Terça-Feira - 01/07 - Twilight Struggle

Ontem convidei o Kevin para jogar uma partida de Twilight Struggle:

Fui com os EUA e ele com a URSS, sem cartas opcionais nem regra opcional da guerra civil da China. Foi a primeira partida para o Kevin, que começou o jogo muito bem, sabia que era um jogo que ele se daria bem jogando, ele tem um perfil bem competitivo e tenta não esquecer nenhuma lacuna, tanto que perguntava toda hora quais cartas de pontuação ainda faltavam aparecer e constantemente procurava cartas já descartadas no deck de descartes, claro que lhe faltava conhecimento das cartas ainda, e isso faz um peso enorme.

O início da guerra foi bem bom para mim, acho que aprendi a segurar a pontuação para que a URSS não consiga ganhar tão facilmente já na Early War, o mundo até estava pendendo para a URSS, que dentre os headlines que jogou, foi um Red Square/Purge no qual tive que me virar com poucos pontos de operação e várias cartas de eventos da URSS, mesmo assim consegui me segurar bem, foi uma Dominação da Asia para a URSS devido a conquista da Coréia do Sul e só, os outros dois continentes de pontuação da Early War se mantiveram equilibrados.

Na mid war começaram a entrar as outras pontuações do terceiro mundo, o Kevin já com um bom trabalho no Sudeste da Ásia conseguiu uma boa pontuação por lá, mas eu consegui ir melhor na primeira pontuação da África, América do Sul e América Central, esse último eu tinha o controle quando ela foi pontuada, na sétima rodada. O Kevin começou a analisar os eventos americanos e começou a temê-los mais do que devia e com isso começou a tentar queimá-los na corrida espacial, eu comentei com ele que podia não ser uma boa tentar queimar todos os eventos pq eles tinham chance de voltar e com isso ele perdia uma rodada na TERRA para se focar no extraterrestre. Mesmo assim ele avançou bastante, chegou até ao bônus de eu mostrar o Headline antes dele, enquanto eu permaneci sem ter nem lançado um satélite, queimei uma única carta Quagmire* mas não consegui avanço espacial (Quagmire que inclusive acabou voltando no turno 9 mas na mão do Kevin). Com a África, América Central e América do Sul tomados, a pontuação ainda estava pendendo para a URSS mas eu tinha diminuído bastante a diferença, ele ganhava alguns pontos com operações militares que eu as vezes abdicava e quando houve pontuação da Europa novamente ele tinha conseguido dominação. Ainda no fim da Mid War o Kevin começou a se focar na África e América do Sul, eu apenas mantive a presença e tentei fazer com que fosse difícil a tarefa do Kevin de reverter o processo nesses países, com as operações que me sobraram eu comecei um trabalho longo de retomada da Ásia e Europa, surtiu muito efeito, quando o Kevin voltou seus olhos de novo para os velhos continentes, já era difícil acabar com o controle de vários battlegrounds que estabeleci nesses continentes. Mas ainda na Mid War a África foi pontuada novamente no sétimo turno, dessa vez com o Kevin tendo Controle do lugar e eu apenas com presença, isso rendeu-lhe 9 pontos.

Na Late War muitos eventos americanos apareceram e alguns voltaram para assombrar o Kevin, alguns caíram na minha mão e eu os usei em momentos bem apropriados. A pontuação da Ásia veio na nona rodada quando eu tinha 5 battlegrounds (incluindo a Coréia do Norte) enquanto o Kevin tinha apenas a Thailandia, com isso o mundo já começou a ver o Capitalismo. Mas a situação do Kevin estava bem complicada pq eu tinha conseguido tomar a dominação na Europa, controlava todos os Battlegrounds menos a Alemanha Oriental, o que o Kevin tentou fazer por lá pouco surtiu efeito. No último turno veio para mim a carta que me permitia descartar quantas cartas eu quisesse para comprar reposições, com 4 eventos da URSS e a pontuação da América do Sul (que no momento o Kevin tinha a dominação) resolvi trocar essas 5 cartas, por sorte veio a pontuação da América Central (que eu permanecia com controle) e outros eventos neutros, com uma boa mão agora era só contar o tempo e manter a posição sobre o velho mundo, pontuei a América Central quando percebi que o Kevin não conseguiria tomar nenhum battleground na Europa em uma única rodada e nas rodadas subseqüentes apenas mantive a posição, a pontuação da Europa estava na mão do Kevin, ele jogou com muito desgosto na última rodada quando eu tinha dominação da Europa e ele apenas um battleground, foram 10 pontos para mim. Aí ele percebeu que usou muito esforço para tentar retomar alguma coisa na Europa, gastando muitas operações tentando influenciar países que eu já tinha controle quando eu usava as mesmas operações para retomar o controle e ainda influenciar outros países da África e América do Sul para anular suas forças por lá. O oriente médio permaneceu quase que o jogo inteiro trocando de domínios, mas nada ali surtiu uma pontuação tão decisiva. Minha última ação foi usar a Carta da China para fazer um golpe na Tailândia, DEFCON em 4 e ninguém tinha feito operações militares, coup valor 5 + dados muito bem sucedido, agora eu tinha controle da Asia. Pontuação final era irreversível para o Kevin e eu estourei o limite da pontuação, 39 pontos para mim. Vitória dos EUA.

Foi uma partida de aprendizado para o Kevin, ele ter ido com a URSS foi uma decisão acertada, pois os EUA não é muito fácil para quem está aprendendo. Apesar de ter cometido vários erros da metade do jogo para frente, ele fez uma partida legal, com bastante atenção e preocupação com as cartas, espero que tenha gostado do jogo e espero podermos jogar mais vezes.

Você tem parceiro aqui pra jogar no dia que tiver uma tarde livre. Abrx

Warrior escreveu:Você tem parceiro aqui pra jogar no dia que tiver uma tarde livre. Abrx

Jogo com prazer, ou uma sexta dessas que vc sediar a jogatina.

Trentini escreveu:

Warrior escreveu:Você tem parceiro aqui pra jogar no dia que tiver uma tarde livre. Abrx

Jogo com prazer, ou uma sexta dessas que vc sediar a jogatina.

Mas você já jogou, Soar, daí como ele irá atropelar com os EUA?

Abs,

Hahahahaha... joguei duas vezes, creio que numa partida de TS com o Trents não haverão regras em "alemão".