Quarta-Feira - 19/03 - Twilight Struggle, a revanche

Ontem o Perusso foi lá em casa.

Twilight Struggle (eu, Perusso) - Na semana retrasada o Perusso foi com a URSS e eu com os EUA, vitória do Perusso. Dessa vez invertemos os papéis, o Perusso queria jogar com os EUA e eu não vi problemas em trocarmos de lado nessa nova partida.

O jogo iniciou sem pontuação na primeira rodada, eu tentei jogar um Red Scare/Purge no Headline para diminuir os pontos de operação do Perusso, mas ele jogou um Deflectors e anulou meu evento de Headline. Iniciei dando um golpe no Iran e evitando a entrada dos EUA pela porção Oeste da Asia, dificultando assim a situação dele no Oriente Médio num primeiro momento. Na Europa ambos reforçaram de forma satisfatória os territórios para que ninguém tivesse domínio e a Asia o mesmo ocorreu. Na segunda rodada a pontuação da Ásia e Europa apareceram, a Europa na minha mão e a Asia na mão do Perusso. Pontuação equilibrada em ambas, com leve vantagem para mim por um Battleground a mais na Europa (Charles De Gaulle foi jogada por mim em um momento providencial). Tive que segurar a CIA foi criada para evitar que os EUA ganhassem o jogo prematuramente com 1 op fazendo um golpe que abaixasse o DEFCON para 1 e causasse uma guerra nuclear sob minha responsabilidade. Na terceira rodada, ainda na Early War, sabiamos que a pontuação do Oriente Médio estava em jogo, e ambos previam que a pontuação da Asia e Europa tinham grandes chances de ter reaparecido, só que não reapareceram, o que tornaria o jogo bem perigoso na Mid War, pois ambos apareceriam mais tarde competindo com a pontuação no terceiro mundo. Sabendo que o Oriente Médio seria importante nessa rodada, garanti que nenhum golpe fosse feito no Oriente Médio realizando um coup e baixando o DEFCON para 2 logo no começo, após entrar no Egito com a carta NASSER (já garantindo controle sobre o País), controlei a Líbia também. O Perusso começou a investir na Asia de novo e eu temi que ele tivesse a pontuação da Asia junto com o Oriente Médio (que era certeza que estava na mão dele). Não estava, por sorte ele conseguiu pontuar presença no Oriente Médio enquanto eu fazia a festa com uma pontuação elástica por lá, foram 6 pontos de diferença, mais uma vez tive que segurar a carta da CIA, maldita carta que pode terminar o jogo que tem só 1 op e não pode ser enviada para a corrida espacial de forma fácil.

Agora na Mid War sabíamos que havia muita chance de várias pontuações sairem. E sairam 3 cartas de pontuação na minha mão e as outras cartas tinham operação muito reduzida, para piorar o Perusso usou o Deflectors para repelir meu headline novamente e logo em seguida usou o Red Scare/Purge para reduzir meus pontos de operação na rodada. Seria uma rodada difícil, eu iria precisar pensar um pouco. Devido a um golpe bem sucedido no Panamá na rodada anterior, dificultei o caminho dos EUA para a América do Sul por vias fáceis e garanti que eu conseguisse chegar lá. O Perusso começou a investir pesado na África o que me fez pensar que ele estava com a pontuação da África na mão, fato que só ocorreria na rodada seguinte, para minha sorte, eu não iria conseguir lidar com 4 pontuações sendo que 3 delas estavam na minha mão. Com a revolução em Cuba eu estava bem inserido na América Central, mas a pontuação da América Central também só apareceria na rodada seguinte. Aos poucos fui penetrando na América do Sul pelos Battlegrounds (DEFCON novamente em 2 para me proteger), por sorte vários eventos que o Perusso usou me favoreceram na América do Sul. Após recuperar de novo a Coréia do Norte, joguei a pontuação da Ásia antes que fosse tarde demais para as outras pontuações, perdi 5 pontos, o Perusso havia se fortalecido bastante na Ásia, além de Taiwan ter pontuado como um Battleground para ele. Logo em seguida, soltei a pontuação da Europa, 1 ponto para mim, a situação na Europa se manteve inalterada. Na minha penúltima rodada tomei conta do Uruguai, mas o Perusso ao invés de tentar garantir uma presença na América do Sul com uma tentativa de golpe, resolveu investir pesado no Oriente Médio, um erro fatal, pois o Oriente Médio só seria pontuado novamente na sétima rodada e o OPEC já havia me garantido 3 pontos (estava na mão do Perusso nessa mesma rodada e ele ativou meu evento quando usou a operação da carta), pontuando Dominação na América do Sul sem nem presença dos EUA por lá me garantiram mais 7 pontos. No final da rodada para completar ainda garanti mais operações militares, me dando mais 2 pontos, agora o jogo ficou perigoso, 18 pontos para a URSS. Na rodada seguinte só bastava uma cartinha que me garantisse 2 pontos ou no headline ou na primeira rodada e o jogo estava ganho. O Perusso com a pontuação da África na mão deveria ter jogado logo no headline se quisesse ter alguma chance de vitória, teria vencido Dominação enquanto eu teria presença e um battleground apenas, mas jogou um headline que me tirou a presença da África, me tirando de Angola. Meu Headline foi mais interessante, joguei a ABM Treaty, subi o Defcon em um nível e conduzi um coup bem sucedido no méxico, tirando o controle do Perusso e dando a mim, garantindo assim 4 operações militares. Na minha rodada eu tinha 2 opções, jogar a Arms Race que me daria 3 pontos ou a pontuação da América Central que me daria 7 pontos, em ambos os casos eu teria feito 20 pontos e finalizado o jogo. Vitória da URSS.

As imagens abaixo mostram como estava o mundo no fim do jogo:

Estados Unidos do céu, você não consegue ganhar em mãos alheias?????   

Gustavo escreveu:Estados Unidos do céu, você não consegue ganhar em mãos alheias?????   

  Se eu jogar com a URSS, fica fácil os EUA ganharem...  

Gustavo escreveu:Estados Unidos do céu, você não consegue ganhar em mãos alheias?????   

Isso é temático, afinal a URSS venceu e existe até hoje... só que não!

Mas pelo jeito está rolando revanche na Ciméria, logo, logo o Conan se envolve.

Abs,

Binderman escreveu:

Gustavo escreveu:Estados Unidos do céu, você não consegue ganhar em mãos alheias?????   

  Se eu jogar com a URSS, fica fácil os EUA ganharem...  

e se eu jogar com os EUA fica fácil os URSS ganharem ...