Sexta - 08/maio

Olá, pessoas!

Nesta sexta, que poderia estar às moscas, devido à falta de vários medalhões do tabuleiro intermunicipal, acabou sendo salva por um pessoal mais bravo.

- Yggdrasil (Russo, Lauri e eu) - fomos com os deuses Sif (Lauri), Thor (Russo) e Iddun (eu). Com a Iddun entrei em transe logo de começo e fiquei assim quase que a partida toda, de forma a fornecer mais ações para todos. Fiquei de apoio ao Thor e à Sif, combatendo os gigantes de fogo, convocando vikings e elfos para a luta, e conversando com os Vanires para conseguir ajuda. A Sif foi para a linha de batalha, armada até os dentes, enfrentando as ameaças. O Thor, a princípio, queria ficar só lutando com os gigantes de gelo, aliados do Loki, mas logo viu que o confronto principal envolvia as seis ameaças à Asgard, e foi lá combatê-las. Apesar de algumas ameaças, íamos bastante bem, tanto mais quando completamos três das runas, retrocedendo ameaças e recebendo um grande influxo de ajuda por parte dos vikings. Contudo, nem assim foi possível salvar Asgard, pois o Niddhog foi adiante e levou consigo o Fenir, nos colocando em uma dupla situação de derrota e não era possível retroceder ambas. Portanto, derrota dos asgardianos faltando 10 cartas para acabar o baralho;

- TransAmerica (Osmar, Hélio, Lauri, César e eu) - foi uma partida com alto nível de canalhice, exceto por parte do César, que queria ser amigo de todos e raramente utilizou suas conexões próprias. Comecei indo bem, conectando as cinco cidades primeiro, e fiquei na beira em todas as outras rodadas. Poderia ser o suficiente, só que o Osmar foi quem chegou primeiro nas outras duas rodadas, e a vantagem que eu tinha foi-se, e o final foi bem apertado: o Osmar venceu com 7 pontos, contra 6 meus. O Hélio e o Lauri afundaram suas empresas ferroviárias, provavelmente envolvidos em algum esquema de pirâmide (-6 e -7 pontos, respectivamente);

- Game of Thrones: Westeros Intrigue x3 (César, Osmar, Hélio e eu) - foram três partidas. Na primeira, cometi uns erros feios e saí da disputa, e os outros não foram muito melhor, porque o Osmar dominou geral e ganhou três das quatro rodadas, vencendo também a partida, com -3 pontos, contra 3 do Hélio, em segundo. Na segunda partida fui melhor e ainda levei sorte, pois, ao vencer uma rodada, peguei a carta de vitória valendo -3 pontos (a melhor que tem) e senti-me confiante para ganhar, no entanto o Hélio pensava o mesmo e fez bem mais por merecer, sendo o vitorioso com -1 ponto, contra meus 3 pontos. Na terceira partida, o roteiro foi o mesmo: o Hélio estava "na zona" e nada podia pará-lo. Fiquei duas rodadas sem receber pontos, usando até minha última carta, mas não fui eu quem colocou a última carta na pirâmide - ainda assim teria chance se o Hélio desse algum deslize grave, porém isso não ocorreu. Então, o Hélio ganhou a terceira partida, sua segunda vitória, com 1 ponto, seguido por mim, de novo, com 3 pontos. Após as partidas, fizemos um brainstorm e desenvolvemos uma variante para o jogo:




- Tammany Hall (Rafaelfo, Hélio, César, Osmar e eu) - demorou algum tempo, mas, afinal, o Tammany Hall veio para a mesa. Deixei os outros mais do que incertos, ao me enrolar todo para fazer o set up do jogo, indo e vindo. Para deixar a situação pior, jogamos o primeiro ano errado, pois havia cubos de imigrantes a menos em Castle Garden (o correto é o número de jogadores +2 e eu deixei, no começo, só igual ao número de jogadores), mas felizmente corrigi isso a tempo de não afetar a partida. Passadas essas lombadas iniciais, o restante do jogo fluiu sem novos incidentes. Na partida, comecei me focando nos irlandeses, esse povo indômito, bravo e trabalhador. Os alemães ficaram sob controle do Hélio, os ingleses nas mãos sujas do Rafael, e os italianos no bolso do César. O Osmar tinha influências espalhadas, o que não lhe foi de todo positivo. O primeiro Prefeito foi o Rafael, apoiado pelos ingleses. Eu fui nomeado como Presidente do Conselho, o Osmar como Vice-Prefeito, o Hélio como Delegado Distrital e o César como Chefe de Polícia. Com a chefia do conselho, protegi um par de locais e expandi minha influência. Acabei vencendo a eleição seguinte para Prefeito, facilitado nisso devido aos boatos envolvendo a corrupção endêmica na Prefeitura. Mas, como são as vias políticas, o Vice-Prefeito acabou sendo o Rafael, o Prefeito anterior. Foi um esquema de manter os inimigos por perto, já que o Rafael falava mal de meu governo, dizendo que a cidade seguia em passos rápidos na direção da decadência moral, financeira e estrutural. Os italianos do César controlavam a área de Tammany Hall com punhos de aço, resistindo a tentativas do Osmar e minhas que causar um rebuliço ali, mas tinha pouca influência no restante da cidade, mesmo com navios e mais navios chegando cheios deles.

O tabuleiro ali pela metade da partida:




Os alemães vieram numa onda imparável e, com a força de seus votos, o Hélio deu uma reviravolta na cidade e foi eleito como o novo Prefeito. Fiquei com o cargo de Chefe de Polícia, enquanto o Rafael assumiu a presidência do conselho, o Osmar virou o Delegado Distrital e o César recebeu o cargo de Vice-Prefeito. Com minha função mantive minhas áreas livres de imigrantes invasores, mesmo com o Osmar tentando criar problemas. Na reta final, lancei uns boatos envolvendo o Hélio e tomei-lhe um local, contudo sofri do mesmo veneno, quando o Rafael espalhou mentiras sobre mim, e foi meu líder que teve de abandonar o lugar que vagara com a saída do Hélio, e o Rafael que acabou por ficar com o espaço. Na disputa pelas áreas, houve bastante tensão - numa delas o Rafael argumentou longamente para convencer o Hélio e sair de fininho para vencer em outra região, o que acabou ocorrendo. Acabei empatando com o Rafael na quantidade de áreas controladas (4 para cada), todavia, tendo mais favores políticos, venci o desempate e fui reeleito Prefeito, mostrando que meus 4 anos no poder foram os mais prósperos para a cidade.

O Rafael ganhou os pontos de mais favores de dois povos, os alemães e os ingleses. O César levou os pontos dos italianos, e eu o dos irlandeses. Tudo somado, venci com 25 pontos, contra 19 do Rafael e 17 do Hélio.

Como ficou no final:




E foi isso!

Abs,

Esse Tammany Hall parece excelente.

Nessa sexta minha estadia na Hotmilk foi bem curta, joguei apenas o Tash-Kalar com o Fabio Binder

Jogamos o modo High Form. Fui com os Southern e o Binder foi com os Northern, ambos os decks possuem as mesmas cartas, o Binder levou a melhor ao conseguir invocar uma criatura lendária e cumprir um objetivo a mias que eu, o jogo terminou por fim do deck. Final Binder venceu com 5 e eu fiquei com 2 pontos.

tiagovip escreveu:
- Tammany Hall (Rafaelfo, Hélio, César, Osmar e eu) - demorou algum tempo, mas, afinal, o Tammany Hall veio para a mesa.

Curtiram, os que jogaram?

Fiquei em casa adoentado, mandando uma nuvem de carma bom para vocês.
Se a medicina moderna ajudar, na sexta que vem retorno ao convívio de vocês.

Gustavo escreveu:

tiagovip escreveu:
- Tammany Hall (Rafaelfo, Hélio, César, Osmar e eu) - demorou algum tempo, mas, afinal, o Tammany Hall veio para a mesa.

Curtiram, os que jogaram?

Achei o jogo ótimo, mesmo sendo o que mais apanhou e ficando em ultimo lugar.

Como foi a primeira partida de todos, aprendemos que o jogo é bem punitivo para quem vai mal no primeiro ano. Eu sai de first player e tentei ir por um caminho que ninguém estava indo no começo, diversificando minhas influencias  (o que naturalmente já não é algo muito interessante de se fazer num jogo de controle de área). Com isso o Tiago disparou de cara com um monte de Irlandeses, e o Elfo tinha bastante ingleses. Hélio e Cesar tinham um pouco menos de influencia, mas estavam com mais força em um povo específico cada um.

Sem força nos bids, apanhei muito e para tentar me recuperar no segundo ano, o excelentíssimo prefeito Elfo me permitiu escolher qual seria a minha função e fui de vice prefeito, para tentar acumular mais influencia nessa rodada e correr atrás do atraso. Fui pegando Irlandeses para competir com a massa verde do Perreto, porém nesse início começou o bash the loser. Cesar, Hélio e Elfo começaram a cortar as minhas asas onde quer que eu fosse, deixando o Perreto verdeando lá sozinho. Pela primeira vez reparei em mim mesmo que estava reclamando (chorando) demais em um jogo! heheheeh Mas foi foda mesmo, os caras não perdoaram o pobre!

Restou tentar fazer o melhor que pude para não pontuar tão (mais) feio...

É o tipo de jogo que deve crescer a cada partida, e com todos conhecendo melhor deve ficar melhor ainda. Uma nota 8 para a primeira experiencia.

Além desses relatados pelo Perreto, joguei uma partida de:

Ticket to Ride com o mapa da Holanda.

Eu, Luiz e Cesar. Primeira partida neste mapa deles. Este mapa tem algumas diferenças interessantes. Para construir uma rota, você precisa pagar um valor em Bridge Tokens (começamos com 30, os valores vão de 1 a 4 por trecho). A maioria das rotas são duplas, então o segundo a construir naquela rota deve pagar o valor para o primeiro que construiu, e não para o banco, gerando um certo mercado no jogo. E isso é o que dá o bônus de pontuação final (no lugar da maior rota contínua do jogo base). Em 3 jogadores, o que tiver mais dinheiro no fim ganha 55 pontos, o segundo 35 e o terceiro 0. Se em algum momento você não tiver como pagar para construir um rota, pode pegar uma dívida, que lhe tirará 5 pontos no fim do jogo e te impede de concorrer pelo bonus final (mesmo que tenha mais dinheiro).
Além disso, é um mapa bem apertado... então as rotas por mais longas que sejam, geralmente conseguem se conectar mais facilmente. Neste ponto o jogo estimula que sejamos menos conservadores e que a gente busque mais rotas de objetivo.

Dito isso, foi uma partida divertida... mas ainda assim conservadora nos objetivos (natural num primeiro jogo). O Cesar conseguiu atravessar o mapa rapidamente e parecia dominar seus objetivos, inclusive buscando mais. O Luiz focou em um canto do mapa, e foi o único que conseguiu ter mais pagamentos de outras pessoas que construirão de seu lado. Eu montei um esquema para conectar meus 4 objetivos, porém passei a partida inteira caçando 6 tickets vermelhos ou Pretos para consegui por em prática o plano. O que só aconteceu na última rodada!

No fim, eu tinha mais dinheiro e fiquei com os 55 pontos , e os dois empataram no segundo lugar e levaram o bônus de 35. Venci com 188, o Cesar ficou na casa dos 150, e o Luis um pouco atrás por não ter conseguido completar um de seus objetivos. Infelizmente não anotei os resultados.

É uma variante bem interessante deste divertido jogo família!

tiagovip escreveu: Tammany Hall (Rafaelfo, Hélio, César, Osmar e eu) - demorou algum tempo, mas, afinal, o Tammany Hall veio para a mesa.

Importante frisar que houve muita, muita, MUITA insistência para colocarmos o jogo na mesa nesta noite. Perreto foi praticamente coagido.

Reffip escreveu:

tiagovip escreveu: Tammany Hall (Rafaelfo, Hélio, César, Osmar e eu) - demorou algum tempo, mas, afinal, o Tammany Hall veio para a mesa.

Importante frisar que houve muita, muita, MUITA insistência para colocarmos o jogo na mesa nesta noite. Perreto foi praticamente coagido.

É perretto, não é bem assim que vc consegue jogar teus jogos.

Trentini escreveu:

Reffip escreveu:

tiagovip escreveu: Tammany Hall (Rafaelfo, Hélio, César, Osmar e eu) - demorou algum tempo, mas, afinal, o Tammany Hall veio para a mesa.

Importante frisar que houve muita, muita, MUITA insistência para colocarmos o jogo na mesa nesta noite. Perreto foi praticamente coagido.

É perretto, não é bem assim que vc consegue jogar teus jogos.

Ainda sou um pequeno grilo, mestre!

Tammany Hall, jogo sujo com intrigas mil e bom para fazer inimigos, sejam eles irlandeses, italianos, alemães ou ingleses. Achei ótimo e com tema bem explorado... o tempo que ficou parado não fez jus à sua qualidade!

Reffip escreveu:

tiagovip escreveu: Tammany Hall (Rafaelfo, Hélio, César, Osmar e eu) - demorou algum tempo, mas, afinal, o Tammany Hall veio para a mesa.

Importante frisar que houve muita, muita, MUITA insistência para colocarmos o jogo na mesa nesta noite. Perreto foi praticamente coagido.

Houve até um boato de que o jogo quase não viu mesa por que o Libonati não estava...

tiagovip escreveu:
- Game of Thrones: Westeros Intrigue x3 (César, Osmar, Hélio e eu) - foram três partidas. Na primeira, cometi uns erros feios e saí da disputa, e os outros não foram muito melhor, porque o Osmar dominou geral e ganhou três das quatro rodadas, vencendo também a partida, com -3 pontos, contra 3 do Hélio, em segundo. Na segunda partida fui melhor e ainda levei sorte, pois, ao vencer uma rodada, peguei a carta de vitória valendo -3 pontos (a melhor que tem) e senti-me confiante para ganhar, no entanto o Hélio pensava o mesmo e fez bem mais por merecer, sendo o vitorioso com -1 ponto, contra meus 3 pontos. Na terceira partida, o roteiro foi o mesmo: o Hélio estava "na zona" e nada podia pará-lo. Fiquei duas rodadas sem receber pontos, usando até minha última carta, mas não fui eu quem colocou a última carta na pirâmide - ainda assim teria chance se o Hélio desse algum deslize grave, porém isso não ocorreu. Então, o Hélio ganhou a terceira partida, sua segunda vitória, com 1 ponto, seguido por mim, de novo, com 3 pontos. Após as partidas, fizemos um brainstorm e desenvolvemos uma variante para o jogo:

O fator temático desse jogo foi decisivo na minha vitória. O Osmar disse até que as fotos dos personagens nos cards seriam para distrair os jogadores que assistem a série. Tudo choradeira, que se extendeu até para o Tammany Hall...

Fora os jogos que o Perreto já relatou, rolou também:

  - Quarriors (Eu, Victor) - Foi a primeira vez que o Victor estava jogando, então optei por não colocar nenhuma regra opcional, foi um erro. O jogo seguiu equilibrado até o momento que tive a sorte de duas vezes conseguir colocar o dragão em jogo. Meio que o jogo perdeu o equilíbrio e em duas rodadas virei o jogo e acabei ganhando.