Sábado - 14/junho

Olá, pessoas!

Aproveitando o intervalo entre os jogos da Copa, e a vontade de por um joguinho na mesa, acabei jogando:

- Space Hulk: Death Angel – The Card Game x2 (eu) - foram duas partidas. Na primeira sorteei um time poderosíssimo, liderados pelo irmão Zael (rola um dado e elimina o número rolado de genestealers) e pelo Adron (rola um dado e elimina até 3 genestealers até a distância rolada no dado). Com tanto poder de fogo foi possível manter sempre a quantidade de enxames reduzida e, quando alguma ameaçava mais, eu conseguia colocar o sargente Gideon (se rolar um crânio, o ataque dos aliens falha). Além disso, o batedor avançado (foward scouting) da dupla roxa, foi essencial para dar algum controle sobre os eventos - foi desse modo que passei para baixo do baralho alguns eventos que seriam particularmente problemáticos. O avanço manteve-se consistente após a área de descompressão, pela Locomotivus e pelo Generatorium, mesmo tomando-me uma boa quantidade de tempo, com apenas um soldado caindo: o irmão Noctis. Assim, cheguei com cinco dos seis soldados iniciais na área ocupada pelo Trygon - o objetivo da equipe era eliminá-lo.

Achei que seria fácil - bastava ter a formação livre de enxames, obtendo uma abertura para tentar um ataque direto no Trygon (se a formação estiver sem genestealers, um soldado, ao invés de realizar um ataque, gasta um marcador de suporte e rola o dado: se tirar um crânio, os soldados vencem) -, e isso me parecia tranquilo de obter porque, várias vezes durante o caminho, a formação esteve livre de enxames, e com o Adron e o Zael ainda de pé, a confiança era em alta. Mas eis que comecei a ter dificuldades inesperadas - principalmente após falhar em certos ataques, particularmente quando rolei dois 0 seguidos, com o Adron e o Kaphael. O sargento Gideon caiu, então perdi o time verde.

Agora a coisa complicava, pois perdi uma carta de ataque para usar contra o Trygon, e estava combinando mal os ataques do times laranja e do roxo. Foi necessário ser bem sucedido em algumas defesas e uma grande quantidade de suporte foi gasta nisso - felizmente, nos momentos de folga nos ataques dos aliens, foi possível acumular suporte. Levei ainda sorte de, ao bater adiante, evitei um evento que colocaria um genestealer engajado com todos os soldados que não tivessem engajados - o que seria todos! (Eu estava conseguindo deixar a formação, por vezes, livre de aliens, mas sem ter um ataque adicional para tentar a sorte num disparo contra o Trygon, ou faltava-me um marcador de suporte para gastar.)

E nada de eu conseguir uma abertura, mesmo não correndo muitos riscos, mas eu sabia que havia cartas, que eu colocara para baixo do baralho de eventos, que começariam a vir. E, já no final desta baralho, elas iam chegar, mas antes veio a carta que faz retornar um membro caído da equipe - eu trouxe o irmão Noctis, mesmo defendendo-se bem pior, pelo alcance maior dos ataques deles (o Sargente Gideon tem alcance 0, contra 2 do Noctis). Agora, novamente com três cartas de ataque, minhas chances melhoraram para finalizar antes das piores cartas de evento chegarem a azedarem tudo.

Demorou, contudo, afinal a chance veio. O Adron eliminou os últimos genestealers que acossavam a formação, e o Kaphael teve uma chance de atacar o Trygon e... balaço na testa! Um crânio rolado e missão cumprida! Acho que essa foi a mais longa partida que já joguei (uns 40-50 minutos), usando quase todos os eventos do baralho (faltou executar só quatro).

Uma imagem (tremendamente borrada) do começo (mas serve para ver que as duplas ficaram juntinhas após meu questionável embaralhamento):



Uma imagem de como tudo acabou, com quase todos vivos, mostrando as 3 últimas cartas usadas e o resultado do último dado rolado:




Já a segunda partida foi mais ao gosto do Fabiano, pois não há muito o que falar (e, portanto, nem ler) sobre ela. Entre as três duplas, os maiores destaques eram o ataque constante da dupla azul (se só um deles atacar, a carta de ataque volta para a mão, ao invés de ficar uma rodada de lado), o ataque do irmão Raphean (ao invés de atacar, elimina a quantidade de aliens igual ao número de suporte que gastar), e a carta de suporte do time vermelho (o segredo da arma), que permite a um soldado com um marcador de suporte fazer um ataque, dentro do alcance, mesmo se o genestealer estiver pelas costas. Nada nem perto do poder de destruição dos irmãos Zael e Adron, e isso mostrou-se verdadeiro logo cedo: na primeira rodada o sargento Arbalan caiu e, mesmo tendo algum sucesso nos ataques, eles eram insuficientes para manter a formação livre dos aliens. Desse modo, outros soldados foram caindo: o irmão Jericho, depois o irmão Hephaestus. Metade da equipe estava morta e eu nem tinha saído da primeira área, a de descompressão, porque eventos adicionaram mais genestealers aos enxames que vinham trazidas pelos eventos. Aos trancos e barrancos, o trio chegou até o Bosque Pestilento, onde eles foram atacados por um Lorde de Ninhada e um genestealer Adrenal - o Lorde expôs-se demais, e sargento Zaltys o matou, mas foi seu último momento de brilho antes dele ser morto por um enxame que crescia a todo momento. Só com o irmão Gabriel e o irmão Raphean, a situação estava perdida, pois um exame tinha 5 aliens, e eu não conseguia remover mais do que um por rodada. Então, primeiro o Raphean morreu e, por fim, sozinho, emboscado e cercado, o irmão Gabriel foi o último a cair, ainda na segunda área. Missão falhada!

Uma imagem do início, com os soldados bem misturados e ainda animados pela propaganda militar-religiosa:



Uma imagem do final, com o irmão Gabriel, cercado por 9 aliens e minha rolagem de 0 na defesa (rolei por rolar, nem o 5 salvaria):




E foi isso!

Abs,