas. O jogo pareceu razoavelmente rápido e com decisões a serem tomadas, com apenas um leve downtime. E a inspiração das regras vem de bases sólidas. Bem melhor do que nada, afinal.
É isso.
Abs,
Eu vi o gameplay de uma partida completa de Cthulhu Wars. Tal é meu nível de interesse e impossibilidade de pagar aquele preço pelo jogo (eu até posso pagar, mas eu iria querer as expansões, claro. E somando tudo dá cerca de 800 doletas...). Então achei válido dividir minhas impressões (veja bem, formadas por alguém que somente VIU o jogo ser jogado), mesmo que elas se prendam por fios não dos mais fortes. Mas vai que ajuda alguém.
O Cthulhu Wars não é bem um jogo de controle de área, ainda que isto faça parte, é mais um jogo como o CitOW ou o Tikal, com gasto de pontos de ação. Quanto mais cultistas no tabuleiro e quantos mais portais você estiver controlando, mais pontos de ação você recebe. Daí mistura parte das regras do Chaos in the Old World - pagando para colocar unidades diferentes em jogo, provavelmente pagando para colocar o Grande Antigo, pagando para mover, para construir portais, para dessacrar um local (algo que o King in Yellow faz) e, principalmente, para fazer rituais, que lhe rende em pontos igual ao número de portais que o jogador estiver controlando na hora do ritual. Combates, claro, podem ocorrer, mas pelo que entendi, só quando alguém já tem seus 6 livros de feitiços, pois então pode começar a chamar por combates. Rolam-se dados de acordo com o nível das unidades (cultistas são gado, não adicionam dados, mas um Grande Antigo rola 5, 6 dados, só por ele). Em cada 6 ocorre uma morte; no 4 ou 5, uma unidade do oponente deve recuar - se não houver local para recuar (tem que ser um espaço adjacente onde não haja unidades daquele que o atacou), as unidades são eliminadas.
O jogo termina quando um jogador alcança 20 pontos de vitória (vindo dos rituais e dos pontos ganhos com Elder Signs) ou quando um número determina de rituais são feitos (há um limite, portante, de scores que ocorre na partida, então não dá para ficar se enrolando demais, na espera de pagar por menos rituais ao tentar acumular mais portais antes).
A partida, com comentários, demorou cerca de 60 minutos.
Comentário crítico: não vi nada de novo acerca de jogabilidade. É uma mistura de vários jogos que tem por aí, mais notadamente o CitOW, algo que o próprio designer já disse que procede, foi mesmo a inspiração dele. Pode vir a ser tão bom quanto o CitOW? É possível, mas não me pareceu o caso, ao menos não sem as expansões, pois os livros de feitiços, que dão habilidades especiais às unidades, ao Grande Antigo ou a ações, pareceram-me que são fixos. Algo bom para manter e testar o equilíbrio, mas pode gastar a facção rápido demais, posto que não haverá, a princípio, variação nessas habilidades. Com as expansões, considerando a enormidade de Grande Antigos, monstros e habilidades, o que variará serão os envolvidos na partida, que daí sim parecerá mais diferente das anteriores.
Agora, o que me magoou: as minis, lindas ao ponto de fazer chorar um coração não-euclidiano, pareceram mais atrapalhar o jogo do que ajudar. Primeiro porque elas tornam o custo de produzir elevado. Mas, OK, isso dá para relevar. Segundo porque o tabuleiro tem que ser grande para acomodar todas durante uma partida. Beleza, quem vive com o tabuleiro do Middle-Earth Quest ou o espaço ocupado pelo Runewars, vive com isso. Agora, o tamanho delas atrapalha o jogo! Na gravação, um jogador perdeu um cultista importante, que controlava um portal, porque sequer conseguia vê-lo! O tabuleiro vira uma pilha grande de miniaturas e fica realmente difícil discernir as menores. Pense num tabuleiro tão apinhado que os jogadores sequer conseguiam identificar direito os limites e conexões de uma área do tabuleiro - isso num jogo em que isso é essencial para as estratégias de movimentação e controle.
Então, pelo que vi, pareceu-me um jogo, no que tange às regras, básico, sem grandes atrativos, exceto, claro, aquelas minis!
Ao final, acredito ser melhor comprar um Runewars (52), um Chaos in the Old World (39), um Tikal (29) e de quebra um Mansion of Madness (52), pelo tema, e seu gasto estaria em 172 dólares, ainda quase 70 a menos do que os 240 dólares do nível Cultes des Goules.
Porém, no frigir dos ovos, qualquer jogo que venha é praticamente um anexo às miniaturas. O jogo pareceu razoavelmente rápido e com decisões a serem tomadas, com apenas um leve downtime. E a inspiração das regras vem de bases sólidas. Bem melhor do que nada, afinal.
É isso.
Abs,
Última edição por tiagovip em Ter Jun 25, 2013 9:03 am, editado 2 vez(es)
Re: Cthulhu Wars - comentários
Cara, não fala isso... o Marcelo vai ficar com peso na consciência... deixa o cara se divertir. Quem compra já merece nosso respeito.
Gustavo- Arkham Horror
- Mensagens : 1813
Data de inscrição : 25/05/2013
Re: Cthulhu Wars - comentários
Gustavo escreveu:Cara, não fala isso... o Marcelo vai ficar com peso na consciência... deixa o cara se divertir. Quem compra já merece nosso respeito.
Então, para quem não tem o CitOW, investir no Cthulhu Wars não é um absurdo. Ainda mais porque as minis, se forem do tamanho que vi, devem certamente valer o investimento, mesmo que não houvesse jogo nenhum ali, vendendo só como miniaturas menos - tal como o KS da Reaper.
Abs,
Re: Cthulhu Wars - comentários
Eu li também os comentários do jogo e um video review, a comparação mais frequente é mesmo com o Chaos in the Old World, que na minha opinião é um jogão. Ainda tem 2 semanas para terminar a campanha, mas minha intenção a princípio é de comprar o jogo, não apenas pela miniaturas (que dispensam comentários), mas por ser um jogo no estilo que eu gosto. Até não entendo como um jogo tão bom como o CitOW não vê tanta mesa.
Abraços.
Abraços.
Marcelo- Power Grid
- Mensagens : 630
Data de inscrição : 28/05/2013
Idade : 45
Localização : Curitiba
Re: Cthulhu Wars - comentários
Chaos é um bom jogo...
no que depender de mim jogo sem problemas! Ainda quero conhecer a expansão...
Se esse jogo chegar perto, já vale conhecer.
no que depender de mim jogo sem problemas! Ainda quero conhecer a expansão...
Se esse jogo chegar perto, já vale conhecer.
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