Sexta 26/06 - Hot-Milk

Mais uma ótima sexta na Hot Milk!

Segue breve relato das partidas:

Pandemic: (Eu, Geovani e o casal de amigos dele). Eu estava de bobeira assistindo a partida de Automobile e ao perderem a primeira partida, o Geovani me chamou para participar da segunda. Eu nunca tinha jogado, mas já conhecia o jogo. Jogamos no nível fácil, com 4 cartas de Epidemia. Os personagens da partida foram: A pesquisadora (Eu), O especialista em quarentena, o especialista em planos de contingencia e o Médico.
O jogo fluiu muito fácil. Eu com a minha habilidade terminava meus turnos na mesma cidade da pessoa que eu queria entrega uma carta, o medico ia curando as piores cidades, e conseguimos construir todos os centros de pesquisa facilitando bastante nosso deslocamento.
A vitória foi apenas questão de tempo.
Foi até divertido, porém fácil demais. Entre os cooperativos que joguei, foi o único que não me deixou com vontade de jogasr de novo (provavelmente pela vitória já na primeira partida.)

Zombie Dice: Enquanto esperávamos fins de partidas e de negociações, eu e o Lodi jogamos uma partidinha de ZD. Venci com 18 pontos, partida que faria os olhinhos do perreto brilharem tamanha maestria na rolagem dos cérebros.

Bora Bora: Eu, Geovani e Lodi. Ninguem tinha jogado ainda, eu tinha feito uma simulação em casa e com base nisso fiz uma explicação e fomos parar nesta ilha magnífica. Pelo fato de ser uma partida entre 3 que não conheciam o jogo, o jogo rolou muito bem. Cada um meio que foi por um caminho. Eu resolvi dar uma disparada no inicio, usando tudo que eu podia dos meus god tokens e cartas de deuses, e dei uma boa disparada no tabuleiro. Isso botou um pouco de medo neles, mas também os incentivou a fazer planos de longo prazo.
Eu me dei mal nos meus objetivos particulares que travaram bastante dal para frente, e o Geovani começou a ser mais malicioso e travou algumas ações minhas.
Geovani fez ótimos combos com as pessoas de sua tribo, em dois turnos tatuou um monte de caras que lhe garantiram 30 pontos na partida. Também se beneficiou de uma pessoa que tinha o poder de liberar espaços para que ele colocasse mais gente no seu tabuleiro.
O Lodi foi para o caminho sagrado, construindo templos e mandando os padres irem rezar, além de sempre comprar belíssimas jóias para as mulheres da sua ilha.
No final, vitória do Lodi com 161, Geovani 149 e eu con 136.
Percebi depois que contamos errado os pontos dos peixes. Mas não acho que teria feito diferença no resultado, e como combinamos desde o inicio que a pontuação seria daquela maneira, considero justa a pontuação.
Foi bem bacana a alegria dos tres no fim da partida. Realmente uma ótima experiencia.



Call of Cthulhu The Card Game: Lodi me chamou para jogar este e não neguei. Me explicou as regras e no meio do caminho o jogo já estava vendido para mim. Adoro este tipo de jogo. Não sei dizer detalhes sobre nomes dos decks, e características próprias, mas pelo que entendi eu fui com um que tinha mais força para combate e o Lodi com um deck que era melhor em manipular skills e colocar mais sucessos nas histórias.
Ele começou melhor, mas eu fui montando um pool bacana para chamar meus personagens e de um momento para o outro a minha mesa estava cheia de gente. Chegou em um ponto que eu sempre batia muito forte e ele voltava sem muitas forças para o turno seguinte e acho que o que me levou a este ponto foi ter escolhido não entrar em algumas brigas. Assim o jogo seguiu e acabei vencendo por 3x1.
Jogão! Espero poder jogar novamente em breve!


The Stars Are Right: Eu, Lodi e Luiz. Já que estávamos no clima dos antigos, o Luiz nos esperou para finalizarmos a noite com este jogo bem bacana. Eu como já tinha entregado minha alma para Cthulhu no jogo anterior, tive uma certa facilidade neste. Em poucos turnos consegui invocar dois dos grandes antigo, sendo que o Cthulhu eu chamei sem ajuda de nenhum outro personagem.
Bem divertido ficar manipulando o céu, estar com uma carta pronta para jogar e alguém com um movimento detonar tudo. Não me parece ser um jogo para qualquer um, mas eu gostei bastante.



E foi isso! Até a próxima!

Reffip escreveu:Percebi depois que contamos errado os pontos dos peixes. Mas não acho que teria feito diferença no resultado, e como combinamos desde o inicio que a pontuação seria daquela maneira, considero justa a pontuação.

Senti aí a vontade de uma recontagem, com peixes caindo do bolssamburá!

Abs,

tiagovip escreveu:

Reffip escreveu:Percebi depois que contamos errado os pontos dos peixes. Mas não acho que teria feito diferença no resultado, e como combinamos desde o inicio que a pontuação seria daquela maneira, considero justa a pontuação.

Senti aí a vontade de uma recontagem, com peixes caindo do bolssamburá!

Abs,

Não é o caso. Aqui os peixes nunca saem do tabuleiro! hehehhe

Reffip escreveu:

tiagovip escreveu:

Reffip escreveu:Percebi depois que contamos errado os pontos dos peixes. Mas não acho que teria feito diferença no resultado, e como combinamos desde o inicio que a pontuação seria daquela maneira, considero justa a pontuação.

Senti aí a vontade de uma recontagem, com peixes caindo do bolssamburá!

Abs,

Não é o caso. Aqui os peixes nunca saem do tabuleiro! hehehhe

"Opa, olha aqui 50 pontos de peixe aqui debaixo das conchas!"

Bora Bora é um jogo bem legal que eu gostaria de jogar de novo, joguei uma única vez no salão de festas do Rafael Soar, lembro de ter gostado bastante do jogo.

De tarde postarei sobre os jogos que eu joguei, essa sexta estava legal, dois grupos jogando RPG e 2 grupos jogando tabuleiro.

Nessa sexta joguei:

Parade (Eu, Vanessa, Libonati, Luis) - Foi uma partida bem divertida com o Luis se ferrando pesado no começo, achei que o jogo terminaria bem prematuramente, mas o Luis conseguiu se conter a tempo, o Libonati em um momento resolveu fazer um jogo bem arriscado e tentou várias maiorias com cartas bem altas, é claro que isso não ia poder acabar bem. A Vanessa se virou como pôde e achou que estava perdendo feio, entretanto ela não estava sozinha nessa disputa por mais pontos. Eu fiz um jogo bem bom e consegui me livrar de boas enrascadas que acabaram caindo no Libonati. No final venci com 13 pontos e todos os outros ficaram com mais de 25 pontos, se eu não me engano a Vanessa em segundo, Luis em terceiro e Libonati em último.

Automobile (Eu, Luis, Victor, Libonati, Vanessa) - Não tenho muitas partidas de Automobile no curriculum, mas dá para dizer que essa foi a partida mais estranha que já joguei, de toda forma foi bem divertida. A primeira rodada seguiu bem tranquila com todo mundo conseguindo vender quase todos os carros produzidos, mas com a Vanessa tomando um prejuízo por um vendedor extra que colocou no salão, nada grave. Eu com o Chrysler consegui desenvolver o modelo mais atual de carros de classe média sem muito sacrifício enquanto o Libonati foi o único a se aventurar nos carros populares já na primeira rodada.

Na segunda rodada, o Libonati, tentando ser espertinho abriu uma segunda fábrica de carros populares, esperando monopolizar o mercado quando a demanda para eles ainda era pequena, o que ele não contava é que o Victor fosse pular os carros de luxo para produzir um modelo mais recente de carros de classe média, possibilitando que o Luis fizesse o mesmo com outro modelo de carros de luxo para produzir um carro popular, a Vanessa vendo um excelente momento para investir em carros de luxo investiu num modelo ainda mais atual, deixando fácil para que eu conseguisse uma fábrica de carros populares.

Com o Luis fechando a fábrica de carros de classe média, e a Vanessa fazendo o mesmo na rodada anterior, eu e o Victor fomos os únicos nesse seguimento nas duas rodadas do meio, enquanto a competição por carros populares foi maior do que o esperado nessas duas rodadas, quem se prejudicou totalmente com isso foi o Libonati, que conseguiu levar 7 prejuízos duas vezes seguidas por produção extra de carros.

Na terceira rodada, todos estavam estagnados de R&D e por conta disso eu fui altamente beneficiado por ainda possuir o veículo popular mais recente e classe média ainda ser o segundo mais recente, ainda só competindo com o Victor, a Vanessa continuou segura em seus carros de luxo, e o Libonati ao invés de investir em fábricas mais novas, usou suas ações para produzir, colocar vendedores nos salões e fechar a fábrica mais antiga, ou seja, a terceira rodada ficou estagnada e sem novos investimentos, mais uma vez o Libonati levou muito prejuízo com uma produção enorme, dessa vez por culpa do Luis que resolveu produzir ainda mais do que na rodada anterior. Eu manti a produção bem alta já sabendo que por ser o produto mais moderno, tinha menos chances de perder o investimento com os carros, na terceira rodada inclusive investi em uma fábrica de peças para aproveitar a produção ao máximo na terceira e quarta rodadas.

Na última rodada, a coisa foi pra frente, mas incrivelmente todo mundo foi para os carros de classe média, o Luis comprou fábricas para a classe popular, o Libonati já com as duas fábricas de carros populares fechadas deixou a coisa bem mais fácil para que eu e o Luis sozinhos dominassem o mercado de maior demanda, enquanto a coisa ia desandar mesmo na classe média, com demanda reduzida, mas TODO mundo investindo, agora minha fábrica de classe média ia tomar um pouco mais de prejuízo, mas não valia a pena fechar, a perda seria maior do que manter aberta naquele momento, lembrando que eu tinha apenas um cubo de prejuízo.

Fui o único a ter fábricas nos 3 seguimentos, tinha uma fábrica pequena nos carros de luxo mas que produziram bastante em 3 momentos diferentes, sabendo que só tinha a Vanessa como concorrente.

Resultado, tive um pouco de prejuízo com carros de classe média por conta da enorme competitividade, mas brilhei nos carros populares e de luxo, fiz um jogo bem agressivo realizando os dois empréstimos já na terceira rodada.

Venci com $4520, Victor ficou em segundo com $3600 e pouco, a Vanessa em terceiro com $3500, luis com $3200 e o Libonati terminou com menos dinheiro que começou, ou próximo disso.

Tzolk'in (Eu, Vanessa, Victor, Luis) - Foi uma partida também bem divertida, mas o jogo realmente dá um nó no cérebro certas vezes, o timming desse jogo é bem importante e com isso exige bastante da cabeça. A partida começou com todo mundo perdido no que queria fazer, eu incluso. Tentei investir em aumentar a quantidade de trabalhadores e adquirir algumas fazendas para diminuir o custo operacional na fase de alimentação, é engraçado que mesmo com mais trabalhadores é possível entrar numa espiral complicada onde não se evolui de verdade, demorei para conseguir me situar na partida e quando comecei a fazer uma boa combinação de movimentos, já era tarde demais, eu já tinha perdido o timming das melhores pontuações, mesmo conseguindo construir 2 monumentos.

A Vanessa por outro lado fez um jogo bem bom, ficou no básico que é certo que faz-se pontos, investiu em colocar caveiras de cristal em Chichen Itza, o Victor e o Luis foram super bem também no culto aos deuses, o Luis chegou a caminhar para o alto do culto ao Deus amarelo, o que lhe rendeu muitos pontos no final do jogo, o Victor foi o maior adorador dos outros dois deuses enquanto eu fiquei com uma série de problemas por ter muitos trabalhadores para coordenar e só ter conseguido algum resultado mais para o fim da partida.

Final:

Vanessa - 48
Victor - 39
Luis - 38
Eu - 35

A pontuação não foi muito alta, a partida demorou para engrenar para todo mundo.

Só retificando, minha partida agressiva no Automobile ocorreu não por conta dos empréstimos necessariamente, mas por conta da alta produção mesmo quando a demanda era pequena, por exemplo produzindo 10 carros populares na segunda rodada com demanda baixa para carros populares.

Star Realms (Eu e Bruno):

Deck-building rápido (nossa partida durou menos de 20 minutos) no qual você deve zerar os pontos de autoridade (ou reputação) do seu oponente.

Os jogadores começam com naves de comércio e de ataque e com 50 pontos de reputação. Existem dois tipos de "moeda": combate para atacar e comércio para comprar naves e bases. As possíveis compras são reveladas na mesa a partir de um baralho único como no Ascension. Existe também um outro baralho com naves de exploração de onde é revelada uma carta de cada vez.

A parte interessante do jogo fica por conta das facções. Cada nave/base pertence a uma de quatro facções (Trade Federation, Star Empire, The Blobs and Machine Cult). Cartas de mesma facção permitem ativar poderes especiais uma da outra, tornando esse tipo de compra mais vantajosa.

O Bruno escolheu comprar mais cartas da facção que ataca e eu escolhi a facção que recupera pontos de reputação. No final acabei ganhando, mas se eu não tivesse conseguido o Bruno teria ganho logo na rodada seguinte.

Gostei do jogo: simples, boas decisões e muito rápido.

Eu preciso conhecer esse Automobile ainda...

Anarkion escreveu:Eu preciso conhecer esse Automobile ainda...

Automobile

Talvez esse seja o melhor jogo econômico que eu conheci até hoje. Gosto de jogos que reproduzem o funcionamento da economia real, e esse é, senão o melhor, com certeza um dos melhores nesse tipo de simulação.

Lá estão muitas decisões estratégicas condizentes com o que acontece na economia real. Quanto devo produzir, considerando as informações disponíveis (e sempre incompletas) sobre a demanda? Produzir grande quantidade a preços baixos ou focar em produzir quantidades menores de bens de luxo? Reduzir os custos de produção (é o que faz a fábrica de autopeças) quando já se tem muita capacidade instalada ou investir em tecnologia para dar início à produção de um modelo de carro mais moderno? Diversificar a produção para atender a todos os tipos de clientes ou se especializar em atender um ou dois segmentos do mercado?

Nas primeiras rodadas da partida, não me saí muito bem, pois investi pouco em vendedores e cheguei a ficar com carros encalhados no estoque uma vez, o que não só implica perder o dinheiro investido na produção como ainda acumula prejuízo (representado por cubos pretos). Só na última rodada eu me dei bem. Aumentei o número de vendedores, me especializei em carros populares, peguei um empréstimo de $500 para produzir mais e vendi todos. Se eu tivesse pego um empréstimo de $1.000, ainda teria podido construir e vender mais 4 carros. Não alteraria minha posição final, mas teria rendido mais grana.

Se você gosta de jogos com essas características, deve mesmo experimentar o Automobile. Eu curti.

Parade e The Stars Are Right eu já conhecia, e me diverti bastante com os dois jogos. Nada a acrescentar aos relatos.

Tzolk'in

Nesse worker placement, talvez mais ainda do que em qualquer outro do gênero, timing é tudo. O sistema das engrenagens, que faz com que os benefícios de manter um trabalhador em determinada cidade por mais tempo gere mais benefícios, me pareceu extremamente original e bem sacado.

Talvez por isso mesmo, ter trabalhadores a mais pode ser um problema, já que o custo de alimentá-los é significativo. De fato, assim que eu pude, investi em pegar um trabalhador a mais, pois já tinha visto em outros jogos do tipo que essa estratégia costuma ser boa. O problema é que o milho é usado como dinheiro e também para alimentar os trabalhadores, de modo que a maior parte das coisas que podem ser feitas para pontuar demandam gasto de milho. Daí que, embora eu tenha investido bastante, desde o começo da partida, em tecnologia agrícola, tive dificuldade para alimentar os trabalhadores e conseguir construir edifícios, entre outras coisas.

Mas, quando atingi o máximo em tecnologia de produção de milho, descobri que talvez o maior benefício em chegar nesse patamar nem seja tanto o adicional de milho que pode ser produzido com um trabalhador, mas a possibilidade de galgar níveis mais altos de adoração ao deus amarelo. Na contagem final, cerca de metade da minha pontuação veio do fato de eu ter atingido o nível máximo na adoração a esse deus.

Enfim, outro jogo muito legal e que eu jogaria de novo com prazer.

Depois de um tempo ausente, matei a saudade na sexta passada

Eu joguei Pandemic e Bora Bora.

Eu não tinha ganho nenhuma partida de pandemic até o Osmar jogar com a gente na sexta, ele tem uma mania chata de ganhar nos jogos que eu levo. E foi uma partida bem fraquinha, jogamos no fácil pq meus amigos pediram, mas ganhar realmente tira toda a graça do jogo hahahah

Já o Bora Bora foi um jogo foooda, eu ficava mais animado a cada turno que passava. Me lembrou muito o Terra Mystica pela quantidade de opções, com a diferença de ter um fator aleatório bem presente mas bem interessante. A quantidade de opções te permite várias estratégias, mas você tem que adaptar elas à configuração do tabuleiro em cada turno e do seu resultado nos dados. E o que dizer do Feld, que mal conheço e já considero pra caralho. Primeiro jogo que joguei dele e virei fã. Me pareceu muito redondo o jogo. Bem o tipo de jogo que eu curto.
Parabéns pela aquisição Osmar

Sempre bom poder jogar com os amiguinhos.

Star realmente foi mão legal jogar presencialmente. O jogo é bem como eu esperava, rápido e dinâmico, com decisões interessantes, mas não o tempo todo.

Bela aquisição Binder, por mim encaramos novamente dia 23/07, quando irei a hot Milk novamente.

No parade tomei uma enrabada quando perdi a maioria dos brancos, na revelação das cartas ao final, oq me rendeu um saldo de 16 pontos de derrota.

Automobile eu não sei dizer oq houve. Foi uma partida atípica e não soube lê-la e me adaptar a ela, oq me rendeu uma derrota vergonhosa.