Lost Cities - resenha
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Lost Cities - resenha
Ah, um jogo desenvolvido pelo Knizia, em que exploradores se esforçam para conseguir patrocínios para sua equipes que, com apoio ou sem, partem em busca das mais famosas cidades perdidas - Shangri-la, Atlântida, o Templo Inca, etc -, enfrentando doenças, nativos, perigos naturais e, quem sabe, até sobrenaturais! Afinal, o prêmio para quem encontrá-las é a fama que perdurará por séculos!...
... Hã, ok. Nem tanto. Lembra do início? É do Knizia. Mas não deixe isso interferir com sua imaginação!
Então vamos ao jogo.
O JOGO
O Lost Cities é um jogo exclusivamente para duas pessoas. Talvez seja possível jogá-lo em duplas, e pode ser interessante. Mas isso é estender o desenho original. Duas pessoas, então.
Cada um representa, de certa forma, o chefe de equipes de exploradores que buscam as ditas cidades perdidas. Só que explorar não é algo barato, nem um pouco. Se o patrão paga do bolso, custa somente -20 pontos para cada equipe que ele envia. Se é uma joint venture, o custo aumenta em -20 por patrocinador. Não faz sentido? Ah, pense assim: eles iam antes com uma mochila nas costas e um mapa nas mãos. Com um patrocinador, eles decidem que um jipe pode ser uma boa ideia. Com dois patrocinadores, porque não incluir alguns carregadores nativos, algumas câmeras de alta definição e tablets para todos. Com três patrocinadores, ora, é aí que entra o helicóptero, os seguranças com fuzis, a equipe de televisão para fazer a cobertura diária ao vivo para no novo reality show, e desse modo vai. A coisa sobe à cabeça, é o que eu digo. Só que os lucros também são maiores, com a venda dos DVDs, os direitos exclusivos dos livros sobre a expedição e da venda de memorabilia.
MUITO BEM, E COMO EU ENCONTRO A CIDADE?
Ora, carta por carta. Existem 5 cidades a serem encontradas, cada uma representada por uma cor específica: vermelho (eu penso que é alguma cidade da polinésia, com toda aquela lava), amarelo (algum local egípcio), azul (Atlântida), branco (Shangri-la) e verde (alguma cidade Inca). Cada destino tem um conjunto de cartas correspondente, com valores que começam em 2 e vão até 10.
Então, a equipe vai atrás da cidade de ouro dos Incas. Sem apoio externo. O jogador coloca a carta de número 4. Assim, a missão já reduziu o prejuízo para -16 pontos. Mas não há volta. Descobrir algum atalho ou relíquia que ficou atrás de nada vale (ou seja, os números só podem subir, assim, o jogador não pode mais colocar cartas de patrocínio - que sempre tem que ser as primeiras a serem colocadas - e nem as cartas de valor 2 ou 3).
Assim, o objetivo é conseguir colocar o maior número possível de cartas em uma ou mais explorações de forma a superar os custos delas e obter o maior lucro.
Ou seja, numa exploração básica, que iniciou custando inicialmente -20 pontos, o jogador pode ter posto as cartas: 4, 5, 8, 9 e 10. Dessa maneira, a exploração rendeu 16 pontos.
Cada patrocinador adiciona -20 pontos ao prejuízo inicial. Mas eles também multiplicam o valor das cartas na proporção: 1 + Nº de Patrocinadores x Valor da carta = Valor final. Então, no exemplo dado acima, houvesse um patrocinador, a exploração custaria de início -40 pontos, mas cada carta valeria, respectivamente: 8, 10, 16, 18 e 20pontos. Portanto, 32 pontos de lucro.
Se numa determina exploração, o jogador consegue colocar 8 ou mais cartas da mesma cor, há um ganho adicional de 20 pontos.
E COMO EU JOGO?
É bastante simples. No começo o jogador recebe 8 cartas. A partir disso há duas ações disponíveis para o jogador escolher uma delas:
- Ou coloca uma carta em uma das explorações;
- Ou descarta uma carta (que fica a princípio disponível para o outro jogador - se a carta descartada for, em outro turno, coberta por outro carta descartada, ela fica indisponível, sendo necessário comprar a que está mais em cima primeiro).
E há uma ação obrigatória: comprar uma carta. Mas o jogador pode escolher de onde comprar: ou entre aquelas descartadas (se houver alguma) ou da pilha de compra.
Após a compra a carta, seja de onde for, a vez passa para o oponente.
A partida termina imediatamente quando a pilha de compra for esgotada.
Faz-se a conta dos pontos e quem tiver mais ganha!
Importante: não é obrigatório entrar em nenhuma das explorações. Uma exploração sem cartas vale ZERO pontos. Ou seja, não dá nenhum lucro e nenhum prejuízo.
O MAIS IMPORTANTE, É DIVERTIDO?
É sim! É, primeiramente, um jogo rápido. Dura em média de 20 a 30 minutos. E é inteligente: a simplicidade pode esconder que há decisões a serem feitas a todo momento (mas veja, nem todas serão decisões difíceis).
Há um fator de sorte, claro: pesca-se por cartas na expectativa de que coisas boas venham. Então, é possível sim ser parcialmente derrotado pelo azar nas compras. Mas basta sacudir a cabeça, cumprimentar o outro jogador, e embaralhar novamente as cartas para uma nova partida!
VEREDICTO
Um bom jogo para duas pessoas. Eficiente dentro de seu escopo. As cartas são bonitas e a caixa é pequena, então há espaço para uma cópia do jogo em praticamente qualquer coleção!
Abs,
... Hã, ok. Nem tanto. Lembra do início? É do Knizia. Mas não deixe isso interferir com sua imaginação!
Então vamos ao jogo.
O JOGO
O Lost Cities é um jogo exclusivamente para duas pessoas. Talvez seja possível jogá-lo em duplas, e pode ser interessante. Mas isso é estender o desenho original. Duas pessoas, então.
Cada um representa, de certa forma, o chefe de equipes de exploradores que buscam as ditas cidades perdidas. Só que explorar não é algo barato, nem um pouco. Se o patrão paga do bolso, custa somente -20 pontos para cada equipe que ele envia. Se é uma joint venture, o custo aumenta em -20 por patrocinador. Não faz sentido? Ah, pense assim: eles iam antes com uma mochila nas costas e um mapa nas mãos. Com um patrocinador, eles decidem que um jipe pode ser uma boa ideia. Com dois patrocinadores, porque não incluir alguns carregadores nativos, algumas câmeras de alta definição e tablets para todos. Com três patrocinadores, ora, é aí que entra o helicóptero, os seguranças com fuzis, a equipe de televisão para fazer a cobertura diária ao vivo para no novo reality show, e desse modo vai. A coisa sobe à cabeça, é o que eu digo. Só que os lucros também são maiores, com a venda dos DVDs, os direitos exclusivos dos livros sobre a expedição e da venda de memorabilia.
MUITO BEM, E COMO EU ENCONTRO A CIDADE?
Ora, carta por carta. Existem 5 cidades a serem encontradas, cada uma representada por uma cor específica: vermelho (eu penso que é alguma cidade da polinésia, com toda aquela lava), amarelo (algum local egípcio), azul (Atlântida), branco (Shangri-la) e verde (alguma cidade Inca). Cada destino tem um conjunto de cartas correspondente, com valores que começam em 2 e vão até 10.
Então, a equipe vai atrás da cidade de ouro dos Incas. Sem apoio externo. O jogador coloca a carta de número 4. Assim, a missão já reduziu o prejuízo para -16 pontos. Mas não há volta. Descobrir algum atalho ou relíquia que ficou atrás de nada vale (ou seja, os números só podem subir, assim, o jogador não pode mais colocar cartas de patrocínio - que sempre tem que ser as primeiras a serem colocadas - e nem as cartas de valor 2 ou 3).
Assim, o objetivo é conseguir colocar o maior número possível de cartas em uma ou mais explorações de forma a superar os custos delas e obter o maior lucro.
Ou seja, numa exploração básica, que iniciou custando inicialmente -20 pontos, o jogador pode ter posto as cartas: 4, 5, 8, 9 e 10. Dessa maneira, a exploração rendeu 16 pontos.
Cada patrocinador adiciona -20 pontos ao prejuízo inicial. Mas eles também multiplicam o valor das cartas na proporção: 1 + Nº de Patrocinadores x Valor da carta = Valor final. Então, no exemplo dado acima, houvesse um patrocinador, a exploração custaria de início -40 pontos, mas cada carta valeria, respectivamente: 8, 10, 16, 18 e 20pontos. Portanto, 32 pontos de lucro.
Se numa determina exploração, o jogador consegue colocar 8 ou mais cartas da mesma cor, há um ganho adicional de 20 pontos.
E COMO EU JOGO?
É bastante simples. No começo o jogador recebe 8 cartas. A partir disso há duas ações disponíveis para o jogador escolher uma delas:
- Ou coloca uma carta em uma das explorações;
- Ou descarta uma carta (que fica a princípio disponível para o outro jogador - se a carta descartada for, em outro turno, coberta por outro carta descartada, ela fica indisponível, sendo necessário comprar a que está mais em cima primeiro).
E há uma ação obrigatória: comprar uma carta. Mas o jogador pode escolher de onde comprar: ou entre aquelas descartadas (se houver alguma) ou da pilha de compra.
Após a compra a carta, seja de onde for, a vez passa para o oponente.
A partida termina imediatamente quando a pilha de compra for esgotada.
Faz-se a conta dos pontos e quem tiver mais ganha!
Importante: não é obrigatório entrar em nenhuma das explorações. Uma exploração sem cartas vale ZERO pontos. Ou seja, não dá nenhum lucro e nenhum prejuízo.
O MAIS IMPORTANTE, É DIVERTIDO?
É sim! É, primeiramente, um jogo rápido. Dura em média de 20 a 30 minutos. E é inteligente: a simplicidade pode esconder que há decisões a serem feitas a todo momento (mas veja, nem todas serão decisões difíceis).
Há um fator de sorte, claro: pesca-se por cartas na expectativa de que coisas boas venham. Então, é possível sim ser parcialmente derrotado pelo azar nas compras. Mas basta sacudir a cabeça, cumprimentar o outro jogador, e embaralhar novamente as cartas para uma nova partida!
VEREDICTO
Um bom jogo para duas pessoas. Eficiente dentro de seu escopo. As cartas são bonitas e a caixa é pequena, então há espaço para uma cópia do jogo em praticamente qualquer coleção!
Abs,
Re: Lost Cities - resenha
Publicado no blogue: http://curitibaludica.com.br/2015/07/16/lost-cities-resenha/
Re: Lost Cities - resenha
Adoro Lost Cities. Um dos jogos da fase em que eu comprava jogos "no escuro" só vasculhando no site da Amazon. Foi um acerto.
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