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Sexta - 26/março

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Mensagem por tiagovip Seg Mar 28, 2016 11:35 am

Olá, pessoas!

Nesta sexta, na noite de jogos na Manticore, o que eu joguei foi:

- Blood & Fortune (Trentini, Hélio, André Manticore e eu) - a primeira partida deste jogo, em 3, foi um tanto estranha e não lá muito boa. Em 4 foi bem melhor. Teve mais efeitos de habilidades e de papéis e o uso das cartas foi levemente superior. Na partida o André saiu na frente, mas acabei passando-o na segunda rodada, após fazê-lo perder as influências que possuía junto aos outros, e na terceira, com a pontuação sendo reduzida pela metade, mantive a vantagem, ficando com 22 pontos contra 19 do André e do Trents.

- Dead of Winter: A Crossroads Game (Cristiano, André Manticore e eu) - jogamos o cenário Grupo de Saqueadores, uma opção mais curta, de 6 rodadas, em que o objetivo é pegar todos os itens de 2 localidades. Como os dois estavam aprendendo o jogo, deixei os objetivos de traidor de fora - éramos, então, todos membros confiáveis da colônia. Partimos para tentar limpar a Delegacia e o Mercado, contudo, claro, os zumbis também vieram. Três acabaram morrendo nessa tarefa, e no Mercado não prosseguimos. Com a chegada da enfermeira, investimos em pegar tudo no Hospital. O moral com as perdas estava baixo e o lixo acumulando rápido - ao menos lidávamos bem as crises. No hospital estávamos perto de ser sobrepujados, com a chegada de sobreviventes armados resolveu isso. No final, na correria, pegamos tudo da Delegacia, faltando pouco para o mesmo no Hospital. Após um mutirão de limpeza, e a morte do chato ator de Papai Noel, o moral ficou seguro e a missão da colônia foi cumprida, na última rodada. Nesta última só faltava o Cristiano cumprir o objetivo pessoal dele - tomar 2 de dano com algum sobrevivente, e ele acabou conseguindo ao andar pela neve. Assim, todos venceram.

- Sheriff of Nottingham (Osmar, Cristiano, Carlos e eu) - estreia do jogo. Ele é, sabidamente, derivado do Robin Hood tanto que, apesar de não o conhecermos, fomos jogá-lo, comigo lendo as regras por cima para preencher as lacunas e aprender as diferenças. Deu certo. Porém o jogo mostrou-se, para mim, uma involução. O divertido no Robin Hood é a mentira e a negociação - sabe-se que os produtos legais são patéticos e que é preciso contrabandear, ou irá perder, então, constantemente, precisa-se tentar passar uma lorota e/ou negociar com o Xerife. Já no Sheriff of Nottingham é diferente: sua melhor chance é ir com produtos legais. Por vezes é-se obrigado a contrabandear, nem tanto por vontade e mais porque os produtos na mão não combinam bem, então é válido arriscar colocar uns 2 contrabandos, mesmo com a chance de ser pego. A questão é que, na posição do Xerife, inverte-se algo importante: no Robin Hood estima-se que quase todos, o tempo todo, estejam mentindo, assim, fica-se propenso a abrir qualquer saquinho. A questão fica em saber o quanto é possível ganhar com isso - pois apesar de ser constante, não é sempre que há contrabando, então pesa-se a oferta recebida diante do risco de pagar multa. No Sheriff of Nottingham sabe-se que quase todo saquinho será de produtos legais e, então, o Xerife fica mais propenso a não investigar.

Assim, a maior parte do jogo envolve quase nada de negociação (exceto para tentar armar pro Xerife) e pouca lorota. Certamente ambos ainda ocorrem, contudo o Sheriff of Nottingham tornou-se mais "amigável", mais família, sem aquela malandragem e safadeza que fez eu gostar tanto de seu antecessor. No entanto, a produção é excelente e considerando que o outro não acha-se mais à venda, o Sheriff of Nottingham fica como uma boa opção, ainda que mais sem sal, no meu ver.

Na partida, com poucas negociações com o Xerife, o Osmar deu-se tremendamente mal, apostando em saquinhos e tendo que pagar multa várias vezes. O Cristiano ia só na segurança e na vez que tentou contrabandear, foi pego e largou mão dessa vida. O Carlos logo cedo tomou uma tunda, pagando 10 de multa e ficou mais cuidadoso, e conseguiu passar uns leros para avançar contrabandos. Eu fui mais aprontando pra cima dos Xerifes, e, nisso, era melhor ir com produtos legais, tanto que só passei 2 contrabandos. O Osmar, perto do fim, fez uma negociação tremendamente amigável com o Cristiano; eu tentei um negócio amigável, que foi recusado e acabou custando 6 de dinheiro ao Cristiano. Foi o que fez a diferença, pois fechei com 143 dinheiros, contra 139 do Cristiano, que acabou por pontuar em todas as maiorias e não precisou de contrabando - tivesse aceitado minha oferta, ele teria vencido! Ganância é isso.

- Stone Age (Carlos, Osmar e eu) - o Carlos queria conhecer e eu fui, pela terceira vez, ensinando e preenchendo lacunas com o manual. Curiosamente creio ter errado menos regras assim do que quando efetivamente leio o manual. Enfim, na partida eu fui pela segurança alimentar, produção de ferramentas e aquisição de cartas, enquanto o Osmar construía e o Carlos fazia filhos sem parar. A fome começou a ameaçar os dois, e, com o espaço da agricultura mais disputado, aumentei a tribo, continuei pegando cartas e acumulei materiais, passando, então, a construir. Na reta final eu tinha uma clara vantagem, com minha pilha de cartas, mas o Carlos ainda deu alguma pressão construindo forte no fim. Não foi o suficiente, porém, e fiquei com 257 pontos contra 218 do Carlos.

- Boomtown (Trentini, Hélio, Carlos e eu) - comecei com umas boas aquisições, incluindo um saloon, que, infelizmente, foi explodido pelo Hélio, o qual ainda acabou tomando uma de minhas minas, para tornar-se Prefeito da cor amarela. Porém, não posso reclamar do Hélio, já que, na segunda metade da partida ele estava ensandecido, ganhando tudo que é leilão, vivendo só pelo dia de hoje - pagava 35, recuperava 32 com as minas, e partida para um novo leilão na rodada seguinte pagando 25+. Isso me era útil pois calhava de eu ser o segundo a escolher entre as cartas disponíveis - ainda que fosse o último a receber um naco do dinheiro. Mesmo assim, questionei o porque do Hélio torrar tanto dinheiro e avisei que ele estava se prejudicando - a resposta? "Porque eu tenho dinheiro". Esse sim aproveita a vida e sabe que dela nada leva-se! Pois bem, apesar de meus conselhos, a carteira dele não fechava e a toada prosseguia. O Carlos recebia mais dinheiro pelos leilões, todavia suas minas eram as de menor produção - e somente um par de vezes ele se valeu de seu status de Governador azul. O Trentini ia ali, pelo meio, e tentou armar um saloon com garotas, que foi quase que imediatamente explodido pelo Hélio. No final, ganhei com 311 dinheiros, contra 238 do Carlos.

- Flash Point: Fire Rescue (Carlos, Hélio, Trentini e eu) - jogamos no nível veterano, apesar de ter dois (Carlos e Hélio) aprendendo o jogo, já que a versão família é fraca demais. Saí no sorteio com o Capitão e achei apropriado para lembrar tempos de outrora. O Trentini foi com o Técnico de Hazmat, o Carlos com o Bombeiro CAFS e o Hélio com o Especialista em Resgate. Tivemos até que um bom início, pois arrisquei com o Capitão ao mover o Trents e o Hélio para perto do fogo, porém não houve explosões e um par de hazmats foram removidos e uma vítima resgatada ao final da primeira rodada. Porém um canto da casa era a sala do Capeta, onde ele ia para relaxar bebendo licor de almas e lendo a bíblia do demônio. Foram tantas explosões ali que não era mais realmente possível chamar aquilo de "dentro da casa". Tentei conter as chamas com a mangueira do caminhão, porém, o que eu apagava, o Trentini, nas rolagens, fazia questão de anular e piorar. Conseguimos resgatar 4 vítimas e o Hélio estava já na porta, carregando o gato, quando o Trents, sempre ele, causou 2 detonações e a última fez acabar os cubos de estrutura e perdemos a partida quando a casa veio abaixo.

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- Epic Spell Wars of the Battle Wizards: Rumble at Castle Tentakill (Luiz Manticore, Caco, Rafael Manticore, Hélio, Carlos e eu) - estreia minha no jogo. O Epic Spell é um jogo curioso: ele funciona bem... por um tempo. É uma zona só: os jogadores recebem cartas e as usam para fazer feitiços com 1, 2 ou 3 cartas (fonte, qualidade e entrega), sendo que, quanto mais cartas, usualmente mais forte o feitiço será (por ter mais efeitos) e, com menos, ele fica pronto antes e ativa-se antes. O objetivo é derrubar todos os outros e ser o último de pé. Duas vezes. Essa condição é o que prejudica o jogo. Jogando em 6, como fizemos, pode-se demorar até 7 rodadas completas para finalizar a partida. Nossa partida durou 3 rodadas - e mesmo assim tomou mais de 90 minutos. Adicione isso ao fato de que o jogo tem eliminação (na rodada, ao ter seu mago derrubada) e que é possível (como ocorreu, duas vezes), que isso ocorra antes mesmo de você sequer jogar uma vez na rodada. Daí é preciso esperar e esperar até que sobre só 1 mago de pé, para você poder voltar à ativa. Não é uma perspectiva animadora, né?

Agora, como disse, se o jogo durasse uma única rodada - fosse uma briga até ficar só 1 de pé e pronto, ok! Não seria ainda um jogo sensacional, mas teria sua diversão e demoraria ali por uns 30 minutos. Pensando na questão que um mago pode cair antes de jogar, seria o caso de dobrar a vida dos magos - de 20 para 40. Seria quase como jogar duas rodadas, mas sem a chance de haver uma terceira, o que faz toda a diferença.

Na partida eu fui bem nas duas primeiras rodadas - ficando entre os dois últimos de pé, mas fui derrubado em ambas, pelo Caco e pelo Carlos. Na terceira, apanhei de todo lado (apesar de poder haver escolhas dos jogadores acerca de quem atacar com certos feitiços, várias coisas são aleatórias ou pegam a todos, o que faz sobrar dano para todo mundo) e fui o terceiro a cair. O Carlos, apesar de mais visado, estava bem protegido por criaturas e resistiu aos ataques até ficar numa situação limite: ele com 3 de vida e o Rafael Manticore com 2. O Carlos acabou por vencer ao colocar um feitiço de só uma parte que agiu antes que o do Rafael, que tinha 3 partes, e causou 2 de dano. Vitória do Carlos!

E foi isso!

Abs,


Última edição por tiagovip em Seg Mar 28, 2016 12:50 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Trentini Seg Mar 28, 2016 12:26 pm

O Helio se daria bem jogando Last Will
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Mensagem por Helio Seg Mar 28, 2016 2:52 pm

Trentini escreveu:O Helio se daria bem jogando Last Will
Quando citam o meu nome dessa forma, com certeza não é coisa boa.
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Mensagem por tiagovip Seg Mar 28, 2016 11:49 pm

Helio escreveu:
Trentini escreveu:O Helio se daria bem jogando Last Will
Quando citam o meu nome dessa forma, com certeza não é coisa boa.

É que no Last Will o objetivo é gastar sem parar, Hélio!
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