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Sexta - 27/maio

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Mensagem por tiagovip Seg maio 30, 2016 12:45 am

Olá, pessoas!

Nesta sexta os jogos começaram mais cedo, ainda durante o expediente no truck, já que a coisa estava morta. Assim:

- The Dwarf King (Osmar, Pedro e eu) - estreia do jogo. É um jogo de vaza, com cartas com poderes especiais que promovem um caos enorme no jogo (o normal são duas trocas de mão de cartas entre os jogadores por rodada, entre outras coisinhas). O jogo dura 7 rodadas, e em cada uma a forma de pontuar é diferente: uma peça, por rodada, é revelada e contém 2 opções de pontuar - o jogador que está com a carta 5 azul escolhe uma das duas opções para ser aquela que valerá. Ao final das sete rodadas, quem tiver mais pontos, vence! The Dwarf King tem o mérito de ser variado em suas formas de pontuar e de colocar todas as cartas em jogo, o que permite algum controle, mas com as trocas, não há muitos planos que resistam ao caos, pois não dá para efetivamente jogar pensando em vazas futuras, uma vez que não é possível saber sequer quais cartas você terá em mãos em certo ponto da rodada. E ir bem numa rodada pode, numa rodada, valer-lhe 12 pontos, enquanto em outra, devido às mudanças na maneira de pontuar, dar-lhe 30 - sendo a qualidade de jogo a mesma. Não é dos piores que já joguei, no entanto, sendo relativamente longo, não é um que eu recomende, ainda mais numa área com ótimas opções (inclusive o Copas).

Na partida, comecei mal pra caramba, indo para pontos negativos, e fiquei na rabeira até a quarta rodada, quando uma pontuação mais forte surgiu (na maioria das rodadas, a pontuação ficava entre 6-10 pontos). Nesta marquei 32 pontos e disparei na frente. O vão acabou abrindo mais, pois saí-me bem nas demais rodadas, e venci com 54 pontos.

- Love Letter x2 (Pedro, Osmar e eu) - duas partidas. A primeira ficou concentrada entre o Pedro e eu, com minha mira para cima do Osmar estando afiada. No final, saí-me melhor e venci com 4 vitórias, contra 3 do Pedro. Na segunda, o equilíbrio foi maior, e todos chegamos a ter 3 vitórias. Na rodada derradeira, vitória do Osmar. Pessoal dos outros trucks veio até acompanhar, tão animada estavam as partidas - quase nada devendo a uma partida de truco.

- Hanabi x2 (Osmar, Pedro e eu) - duas partidas. O local não era o ideal para o Hanabi, com distrações constantes e várias paradas. Mas perseveramos. E até que fomos bastante bem, com o time bem oleado. Na primeira obtivemos 20 pontos, e na segunda, 22.

Depois, já no Lab Café, os jogos continuaram:

- Ricochet Robots (Carlos, Osmar, Pedro e eu) - estreia de todos, menos do Pedro. Eu tinha uma ideia toda errada de como o jogo era: achei que envolvia destreza e e ficar batendo nos robôs para acertarem outros. Não. Eu estava bem errado: é um jogo de pensamento intenso, só exercitando o músculo do cérebro através da inteligência espacial. Basicamente, nele busca-se levar um robô de certa cor até certo ponto no tabuleiro. Os robôs sempre movem-se até bater numa parede ou em outro robô. Sabendo isso, após a peça (que indica a cor do robô e o local onde ele deve chegar) os jogadores olham o tabuleiro e ficam vendo meios de levar o dito até o local exigido. Quando algum jogador falar um número (que indica com quantos movimentos ele leva o robô até o lugar definido), vira-se uma ampulheta, e os demais jogadores tem o tempo da areia esgotar para dizerem seus próprios números (não necessariamente menores ao primeiro dito). Encerrado o tempo de pensar, quem disse o menor número começa movendo o robô e vendo se o número dito de fato confirma-se. Se sim, o jogador fica com a peça revelada. Se não, a vez passa para quem disse o próximo menor número. E assim vai até alguém ter dito o número correto. Se ninguém acertou, ou sequer disse um número, a peça atual retorna à pilha de peças, embaralhada, e outra é aberta, sendo iniciada uma nova rodada. Quando as peças acabarem, o jogador que tiver acumulado mais peças, vence. Simples, funcional, cerebral e absolutamente frustrante! É irritante a peça lá ser aberta, você ainda sequer ter visto um meio de conectar o robô ao local, contando na cabeça "por ali é 1, 2, 3..." quando alguém já lasca um "Treze!". Treze?! Como assim treze? Você ainda está no 3 e nem perto do local necessário! Enfim, esteja preparado para sentir-se um parvo.

Na partida, o Pedro estava fazendo troça conosco. Humilhando mesmo. Sem dó nem restrições. Éramos como macacos treinados tentando bater o Kasparov no xadrez. Certamente vendo que não representávamos desafio e tentando conter-se, passou a esperar os outros falarem algo, remoendo-se por dentro ao ouvir um número absurdamente alto, e mesmo sabendo que poderia fazer em menos, calava-se. Dessa maneira, apesar de ganhar seis peças entre as 7 ou 8 iniciais, conseguimos chegar perto dele. Mas para deixar claro quem mandava ali, ele venceu no final, com 7 peças acumuladas, contra 5 minhas.

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- Hanabi (Felipe, Mayara, Trentini e eu) - partida cheia de erros e enganos. O Trentini estava certamente zoando. Mesmo assim, a pontuação não foi uma tragédia, ficando em 19 pontos, mas ainda abaixo daquelas que obtivemos com todos os empecilhos mais cedo.

- Glory to Rome (Felipe, Mayara, Trentini e eu) - como o Felipe e a Mayara estavam aprendendo, o jogo correu num ritmo mais lento do que o normal em alguns momentos, mas, no geral, foi até rápido. Comecei forçando no Legionário, e logo meus dois vizinhos tinham Paliçadas e eu estava por conta própria para minhas construções. Iniciei alguns investimentos a longo prazo, enquanto o Trents finalizava obras mais baratas, aumentando sua influência e obtendo clientes. Para barrá-lo um pouco, quando ele se entupiu de clientes, passei a chamar a ação de Patrono. Tinha um plano montado e sabia que conseguiria fazer o Fórum e obter os clientes necessários, porém a Mayara acabou encerrando prematuramente a partida, ao finalizar, meio sem querer, as Catacumbas. Assim, a correria de obras baratas do Trentini compensou, rendendo-lhe 10 pontos e dando-lhe a vitória, comigo em segundo, com 9, e o Felipe e a Mayara logo atrás, ambos com 8.

- Chronicle (Yuri, Hélio, Felipe, Mayara e eu) - após jogar duas vezes este jogo errado e basicamente tê-lo queimado com uma porção de pessoas, demorei anos para trazê-lo da escuridão. E é curioso, pois ele é um jogo de vaza, com diversas similaridades ao Dwarf King, sendo o mais bem resolvido e superior entre os dois, além de mais curto. Na partida, saí na frente, ganhando fama nas duas primeiras rodadas (vence quem obtém 3 de fama). Na terceira rodada, somente o Felipe pontuou. A quarta rodada foi bem tensa, cheia de reviravoltas, com o Hélio quase conseguindo me ferrar (o objetivo era terminar com ao menos 1 aliado maligno) ao quase me fazer ficar com o Anjo (que elimina todos os aliados malignos), só que esta carta estava fechada, e o Felipe acabou pegando-a. Assim, junto do Yuri, marquei 1 ponto na quarta rodada e cheguei aos 3 necessários para ganhar.

E foi isso!

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Mensagem por Trentini Seg maio 30, 2016 10:54 am

Essa foto do Ricochet Robots ficou ótima. E seu relato sensacional.

Joguei meia partida anterior de Ricochet Robots com o Yuri, Mayara e Felipe, nessa partida eu tentava acompanhar o raciocínio do Yuri e do Felipe que estavam a frente da minha capacidade de pensar espacialmente, mesmo assim consegui 1 mísero ponto, um bom consolo para quem entrou na metade da partida.

Depois jogamos Quartz entre eu, Helio, Mayara, Felipe e Yuri. Foi uma partida bem legal e emocionante, com algumas reviravoltas no final que me garantiram vitória apertada de 88 pontos contra 86 da Mayara e 80 do Yuri.

No Hanabi eu parecia estar bêbado mesmo, cometi uns erros estúpidos, peço desculpas, se fosse só eu, menos mal, mas outros também cometeram erros e apesar de tudo até conseguimos ir relativamente bem.

No Glory to Rome eu sabia que estava sem fôlego para o final da partida, não sabia dessa trama do Perretto com o Fórum, mas tentei de qualquer jeito fazer as construções, a maioria das que passavam na minha mão tinham a ver com a ação de patrono, coisa que eu já estava cheio de cliente e por isso a dificuldade começou a apertar. Por sorte a Mayara terminou a partida prematuramente num momento onde eu estava melhor, mas a diferença foi ínfima.
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