Resultados da 29a Curitiba Lúdica - 30/abril

Olá, pessoas!

Nesta CL o número de pessoas foi até razoável, provavelmente inferior a outros eventos, mas, até aí, esperado, em vista dos diversos encontros concorrentes ocorrendo pela cidade. O ligeiramente menos esperado era a deserção em massa de tantas pessoas do "núcleo", o que deixou menos jogos disponíveis e, pior, menos aptos a explicar jogos. Porém, acontece, e não creio ter havido mortes. Acabei por explicar jogos o dia todo, só que, diferente do Trents, consegui me incluir em boa parte do que expliquei e acabei jogando:

- High Society (Fernando, Felipe, Elisama, Leandro e eu) - uma partida bem interessante, com boa disputa em basicamente todos os leilões. O Felipe saiu pagando pesado em um x2 e, depois, adquiriu outro, fazendo seu mero 2 valer 8 e qualquer coisa que pegasse iria disparar em valor, porém estava bem fraco em dinheiro. O Leandro torrou grana pesado para safar-se de um 1/2 e adquirir um 8 e um 3, ficando com 1 carta de dinheiro em mãos, tendo que passar em tudo mais e orando pelo fim rápido. A Elisama fez quase igual, pagando caro pelo 10 (o mais valioso) e um 7, porém, tanto gastou que, ao vir o Ladrão, ela não pode resistir a ele, e perdeu seu tão caro 10. O Fernando e eu estávamos dando lances em tudo, mas levando pouco. Acabei adquirindo um 5 e o Fernando um 9 e um 1 - ambos ainda tínhamos uma boa grana, ambos no aguardo do 6, que faria eu empatar em primeiro (e o Fernando vencer direto), porém o fim chegou antes. Na revelação de quem tinha menos dinheiro o Felipe foi eliminado, tendo somente 8 dinheiros, enquanto o Leandro, com sua solitária carta, tinha 12. Assim, o Leandro venceu, com 11 pontos, seguido pelo Fernando, com 10.

- Dominant Species: The Card Game (Diego, Elisama, Leandro e eu) - o Diego saiu controlando nas primeiras rodadas, conseguindo abrir uma boa vantagem, mesmo com os outros tentando contê-lo um tanto. Eu entrei em algumas disputas inglórias, mas consegui uns bons pontos para não perder contato e guardei umas cartas para as disputas finais, o que foi importante, pois ganhei basicamente tudo na 9a rodada, marcando 10 pontos e saltando para primeiro. Na 10a e última rodada, a Elisama tinha bastante cartas de efeitos em mãos, porém não tinha confiança na melhor maneira de usá-las e acabou pouco fazendo para me prejudicar. Assim, apesar de perder em tudo das adaptação, fui o dominante na força e marquei mais 5 pontos, para certificar a vitória com 34 pontos.

- Money! (Fernando, Felipe, Elisama, Leandro e eu) - é difícil avaliar o andamento da coisa, mas vi que eu ia bem, conseguindo acumular as moedas que necessitava para pontuar. Infelizmente o fim chegou antes que eu pudesse completar um segundo conjunto. Porém, quando fui contabilizando as pontuações dos outros vi que tinha boas chances de vencer, até chegar justamente na última pessoa antes de mim: a Elisama - ela tinha quase tudo de duas moedas e atropelou, finalizando com 490 pontos e vencendo com folga. Fiquei em segundo, com distantes 320.

- Vikings (André e eu) - enquanto o Trents explicava do Dungeon Petz deu tempo de sobra para o André e eu jogarmos o Vikings. O André saiu melhor após a primeira pontuação, pois defendia-se melhor dos navios. Mudei isso na segunda fase, conseguindo melhorar minha vila e deixá-la razoavelmente bem defendida, e acabamos por empatar após a segunda pontuação. Na terceira fase, a montagem das ilhas do André empacaram, com ele perdendo 2 ou 3 peças por não ter como encaixá-las. Eu ainda peguei mais pescadores do que ele, mas ambos terminamos por ter fome em nossas vilas, já que vários pescadores ficaram de fora. Ao final, o André ganhou os bônus dos barqueiros e da maior ilha, enquanto eu fiquei com o de mais ilhas completas. Só que ele perdeu 13 pontos por fome, e eu "só" 7. Assim, venci com 78 pontos, contra 73 do André.

- Warhammer Quest: The Adventure Card Game (André, Trentini e eu) - jogamos o primeiro cenário: Um Cheiro Fétido (A Foul Stench), e o André foi com o anão Ironbreaker, o Trents com a maga Bright Wizard e eu com o clérigo Warrior Priest. Começamos arrasando os inimigos e sofrendo até pouco, com o Trents dando-se ao luxo de sofrer dano para potencializar seus feitiços. Porém, ao entrarmos no esgoto a situação mudou de figura: passamos a sofrer muito com os ataques e, talvez tivesse sido melhor avançar lentamente, lidando com as ameaças, mas preferimos correr adiante, em perseguição ao vilão. Ao final das locações nossas explorações nos levaram, agora era preciso resistir aos ataques de várias criaturas. O anão já tinha caído, e o clérigo puxou todos os monstros parrudos que podia, para dar alguma chance à maga, antes de também cair. Mesmo assim, a Bright Wizard não parecia que ia aguentar, mas acabou resistindo, ficando com 1 de vida! Uhu, vitória no limite!

- The Grizzled (Wellisson, Geovani e eu) - ensinei o jogo e fomos à batalha. O Wellisson jogava na velocidade do movimento dos continentes, porém ele nitidamente sabia o que fazia, assim não entendia a razão da demora, talvez fosse medo, pois ele estava sempre preocupado com as cartas dele. De qualquer forma, lentamente, íamos avançando nas missões. Tivemos um turno ruim, em que o moral caiu 7 cartas, só que, nas outras, íamos bem. O suporte seguia na medida para nos livrar dos piores problemas e efetivamente parecia possível sairmos todos vivos da guerra. O Wellisson, nosso líder tirânico, decidiu por uma intensidade 2 quando havia 7 cartas em cima da Paz. Após usar uma carta com armadilha, a Paz ficou revelada. Falei que se conseguíssemos usar todas as cartas que tínhamos, venceríamos. Outras duas cartas com armadilhas vieram, agora, felizmente, sem efeito. O Geovani e eu ficamos sem cartas e o Wellisson tinha uma. Falei que se ele conseguisse usá-la, venceríamos, e ele me olhou daquele jeito "se desse, né?". Mas eis que era um hard knock! Que malandro, só criando tensão! Assim, vitória, sobrevivemos!

E foi isso.

Abs,

Cheguei tarde nesta edição, mas mesmo assim consegui jogar umas coisinhas.

Conheci o CV,que queria muito conhecer. A arte do jogo é excepcional. Não tenho certeza que jogamos com todas as regras certas, mas mesmo assim a experiência foi gratificante.
É um jogo simples, de rolagem de dados, coleção de componentes, gerenciamento de cartas, com pontuação através de objetivos secretos e abertos, comuns a todos. A sorte é um tanto dirimida pelas cartas que se baixa, que conferem mais dados, alguns símbolos fixos ou desconto na compra de algumas cartas. Então, vão se acumulando suas habilidades e riquezas, ao passo que as coisas vão ficando mais difíceis de se adquirir.
Enfim, bom jogo, bastante simples, fluído e divertido.

Joguei também o Nostradamus, o protótipo desenvolvido pelo Jota. Bom jogo com um tema inusitado, onde os jogadores são candidatos a serem novos Nostradamus. As mecânicas são simples e já estão bastante redondas.

Parabéns Jota.

Ensinei bastante, joguei pouco, mas o que joguei gostei:

Warhammer Quest - Jogo bem simples da FFG cooperativo que tem algumas partes que lembram o Lord of the Rings, só que sem o deckbuilding, o que gera um jogo sem investimento de tempo pré-jogo, mas em compensação tem bem menos profundidade. De toda forma é um bom jogo e a partida foi bem legal, vencemos por 1 de dano e minha maga não morreu, conseguiu atravessar a masmorra.

Nostradamus - Protótipo do Jota que está muito bom, agora falta dar uma caprichada na apresentação do material para um protótipo jogável. Parabéns, Jota!