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Terça - 10/maio

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Mensagem por tiagovip Qui maio 12, 2016 11:00 am

Olá, pessoas!

Na casa do Osmar, após muita conversa, rolaram dois jogos:

- Garden Dice (Osmar, João, Vanessa e eu) - estreia do jogo. Nele, em seu turno, o jogador rola 4 dados e usa-os em uma série de ações possíveis: comprar sementes, plantar, aguar, colher, colocar um relógio de sol ou um espantalho, e, por fim, colocar um pássaro ou um coelho. Os números nos dados servem de limitação: uma Berinjela, de custo 5, não pode ser pega com um dado de número 4 ou menor, por exemplo. Ao ser colhido, o vegetal dá pontos igual ao seu valor. O twist principal do jogo são os efeitos em cadeia, que ativam ao aguar e ao colher. Quando agua-se ou colhe-se, todos as sementes (no caso de aguar) e vegetais (no caso de colher) adjacentes que sejam de número menor àquele que iniciou a ação, são também aguados ou colhidos, independente de a quem pertençam. Então é uma boa estratégia posicionar sementes ou vegetais de valor menor perto de outros maiores, seja para aproveitar mais uma ação pessoal ou para sugar uma feita por outro. O jogo termina quando não há mais sementes para serem plantadas e vence quem tiver mais pontos, sendo que, ao final, pontua-se também por conjunto (diferentes) e coleção (iguais) de vegetais.

Na partida, o João saiu colocando o pássaro no tabuleiro, o que ameaçava as sementes plantadas dos outros, e eu tive uma, de berinjela, devorada pelo dito, e ainda num dos locais de terra boa (o valor do vegetal colhido é x2). Mas ficou nisso - o pássaro ficou lá, atrapalhando e assustando, mas só devorou mais uma semente (do Osmar) até o final da partida. Enquanto o João colhia tomates premiados, os demais plantavam de maneira mais organizada e proveitosa. Consegui fazer boas correntes para aguar e colher, o que fez recuperar o tempo perdido, mesmo ao custo de meu marcador de sol (que manipula o resultado de um dado), e fiquei disputando na frente com o Osmar, ambos ali devido ao bônus em pontos dado pelo Espantalho, que ambos tínhamos no tabuleiro. A Vanessa buscava valer-se mais da área de terra mais fértil e, apesar de vir atrás, no final conseguiu um belo salto, colhendo vegetais valiosos. Encerrada a partida, na contagem de pontos pelos conjuntos, achei que o sol que eu usara faria a diferença (o sol, se não usado, vale 5 pontos), porém a Vanessa ficou com uma semente sem plantar, que causa a perda de 5 pontos. Assim, o resultado foi 113 para mim, 111 para a Vanessa e 107 para o Osmar, com o João, meio perdido, mais atrás.

- Pergamon (Vanessa, Osmar e eu) - estreia minha no jogo. É um co-design do mesmo designer do For Sale. Nele os jogadores são escavadores buscando formar os melhores conjuntos para expor no museu. Quanto mais antigas as peças encontradas, mais tem-se atenção, mais tempo fica-se em evidência e mais pontos ganha-se. Para escavar precisa-se de financiamento e, no início do turno, duas cartas são mostradas, e elas indicam o valor mínimo e máximo que será dado de dinheiro. Então os jogadores escolhem posições numa trilha, a qual indicam quanto pedem de dinheiro e até em qual linha de peças poderão escavar (comprar). O dinheiro é distribuído até acabar, então, digamos que o mínimo seja 2 e o máxima 10. A Vanessa, a primeira a escolher, vai no 2 dinheiros, eu vou no 3 e o Osmar vai no 5. Revelado, vê-se que o dinheiro dado foi 6. Assim, a Vanessa e eu ganhamos tudo que pedimos, enquanto o Osmar recebe só 1 dinheiro (e poderia ser zero). Usa-se o dinheiro para escavar (comprar) e também para melhorar a exposição (pagando para ela subir de nível).

As peças juntam-se para formar itens, sendo que uma peça precisa ser a de século (de 1 a 5) e uma de anos dentro do século (de 01 a 99). Assim, uma peça de século 3 junta com uma de ano 78, vira do ano 378 A.C., e, ao ser exposta, vale 3 (o número do século) em nível de atenção do público. Então, ao expor, digamos, uma pulseira de 456, uma máscara de 234, um vaso de 544 e outro de 379, o nível de atenção será 4+2+5+3=14, e o jogador pode pagar até 3 dinheiros para fazer esse valor subir 1 por dinheiro gasto (ou seja, até 17, no caso). Quanto mais alto o nível de atenção, mais pontos ganha-se durante as avaliações e mais tempo fica-se com a exposição no museu (pois, com o passar das rodadas, o público vai perdendo interesse). É possível manter peças sem expô-las, porém, acima de 3, paga-se 1 de dinheiro, por rodada, para cada conjunto de 1 a 3 acima das primeiras 3 peças (ou seja, se tiver 7 peças "soltas", paga-se 2 dinheiros: 3 (grátis) + 3 (um dinheiro) + 1 (um dinheiro)).

Ganha-se pontos por expor (1 ponto), por ter os itens mais antigos, e pelo nível de interesse da exposição. Ao final, quem tiver mais pontos, vence!

A partida avança ligeiro, afinal, há basicamente uma decisão a ser tomada: o nível de financiamento que busca-se em acordo com os mínimos e máximos expostos. Pois tal escolha já leva em consideração o que tem-se de interesse de adquirir (escavar). Assim, após todos escolherem suas posições, revelar, comprar e expor tendem a ocorrerem rápido.

Assim, nesse ritmo "acelerado", fomos escavando, polindo e expondo. O Osmar e eu fizemos as melhores exposições iniciais, com a Vanessa perdendo o timming devido a ficar sem financiamento, e apesar de ter feito uma boa exposição depois e conseguir 1 dos bônus (da máscara mais antiga), ela não recuperou-se o suficiente. Consegui os dois primeiros bônus (pelo vaso e pela ânfora) e o Osmar pegou o último (pela pulseira). Estávamos, sem saber, basicamente lado a lado, com leve vantagem para o Osmar, contudo minha exposição final, mesmo sem polimento, foi excelente (nível 18) e, sem querer querendo, peguei dois dos bônus finais por peças mais antigas, o que me rendeu 4 pontos, e foi esta a diferença: 33 pontos para mim, contra 29 do Osmar.

Gostei bastante do Pergamon: fácil de jogar e aprender, joga-se rápido e é inteligente e bem feito. Bem recomendado!

E foi isso.

Abs,
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Mensagem por Reffip Qui maio 12, 2016 1:47 pm

Achei muito bacana o Garden Dice. Só ficou aquele feel de primeira partida para todos mesmo, faltou algumas malandragens que a gente viu que o jogo permite.
Vejo que é um jogo que pode gerar ótimas partidas. Espero que apareça mais vezes!

O Pergamon, na minha segunda partida se consolidou como rápido e divertido. Com poucas decisões que são todas muito importantes. Um ótimo jogo!

Valeu a visita! Smile
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Mensagem por Trentini Qui maio 12, 2016 2:26 pm

legal, quero conhecer esse Pergamon
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Mensagem por Trentini Qui maio 12, 2016 4:06 pm

Nessa terça fui na mansão do Marcelo para jogarmos mais uma partida do Star Wars: Rebellion

Dessa vez eu fui com os rebeldes e o Marcelo com o Império. E devo dizer que passei bastante perrengue comandando os rebeldes.

Nas primeiras rodadas tudo ia bem para os rebeldes, estavam conseguindo bons apoios pela galáxia e bons reforços (cheguei a estar melhor que o império em produção de máquinas de batalha visto que o Marcelo não quis aumentar suas áreas de controle).

Mas o que parecia uma boa estratégia logo se tornou um inferno, com péssimas rolagens nos dados nos combates, perdi rapidinho minhas naves mais valiosas e logo ficou difícil de combater o império militarmente. A cartada dos rebeldes estava em resolver as coisas taticamente com objetivos pontuais. Mas a maioria dos objetivos que eu tinha eram de combate.

De toda forma o jogo avançou e eu acabei ficando com um líder a mais ao recrutar o Chewbacca com uma ação especial do Han Solo. Alegria que durou pouco, Leia foi capturada e logo depois convertida para o lado negro, Darth Leia agora era uma líder do Império e a diferença acabou contando pro lado do Império.

Mais para o final do jogo eu recrutei o Lando que também foi capturado, mas liberto na rodada seguinte antes de ser interrogado por Darth Vader. Nas rodadas finais o Marcelo resolveu avançar bastante as tropas já tendo uma boa idéia de onde a base poderia estar por conta de suas sondas de busca.

Mas quando o Marcelo avançava suas tropas para o inevitável encontro à base rebelde, ele sofreu um golpe nas costas, a estrela da morte que já havia destruído um sistema (Alderaan, bem temático) foi descoberta e destruída com um tiro em um milhão, um objetivo importante para a aliança rebelde que nas últimas rodadas começou a avançar bem a reputação acelerando o fim da partida. Antes que o Marcelo pudesse chegar a Ilum (onde estava a base rebelde) os rebeldes conseguiram realocar ela para outro sistema.

Infelizmente a escolha parecia ótima mas acabou sendo ruim, pois o Marcelo já tinha uma convicção de onde era o melhor local para colocar a base que ele ainda não tinha verificado com as sondas ou com seus exércitos. O problema é que eu não tinha noção do que o Marcelo sabia com as sondas, só com o que seu exército já tinha passado. E já na mesma rodada o Marcelo começou a mobilizar suas tropas para lá, o Marcelo queria acabar comigo no turno seguinte, pois se sobrasse mais um turno, provavelmente eu teria vencido com um objetivo de ocupar Coruscant.

E o Marcelo estava correto, a base tinha sido deslocada para Endor e como estava desprotegida, por conta do deslocamento, o planeta foi facilmente ocupado e a base destruída. Vitória do Marcelo com o Império.

ps.: O Marcelo estava mobilizando muitas tropas seco de certeza de que a base estava em Endor e quando ele pisou no planeta e eu falei que não estava lá para zoar ele ele ficou com uma cara muito assustada de que tinha feito muito esforço para nada. Eu apenas estava zoando-o, e foi engraçado, pois ele teve sim uma boa visão do jogo e sua convicção estava correta.
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