Segunda - 11/janeiro

Olá, pessoas!

Nesta segunda tremendamente chuvosa, o RPG furou, mas jogos não deixaram de ocorrer.

- Star Realms x2 (Trentini e eu) - foram duas partidas. Na primeira, meu conjunto da Federação esmagou o conjunto de Blobs e Culto da Máquina do Trents, já que para o Culto se dar precisa, carece de certo tempo, mas isto eles não tiveram. Na segunda, um jogo bem equilibrado e que poderia ir para qualquer dos lados - cheguei a ficar com 9 de autoridade, mas uma líder tinha me curado em 7 - então ocorreu um turno poderoso envolvendo Blobs, a Federação e o Império, reforçado por uns líderes e o Trents sucumbiu, porém teria me mandando para uns -30 no turno seguinte dele.

- RoboRally (Gabriel, Trentini e eu) - jogo novo para mim, em que o objetivo é programar o movimento de seu robô para que ele chegue a certos pontos específicos no mapa antes dos demais. Claro que, sendo movimento programado, caso alguém o empurre, entre na sua frente, etc, as coisas podem acabar indo para o caos total. Apesar de não tê-lo jogado antes, a impressão que fiquei é que 3 ou 4 são os números ideais para ele, permitindo ainda boa dose de controle mas com alguma sacanagem. O Gabriel saiu serelepe na frente, mas eu consegui alcançá-lo ainda cedo, apesar dele ter alcançado o primeiro local necessário antes. Eu cheguei em seguida e recuperei o tempo enquanto o Gabriel sambava na região da fábrica em que upgrades são inseridos nos robôs. Isso significou que cheguei antes na segunda marca, com o bônus de empurrar o Gabriel para frente de um buraco. O Trentini, após seu robô passear pela esteira, teve problemas para chegar no primeiro ponto, e acabou destruído antes de alcançar o segundo, tendo de iniciar no começo do mapa (o que não era ruim, pois a segunda marca é próxima). Apesar de sair com boa vantagem na corrida até a terceira marca, perdi-me num canto do mapa, pois meu plano era parar na área X e parei na Y, e, pior, nesta havia um laser, dando dano ao meu robô. Assim, minha chance já era. Até consegui me livrar do laser, com meu robô quase todo destruído, porém nisso o Gabriel chegou com o dele até a terceira marca e ganhou a partida, enquanto o Trents no mesmo turno chegou na segunda marca, após ficar fazendo moonwalk com o robô por uma rodada inteira, sem ter movimentos para frente. A partida ficou marcada por uma frase do Trentini, ao final da partida, que nasceu célebre:

"Eu não vou dizer que o jogo tem muita aleatoriedade, mas tem, tem muita."
Trentini, 11 de janeiro de 2016



- Middle-Earth Quest (Gabriel, Trentini and I) - os heróis escolhidos foram a Eleanor (Trentini), a gondoriana, e o Beravor (Gabriel), o ranger. O Beravor ficou andando por Eriador e Rhudaur enquanto a Eleanor desceu de Minas Tirith para Harad, de forma a enfrentar a Serpente Negra, apesar de conselhos para não fazer isso. Eleanor teve que recuar, mas na rodada seguinte, tornou a buscar o combate, falhando novamente em vencer a Serpente e sendo, desta vez, derrotada. Após isso, Eleanor decidiu seguir para o Norte, na direção da Floresta Negra e das Montanhas Cinzentas, onde treinou com Dáin e consultou com Thranduil. Beravor, foi atacado por Crebains e, de forma surpreendente, falhou em expulsar os pássaros, sendo ele a ter de fugir, enquanto a influência da Sombra crescia. Beravor, como Eleanor, foi para o Norte, contudo seguiu para uma região mais perigosa, indo até as Ruínas de Angmar, onde completou sua missão pessoal, apesar de tê-lo feito no limite das forças e, após ser atacado por Gothmog, teve de ser levado pelos seus até Fornorst para se recuperar.

Vendo as tramas da Sombra envolvendo guerra (vermelho) avançar de maneira rápida e preocupante, Eleanor buscou desbaratar uma delas no Mar de Rhûn, mesmo sabendo dos perigos, pois havia rumores de criaturas das sombras pelo local. Eleanor derrotou, primeiro, um Agente da Sombra, depois um bando de Orcs, contudo as artimanhas da Sombra exaustaram Eleanor, que seguiu para Minas Tirith. Beravor decidiu descer ao Sul, para auxiliar Eleanor, e bateu-se com o Serpente Negra, porém, após longa viagem, suas forças não eram o que poderiam ser, e o combate foi, novamente, vencido pela Serpente. Nisso, as tramas de guerra da Sombra alcançaram seu ápice e, aos heróis, restou o somente o caminho de um ataque desesperado contra Minas Morgul e os Espectros do Anel.





Beravor encarregou-se da vanguarda e do combate principal, no entanto a força dos Espectros era demais para ser superada ali. A vanguarda foi destroçada pelos exércitos de Mordor e o corpo principal de Gondor sequer engajou-se na batalha, vendo toda a vanguarda em fuga total. Assim, recuaram para Minas Tirith, por temer o desastre.

A Sombra espalhava-se pela Terra-Média e os tambores da guerra eram ouvidos por todos os locais.

******* Nesse partida de estreia e rememoração do Gabriel muitos erros foram cometidos pelos heróis, especialmente pelo Trents, que, numa partida que durou 6 ou 7 rodadas, perdeu duas delas em lutas sem chance real contra a Serpente. Avancei o marcador vermelho da Guerra como um alucinado, sendo que, já na segunda rodada, ele adiantava-se 3, contra os 2 fixos dos Povos Livres. Depois passou a avançar 5! Isso, claro, porque os heróis não desbaratavam as tramas (o que achei que iria ocorrer, mas não). Mesmo assim, meu objetivo, no final, não era a Guerra, e sim achar sinais do Anel (Na Escuridão Prendê-los / In the Darkness Bind Them), o que fiz pouco. Acabei indo pela corrida desembestada para finalizar antes dos heróis completarem seu objetivo - que era o de completar as missões pessoais: A Lança do Oeste / The Spear of the West - e ter vantagem na luta final, e assim que foi.

E foi isso!

Abs,

Foi uma segunda-feira bem legal, fora isso eu e o Gabriel jogamos duas partidas de Hive enquanto o Perretto montava o setup do Middle Earth Quest. O Gabriel venceu as duas.

Curti muito o Middle Earth Quest, achei o jogo bem legal e agora, tendo o feeling do combate pretendo não cometer esse erro de ir enfrentar um dos minions mais fortes logo de cara de novo.

Trentini escreveu:Curti muito o Middle Earth Quest, achei o jogo bem legal e agora, tendo o feeling do combate pretendo não cometer esse erro de ir enfrentar um dos minions mais fortes logo de cara de novo.

Como a parte do combate é aquela que eu mais gosto, eu achei a sua decisão excelente!!

Nesta segunda, durante o período de uma hora pude estrear o Wings of Glory (Soar USA / Ramon Japs). Já usando as regras avançadas de altitude.
O jogo é o papai velhinho do X-Wing, é bem similar, porém como os aviões são caças de 70 anos de idade e experimentam o atrito do ar e gravidade eles tem manobras bem mais "realistas" e menos fantásticas.
Nestas partidas, os americanos venceram, mas os créditos foram todos ao fator sorte.

Curti muito o jogo... será um prazer trazer à mesa para demostrar aos senhores.
Abrax

A partida que tive de roborally foi em 7 pessoas (6 talvez), oq não recomendo para absolutamente ninguém. Mas o jogo é bacana e gostaria de encarar novamente, porém, nos números anotados pelo Perreto.

Lendo o relato de MEQ, que está inclusive muito bem escrito Perreto, parece-me claro que os heróis deram murro em ponto de faca e se resumiram a andar feito baratas pela terra média. Mas esse é de fato um jogo difícil de ser dominado e, especialmente, manter a objetividade;