Mascarade - Resenha
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Mascarade - Resenha
Mascarade é um jogo projetado por Faidutti em 2013. É um jogo simples de blefe que tem como uma de suas maiores virtudes poder ser jogado de 2 a 13 jogadores, o que o caracteriza bem como um jogo de festas.
Mascarade é um jogo de blefe baseado em personagens, cada jogador é um personagem mascarado que ninguém tem certeza de quem é, as vezes nem mesmo o próprio jogador, cada personagem possui um poder, mas o jogador pode anunciar o poder de um personagem mesmo não sendo o personagem, se ninguém duvidar que ele é o personagem anunciado, o jogador pode executar o poder.
Cada jogador começa com 6 moedas, vence o jogo quem chegar a 13 moedas primeiro, mas caso algum jogador fique sem nenhuma moeda o jogo acaba imediatamente e vence quem tiver mais moedas.
Em jogos de 6 a 13 jogadores, no início do jogo é distribuída aberta uma carta de personagem para cada jogador e logo em seguida são fechadas, os quatro primeiros turnos servem para os 4 primeiros jogadores troquem suas cartas com a de outras pessoas (ou não) da seguinte forma: o jogador pega a carta de qualquer outro jogador e a sua, por baixo da mesa embaralha as duas e entrega uma carta para o outro jogador, pode ser a mesma carta que foi recebida ou não, isso serve para criar um caos na partida.
Nos turnos seguintes cada jogador pode fazer apenas uma das seguintes ações:
-Olhar sua carta;
-Trocar (ou não) sua carta com a de outro jogador, sem abrir nenhuma das cartas;
-Anunciar o poder de um personagem.
Quando alguém anuncia o poder de um personagem os outros jogadores podem desafiar o jogador dizendo que eles é que são o personagem anunciado. Se ninguém desafiar o jogador, ele pode executar a ação do personagem sem abrir a carta, senão todos os que desafiaram e o jogador abrem suas cartas e quem não for o personagem paga uma moeda para o tribunal, o jogador que possuir o personagem anunciado executa o poder, se ninguém possui o personagem anunciado, simplesmente cada um paga uma moeda para o tribunal e o turno segue para o próximo jogador.
Os personagens e seus poderes são:
Rei - Recebe 3 dinheiros do banco;
Rainha - Recebe 2 dinheiros do banco;
Juiz - Recebe todo o dinheiro do tribunal;
Espião - Olha a sua carta e a de outro jogador e por baixo da mesa embaralha as duas cartas e troca (ou não);
Bispo - Pega duas moedas de quem tiver mais moedas;
Tolo - Pega uma moeda do banco e troca (ou não) as cartas de duas outras pessoas;
Inquisitor - Aponta para um jogador e tenta adivinhar sua carta, se adivinhar, o jogador paga 4 moedas para o inquisitor;
Camponês x2 - Ganha uma moeda do banco, se dois camponeses revelarem suas cartas cada um ganha duas moedas;
Bruxa - Troca todo seu dinheiro com qualquer outro jogador;
Trapaceiro - Vence o jogo com 10 moedas ao invés de 13;
Viúva - Ganha dinheiro do banco até completar 10 moedas;
Ladrão - Rouba uma moeda do jogador a esquerda e um do jogador a direita.
Nem todos os personagens estão presentes em todas as partidas, pois com menos jogadores as combinações mudam.
Para partidas de 4 a 5 jogadores sempre existem 6 personagens, os personagens que sobrarem na distribuição para cada jogador ficam no centro da mesa, os jogadores podem trocar (ou não) seus personagens com os personagens da mesa em seu turno. Para jogos de 2 a 3 jogadores os jogadores jogam com mais de um personagem (2 personagens para jogos de 3 pessoas e 3 personagens para jogos de 2 pessoas).
Conclusão
A arte do jogo é muito bonita, o jogo é bem simples e bem funcional, os poderes de cada personagem são diferentes e alguns são melhores que outros, mas de um modo geral quem equilibra a partida são os jogadores, não é uma boa idéia deixar o jogador com o rei anunciar seu poder várias vezes sem trocar sua carta por exemplo. O jogo é bom em 6 ou mais jogadores, apesar de ser possível jogar em menos pessoas.
É um jogo que tem uma boa aceitação entre pessoas que não são acostumadas a jogar com freqüência, para quem joga tabuleiro com freqüência a opinião é dividida, pois é um jogo simples e com caráter mais social, nem todos que gostam de jogos mais pesados gostam desse tipo de jogo.
Uma das aptidões testadas nesse jogo é a memória, pois mesmo que você não tenha 100% de certeza sobre as cartas por conta das trocas ocultas dos jogadores, você sabendo quem fez trocas (ou não) ajuda a definir as cartas que alguns jogadores tem chances de possuir e isso requer uma boa memória.
O preço é um tanto salgado para um jogo com pouquíssimos componentes, um bom preço para ele hoje está na média de 70 reais.
Eu o considero um bom jogo, com duração curta e flexibilidade no número de jogadores, o que é recomendado para festas ou grupos grandes de jogadores.
Mascarade é um jogo de blefe baseado em personagens, cada jogador é um personagem mascarado que ninguém tem certeza de quem é, as vezes nem mesmo o próprio jogador, cada personagem possui um poder, mas o jogador pode anunciar o poder de um personagem mesmo não sendo o personagem, se ninguém duvidar que ele é o personagem anunciado, o jogador pode executar o poder.
Cada jogador começa com 6 moedas, vence o jogo quem chegar a 13 moedas primeiro, mas caso algum jogador fique sem nenhuma moeda o jogo acaba imediatamente e vence quem tiver mais moedas.
Em jogos de 6 a 13 jogadores, no início do jogo é distribuída aberta uma carta de personagem para cada jogador e logo em seguida são fechadas, os quatro primeiros turnos servem para os 4 primeiros jogadores troquem suas cartas com a de outras pessoas (ou não) da seguinte forma: o jogador pega a carta de qualquer outro jogador e a sua, por baixo da mesa embaralha as duas e entrega uma carta para o outro jogador, pode ser a mesma carta que foi recebida ou não, isso serve para criar um caos na partida.
Nos turnos seguintes cada jogador pode fazer apenas uma das seguintes ações:
-Olhar sua carta;
-Trocar (ou não) sua carta com a de outro jogador, sem abrir nenhuma das cartas;
-Anunciar o poder de um personagem.
Quando alguém anuncia o poder de um personagem os outros jogadores podem desafiar o jogador dizendo que eles é que são o personagem anunciado. Se ninguém desafiar o jogador, ele pode executar a ação do personagem sem abrir a carta, senão todos os que desafiaram e o jogador abrem suas cartas e quem não for o personagem paga uma moeda para o tribunal, o jogador que possuir o personagem anunciado executa o poder, se ninguém possui o personagem anunciado, simplesmente cada um paga uma moeda para o tribunal e o turno segue para o próximo jogador.
Os personagens e seus poderes são:
Rei - Recebe 3 dinheiros do banco;
Rainha - Recebe 2 dinheiros do banco;
Juiz - Recebe todo o dinheiro do tribunal;
Espião - Olha a sua carta e a de outro jogador e por baixo da mesa embaralha as duas cartas e troca (ou não);
Bispo - Pega duas moedas de quem tiver mais moedas;
Tolo - Pega uma moeda do banco e troca (ou não) as cartas de duas outras pessoas;
Inquisitor - Aponta para um jogador e tenta adivinhar sua carta, se adivinhar, o jogador paga 4 moedas para o inquisitor;
Camponês x2 - Ganha uma moeda do banco, se dois camponeses revelarem suas cartas cada um ganha duas moedas;
Bruxa - Troca todo seu dinheiro com qualquer outro jogador;
Trapaceiro - Vence o jogo com 10 moedas ao invés de 13;
Viúva - Ganha dinheiro do banco até completar 10 moedas;
Ladrão - Rouba uma moeda do jogador a esquerda e um do jogador a direita.
Nem todos os personagens estão presentes em todas as partidas, pois com menos jogadores as combinações mudam.
Para partidas de 4 a 5 jogadores sempre existem 6 personagens, os personagens que sobrarem na distribuição para cada jogador ficam no centro da mesa, os jogadores podem trocar (ou não) seus personagens com os personagens da mesa em seu turno. Para jogos de 2 a 3 jogadores os jogadores jogam com mais de um personagem (2 personagens para jogos de 3 pessoas e 3 personagens para jogos de 2 pessoas).
Conclusão
A arte do jogo é muito bonita, o jogo é bem simples e bem funcional, os poderes de cada personagem são diferentes e alguns são melhores que outros, mas de um modo geral quem equilibra a partida são os jogadores, não é uma boa idéia deixar o jogador com o rei anunciar seu poder várias vezes sem trocar sua carta por exemplo. O jogo é bom em 6 ou mais jogadores, apesar de ser possível jogar em menos pessoas.
É um jogo que tem uma boa aceitação entre pessoas que não são acostumadas a jogar com freqüência, para quem joga tabuleiro com freqüência a opinião é dividida, pois é um jogo simples e com caráter mais social, nem todos que gostam de jogos mais pesados gostam desse tipo de jogo.
Uma das aptidões testadas nesse jogo é a memória, pois mesmo que você não tenha 100% de certeza sobre as cartas por conta das trocas ocultas dos jogadores, você sabendo quem fez trocas (ou não) ajuda a definir as cartas que alguns jogadores tem chances de possuir e isso requer uma boa memória.
O preço é um tanto salgado para um jogo com pouquíssimos componentes, um bom preço para ele hoje está na média de 70 reais.
Eu o considero um bom jogo, com duração curta e flexibilidade no número de jogadores, o que é recomendado para festas ou grupos grandes de jogadores.
Re: Mascarade - Resenha
Olha Tre, foi desse jeito que joguei quando o Perreto me ensinou a jogar. salvo alguma mudança muito sutil, mas parece ser isso mesmo.
Realmente não gostei do jogo, achei ele bem chato, mas pode ter sido pq jogamos várias partidas seguidas, em muita gente... sei lá!
Realmente não gostei do jogo, achei ele bem chato, mas pode ter sido pq jogamos várias partidas seguidas, em muita gente... sei lá!
Re: Mascarade - Resenha
libonati escreveu:Olha Tre, foi desse jeito que joguei quando o Perreto me ensinou a jogar. salvo alguma mudança muito sutil, mas parece ser isso mesmo.
Realmente não gostei do jogo, achei ele bem chato, mas pode ter sido pq jogamos várias partidas seguidas, em muita gente... sei lá!
Faltou falar dos dinossauros, do pó espacial e dos piratas galáticos.
Abs,
Re: Mascarade - Resenha
Ô loco, Trentini animado com sua nova aquisição, haha
Ótima resenha!
Ótima resenha!
agacea- Ra
- Mensagens : 224
Data de inscrição : 31/07/2013
Localização : Curitiba
Re: Mascarade - Resenha
Jota escreveu:Trentini, vc fez alguma regra especial para a Beggar?
Não, deixo ele de fora sempre, afinal é uma carta para você fazer a própria regra e como eu não inventei nada de legal preferi deixar de fora.
Re: Mascarade - Resenha
Sem querer me meter, mas já me metendo, o begar pode ser um ponto de equilíbrio ao juiz, recebendo um X de dinheiro da corte.
Não sei se algum outro personagem faz isso e nem se essa sugestão faz sentido, mas #ficaadica #voteemmim #gaytambemegente.
Não sei se algum outro personagem faz isso e nem se essa sugestão faz sentido, mas #ficaadica #voteemmim #gaytambemegente.
Re: Mascarade - Resenha
Só se fosse pra usar em conjunto, assim como os dois camponeses.libonati escreveu:Sem querer me meter, mas já me metendo, o begar pode ser um ponto de equilíbrio ao juiz, recebendo um X de dinheiro da corte.
Não sei se algum outro personagem faz isso e nem se essa sugestão faz sentido, mas #ficaadica #voteemmim #gaytambemegente.
Por ex, o jogador A anuncia: "Eu sou o juiz", e o B fala: "E eu sou o mendigo!" E então os dois dividem a grana arredondado pro lado do juiz, é claro...
Seria isso Libo?
Re: Mascarade - Resenha
Puta Jota, precisaria jogar novamente pra ver essa ação toda, mas parece uma boa sugestão.
Porém, confesso que minha idéia inicial era anunciar, sou o mendigo e pegar até 3 dinheiros da corte. Mas realmente não lembro das demais cartas pra saber exatamente o funcionamento do jogo.
Porém, confesso que minha idéia inicial era anunciar, sou o mendigo e pegar até 3 dinheiros da corte. Mas realmente não lembro das demais cartas pra saber exatamente o funcionamento do jogo.
Re: Mascarade - Resenha
É que pode ser que não tenha 3 dinheiros... sei lá...
Gosto da regra dos camponeses, e acho q uma outra em conjunto pode ser bacana tbm...
Vou testar assim: Se o jogador anunciar que é o mendigo, o mais rico deve dar pra ele 1 moeda de esmola (o mendigo sempre tenta conseguir dinheiro de quem tem mais).
Agora, se outro jogador anuncia que é o juiz, o mendigo também se pronuncia, e o juiz divide com ele a grana. Tipo aqueles mendigos de saidinha de banco, manja? O cara acaba de pegar dinheiro, e o outro já vem pedir...rsrs
Gosto da regra dos camponeses, e acho q uma outra em conjunto pode ser bacana tbm...
Vou testar assim: Se o jogador anunciar que é o mendigo, o mais rico deve dar pra ele 1 moeda de esmola (o mendigo sempre tenta conseguir dinheiro de quem tem mais).
Agora, se outro jogador anuncia que é o juiz, o mendigo também se pronuncia, e o juiz divide com ele a grana. Tipo aqueles mendigos de saidinha de banco, manja? O cara acaba de pegar dinheiro, e o outro já vem pedir...rsrs
Re: Mascarade - Resenha
Acho que o Juiz está bom do jeito que está, ele é fraco no começo e depois se torna mais forte, ele é a balança do jogo, o cara que tenta evitar que o jogo se prolongue muito, ao mesmo tempo é o cara que se você deseja muito vai ter dificuldade em executar seu poder, pois é bem visado, deixando brecha para que você use outro poder mais fraco mas eficientemente. Não mudaria em nada o funcionamento do dinheiro da corte.
Re: Mascarade - Resenha
Concordo com o Trentini. O Juiz é, basicamente, o gatilho de final de jogo. Ele encerrará a maioria das partidas e é precisa ser visado pelos jogadores justamente por isso. Entre trocas, perdas por anunciar furado, roubos, etc, o jogo pode se prolongar demais sem o Juiz funcionando como deve.
Abs,
Abs,
Re: Mascarade - Resenha
tiagovip escreveu:Concordo com o Trentini. O Juiz é, basicamente, o gatilho de final de jogo. Ele encerrará a maioria das partidas e é precisa ser visado pelos jogadores justamente por isso. Entre trocas, perdas por anunciar furado, roubos, etc, o jogo pode se prolongar demais sem o Juiz funcionando como deve.
Abs,
Eu sei que o juiz é peça chave no jogo. Tanto é que ele é obrigatório (tem até uma "!" na carta).
Mas jogamos aqui e achamos a partida muito rápida. Eu sei, o jogo foi feito pra ser assim...
Também concordo com tudo o que foi falado sobre o juiz, mas não acho que o jogo irá se prolongar "demais" com essa "nova regra", pq o jogo é muito curto.
Pensei em incluir a mendiga com essa regra, apenas em partidas com mais pessoas (onde a corte tende a ficar com mais dinheiro). Em todo caso, vou testar essa variante, e aviso como o jogo fluiu...
Re: Mascarade - Resenha
Pois é, foi como disse, não lembro direito do jogo. Mas lembro que falaram que o juiz era poderoso. Não conhecida essa nova visão sobre o role do juiz.
Mas senão pela dialética, vale a pena tentar alguma coisa.
Mas senão pela dialética, vale a pena tentar alguma coisa.
Re: Mascarade - Resenha
Se quiser prolongar o jogo sugiro que o grupo esteja esperto e evite que alguém coma as 13 moedas pela beirada
Acho o mascarade com uma boa duração e sempre pode-se jogar uma segunda partida logo após a primeira se ficou-se com o desejo de queremos mais.
Acho o mascarade com uma boa duração e sempre pode-se jogar uma segunda partida logo após a primeira se ficou-se com o desejo de queremos mais.
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