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Sexta - 01/maio

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Pedro
tiagovip
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Mensagem por tiagovip Seg maio 04, 2015 11:40 am

Olá, pessoas!

Apesar do feriado, a quantidade de "perdidos" que apareceram na Leite Quente foi mais alta do que o esperado. Acabei por jogar uma quantidade considerável de partidas:

- San Marco (Luiz, Hélio e eu) - o Luiz e o Hélio estava aprendendo o jogo, mas a partida foi bem equilibrada. Foi uma partida disputada até o final, e controlar San Marco fez diferença levando-me a vencer, com 107 pontos, contra 97 do Hélio e 93 do Luiz;

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- Eight-Minute Empire: Legends (Jorge, Luiz, Hélio e eu) - nos mantivemos na disputa por controle de área. Os outros três ficaram brigando pelas regiões centrais, enquanto eu escapuli para o oeste e leste, em ambos os continentes. No final, o Jorge controlou o continente do norte, mesmo ficando quase metade da partida sem dinheiro, eu controlei o do leste e do oeste, e ninguém teve o controle do principal. A pontuação, com os bônus das cartas, ficou em 18 pontos para mim e 12 para o Jorge, em segundo;

- Chaos in the Old World (Perusso, Gabriel, Luiz e eu) - as facções ficaram assim: Nurgle - Perusso, Tzeentch - Luiz, Khorne - Gabriel, e Slaanesh - eu. O Khorne o Gabriel escolheu para si, os demais foram sorteados. O Khorne posicionou-se inicialmente nos Príncipes das Bordas, o Nurgle em Kislev, o Tzeentch em Tilea e o Slaanesh em Norsca. Como o Luiz foi o que quis crescer próxima do Khorne, ele é o que corria mais riscos. O Nurgle e o Slaanesh tinham uma disputa própria. Parecia tudo certo para mim, quando tentei ajudar o Luiz, jogando uma carta que impedia uma luta numa região, só para tomar na cara uma outra carta do Khorne, que moveu as unidades dele lá para minha longínqua Norsca, onde fui surrado. A situação piorou para o Nurgle e o Slaanesh quando o Tzeentch mandou o diabão-mor do Khorne lá para Kislev, no meio das forças do Perusso e minhas, ao invés de enviá-lo para um canto do mapa onde ele não poderia causar mal sem gasto de poder para mover ou usar carta. O Gabriel agradeceu batendo ainda mais no Luiz. Na rodada final, era sabido que ou o Khorne avançava duas vezes sua roda e vencia, ou o Nurgle e o Slaanesh iriam passar dos 50 pontos e encerrar o jogo de qualquer forma, ganhando um dos dois. Vendo que Norsca seria corrompida, o Nurgle tentou enviar um cultista para lá, para chupinhar pontos, mas notou que seria difícil que este ficasse vivo no meio das forças do Khorne. O Perusso avaliou que perderia de qualquer maneira, e que sua melhor chance disso não ocorrer, era confiar que os dados não ajudariam o Khorne. Então ele reduziu a resistência dos meus cultistas em Norsca, na esperança que eu não conseguisse corromper ali. Calhou da redução da força promovida pelo Perusso ser chave para a vitória do Khorne, pois ele teve 1 só de dano no ataque em Norsca, o que, usualmente, não eliminaria meus cultistas, mas, no caso, serviu para colocar um marcador na roda. O Khorne conseguiu mais dois marcadores, e os dois que o Nurgle e o Slaanesh conseguiram não foram suficientes para impedir o avanço duplo da roda do Khorne. Assim, vitória do Gabriel, com o Khorne, mostrando que ele escolheu certo no começo da partida! Na pontuação, que fizemos só para saber como ficariam as outras posições, deu empate entre o Nurgle e o Slaanesh, ambos com 71 pontos; o Luiz, com o Tzeentch ficou distante, com 24 pontos;

- TransAmerica (Jorge, Russo, Gabriel e eu) - foi a estreia deste jogo que consegue ser mais simples do que o Ticket to Ride (há só uma ação a ser feita no turno do jogador: colocar 2 conexões, ou 1 num espaço que custa duas conexões), mas, ao mesmo tempo, pareceu levemente mais estratégico, pois não há dependência da sorte na compra das cartas durante a partida para construir conexões - há somente a sorte na compra das cinco cidades. Na partida, jogamos a primeira rodada errado, pois eu não lembrei que todos deveriam escolher uma cidade inicial para começar a construir suas linhas, e continuar construindo a partir dela. Dessa forma, todos colocavam conexões onde bem entendessem e, assim, tudo foi fácil. O Jorge foi o primeiro a conectar as cinco cidades e o Russo e eu estávamos ainda longe das nossas. A partir da segunda rodada jogamos corretamente, e o Gabriel, por duas vezes seguidas (segunda e terceira rodadas), foi quem conectou primeiro as cinco cidades, mas o Jorge estava, em ambos os casos, há somente uma conexão de completar seu objetivo. O Russo e eu continuamos a nos danar, e o Russo chegou a zero. O vencedor foi o Jorge, com 11 pontos, seguido pelo Gabriel, com 9, e eu, com 1.

- Lords of Scotland (Gabriel, Jorge e eu) - o Gabriel estava atarantado para jogar este, e fizemos a vontade dele. Comecei de forma fraca, perdendo batalhas importantes, e algumas coisas que tentei não deram muito certo, principalmente uma em que o Bruce poderia ter feito diferença. O Jorge ia bastante bem, liderando com folga e poderia ter vencido não fosse uma troca com um dos clãs em disputa feita pelo Gabriel na penúltima batalha. Fui para a próxima batalha bem posicionado e abaixando tudo o que tinha. O Gabriel fez uma linhagem de clã pura, indo para 50 e tantos pontos na disputa, todavia meus vários clãs superaram isso, e levando dois apoiadores de uma só vez, venci a partida, com 50 pontos de apoio, contra 39 do Jorge e também do Gabriel;

- Dominant Species: The Card Game (Jorge, Gabriel e eu) - este tem várias semelhanças ao Lords of Scotland e foi curioso jogá-lo logo em sequência. Parecido como foi no Lords of Scotland, iniciei mal, sem boas cartas para disputar a adaptabilidade, e preferi esperar por biomas mais amigáveis. Agora, diferente do LoS, na metade da partida, estávamos todos juntos em pontos, com leve vantagem para o Jorge, em pontos, e na trilha de sobrevivência para mim. O Jorge foi com tudo que tinha na oitava rodada, vencendo-a, mas a alto custo, o que o retirou cedo da 9ª rodada (vencida pelo Gabriel) e, na 10ª e última, com menos cartas que os outros, ele só fez figuração. Na disputa final, usei tudo o que eu tinha, e ganhei a dominância e, quase tão importante, a adaptação à água. Assim, pulei à frente, fechando com 36 pontos, contra 31 do Jorge, em segundo;

- Parade x2 (Gabriel, Jorge e eu) - foram duas partidas. Na primeira o Jorge pegou várias cartas logo de começo e, sem ver esperanças em seu futuro, decidiu fechar a partida o quanto antes ao pegar cartas de todas as cores, o que ocorreu sem demora. Devido a isso a decisão da vitória ficou para a revelação das duas cartas finais, entre o Gabriel e eu, e acabou ocorrendo um empate em -4 pontos, mas o Gabriel, com duas cartas na mesa, contra minhas três cartas, venceu o desempate. Na segunda partida eu comecei como o Jorge na anterior, colecionando cartas, e eu seguiria pela mesma trilha, de fechar a partida rápido, pois me faltavam só duas cores (branca e vermelha), só que o Gabriel, antes disso, pegou todas as cartas brancas da parada, então tive de prosseguir, o que foi bastante positivo, pois o Jorge e o Gabriel finalmente entraram na minha toada anterior, coletando várias cartas. A partida foi até o final do baralho, e na revelação final o Gabriel empatou em duas maiorias com o Jorge, ferrando a ambos (jogamos com a regra do empate sendo ruim para ambos). Ganhei com -44 pontos, contra -53 do Jorge e -57 do Gabriel (nas regras normais seria -17 para mim, -19 para o Gabriel e -22 para o Jorge);

- TransAmerica (Jorge, Gabriel e eu) - em três pessoas vimos que aumenta o efeito da sorte no jogo, pois se alguém pega alguma cidade distante de alguma dos outros dois, ter de levar a conexão sozinho por uma distância longa usualmente custa perder a rodada. Na primeira, fui eu que conectei as cinco cidades, e os outros estavam longe, principalmente o Jorge. Nas duas seguintes, o Gabriel foi quem atingiu primeiro o objetivo, e numa delas fui devastado, ficando a meio país de distância de alcançar a minhas cidades - com o Jorge foi o mesmo. Assim, vitória do Gabriel, com 6 pontos, contra 3 meus e o Jorge encerrando no zero.

E foi isso!

Abs,
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Mensagem por Pedro Seg maio 04, 2015 11:44 am

Que massa que devem ter sido as partidas de San Marco e Chaos...

Smile
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Mensagem por Gabriel Seg maio 04, 2015 12:50 pm

Eu não escolhi o Khorne, foi um sorteio justo!!

Gabriel
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Mensagem por tiagovip Seg maio 04, 2015 1:06 pm

Gabriel escreveu:Eu não escolhi o Khorne, foi um sorteio justo!!

Há controvérsias! rabbit
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Mensagem por Pedro Seg maio 04, 2015 1:15 pm

Bagre Liso!

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Mensagem por Trentini Seg maio 04, 2015 3:05 pm

Pedro escreveu:Bagre Liso!

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Mensagem por Gabriel Seg maio 04, 2015 4:01 pm

Perretto chorão queria jogar de Khorne! Depois do sorteio ele queria sortear novamente APENAS ENTRE EU E ELE! Mas não queria sortear entre os outros ainda que eu tenha insistido!

Hahaha

Maldito!

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Mensagem por tiagovip Seg maio 04, 2015 4:23 pm

Gabriel escreveu:Perretto chorão queria jogar de Khorne! Depois do sorteio ele queria sortear novamente APENAS ENTRE EU E ELE! Mas não queria sortear entre os outros ainda que eu tenha insistido!

De forma alguma! O Khorne eu já tinha jogado na anterior e feito um pobre serviço em nome dele. Eu não queria é correr o risco de pegar o Tzeentch!

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Mensagem por Gustavo Seg maio 04, 2015 5:15 pm

Eu joguei duas partidas - Acquire, que realmente se revelou um jogo muito legal, e a turma curtiu. Fiquei contente!

Depois, Concordia, que é um euro realmente muito bom!
Gustavo
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Mensagem por Luiz Seg maio 04, 2015 7:55 pm

Eu lamentei o 1o de maio ter caído na sexta em vez de na segunda achando que não ia rolar jogatina. Mas foi o contrário: nunca joguei tanto! Cheguei às 3 da tarde e só fui embora lá pelas 3 da manhã.

Vejamos o que aprendi nessas 12 horas:

San Marco

Achei um ótimo jogo. Bem simples, mas muito estratégico. A mecânica do jogador montar uma pilha de cartas para cada jogador na partida, e depois o jogador que montou as pilhas ser o último a pegar uma delas, me pareceu extremamente original. Vocês que conhecem mais jogos do que eu sabem dizer se essa mecânica surgiu pela primeira vez com o San Marco ou se já existia antes?

Talvez o único ponto negativo do jogo seja que, enquanto um jogador está montando as pilhas de cartas, os outros não têm nada para fazer além de esperar. Mas isso me parece irrelevante, pois o número de cartas a distribuir entre as pilhas é pequeno, então não tem como demorar muito.

Eight-Minutes Empire: Legends

Outro jogo bem simples, mas bem estratégico. Eu gosto de jogos de área de influência/controle de área como esse, mas fiquei preocupado demais em pontuar com as cartas. Conforme o relato do Perretto, é o controle de áreas que pontua mais.

Caos in the Old World

Um ótimo war game, que me lembrou muito o Cthulhu War. Temos ali quatro facções em guerra, cada uma delas a serviço de um deus que só quer espalhar caos e destruição pelo mundo. As facções têm características bem diferentes uma da outra e são compostas por monstros disformes, que são os guerreiros, e por cultistas, cuja função é gerar pontos de corrupção (uma forma de poder que permite fazer upgrades das tropas e lançar mais magias, entre outros benefícios, além de dar pontos de vitória). E ainda há outras semelhanças. Por exemplo, a facção do Khorne é como a do Cthulhu, pois, quanto mais ataca e mata, mais chances tem de ganhar.

Talvez as raças do CW sejam mais balanceadas do que as do Caos, pois o Perretto comentou que é difícil ganhar com o Tzeentch. No caso do CW, embora o grupo do Hastur seja um tanto mais complicado para jogar, segundo o Marcelo, ainda assim não dá para dizer que seja uma raça pior para ganhar.

Mas não faço essas comparações para diminuir este ou aquele jogo: gostei muito dos dois e os jogaria novamente com muito prazer. 

Cyclades (Cristiano, Russo e eu)

Eu considero war game qualquer jogo competitivo de controle de área que usa peças para representar unidades militares. Nesse sentido, esse é outro war game excelente.

Disputamos duas partidas seguidas: a primeira durou umas três horas (muito mais do que os 90 minutos previstos na caixa do jogo) porque  o Cristiano ainda não estava muito familiarizado com as regras. Cada vez que saía uma carta de criatura mitológica, a gente parava para ler nas regras o que ela fazia, além de tirar dúvidas sobre regras  ao longo da partida. 

Mas isso não significa que o jogo seja muito complicado. É bem mais simples que o Runewars e tem a mesma complexidade do CW ou do Caos. E, mesmo com a demora na primeira partida, o jogo foi divertido a ponto de jogarmos outra logo em seguida (essa, com duração dentro do esperado).

O Cristiano venceu as duas vezes: na primeira, eu e ele ficamos quase que a partida inteira disputando uma ilha no centro do tabuleiro sem que nenhum dos dois conseguisse dominá-la. Nisso, o Russo chegou bem perto de ganhar, mas eu deixei de lado a disputa pela ilha central para tomar uma metrópole dele, retardando-o. Só que depois o Cristiano avançou mais nas construções e ganhou. No começo da segunda, eu usei um Cíclope para destruir uma rota de comércio do Russo, ele juntou tropas para retaliar o ataque e  eu me preparei para a  defesa. Só que aí acabamos deixando o Cristiano muito livre. Ele conseguiu muitas cornucópias, se encheu de dinheiro e de sacerdotes, ficando em vantagem para vencer leilões e formar tropas, vencendo o jogo com duas metrópoles.

E foi isso. Tomara que todos os feriados caiam na sexta!
Luiz
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