Sexta - 01/04

Olá garotada.

Neste 1o de abril, parece mentira, mas participei de uma joga de sexta até o fim, por volta das 03:30 da manhã! Ahhh que alegria

Parece mentira também, mas encaramos um jogo de 99, isso mesmo, coisa do milênio anterior, dos idos de Matrix e o temido bug, que seria o fim do mundo como conhecemos. Tikal, esse clássico desenvolvido pela magistral Wolfgang Kramer viu a luz fria das lâmpadas  modernas. À partida em si começou bem, disputado e nervosa, mas amor ou na segunda pontuação e pro final está fria como a lâmpada que emprestava luz à mesa. Posteriormente descobrimos que, a despeito da reconhecida genialidade do autor, Fabiano Pedroso resolveu cortar alguns detalhes bobos das regras. Talvez isso tenha estragado o brilho do jogo, mas é só uma hipótese. Nessa partida Rafaelfo Martins sagrou-se vencedor agindo como o escroto que é e chupinhou as escavações alheias sem remorso. Eu fiquei em segundo, Perreto em terceiro e, na lanterninha, Fabiano Pedroso

Depois, novamente num ato inacreditável, Pret-a-Porter veio à lume. Uma vez mais o jogo se mostrou realmente bom. No entanto seu manual mal escrito, os erros de impressão e suas regras ambíguas diminuíram seu potencial. Trata-se de um jogo complexo, com três baralhos repletos de cartas que têm o condão de emprestar ao jogo uma profundidade mais temática, mas por outro lado retira-lhe qualquer indício de elegância. Várias cartas têm efeitos diferenciados e cada uma que saia precisava ser consultada no manual ou no player aid, ou no FAQ. Isso retirou completamente o ritmo do jogo. Entretanto, ressalto se tratar de um ótimo jogo econômico. Sagrou-se vencedor o Perreto. Não sei quantos pontos fiz no final, aparentemente algo deu errado na contabilidade da minha empresa.

Obrigado ao lodinho por nos receber no restaurante de sua família.

Até uma próxima.

libonati escreveu:Parece mentira também, mas encaramos um jogo de 99, isso mesmo, coisa do milênio anterior, dos idos de Matrix e o temido bug, que seria o fim do mundo como conhecemos. Tikal, esse clássico desenvolvido pela magistral Wolfgang Kramer viu a luz fria das lâmpadas  modernas. À partida em si começou bem, disputado e nervosa, mas amor ou na segunda pontuação e pro final está fria como a lâmpada que emprestava luz à mesa. Posteriormente descobrimos que, a despeito da reconhecida genialidade do autor, Fabiano Pedroso resolveu cortar alguns detalhes bobos das regras. Talvez isso tenha estragado o brilho do jogo, mas é só uma hipótese. Nessa partida Rafaelfo Martins sagrou-se vencedor agindo como o escroto que é e chupinhou as escavações alheias sem remorso. Eu fiquei em segundo, Perreto em terceiro e, na lanterninha, Fabiano Pedroso

Acho o Fabiano superior ao Kramer, fácil. Porém, neste caso, algo saiu errado. Eu suponho ter sido culpa do Elfo. Não deu certo eu tentar desconcentrar o pessoal com meu AP.

libonati escreveu:Depois, novamente num ato inacreditável, Pret-a-Porter veio à lume. Uma vez mais o jogo se mostrou realmente bom. No entanto seu manual mal escrito, os erros de impressão e suas regras ambíguas diminuíram seu potencial. Trata-se de um jogo complexo, com três baralhos repletos de cartas que têm o condão de emprestar ao jogo uma profundidade mais temática, mas por outro lado retira-lhe qualquer indício de elegância. Várias cartas têm efeitos diferenciados e cada uma que saia precisava ser consultada no manual ou no player aid, ou no FAQ. Isso retirou completamente o ritmo do jogo. Entretanto, ressalto se tratar de um ótimo jogo econômico. Sagrou-se vencedor o Perreto. Não sei quantos pontos fiz no final, aparentemente algo deu errado na contabilidade da minha empresa.

Eu achei um jogo interessante. Cheio de opções e variáveis, permitindo caminhos bem diferentes aos jogadores, além de alguns pontos onde fica-se pela sorte. Mas são tantas as opções disponíveis, que por vezes será bem complicado tomar uma decisão rápida, e o AP surge. A interação é indireta, contudo presente e bastante importe. A parte dos desfiles e o que conta em cada um deles é bem legal. O triste da partida é perder 10 minutos a cada rodada aprendendo o que quase cada uma das 9 cartas que surgem faz - certamente é um jogo que melhora quanto todos os conhecem bem, ou um conhece muito bem, de modo a agilizar a explicação.

Agora, sobre o resultado, creio que é sim possível aquele que obtivemos. Como disse, sua manutenção era negativa (recebendo dinheiro ao invés de pagar) e de pouco em pouco isso faz uma diferença notável. Ademais, dos 4 conjuntos de desfiles, você foi bem no primeiro e no último. Eu não tive desfile efetivamente ruim, porém meus gastos eram os mais pesados de todos, por ter investido cedo em construções e pessoal - tanto que, após ganhar 71 dinheiros no primeiro desfile, cheguei ao 2o com 1 solitário dinheirinho. Do terceiro desfile em diante, arrumei a casa ao pegar aquela construção que dá dinheiro por estrelas e o empregado que renda 7 dinheiros, daí, apesar de não ganhar, como você, eu estava pagando zero, 1... isso até estar gastando 23 de dinheiro, mais pro final.

Assim, apesar da surpresa (bem ao estilo de uma certa partida do Small World), vou registrar com o valor que recebi, com você na frente. É que usualmente notamos mais o grande ganho, todavia a economia turno a turno é bem relevante.

Abs,

Olha só, gostaria de registrar que a partir de hoje, uma das metas da minha vida é jogar o Tikal corretamente. Nas minhas 2 tentativas anteriores eu caguei nas regras. Sobre a partida de sexta eu gostaria de mencionar que o Rafael partiu logo pro wargame e abriu uma vantagem considerável. Os meus pedidos de cooperação e jogo pacifico tiveram "apoio" do Tiago, mas não resistiram nenhum turno e com isso fique pra trás na partida desse jogo que parece o Tikal.

O Pret a Porter, é um jogo interessante viu, cheio de opções e combos, sem sorte envolvida e tal, mas aquela iconografia. Hmmm, aquilo mata o jogo. Passamos mais tempo tentando entender as cartas do que fazendo ações.

E aqui um pequeno registro, tinha decidido levar jogos pra 2 pessoas, para me proteger de alguns amigos que têm uma forma estranha de dividir as mesas, mas depois de sexta cheguei a conclusão que a coisa é pior do que parece, e terei que levar alguns jogos solos. Explico, cheguei junto com o Libonático e somente ele foi prontamente convidado para ingressar numa mesa de Race for the Galaxy. É claro que o Bruno declinou o convite e ficamos batendo papo até que outros chegassem, mas foi definitivamente estranha a situação...

doizinho escreveu:Olha só, gostaria de registrar que a partir de hoje, uma das metas da minha vida é jogar o Tikal corretamente. Nas minhas 2 tentativas anteriores eu caguei nas regras.

Tive situação similar com o Il Principe. Foram 5 partidas erradas, até que desisti e vendi!

doizinho escreveu:E aqui um pequeno registro, tinha decidido levar jogos pra 2 pessoas, para me proteger de alguns amigos que têm uma forma estranha de dividir as mesas, mas depois de sexta cheguei a conclusão que a coisa é pior do que parece, e terei que levar alguns jogos solos. Explico, cheguei junto com o Libonático e somente ele foi prontamente convidado para ingressar numa mesa de Race for the Galaxy. É claro que o Bruno declinou o convite e ficamos batendo papo até que outros chegassem, mas foi definitivamente estranha a situação...

Nível 9000!

Abs,

Nesta sexta eu joguei Race for the Galaxy, com a expansão Xeno Invasion, depois Keyflower e, por fim, Illegal.

O Race eu joguei com o Rafael Lodi e o Trentini. Eu tinha jogado esse jogo só uma vez antes, sem a expansão. Achei que ficou bem mais interessante e temático com a expansão, pois agora a construção do império galático encontra hostilidade, sendo que planetas podem ser danificados e os jogadores podem ser todos eliminados pela força dos Xenos. O Trentini venceu com 52 pontos, só um a menos do que o Lodi. Eu marquei uns 34 pontos. No começo estava fácil bater os Xenos, depois comecei a perder batalhas para  eles, mas depois aumentei a força de  combate e consegui me segurar.  

O Keyflower eu joguei com o Trentini e o Cristiano. O Trentini arrebentou a boca do balão, marcando uns 104 pontos. Como eu e o Cristiano tínhamos acabado de aprender o jogo, não nos preocupamos em barrar a compra de tiles que deram ao Trentini muitos meeples, o que lhe permitiu dominar os últimos leilões do jogo e fazer uns combos poderosos com coleções de ferramentas. O Cristiano marcou uns 64 pontos e eu uns 54. Achei o Keyflower um euro leve, divertido e interessante. As últimas rodadas são bem mais emocionantes do que a primeira, pois os leilões ficam muito mais disputados, já que os jogadores têm mais meeples para dar lances e visualizam várias oportunidades de pontuar comprando os mesmos tiles.

Illegal (eu, Rafael Lodi, Vitor, Trentini e Jorge). Um jogo de festa muito divertido. Ótimo pra encerrar a noite. Demos  muitas  risadas com as negociações de drogas por bebida, armas por jóias, etc. Pena que pornografia e prostituição ficaram de fora, dado o número de jogadores. Seria legal também se tivesse comércio de órgãos, mas quem sabe não acrescentam isso numa expansão? Não lembro quem venceu, mas acho que houve um empate entre o Lodi, o Jorge e o Trentini. Achei bem fácil disfarçar que eu era o fornecedor de  bebidas, mas todo mundo sacou que era eu que comprava drogas. De modo geral, creio que é mais fácil disfarçar o fornecimento do que as demandas.

E foi isso.

Abs

Grande Luis, bom relato, só corrigindo que quem venceu o Race foi o Rafa Lodi com 52 pontos e eu fiquei com 51 e no Illegal empatei com o Rafa Lodi com 9 pontos.

Essa terceira partida de Race com a expansão Xeno invasion foi ainda mais interessante que as duas primeiras, porque as cartas militares realmente demoraram para aparecer na mão de todos os jogadores e com isso apanhamos um bocado, chegamos a perder todos em uma rodada, e mais uma que isso acontecesse seria o fim do jogo e derrota geral. Por sorte começamos a consolidar melhor as defesas contra os xeno e a disputa continuou acirrada nos consumos.

Merchants and Marauders



Nesta sexta, tive a cansativa missão de ensinar o Merchants and Marauders para dois amigos... o Ney e o Matheus, cansativa, pois eles quiseram jogar com todos os módulos da expansão e a partida foi um tanto lenta.
Valeu apenas pela experiência que eu tive ao abordar um Man-o-War (maior nave do jogo) e dominar o navio.