Quinta 06/11 - BRITANNIA!!!

E o famigerado Britannia veio à mesa!

Breves relatos de jogadores e seus povos, com a qualidade deles durante o jogo:

Eu - vermelho 223 pontos

Brigantes - Muito bom. Aliei-me com os romanos, impedindo minha destruição e empurrando os romanos contra os outros jogadores. Marquei muitos pontos em certas regiões, que só perdi no fim do jogo. Com calma, foi uma máquina de pontos.

Irish - Muito ruim. Tentou desbalancear os Welsh, mas não conseguiu. Só perdia as batalhas. Fez meia dúzia de pontos. Os terrenos que conseguia não valiam pontos, e quando chegava em algo melhor, levava surra.

Norsemen - Muito bom. Povo menor, mas consegui três regiões que dão muitos pontos e me mantive. Não adiantava me expandir.

Saxons - Muito bom. Mantive-me bem forte na parte importante, incomodei todo mundo, e foi o povo com quem mais fiz pontos. Duas vezes rei.

Trentini - amarelho 204 pontos

Romanos - Bom. Avanço bem diferente do que eu já tinha visto. Prejudicou bastante os Welsh. Não manteve muitos lugares, mas chegou bem ao norte.

Romano-British - Muito bom. Geralmente é um povo que desaparece, mas o Trents manteve ele até o final, sendo bastante ativo e batendo em todo mundo, principalmente nos Saxons e segurando terreno dos Welsh.

Dubliners - Desgraça. Ocupou territórios que não davam pontos, e só serviu pra atazanar os Welsh. Acho que marcou 2 pontos no jogo todo.

Scots - Muito bom. Avançou forte no norte, e brigou com todo mundo. Faltou pouco para ter sido um povo "perfeito".

Norwegians - Muito bom. Povo de fim de partida. Avançou bem, marcou vários pontos, talvez pudesse ser um pouquinho melhor.

Marcos - verde 204 pontos (sim, empatado)

Danes - Bom. É um povo forte, que fez sua presença ser sentida, mas acho que poderia ter sido um pouquinho melhor, principalmente se tivesse tentado ser rei.

Jutes - Ruim. O povo é o pior do jogo, e o Marcos conseguiu 8 pontos com ele. Não dá pra esperar muita coisa.

Welsh - Bom. Geralmente este povo é um pouco melhor, mas todo mundo atazanava ele. Talvez se tivesse conquistado York, mas não tinha condições. É uma máquina de fazer pontos. Perdeu muito território no início, mas conseguiu se recuperar.

Caledonias - Muito bom. Perdeu bastante terreno no fim de jogo, mas fez muitos pontos no início, avançando bem contra os Picts.

Jonata - azul 184 pontos

Normans - Muito bom. Povo de fim de jogo, vem pra destruir, marcou bem seus pontos, embora tenha perdido muitas batalhas, enfraquecendo.

Angles - Ruim. É pra ser um povo muito forte, mas não resistiu nem aos Saxons, nem aos Danes. É a segunda vez que vejo esse povo ruim, poderia ter durado mais.

Picts - Médio. Os Caledonians vieram com força, depois os Scots, mas deu pra fazer seus pontinhos.

Belgae - Bom. É um povo geralmente destruído no início, mas que durou até o fim. Porém, ele dá poucos pontos.

Considerações

O Marcos talvez fosse o mais próximo de me tirar a vitória. Talvez ter sido nomeado rei e me tirando mais uma região...

Foi comentado uma possível necessidade de se saber em antemão - dois, três turnos antes - que invasor vem da onde (fazíamos no início do turno). Eu vejo três problemas com isso - um, ficaria não histórico, pois não faria sentido um povo se previnir de ataques que acontecerão daqui a 200 anos. Por exemplo, os Caledonias em 600 já se prepararem para a invasão dos Norwegians no ano 900...

Dois, creio que o jogo ficaria no estilo "segurar caixão". Muita gente iria atrás de se defender ao invés de atacar.

Três, isso iria contra até o jeito que se marca pontos, pois as invasões acontecem depois das pontuações, geralmente. O povo ia ficar defendendo ao invés de expandir, e perderia pontos, ao invés de apoia a parte orgânica do jogo - civilizações crescem, marcam muitos pontos, e entram em declínio.

Considerei também que talvez uma razão que muitos aqui da Confraria não queiram jogar o Britannia é uma impressão de que ele é parecido com o Small World, jogo odiado por muitos. Não é!

A partida foi muito boa, agradeço a todos, sempre é uma história diferente que acontece.

Gustavo escreveu:Foi comentado uma possível necessidade de se saber em antemão - dois, três turnos antes - que invasor vem da onde (fazíamos no início do turno).

Pergunta: é sorteado de onde os invasores vêm? (Acho que não, porque imagino que faria umas situações bizarras escoceses invadindo Roma.)

Abs,

Não necessariamente. Já é predeterminado de qual costa/mar a invasão irá ocorrer, porém o invasor pode entrar por outro local que seja próximo se quiser. Essa foi uma das grandes razões para a dizimação dos anglos, onde não havia percebido que seria massacrado pelos dinamarqueses na costa leste. Foi culpa minha mesmo, deveria ter prestado melhor atenção nas invasões que estavam a minha frente.

É isso aí. Quero dizer, qualquer jogador pode ler no mapa, onde vem escrito de onde vem as invasões.

Na verdade. na verdade, o problema é outro - até comentei pro Marcos - é que eu, como cara que conhece bem o jogo e tal, não tenho muito como ajudar os outros jogadores, pois é informação demais pra se prestar atenção. Exemplo: o Trentini invade Hweis com os Dublinenses. Péssima jogada. Obviamente eu não sabia de cor que era um local que não dava pontos pra eles... para poder avisar.

Acho que a questão das invasões é parecida, basta olhar o mapa para ver o futuro, mas de fato é difícil ficar avisando... sei que seria melhor dar uns toques. Mas mesmo eu invadi locais horríveis por não prestar muita atenção nas minhas próprias fichas.

Em suma - se o jogador quiser, ele pode facilmente saber de onde virão os ataques. Mas eu mesmo jogo sem me preocupar muito com isso, então também não aviso nada de antemão. Mas nada contra a pessoa querer ver...

Jonata, lembro que em certo momento você até tinha uma barreira boa, 2 unidades/espaço. Mas depois acabou separando elas e ficou 1/espaço...

Achei a partida bem legal, o que o pessoal que joga esse jogo tem que compreender é que o jogo é feito para que cada cor tenha um povo que tenha que sobreviver e manter posição, outros que tem poucas chances de prosperar, mas vai que causam um pouco de estrago e algum povo que desce o cacete e domina, tudo isso em momentos diferentes para cada jogador,

Sendo assim, é claro que os Anglos tomaram um pau dos Danes, é normal isso acontecer porque eles acabam se estabelecendo exatamente na região que os Danes desembarcam e possuem os mesmos objetivos em comum, então eles em tese acabam sofrendo primariamente com eles, o que ocorre é que os anglos se espalharam bastante, por algumas rodadas pontuaram bem, mas quando os Danes chegaram, eles foram aniquilados, parte disso tem a ver com os Anglos terem ficado na parte central do mapa, eles deviam migrar um pouco mais para o sul e conter o avanço dos saxões que estavam bem e estavam avançando os limites dos anglos. Finalmente rolou um pouco de sorte, as batalhas foram fáceis para o Marcos nesse momento e ele entrou moendo.

Meus Dubliners fizeram exatamente 4 pontos, foram muito mal mesmo, eu fui para caminhos errados, mas minha intenção era atrapalhar os welsh que estavam muito fortes, besteira minha. A abertura dos romanos foi no mínimo intrigante, não foi de todo mal e graças a abertura espalhada os romanos-bretões sobreviveram até o fim.

Trentini escreveu:Achei a partida bem legal, o que o pessoal que joga esse jogo tem que compreender é que o jogo é feito para que cada cor tenha um povo que tenha que sobreviver e manter posição, outros que tem poucas chances de prosperar, mas vai que causam um pouco de estrago e algum povo que desce o cacete e domina, tudo isso em momentos diferentes para cada jogador,

Sendo assim, é claro que os Anglos tomaram um pau dos Danes, é normal isso acontecer porque eles acabam se estabelecendo exatamente na região que os Danes desembarcam e possuem os mesmos objetivos em comum, então eles em tese acabam sofrendo primariamente com eles, o que ocorre é que os anglos se espalharam bastante, por algumas rodadas pontuaram bem, mas quando os Danes chegaram, eles foram aniquilados, parte disso tem a ver com os Anglos terem ficado na parte central do mapa, eles deviam migrar um pouco mais para o sul e conter o avanço dos saxões que estavam bem e estavam avançando os limites dos anglos. Finalmente rolou um pouco de sorte, as batalhas foram fáceis para o Marcos nesse momento e ele entrou moendo.

Meus Dubliners fizeram exatamente 4 pontos, foram muito mal mesmo, eu fui para caminhos errados, mas minha intenção era atrapalhar os welsh que estavam muito fortes, besteira minha. A abertura dos romanos foi no mínimo intrigante, não foi de todo mal e graças a abertura espalhada os romanos-bretões sobreviveram até o fim.

Isso aqui é praticamente o Craque Neto comentando uma derrota do Curintia, em que ele estava em campo. Sensacional!

doizinho escreveu:

Trentini escreveu:Achei a partida bem legal, o que o pessoal que joga esse jogo tem que compreender é que o jogo é feito para que cada cor tenha um povo que tenha que sobreviver e manter posição, outros que tem poucas chances de prosperar, mas vai que causam um pouco de estrago e algum povo que desce o cacete e domina, tudo isso em momentos diferentes para cada jogador,

Sendo assim, é claro que os Anglos tomaram um pau dos Danes, é normal isso acontecer porque eles acabam se estabelecendo exatamente na região que os Danes desembarcam e possuem os mesmos objetivos em comum, então eles em tese acabam sofrendo primariamente com eles, o que ocorre é que os anglos se espalharam bastante, por algumas rodadas pontuaram bem, mas quando os Danes chegaram, eles foram aniquilados, parte disso tem a ver com os Anglos terem ficado na parte central do mapa, eles deviam migrar um pouco mais para o sul e conter o avanço dos saxões que estavam bem e estavam avançando os limites dos anglos. Finalmente rolou um pouco de sorte, as batalhas foram fáceis para o Marcos nesse momento e ele entrou moendo.

Meus Dubliners fizeram exatamente 4 pontos, foram muito mal mesmo, eu fui para caminhos errados, mas minha intenção era atrapalhar os welsh que estavam muito fortes, besteira minha. A abertura dos romanos foi no mínimo intrigante, não foi de todo mal e graças a abertura espalhada os romanos-bretões sobreviveram até o fim.

Isso aqui é praticamente o Craque Neto comentando uma derrota do Curintia, em que ele estava em campo. Sensacional!

Acho que a tribo dos Danes entrou bem, buscou o resultado positivo, sempre seguindo as orientações do professor mas no final sucumbiu diante de um inimigo mais forte. Fomos valentes, lutamos até o fim, com muita garra e dedicação, mas infelizmente não conseguimos sair com o resultado positivo. Os Anglos estão de parabéns.

Gostei do jogo. Difícil dar um veredito de primeira pois o é um tipo de jogo que necessita de reprises para absorver bem os detalhes. Acho que para jogadores de primeira viagem, o jogo tende a ter momentos de pura penúria, devido à sua mecânica de ascensão e queda.

Como existe o fator sorte do dado, alguns povos podem simplesmente só marcar passagem (hei Jutes, sim estou falando de vocês), e você precisa ficar esperando o povo fodão da sua cor para conseguir fazer algo. Com mais jogadas, acredito que dá para minimizar esse efeito pela melhor compreensão de todo o processo e claro, conhecimento adquirido etc...

O ponto fraco para mim, foi o dado. Putz, sou muito azarado! Tinha horas que não coseguia fazer absolutamente nada por causa dos dados. Seria interessante uma mecânica mais aprimorada para os combates, enriqueceria o jogo e deixaria ele mais rápido também.

Bem, agora é aguardar a próxima partida...

Anarkion escreveu:
O ponto fraco para mim, foi o dado. Putz, sou muito azarado! Tinha horas que não coseguia fazer absolutamente nada por causa dos dados. Seria interessante uma mecânica mais aprimorada para os combates, enriqueciria o jogo e deixaria ele mais rápido também.

Bem, agora é aguardar a próxima partida...

Te convido a fazer o seguinte experimento: anote todas as suas rolagens e as rolagens dos seus adversários quando fizerem batalhas diretas contra você, a partir daí tire a estatística. O que eu percebi no jogo foi só vc reclamando, mas suas rolagens foram ruins as vezes e boas as vezes, assim como a dos adversários, é o que acontece, a estatística é implacável. O jogo é dependente de sorte no dado, mas mais fundamental que isso é a estratégia empregada, eu me lembro bem que os seus Welsh resistiram muito a invasão dos Irish do Gustavo. É um mal de muitos aqui, dão um valor enorme aos seus fracassos nos dados e esquece de verificar os sucessos.

Trentini escreveu:

Anarkion escreveu:
O ponto fraco para mim, foi o dado. Putz, sou muito azarado! Tinha horas que não coseguia fazer absolutamente nada por causa dos dados. Seria interessante uma mecânica mais aprimorada para os combates, enriqueciria o jogo e deixaria ele mais rápido também.

Bem, agora é aguardar a próxima partida...

Te convido a fazer o seguinte experimento: anote todas as suas rolagens e as rolagens dos seus adversários quando fizerem batalhas diretas contra você, a partir daí tire a estatística. O que eu percebi no jogo foi só vc reclamando, mas suas rolagens foram ruins as vezes e boas as vezes, assim como a dos adversários, é o que acontece, a estatística é implacável. O jogo é dependente de sorte no dado, mas mais fundamental que isso é a estratégia empregada, eu me lembro bem que os seus Welsh resistiram muito a invasão dos Irish do Gustavo. É um mal de muitos aqui, dão um valor enorme aos seus fracassos nos dados e esquece de verificar os sucessos.

Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Existiram rolagens ruins de ambos os lados? Claro! Mas a mecânica de ascensão e queda do jogo dá um peso completamente diferente para o momento em que que as rolagens ruins acontecem. Suponhamos que você tivesse ido muito mal com os Romanos, duramente conseguido alguma coisa nos primeiros turnos e muito bem com os Dubliners lá perto do fim, o resultado no jogo não seria completamente diferente? Um povo como o Jutos tem que se dar muito bem no primeiro desembarque, senão, já era. Só resisti com os Welsh porque o Gustavo não acumulou os Irish para o ataque, simples assim... Nesse jogo o dado tem muita influencia pois os momentos de azar de um jogador podem ser justamente quando ele mais precisa se dar bem, se meus Danes tivessem perdido os ataques na primeira invasão, o que restaria para mim? Não basta falar em estatística, pois ela não revela dado algum relacionado à mecânica do jogo.