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Sexta - 22/janeiro

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Mensagem por tiagovip Dom Jan 24, 2016 3:05 pm

Olá, pessoas!

Nesta sexta a diversão foi das melhores, com direito a soberba, desafios, disputadas acirradas, massacres e tapas na cara. O que eu joguei foi:

- 7 Wonders (Trentini, Rafael Lodi, André, Rafaelfo e eu) - o 7W ganhou tração novamente entre o grupo e pela segunda semana seguida fez-se presente. Desta fez fui com Éfeso, e armei um bom esquema de produção e de comércio - comprava basicamente de graça do Rodes (R.Lodi). Espalhei-me bem por todas as áreas, acumulando dinheiro com vendas de materiais, construções cíveis, comerciais e de ciências. No militar eu segui meio a contragosto, devido a 2 de meus líderes levarem-me por esse caminho, no entanto só na última Era, devido a um dos líderes que aprendia com a derrota, acumulei força suficiente para surrar Rodes e a Babilônia (Trentini), para grande desgosto de Rodes, que tentou de tudo para me superar, mas faltou-lhe tecido para concluir suas bandeiras de guerra. Porém, numa região que me era desconhecida, não mapeada, numa local que meus sábios dizia ser a terra de monstros e dos deuses, uma tal de Bizâncio (Elfo) e Roma (André) é que disputavam de verdade pela vitória. Bizâncio investiu pesado em cartas pretas e Roma tinha os mais variados bônus com seus líderes e possuía guildas poderosas. No final, vitória de Roma (André), com 80 pontos, contra 72 de Bizâncio (Elfo) e 65 de Éfesos (eu).

- Parade (Hélio, André, Rafael Lodi, Trentini and I) - jogamos na versão difícil, onde empates em maiorias faz pontuar normal para os envolvidos. A partida bem disputada entre o Trentini, André e eu até o final. Apesar de ter saído coletando algumas cartas cedo, consegui evitar novas coletas mais tarde, enquanto os outros aproximavam-se de mim. Antes da revelação final, calculei que ficaria em terceiro, mas o Hélio veio em meu auxílio, roubando uma maioria do André e mandando-o de vencedor para quarto colocado! A vitória ficou com o Trentini, com -9 pontos, seguido por mim, logo atrás, com -10.

- Quartz (Trentini, André, Hélio e eu) - jogamos esta que é a versão "avançada" do Ouro de Tolo. Há variadas diferenças, mas as principais são três: adição de um set collection, onde conjuntos de joias podem dar bônus em dinheiro, o que faz as pedras de menor valor ao menos ajudar nisso; a partida dura definidas 5 rodadas, não tem mais aquele elemento de corrida - chegar até 50 dinheiros e dar o gatilho de final de jogo; e a distribuição das cartas (as quais, se não usadas, valem dinheiro ao final da partida) mudou um tanto, pois além do primeiro que sai e do último, há possibilidade de outros também ganharem cartas. E isso tudo é bom? Então, pode ser, mas em nossa partida, não foi.

Porque veja, sem o aspecto de corrida, um jogador tem a possibilidade de alcançar outro que tenha ido muito bem numa rodada, o que é, em princípio, bom. Porém falamos aqui de um jogo de pressionar a sorte. E a sorte não segue princípios claros - ela é o caos, O CAOS! O que significa que se alguém tem chance de melhorar, pouco impede do outro, que já foi bem, de ir ainda melhor, chegando-se num ponto em que a pessoa tem quase nada de chance de vencer, mas ainda precisa permanecer ali. O Incan Gold é assim, talvez até mais, pois nele não existem cartas de "tome isso" e, portanto, não há como prejudicar alguém que esteja na frente. Só que o Incan Gold, por sua natureza coletiva (todos exploram juntos), é bem menos frustrante, pois se outros e você estão na exploração e vem um tesouro 17, opa, todos dividem! É bem diferente de você pegar um quartzo vagabundo de valor 1 (ou, pior, um cristal instável - que é o "ouro de tolo" desta versão) e seu colega pegar um ouro de valor 8.

Ademais, o Incan Gold, sem o "tome isso" irrita menos também, pois como é natural, apesar de ter alguém indo melhor, se você tem uma carta que rouba 2 cristais, apesar de poder roubar quem está melhor, de que isso lhe vale se este tiver só uns cristais de baixo valor, enquanto outro, que pode estar bem pior, tem dois de bem mais alto valor? Enfim, tudo isso é para dizer que é uma decisão arriscada ampliar a duração de qualquer jogo de pressionar a sorte com doses galopantes de :"tome isso".

A adição do esquema de coleção de conjuntos é legal, ainda que torne a contagem de pontos mais nebulosa. A maior distribuição de cartas também é positiva, e provavelmente aplicarei algo assim no Ouro de Tolo (distribuindo uma carta para todos ao final da rodada).

Os componentes são bem bons - os cristais são enormes; porém o esquema de cores ainda me deixa ponderando: é mesmo melhor usar verde claro e escuro, rosa claro e escuro, ao invés, deste?

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A arte, toda nova, é ótima.

Enfim, na partida eu tive três rodadas excelentes, principalmente a primeira e a quarta, onde fiz um conjunto de 5 cristais diferentes, incluindo um dourado (o mais valioso). O André se quebrou em três das rodadas, enquanto o Hélio teve a segunda melhor rodada, onde chegou a quarenta e tantos de dinheiro, porém ele acabou eliminando-se duas vezes por ganância exagerada. O Trentini era um safado, só me roubando, porém, como o crime não compensa, em resposta eliminei ele duas vezes, ao fazê-lo minerar por mim. Na rodada final, o André cavou fundo e alcançou o maior valor obtido numa só rodada, com uns 50 dinheiros, mas nem chegou perto de incomodar, devido a seus azares anteriores. Ganhei com imensa folga, com 119 dinheiros.

- Libertalia (André, Hélio, Akemi, Gabriel, Trentini and I) - após muito pedir, consegui fazer o Libertalia voltar à cena, e este o fez com a casa cheia - 6 jogadores. O Hélio e a Akemi estavam aprendendo e tiveram dificuldades em conseguir ver a inter-relação entre as cartas. Por outro lado, o André, o Gabriel e eu não sofríamos do mesmo, e ao final da segunda semana estávamos com uma boa folga adiante. Na primeira semana, o André, mesmo dramático, acabou em primeiro, com bons saques e dinheiro de bônus. O Gabriel vinha em segunda, tendo achado o tesouro com três mapas. Porém minha segunda semana foi muito boa, acumulando bastante dinheiro em combos de personagens e recebendo mais 8 de bônus; assim passei para primeiro. Na semana final, os novos personagens não combavam tão bem, ainda assim, em conjunto com alguns das semanas anteriores, os efeitos poderiam ser bons. O André e eu jogamos cinco personagens iguais na semana final, incluindo um que aparecera na primeira semana! Só que ele tinha uma esquema melhor - tendo achado o tesouro e com um bônus bom de final de semana - que a Akemi matou com seu Artilheiro, custando-lhe 7 dinheiros e o Gabriel, usando-se do Macaco, mandou-lhe mais 2 maldições (fazendo-o perder mais 6 dinheiros). O Trentini, que vinha num jogo morno, detonou na semana final, só que estava atrás demais para vencer. No final, ganhei com 92 pontos, contra 85 do André e do Trentini.

- Vikings x2 (Gabriel, André, Trentini e eu) - todos conhecíamos o jogo, mas o Gabriel e o Trentini estavam recuperando pedaços perdidos. Na primeira partida, apesar de receber dicas sobre alimentação, o Gabriel tacou o dane-se e fez o que quis. O Trentini teve uma partida horrenda, sendo arrebentado por navios atacantes e pouco produzindo. A disputa estava mesmo entre o André e eu, e parecia definida para meu lado, pois nas duas pontuações eu abrira larga vantagem. No entanto, na última pontuação, eu falhei em conseguir sozinho a maior ilha, pela falta de um final de ilha na rodada final, então acabei dividindo esses pontos justamente com o André. Mesmo assim, estava um bom naco adiante, só que os 20 pontos ganhados pelos pescadores do André fez a diferença, com ele vencendo com 77 pontos, contra meus 73. O Trentini queria recuperar moral, após sua patética apresentação, e o Gabriel tinha certeza que iria muito melhor, então jogamos de novo. Ambos cumpriram o prometido. A disputa foi bem mais acirrada e o Trentini fez uma beleza de ilhas, bem distribuídas e protegidas, além de ter a maior de todas - a qual eu tentei pegar para mim, porém, quase que do nada, ele surgiu com uma ilha de 5 de tamanho, balanguda como seu construtor. Apesar de não ir tão bem quanto antes, eu tinha um par de nobres e batedores trabalhando bem, navios valiosos defendidos e uma população bem alimentada. No final, os bônus ficaram distribuídos - com a maior ilha pro Trentini, o maior número de ilhas para o André e o maior quantidade de barqueiros para o Gabriel, enquanto eu era quem mais alimentava. O resultado, portanto, foi apertadíssimo: 53 para mim, 52 para o Trentini, 50 para o André e 42 para o Gabriel.

- RoboRally (Gabriel, Rafael Lodi e eu) - os pontos de checagem foram colocados em uns locais particularmente canalhas, principalmente o segundo, cercado por paredes e correias transportadoras. O Gabriel disparou com seu robô na direção do primeiro ponto, comigo vindo um bom tanto atrás e ali estando por liberalidade (eu não lembrei que ao ir numa parede de linha preta, sai-se do mapa e "morre-se"). Assim, o Gabriel chegou primeiro ao local 1, e eu não muito após, com o Rafael perdido que nem gato em festa de cachorro. Mas eis que por alguma magia forte, o Rafael disparou, chegou ao ponto 1 e estava perto do ponto 2 no mesmo momento que o Gabriel e eu chegamos lá. Só que o Rafael ficou perdido em cima de uma correia transportadora e eu bati numa parede, enquanto o Gabriel alcançou o ponto 2. Depois foi minha vez de ser levado pela correia, sem conseguir sair, só girando em cima dela como um pião sem dono. Enquanto o robô do Gabriel ia cantando e girando sua bengala até o ponto final, o Rafael e eu brigávamos para alcançar ao menos o ponto 2. Não conseguimos fazer isso antes do Gabriel chegar ao ponto 3 e final, mas fomos até o final da rodada, e tanto o Rafael e eu chegamos até o ponto 2, enquanto o robô do Gabriel já recebia uma massagem de enceramento.

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- Plato 3000 (Rafael Lodi, Gabriel e eu) - queríamos um jogo rápido, mas este não era para ser tão rápido quanto foi. Comecei melhor, fazendo 31 pontos, seguido pelo Rafael, com 25. Então, na segunda rodada, o Rafael limpou a mão e o Gabriel e eu jogamos por mais dois turnos, e usei esse tempo para baixar uma multidão de cartas e fazer uma pontuação gigante: 49 pontos. Ao final da segunda rodada estava 80 a 38 a 33. Na terceira, que foi a última, mandei de novo nas civilizações fracotes dos Lodis, chegando a 126 pontos, contra 65 e 59. Massacre total. A partida ao menos serviu para o Rafael rememorar o jacaré filósofo e ponderarmos sobre porcentagens e gostos envolvendo essas porcentagens - coisa fina para o horário das 3h30 da madrugada.

E foi isso!

Abs,
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Mensagem por Soar Seg Jan 25, 2016 10:40 am

Opa! No outer rim, joguei com o Bruno Ferreira e o Ramon o Lords of XIdit.


Achei o jogo muito bom, [basicamente] os jogadores, todo turno, tem que que ordenar as seis ações dos seus heróis para recrutar os personagens nas aldeias (pesants, archers, clerics...)
Para então usá-los como "pagamento" para enfrentar os monstros.

Como prêmio, ao derrotar um monstro os jogadores ganham ouro, castelos e fama. e ao final os jogadores comparam suas pontuações e vão sendo desclassificados até restar UM, o vencedor.

É bem uma mistura de Colt Express com Samurai... bonito, legal e bem rápido. Não sei se vcs já jogaram, eu gostei.

Na sequencia, meia partida de Stone Age. Em ambas o Bruno venceu.

Abrax

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Mensagem por tiagovip Seg Jan 25, 2016 11:49 am

Nunca joguei o Lords of Xidit, mas é um que eu me interesso em conhecer.

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Mensagem por Trentini Seg Jan 25, 2016 12:19 pm

Corrigindo apenas uma coisa, o bonus de maior quantidade de ilhas ficou empatado para mim e o André na última partida de Vikings. Foi uma sexta excelente de jogos, me diverti bastante com os amigos.
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Mensagem por Helio Seg Jan 25, 2016 1:37 pm

Essa sexta foi extremamente hostil, com direito até a tapa na cara.
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