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Sexta - 19/fevereiro

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Mensagem por Soar Ter Fev 23, 2016 9:34 am

Minha sexta começou um pouco antes na Vila Celta... pude finalmente conhecer o A Game of Thrones LCG 2nd ed. (Latro - Lannister-Tyrrel / Russo - Targaryen-Martell / Soar - Baratheon-Night'sWatch)

O core set me parece ser um tanto caro em comparação à primeira edição. As cartas que oferece são somente uma isca, pois nenhum deck ficou completo e necessitou mesclar cartas com outra casa.

Em comparação à 1st ed. eu gostei bastante dos Martell e Night'sWatch, mereciam um deck só deles. As casas são equilibradas, não há mais a "influência" no jogo, nem tabuleiro e peças do Pequeno Conselho.
As cartas receberam valores diferenciados, há personagens de custo 7-8, o que não havia antes.

Enfim, eu gostei, mas não comprarei ele... vou ver o L5R sair no ano que vem antes de entrar em mais um LCG novo.

Vitoria do Pedro, que nos surrou na partida (o único que já havia jogado e conhecia o deck)
Sexta - 19/fevereiro 20160219_162056_zpsvgrjtih9

À noite, no Libo...

8 Minutes (Artur, Gustavo e eu) - uma boa partida, parti logo cedo para o monopólio das cursed cards. No tabuleiro ataquei pro leste enquanto o Gustavo e o Artur brigaram o tempo todo pelo oeste e norte. No continente central, houve um equilibrio de forças.
Final Soar 20pts, e meus companheiros 14pts cada.

Sexta - 19/fevereiro 20160219_211008_zpsv9taogj4

Star Wars Armada (Marcelo - Rebelião / Soar - Império)
Na terça anterior eu tinha jogado uma partidinha introdutória com as peças do core set de 180 pts. Nesta sexta pudemos jogar, graças as lindas peças do Marcelo, uma partida completíssima com 400 pts cada lado.

O meu adversário, preparou duas listas e eu, sem experiência no jogo, aceitei de olhos fechados a sugestão da lista pronta recebida. Uma belíssima seleção de naves e upgrades, tudo harmonioso e sincronizado. Tão boa a lista do Império que ficou até desbalanceada.

Nesta partida o Almirante Ackbar na sua capitânia Mon Calamari, não teve como resistir a pressão do Star Destroier e sua escolta. O Império venceu no quinto turno.
Sexta - 19/fevereiro 20160219_235912_zps30mneftg

Vale ressaltar aqui a minha admiração e espanto com a coleção do Marcelo, mais de uma nave de cada tipo, todos as expansões das waves 1 e 2, tudo organizado!! Parabéns meu!!
Adorei o jogo e sempre serei parceiro.

Star Realms (Marcelo / Soar) Por fim conheci este cardgame, eu nunca gostei muito de deck buylding, mas este foi mais um que eu curti. Nesta partida equilibrada o Marcelo venceu!
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Mensagem por Gustavo Ter Fev 23, 2016 9:44 am

Foi uma noite para lembrar os velhos tempos!

Eu comecei jogando Ticket to Ride: Nordic Countries, contra o Libo, e levei um baile...

Depois encarei o Take 6 com Osmar, Trents, Perretto e Libo. Olha, só o Perretto para fazer jus àquela partida antológica, sabe? Não sei nem como explicar minha participação, que foi homérica. Inesquecível. Ainda estou abismado pelos meus atos. Fechar a partida com 100 pontos exato foi o toque de mestre. Sarcasm

Houve então o 8 Minutes Legend conforme descrito pelo Soar. Não achei que colocar os líderes mudou muita coisa, nem pra melhor, nem pra pior (talvez um pouquinho pra pior, mas pouco).

Depois, eu, Arthur e Marcos encaramos um Blue Moon City, e desta vez o Arthur que deu um baile em nós...

Parecia uma noite de derrotas, mas o Jungle Fever salvou minha dignidade! Contra o Arthur e o Marcos, venci!

Valeu, Libo! Foi massa retornar à antiga base...

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Mensagem por Trentini Ter Fev 23, 2016 11:03 am

Foi de fato uma bela noite de jogos e bem nostálgica na casa da mãe do Bruno. Joguei:

Pega em 6 (Eu, Libonati, Osmar, Perretto e Gustavo) - Foi minha estréia no jogo e achei ele bem legal em sua proposta, no começo tive dificuldade com as regras e acabei pegando alguns pontos negativos precocemente, mas isso não me abalou e fiz uma excelente partida enquanto os outros se afundavam em pontos negativos e acabei vencendo.

Ra (Eu, Angel, Luis, Gabriel) - Foi minha estréia no jogo, e que jogo, dos jogos do Perretto acho que esse foi um dos melhores que conheci. A partida foi difícil para mim que não conseguia ganhar leilões com faraós e estava muito atrás para conseguir me recuperar nesse quesito, fiz uma boa segunda rodada, mas nada demais, o Gabriel e o Luis estavam nitidamente melhores em todos os aspectos e conseguiram fechar o jogo muito bem, o Gabriel ainda melhor que o Luis. A Angel também estava aprendendo e fez uma terceira rodada muito boa, mas focou demais em ficar com peças boas para a terceira rodada e acabou na segunda rodada pontuando muito mal. Final: Gabriel 61, Luis 44, eu 24 e Angel 20.

Ra (Eu, Luis e Rafael Lodi) - Curti o jogo e quis repetir a dose, o Rafael Lodi queria conhecer e o Luis topou mais uma partida, dessa vez achei que eu iria melhor, mas o brilho da primeira rodada onde o Ra não apareceu quase nenhuma vez, fazendo com que eu e o Luis, ambos ainda com peças para o leilão, nos déssemos muito bem na pontuação. Mas o Luis estava com as melhores peças para o leilão e podia escolher os melhores prêmios. Na segunda rodada, o Ra deu as caras mais vezes e a rodada terminou bem rapidinho, com o Luis não conseguindo pontuar o Nilo por não possuir enchente. O Rafael Lodi se recuperou bastante nessa segunda rodada e acabou pegando boas peças para o leilão da última rodada, na segunda rodada eu já comecei a ir bem pior. Na terceira rodada, o jogo foi bem truncado, o Ra apareceu bastante e eu forçava o leilão sempre que podia para fazer os putos gastarem as peças boas, mas isso não funcionou e eu não consegui me recuperar, pelo contrário, o Luis conseguiu algumas peças de qualidade e pontuou super bem, e o Lodi logo atrás. Final Luis 66, Rafael Lodi 46 e eu 31.

Madeira (Eu, Luis e Marcos) - Foi uma partida bem legal em 3 jogadores, Madeira não é um jogo fácil, existem muitas coisas para você controlar, se a civilização está grande demais, o custo de manutenção é enorme e é necessário analisar se ter muita gente no mapa é de fato vantajoso, o mesmo com os barcos. Mas isso é só uma ponta de tudo o que deve-se controlar na partida. Faz-se pontos de prestígio quando completa algumas requisições da coroa e elas dão todo o andamento do seu jogo, já que você pega previamente as requisições da coroa portuguesa com antecedência às rodadas em que ela pontuará, com tempo para trabalhar a missão enquanto realiza a manutenção dos recursos e tenta otimizar as ações.

Na partida inicialmente eu e o Luis focamos em rotas comerciais e o Marcos fez frotas de navios para Açores. Eu acabei planejando o jogo para fazer alguns colonos produzirem nas colônias de Portugal: India, Brasil e Açores e também em otimizar as ações de colheita na Ilha da Madeira, com um excelente começo e meio de jogo, o final que foi ficando mais complicado quando me forçaram a partir para a estratégia de favores com guildas já que sobrou isso para minhas pontuações, de toda forma eu já havia aberto vantagem suficiente do Luis e do Marcos para que mesmo minha última pontuação não sendo lá essas coisas, eles não conseguissem me alcançar facilmente. Unido a isso o fato de eu conseguir me livrar bem dos piratas que adquiri e o Marcos ser o único que sobrou com piratas no final da partida, ganhei com um pouco de folga, enquanto o Luis fez um belo trabalho na sua manutenção em se livrar dos piratas ao mesmo tempo que conseguiu ser o líder na guarda da cidade ganhando 4 pontos no processo, com isso, mesmo o Marcos tendo feito efetivamente mais pontos que ele nas requisições da coroa, o Marcos perdeu muitos pontos por manter piratas no final da partida. Final Eu 96, Luis 82 e Marcos 74
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Sexta - 19/fevereiro Empty Re: Sexta - 19/fevereiro

Mensagem por tiagovip Ter Fev 23, 2016 2:35 pm

Olá, pessoas!

Nesta sexta entupida de pessoas lá na ex-casa do Libonati, após batalhar por lugar, joguei:

- Jaipur (Osmar e eu) - eu não queria jogar o Jaipur, pois ele me enerva, mas só tendo o Osmar e eu de fora, esperando um jogo terminar, foi a opção. Eu esperava ser massacrado, como já fui, pelo Osmar, que manja do jogo, porém, talvez devido ao meu desprezo, o jogo quis me agradar e dei uma tunda no Osmar, ganhando direto por 2 x 0, sendo que, na segunda rodada, foi por humilhantes 94 a 59.

- 6 nimmt! (Osmar, Gustavo, Libonati, Trentini e eu) - estreia minha no jogo. É um jogo de cartas em que o objetivo é não perder pontos, e perde-se pontos pegando cartas (parecido com o Parade). Cartas são alocadas em fileiras por proximidade entre os números (se eu revelo um 37 e há um 36 já na mesa, a chance é que o 37 vá atrás do 36). Quem colocar a 6a carta numa fileira, leva as outras 5 cartas, ficando na fileira só a que a pessoa acabou de colocar; se a carta, pela questão de proximidade, encaixa-se na frente da primeira carta da fileira (mas aí a carta tem que ser de número menor do que aquela na 1a posição na fileira), o jogador também pega todas as cartas da fileira, exceto a que acabou de jogar. A carta a ser usada pelo jogador é escolhida simultaneamente, e todos revelam a sua ao mesmo tempo, então, da carta de menor número para a maior, vai-se encaixando-as nas fileiras. São 10 turnos jogando cartas, e ao final da rodada, marcam-se os pontos. O jogo acaba quando certo número limite (usualmente 66 ou 100) é alcançado. O jogador que menos pontos perdeu será o vencedor.

O Trentini estava encapetado no jogo e não conseguia fazer jogadas ruins, nem tentando. Ele liderou do começo ao final. E não parecia que seria tão fácil, pois após a 1a rodada o placar estava 56 pro Trents, 55 pra mim, 54 para o Osmar e 53 para o Liba. Só o Gustavo tivera um turno ruim e ficou com 44. Mas aí o Osmar teve uma rodada trágica, perdendo 30 pontos. Depois o Liba perdeu 39! Eu era o mais próximo do Trents, mas a 15 pontos de distância. Na rodada que foi a final, a diferença até caiu, mas o resultado não mudou: 30 pro Trents, que venceu, e 18 para mim. O Gustavo fechou o jogo perdendo míseros 44 pontos.

- Orléans (Tania, Osmar, Libonati e eu) - estreia minha no jogo. Eita jogo massa! Nele monta-se seu pool de trabalhadores, usando-os para realizar ações diversas no jogo - como viajar, construir casas, ativar prédios, obter cultura, ganhar mercadorias e dinheiro, etc. Tudo funciona bem, sendo até mesmo intuitivo. Pega-se certa quantidade de trabalhadores de um saco e é com eles que lida-se na rodada. É possível não alocar um trabalhador, deixando-o na reserva, mas há limite de 8 trabalhadores a serem dispostos no começo na rodada. O legal no jogo é que, a cada aquisição de trabalhador, ganha-se algo a mais - por exemplo, ao pegar um fazendeiro, ganha-se trigo, ao pegar um soldado, aumenta-se a quantidade de trabalhadores que pode-se pegar a cada rodada, etc. Assim, mesmo indo mal no jogo, parece que está indo legal, pois fica-se ganhando coisas! No final, com dinheiro, mercadorias e umas multiplicações para pontos ocorrendo, fica difícil saber com precisão quem está na frente, o que deixa a resolução mais legal.

Na partida, peguei um cavaleiro cedo, para poder viajar e ganhar mercadorias, mas creio ter seguido pelo caminho errado, pois fui para cima, e no retorno, peguei somente coisas de valor mediano, e ainda demorei para começar a construir, pela falta de fazendeiros e porque eu, como a Tania, investíamos pesado em cultura - o que foi bem positivo, pois os eventos que davam dinheiro por cultura vieram cedo e somente nós dois tivemos bom proveito neles. Fiz a construção do Moinho, que foi-me rendendo cultura e dinheiro. O Osmar iniciou lento, mas com duas construções, passou a puxar vários trabalhadores, viajar intensamente e construir casas sem parar. Assim, fiz uma jogada para tirar dele um cidadão, o qual ele já estava preparado para adquirir, porém consegui com que ele fosse para o Libonati. E na disputa com a Tania, peguei o cidadão da trilha de cultura, graças ao Moinho. Eu tinha uma boa vantagem inicial, que foi minguando com o crescimento do Osmar e o final estava indefinido. Na contagem final: empate! 146 a 146. O desempate veio para mim, por estar na frente na cultura.

- Dungeon Roll (Rafael Lodi e eu) - o Lodinho foi com o Menestrel e eu com o Meio-Goblin. O Lodinho foi um sacana em minha primeira investida, rolando 1 monstro no 1o nível, 2 monstros diferentes no segundo, daí 3 diferentes no terceiro! Que canalha. Felizmente também impus a ele rolagens ruins e a disputa estava aberta. Ao final da segunda investida, estava 12 a 9 para ele, então eu tinha que ousar. E fui bem, batendo 2x no Dragão e chegando a 18xp. Só que minha maldade fora gasta na primeira investida do Lodinho, pois na terceira, dei-lhe vários baús, e mesmo saindo no 4o nível, ele, com os tesouros, chegou a 22xp, vencendo a partida.

- Space Alert x4 (Léo, Marcus, Marcelo, Gabriel, Rafael Lodi e eu) - foram quatro partidas. Na primeira, com o Marcus e sem o Marcelo, fomos arrasados no cenário 8. Na segunda, com a saída do Marcus e entrada o Marcelo, perdemos feio o cenário 5. E depois o mesmo no cenário 7. Estávamos tão desorganizados, que no cenário 7, o Léo teve a pachorra de só executar 3 ações, pois não sabia o que os demais fariam, enquanto o Atum ficava apertando o botão de tiro, mas sem energia para disparar. Foi feio, mas sentimos que havia ali a semente de algo que poderia funcionar, pois partes tinham dado certo, era só expandi-las e promover mais comunicação. Na quarta partida, no cenário 3, com o Atum como capitão, o Lodinho como oficial de comunicação e eu como oficial de segurança, a coisa pareceu, a princípio, melhor. Tomamos nosso tempo para averiguar as ameaças e discutir como lidar com elas. Responsabilizei-me por manter a energia em todos os locais, enquanto o Marcelo e os Lodis despejariam disparos nas naves inimigas, e o Léo pegou a responsabilidade de lidar com as ameaças internas. Na hora da ação, tudo foi dando certo - o Léo limou as duas ameaças internas, os disparos foram dados de acordo com o esperado e apesar de alguns danos sofridos, obtivemos a vitória! Marcamos 28 pontos.

- The Stars Are Right x2 (Rafael Lodi, Gabriel e eu) - foram duas partidas. Na primeira, eu não conseguia encontrar os padrões necessários nem para salvar vida, e fiquei, ao final, com miseráveis 3 pontos. O Atum quase venceu, mas ficou a uma jogada de trazer um Grande Antigo, e o Lodinho não perdeu a chance, baixando um grande servidor para chegar ao 10 pontos e vencer, com o Atum encerrando com 8 pontos. Na segunda, a situação mudou: consegui encontrar os padrões e ia liderando. Cheguei aos 8 pontos e bastava-me um grande servidor para vencer, mas não tinha um em mãos. Porém, com 2 grandes servidores de um mesmo Grande Antigo, quase consegui trazê-lo, faltando só uma empurrada para fechar o padrão necessário para a conjuração. Como antes, o Lodinho não deixou a chance passar, conseguiu arrumar a vinda de um Grande Antigo, e venceu com 11 pontos, contra meus 8.

E foi isso!

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Sexta - 19/fevereiro Empty Re: Sexta - 19/fevereiro

Mensagem por Luiz Qui Fev 25, 2016 12:29 pm

O Trentini já relatou as partidas que eu joguei, então vou só dizer o que achei dos jogos:

Ra

Eu já tinha jogado uma vez na sexta anterior, e é realmente  um jogo de leilão muito bom. Como disse o Rafael Lodi durante a  partida, no Ra é mais fácil visualizar o ganho em pontos a obter com uma compra do que na maioria dos jogos de leilão, o que facilita a avaliação do lance que vale a pena fazer pelo lote. Mas isso não quer dizer que os lances sejam decisões óbvias, pois há mais de uma maneira de um jogador prejudicar os planos do outro (antecipar leilões para forçar o outro a gastar seus lances com lotes menores de tiles ou fazer lances razoavelmente altos para obrigar o outro a pagar caro por algo que interessa a ele). E, mesmo assim, o jogo é bem fluido e as partidas são rápidas, então dá para jogar duas vezes seguidas, como fizemos, ou até mais. Enfim, é um jogo muito bem construído.

Madeira

Como disse o Trentini, é complexo e detalhado. E achei que o jogo, embora bem temático, não oferece opções de ações que sejam intuitivas, como acontece com o Forge of War, por exemplo. Ou seja, no Madeira, demora um tempo para conseguir visualizar o que é preciso fazer para atingir tal ou qual objetivo e a melhor sequência de ações para tanto. Daí que a primeira rodada foi bem demorada, pois eu e o Marcos precisávamos rever as explicações para decidir a alocação dos dados no tabuleiro. Mas, da segunda  rodada em diante, o jogo engrenou e ficou bem interessante. É um euro bem temático e que faz a gente queimar as pestanas pensando no que fazer para pontuar bem. Então, acho que é o tipo de jogo que fica melhor da segunda partida em diante, e espero jogar outras vezes para aproveitar melhor.
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Sexta - 19/fevereiro Empty Re: Sexta - 19/fevereiro

Mensagem por libonati Qua Mar 09, 2016 1:36 pm

Agradeço sinceramente a todos a agradável noite de jogos e, especialmente, de boas lembranças, na casa da minha mãe! Para os que não sabem, há anos atrás nos reuníamos lá pras sextas de jogatina! Apesar do tempo já passado, as palavras são sinceras!

Muito doq joguei já foi relatado, mas mesmo assim, tecerei minhas breves considerações!

Comecei a noite jogando Ticket to Ride: Nordic Countries com o Gustavo. Indubitavelmente o jogo mais difícil de toda série, pq saber aqueles nomes de cidade e suas localizações é uma tarefa árdua, mas recompensadora. Fazendo uma boa série de tickets e cumprindo todas as viagens prometidas, acabei me sagrando vencedor com uma boa diferença de pontos. O jogo tem regras relativamente diferentes dos demais da série, especialmente quanto ao uso das locomotivas e, principalmente, das cartas que acabam restando na mão de todos sem muito uso, ao permitir que se baixe quatro cartas quaisquer para substituir uma carta da cor apropriada (salvo engano assim é a regra).

Depois, uma partida super divertida do excelente Pega em 6!. Fico feliz em ter apresentado (embora o jogo seja do Osmar eu que o pedi) aos macacos velhos como Perreto, Trentini e Gustavo. Um deles, inclusive, se surpreendeu por ser um jogo tão velho e, mesmo assim, tão bom para oq se propõe (não citarei nomes pq todos sabem que falo daquele que vive da hype). A partida foi levada pelo Trentini, mesmo sem saber as regras do jogo e da matemática em geral, ficando claro o seu pacto com o tinoso que era quem comparava as cartas pra ele!

Na sequência, com a chegada de mais gente, acabamos eu, Osmar, Tania e Perreto, encarando uma partida de Orleáns. Na partida o Perreto quebrou minhas pernas construindo a construção que pretendia ter, fazendo-me guinar de estratégia no meio do jogo. A minha falta de conhecimento do jogo, porém, não permitiu que essa guinada fosse muito proveitosa e acabei me perdendo na construção do meu bag e qual caminho seguir com mais afinco no jogo. Isso me rendeu uma terceira posição, uns 40 pontos atrás de Perreto e Osmar, respectivamente, primeiro e segundo lugares. Reitero que o jogo é um euro seco, mas bem construído e com um pouco mais de interação quando jogado em 4 jogadores. Imagino que o designer deveria ter diminuído o mapa da região de Orleans e fechado algumas seções das "benefictial deeds" para aumentar a interação e competitividade do jogo em menos jogadores. Que venham as próximas derrotas no jogo Smile !!!

The Gallerist foi o jogo com o qual encerramos a noite. Comigo na mesa estavam Osmar, Tania (graças aos deuses dos boards) e Rafaelfo. A explicação de regras foi ao clássico estilo Libonati, uma merda, mas com a Tania me assessorando conseguimos jogar sem nada de errado (depois reli o manual para fixar melhor as regras e revisar a nossa partida).
Bem, o jogo é um típico design de Vital Lacerda, bem intrincado, com várias ações possíveis, todas bem amarradas entre si e, quando possível também com o tema. Para quem gosta de um bom heavy, o jogo é excelente e exige um bom planejamento estratégico de uns 3 ou 4 turnos adiante. Porém, o cobertor é um tanto curto e é imprescindível que o jogador se preocupe em ter uma boa base para não acabar capengando por falta de grana, visitantes, influência ou assistentes. Nesse ponto é interessante observar que esses quatro elementos, apesar de aparentemente desconexos, são essenciais para que jogador parta para oq realmente vale a vitória (também tema fundamental do jogo), colecionar e vender obras de arte.
No jogo vence o jogador que mais acumular dinheiro, o que se pode ganhar de várias formas, mas principalmente comprando obras baratas de artistas desconhecidos e as vendendo caras, quando famosos.
A mecânica base do jogo é a seleção de ações, sendo quatro áreas de ação possíveis, cada uma ofertando duas ações. A cada turno o jogador é obrigado a trocar a área de ação qual executou no turno anterior. Quando sai voluntariamente pode deixar pra trás um assistente. Quando expulso, o galerista ou o assistente de uma área de ação, o jogador, ao gasto de influência pode realizar uma ação de expulsão, que consiste em uma das duas opções ofertadas pela área ou usar convites (e assim mexer os visitantes) sem precisar gastar influência. Esse twist na mecânica é bem interessantes e possibilita ao jogador participar do jogo mesmo fora do seu turno, além de conferir interessantes decisões como gastar um assistente nisso e gastar influência para realizar a ação do local novamente (nem assistente e nem influência são fáceis de de se conseguir). Para mim esse é o ponto chave e o grande diferencial do jogo em relação aos demais do autor. Afora isso, é bem marcante a assinatura dele e pode-se perceber características tanto de vinhos quanto de CO2 na jogabilidade. Para mim entra como mais um 10 do Vital, mas ocupando uma terceira posição no ranking dos jogos do autor, numa disputa bem apertada com Vinhos, ficando CO2 isolado na liderança.
Por fim destaco a arte muito muito bonita do jogo, o tabuleiro tão clean quanto possível eo uso de algumas obras de arte reais.

Nessa partida sagrou-se vencedora a Tania, quem de fato melhor compreendeu o jogo desde o início. Mas a pontuação final ficou bem apertada, ficando os 3 primeiros com 147 (Tânia), 144 (Elfo) e 143 (Osmar). Eu acabei ficando em último e mais longe, com 133 dinheiros!

Foi isso, agradeço a todos pela visita e aguardo ansiosamente a oportunidade de agendar outra dessas!

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