Grow na Essen

Samuca escreveu:Contrariando o que aparentemente havia sido um desastroso investimento nos jogos de tabuleiro modernos no mercado nacional em geral, a Grow acabou de anunciar na página do facebook deles que foram à Essen e que voltaram de lá cheios de novidades para serem reveladas "em breve".

Grow na Essen

Só espero realmente que eles tenham escolhido bem os jogos e, principalmente, que a estratégia de marketing deles seja boa... Aliás, que ela pelo menos exista desta vez!

Samuca escreveu:Marcos, não quis insinuar que eles haviam escolhido mal os jogos, mas realmente não vi uma única propaganda da Grow sobre Carcassonne ou Catan desde que ambos foram lançados no país. E nenhuma vez funcionários de grandes redes de lojas de brinquedos sequer souberam de que jogos eu estava falando quando eu perguntava preço, etc. (o que piora ainda mais a situação na minha opinião).

Some a isso uma informação que o Pedro divulgou aqui meses atrás quando ele foi na Abrin 2013, de que a Grow havia adiado/cancelado o lançamento do Ticket to Ride (cujos direitos aparentemente foram vendidos para a Galápagos na seqüência) e de que a única maneira que a Grow estava conseguindo distribuir esses jogos era por consignação, e você tem uma noção do tamanho da minha surpresa e de porque eu disse que eles precisam investir mais em marketing e escolher bem quais jogos lançar no mercado nacional.

Trentini escreveu:O problema da Grow é que ela ainda está bem atrelada ao passado, onde jogos como Detetive, Banco Imobiliário e War vendiam como água, hoje em dia ainda compram esses jogos, mas o público mudou um pouco, quer algo mais sofisticado para se divertir e se ela não se atualizar, vai perder espaço no mercado.

Trentini escreveu:Acho que foi mais ou menos como o Marcos falou, o problema da Grow não são as escolhas, Carcassone e Catan são escolhas óbvias, dois clássicos com venda garantida lá fora. Aqui dentro com certeza venderia horrores, se tivesse um marketing maior em cima.

doizinho escreveu:Vocês que não tem filhos piram, entrem numa loja de brinquedos e vejam as crianças e as mães/pais olhando pros jogos e brinquedos, parem de olhar com os olhos de adultos hobbistas.

Se a Grow continuar trazendo esses jogos badalados, mas com apelo zero, eles vão continuar encalhando.

Agora se a Grow trouxer jogos simples mas com uma temática maneira, os jogos vão começar a sair naturalmente, basta não escondê-los, é só deixar as crianças e pais verem as caixas. Duvido que encalhem esses jogos: King of Tokyo, D&D: Ravenloft/Ashardalon/Drizzt, Mice and Mystics, Small World, etc.

Se a Grow quer vender em lojas de brinquedos então que lance jogos para lojas de brinquedos. Se eu ainda fosse criança e visse as caixas abaixo não teria dúvidas sobre qual jogo eu gostaria de comprar.

tiagovip escreveu:Hehehe. Treinar vendedores. Duvido que a maioria fique mais de 6 meses trabalhando em loja de shopping.

Abs,

tiagovip escreveu:Hehehe. Treinar vendedores. Duvido que a maioria fique mais de 6 meses trabalhando em loja de shopping.

doizinho escreveu:O vendedor ajuda, é claro que ajuda, mas no final quem decide é o pai, a mãe ou o filho(a). E mesmo que o vendedor indique um jogo específico, podem ter certeza que os pais e a criança olharão tudo. E é nesse ponto que tá o erro da Grow, escrever na caixa "16 milhões de unidades vendidas" não ajuda em nada, ensinar o vendedor ajuda muito pouco, colocar um jogo com um tema maneiro e uma caixa "invocada" ajuda muito.

Pedro escreveu:Para finalizar cito outro grande problema. Se lojas grandes não querem adquirir jogos como Carcassonne e Catan, estou certo de que lojas menores e especializadas tem esse interesse. Porém a comercialização desses itens é feita por representantes e tem uma cota mínima. Quando pensei em comprar pela Meeple esbarrei no seguinte problema: ter que comprar umas 50 cópias de cada um dos títulos Carcassonne e Catan.

War Batalhas Mitológicas, certamente vendeu muito mais que os dois Euros e custa o dobro! 

Samuca escreveu:

tiagovip escreveu:Hehehe. Treinar vendedores. Duvido que a maioria fique mais de 6 meses trabalhando em loja de shopping.

Se funciona para livros, por que não funcionaria para jogos? A média de permanência em livrarias é a mesma, pois nem lembro a última vez que vi uma livraria fora de um shopping...

tiagovip escreveu:
Fórmula D - Fórmula-LuDo!

Abs,

tiagovip escreveu:

Samuca escreveu:

tiagovip escreveu:Hehehe. Treinar vendedores. Duvido que a maioria fique mais de 6 meses trabalhando em loja de shopping.

Se funciona para livros, por que não funcionaria para jogos? A média de permanência em livrarias é a mesma, pois nem lembro a última vez que vi uma livraria fora de um shopping...

É curioso, mas atendentes de livraria tendem a permanecer mais do que outros, provavelmente pelo gosto próprio de ler/livros. Claro que isso poderia ser estendido para lojas de brinquedos, roupas, comida, mas essa transferência não ocorre com a frequência que eu esperaria.

doizinho escreveu:

tiagovip escreveu:
Fórmula D - Fórmula-LuDo!

Abs,

Acho que o Fórmula D venderia horrores aqui, esse conquistaria até os pais saudosistas, viúvos do Senna.

tiagovip escreveu:

Samuca escreveu:

tiagovip escreveu:Hehehe. Treinar vendedores. Duvido que a maioria fique mais de 6 meses trabalhando em loja de shopping.

Se funciona para livros, por que não funcionaria para jogos? A média de permanência em livrarias é a mesma, pois nem lembro a última vez que vi uma livraria fora de um shopping...

É curioso, mas atendentes de livraria tendem a permanecer mais do que outros, provavelmente pelo gosto próprio de ler/livros. Claro que isso poderia ser estendido para lojas de brinquedos, roupas, comida, mas essa transferência não ocorre com a frequência que eu esperaria.

Abs,