Fairy Tale - resenha
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Fairy Tale - resenha
"Era uma vez em que houve um tempo, antes das 7 Maravilhas serem sequer um pensamento na cabeça da humanidade, em que a fauna agora de nossas lendas caminhavam livres pelo mundo. Eram os espíritos da natureza, as criaturas da escuridão, os seres da luz e os habitantes à margem da realidade. Tais quimeras não viviam em um estado de paz perpétua num mundo idílico - havia conflitos, principalmente com a Sombra, que tinha uma fome por dominação que era incapaz de saciar.
É sobre esta luta, entre outras, de que trata-se este conto..."
FAIRY TALE - O JOGO
(Cortesia de Damon Jansen)
Fairy Tale é um jogo de cartas, com uma mecânica que veio a se tornar famosa ao ser utilizada no 7 Wonders: os jogadores recebem 5 cartas, das quais selecionam uma, que fica na mesa, e passam as outras 4 para o jogador ao lado. Isso é feito até que cada jogador tenha selecionado 5 cartas.
Dessas 5 cartas o jogador usará 3 delas, abaixando 1 de cada vez, junto dos demais jogadores. Assim, ao final de cada estágio, o jogador terá 3 cartas abaixadas.
Tal processo ocorre 4 vezes, ao final disso, cada jogador terá 12 cartas à sua frente. Faz-se a pontuação das cartas cuja face esteja virada para cima. Aquele com a maior pontuação, vence!
A DINÂMICA
(Cortesia de Ender Wiggins)
Diferente do 7 Wonders, as cartas não tem nenhum custo específico para serem utilizadas, é puramente questão de escolha.
Há, no entanto, várias relações entre as cartas. Por exemplo: os Dragões de Bronze não valem, por si mesmos, pontuação alguma. O valor dos Dragões de Bronze é * x 3, onde * é o número de Cavaleiros da Távola Redonda estão em jogo (com a face para cima) que o jogador tenha. Assim, caso tenha 2 Cavaleiros, os Dragões de Bronze valerão 6 pontos cada.
Outro exemplo, os Camponeses valem igual ao número de Camponeses em jogo (com a face da carta para cima). Assim, caso hajam 3 Camponeses em jogo, cada Camponês valerá 3 pontos.
Além disso, existem cartas, usualmente as de maior valor, que tem uma habilidade particular: que é a de "virar" uma carta. Isso se aplica tanto para virar uma carta que esteja com a face para cima, para baixo, ou o contrário. Porém, esse habilidade é obrigatória. Assim, tais cartas podem afetar outras importantes suas - é a questão de avaliar o que é mais importante. Também existem aqui as cartas das Sombras, que afetam (para virar) não somente as suas cartas, mas também as dos outros.
(Cortesia de Ender Wiggins)
No mais, existem, na versão mais avançada do jogo, cartas condicionais, cujo valor depende de que algo seja alcançado: que você tenha o maior número de cartas doImpério (com o ícone das Espadas), ou que tenha duas cartas das Fadas e duas cartas dos Dragões, etc.
Dessa maneira, é necessário cuidar não somente do que você precisa, mas também que cartas seus oponentes estão usando e necessitando, de forma a negar as melhores cartas para eles.
Essa é a dinâmica do Fairy Tale.
E É BOM?
(Cortesia de Kevin Wood)
Sim, é sim. Não é um jogo tão complexo quanto o 7 Wonders, pois não exige o conhecimento de tantos ícones diferentes, nem tem condições específicas para abaixar uma carta.
Há, no entanto, um maior fator de sorte, pois nem todas as cartas do jogo realmente entram em jogo - só jogando com o número máximo (5) que todas as 100 cartas (usando as cartas avançadas), ou com 4 ou 5 se não forem usadas as cartas avençadas.
Por outro lado, o Fairy Tale é mais dinâmico, e uma partida dura em média entre 15 a 20 minutos, tempo este que não aumenta com mais jogadores, já que a ação é simultânea.
Se a mecânica central do 7 Wonders lhe atraiu, mas a complexidade foi maior do que você espera em um jogo que é para ser leve e para preencher tempo, o Fairy Tale pode ser uma boa pedida.
De qualquer modo, é um jogo interessante e bom dentro do que se propõe.
E é isso!
Abs,
É sobre esta luta, entre outras, de que trata-se este conto..."
FAIRY TALE - O JOGO
(Cortesia de Damon Jansen)
Fairy Tale é um jogo de cartas, com uma mecânica que veio a se tornar famosa ao ser utilizada no 7 Wonders: os jogadores recebem 5 cartas, das quais selecionam uma, que fica na mesa, e passam as outras 4 para o jogador ao lado. Isso é feito até que cada jogador tenha selecionado 5 cartas.
Dessas 5 cartas o jogador usará 3 delas, abaixando 1 de cada vez, junto dos demais jogadores. Assim, ao final de cada estágio, o jogador terá 3 cartas abaixadas.
Tal processo ocorre 4 vezes, ao final disso, cada jogador terá 12 cartas à sua frente. Faz-se a pontuação das cartas cuja face esteja virada para cima. Aquele com a maior pontuação, vence!
A DINÂMICA
(Cortesia de Ender Wiggins)
Diferente do 7 Wonders, as cartas não tem nenhum custo específico para serem utilizadas, é puramente questão de escolha.
Há, no entanto, várias relações entre as cartas. Por exemplo: os Dragões de Bronze não valem, por si mesmos, pontuação alguma. O valor dos Dragões de Bronze é * x 3, onde * é o número de Cavaleiros da Távola Redonda estão em jogo (com a face para cima) que o jogador tenha. Assim, caso tenha 2 Cavaleiros, os Dragões de Bronze valerão 6 pontos cada.
Outro exemplo, os Camponeses valem igual ao número de Camponeses em jogo (com a face da carta para cima). Assim, caso hajam 3 Camponeses em jogo, cada Camponês valerá 3 pontos.
Além disso, existem cartas, usualmente as de maior valor, que tem uma habilidade particular: que é a de "virar" uma carta. Isso se aplica tanto para virar uma carta que esteja com a face para cima, para baixo, ou o contrário. Porém, esse habilidade é obrigatória. Assim, tais cartas podem afetar outras importantes suas - é a questão de avaliar o que é mais importante. Também existem aqui as cartas das Sombras, que afetam (para virar) não somente as suas cartas, mas também as dos outros.
(Cortesia de Ender Wiggins)
No mais, existem, na versão mais avançada do jogo, cartas condicionais, cujo valor depende de que algo seja alcançado: que você tenha o maior número de cartas doImpério (com o ícone das Espadas), ou que tenha duas cartas das Fadas e duas cartas dos Dragões, etc.
Dessa maneira, é necessário cuidar não somente do que você precisa, mas também que cartas seus oponentes estão usando e necessitando, de forma a negar as melhores cartas para eles.
Essa é a dinâmica do Fairy Tale.
E É BOM?
(Cortesia de Kevin Wood)
Sim, é sim. Não é um jogo tão complexo quanto o 7 Wonders, pois não exige o conhecimento de tantos ícones diferentes, nem tem condições específicas para abaixar uma carta.
Há, no entanto, um maior fator de sorte, pois nem todas as cartas do jogo realmente entram em jogo - só jogando com o número máximo (5) que todas as 100 cartas (usando as cartas avançadas), ou com 4 ou 5 se não forem usadas as cartas avençadas.
Por outro lado, o Fairy Tale é mais dinâmico, e uma partida dura em média entre 15 a 20 minutos, tempo este que não aumenta com mais jogadores, já que a ação é simultânea.
Se a mecânica central do 7 Wonders lhe atraiu, mas a complexidade foi maior do que você espera em um jogo que é para ser leve e para preencher tempo, o Fairy Tale pode ser uma boa pedida.
De qualquer modo, é um jogo interessante e bom dentro do que se propõe.
E é isso!
Abs,
Re: Fairy Tale - resenha
Gosto mais da arte da nova edição. Eu particularmente gostei do jogo, é rápido e simples, fácil de explicar. Não é um masterpiece entretanto. E muitos comparam ele com o 7 Wonders só pelo fato de ambos terem Drafting na mecânica. 7 Wonders é um jogo bem superior
Re: Fairy Tale - resenha
Não é a minha mecânica preferida, mas entre o 7 Wonders e o Fairy Tale eu prefiro o segundo.
Re: Fairy Tale - resenha
Trentini escreveu:Gosto mais da arte da nova edição. Eu particularmente gostei do jogo, é rápido e simples, fácil de explicar. Não é um masterpiece entretanto. E muitos comparam ele com o 7 Wonders só pelo fato de ambos terem Drafting na mecânica. 7 Wonders é um jogo bem superior
Eu prefiro o Fairy Tale, fácil!
A arte da nova edição é melhor mesmo, só os símbolos, para mim, que estava acostumado ao funcionamento da versão anterior, complicaram-me.
Agora, arte por arte, prefiro aquela com a qual fiz o pnp (a-lô!)!
Abs,
Re: Fairy Tale - resenha
A nova arte é melhor, mas conforme disse o Perretto a iconografia não ficou tão boa quanto a anterior.
Todavia, a pergunta que não quer calar continua sendo: "Por que as lojas tiraram o jogo de seus catálogos?"
Todavia, a pergunta que não quer calar continua sendo: "Por que as lojas tiraram o jogo de seus catálogos?"
Re: Fairy Tale - resenha
Samuca escreveu:A nova arte é melhor, mas conforme disse o Perretto a iconografia não ficou tão boa quanto a anterior.
Todavia, a pergunta que não quer calar continua sendo: "Por que as lojas tiraram o jogo de seus catálogos?"
Provavelmente deve ter sido o final de contrato da editora. Não sei se é prática comum recolher as cópias do mercado quando isso ocorre, mas poderia ocorrer.
Re: Fairy Tale - resenha
Pois é, isso que foi o mais estranho. O jogo desapareceu da noite para o dia.tiagovip escreveu:Samuca escreveu:A nova arte é melhor, mas conforme disse o Perretto a iconografia não ficou tão boa quanto a anterior.
Todavia, a pergunta que não quer calar continua sendo: "Por que as lojas tiraram o jogo de seus catálogos?"
Provavelmente deve ter sido o final de contrato da editora. Não sei se é prática comum recolher as cópias do mercado quando isso ocorre, mas poderia ocorrer.
Re: Fairy Tale - resenha
Também gostei da proposta do jogo, obrigado pela resenha Tiago!
A facilidade para explicar e a rapidez costumam agradar o povo jogador em geral, tanto novatos como experientes.
A facilidade para explicar e a rapidez costumam agradar o povo jogador em geral, tanto novatos como experientes.
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