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Sexta - 02/outubro

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Mensagem por tiagovip Seg Out 05, 2015 8:58 am

Olá, pessoas!

Nesta sexta, pra lá de esvaziada, foi um momento de conhecer coisas: 1º o salão de festas do Binder. Lugar bem legal, com mesas excelentes e cadeiras pesadas, confortáveis. O som que vem de fora é bastante reduzido e, em poucas pessoas, era uma tranquilidade só. Porém, fomos avisados que, se lateralmente o som é barrado, para cima, devido à finura da laje, o mesmo não ocorre. Por sorte, acima vive uma senhora com reputação de gentil (e, podemos torcer, meio surda). Havia mesmo um monte de espaço para estacionar na frente do prédio. Pois bem, em relação aos jogos também foi dia de conhecer vários:

- Castle Panic (Binder, Trentini e eu) - jogamos com a expansão Castle Panic: The Wizard's Tower que, pelo por cima que recebemos, adiciona vários elementos ao jogo base (a dita torre do Mago, um baralho novo de cartas para os defensores, criaturas novas, incluindo uma porção de monstros legendários) e o torna muito melhor. O objetivo do jogo é defender as torres e os muros da cidade, enquanto hordas de monstros vem para atacá-las.

Na partida, tivemos problemas no início, com avanços firmes das criaturas e pedregulhos que foram arrebentando nossas muralhas. Tivemos a cidade invadida, mas, felizmente, um berserker deu conta do invasor em tempo. Tal foi a onda de ataque, que era de se supor que não seríamos capazes de defender a cidade por muito tempo. No entanto foi questão de resistir à primeira onda. Com algum tempo de respiro, foi-nos possível organizar melhor nossa defesa, agregar alguns efeitos mágicos e até mesmo reconstruir (1 torre e 1 muralha) e reforçar (2 muralhas). Achamos que o tempo ruim poderia ter retornado quando o Conjurador veio trazendo 6 Imps (o máximo, devido à rolagem de 6 pelo Binder). Todavia, outra vez resistimos bem. Quando a Hidra apareceu, na onda final de inimigos, sugeri destruirmos a torre do Mago, para eliminarmos todas as criaturas naquela área ameaçada, porém o Binder e o Trentini viram que poderíamos ter cautela e esperar um pouco pelo desenrolar de mais alguns turnos. Ambos tinham razão, pois após matar mais alguns monstros, num trabalho em conjunto, o Trentini me permitiu lançar um vendaval, que empurrou todas as criaturas para trás, e com a Hidra, retornando para a floresta, o Trentini pode lançar o Martelo de Luz, que elimina de imediato uma criatura que esteja na floresta! Com a queda prematura da Hidra, o exército invasor não tinha mais chance real de invadir a cidade. Foi, então, só questão de controlar o avanço das outras criaturas e vencermos com facilidade, tendo perdido somente 2 torres e 2 seções de muralhas.

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- One Night Ultimate Werewolf (Alexandre Correa, Marcos, Rafael Lodi, Binder, Trentini e eu) x2 - estreia do jogo para mim. Foram duas partidas. Este aqui funciona basicamente como o Werewolf normal, com uma diferença bem clara: tudo resolve-se em uma única noite. Alguns dos papéis assumidos pelos jogadores são, claro, similares, como os perseguidos Lobisomens, o Caçador, que pode escolher outra pessoa para eliminar se for o eliminado, a Vidente, que sabe o personagem de outra pessoa, o Curtidor de Pele, que quer morrer, e assim em diante. Porém, mais importante são os novos papéis: como o Ladrão, que troca seu papel pelo de outra pessoa; o Encrenqueiro, que troca o papel de duas outras pessoas; o Bêbado, que troca seu próprio papel por um dos que estão fora de jogo; o Insone, que vê seu papel ao final da noite de jogo, etc. Esses papéis estão aqui para inserir o grau de incerteza sobre a situação toda, e, além disso, três papéis sempre sobram, ficando no centro da mesa, então não sabe-se exatamente quais papéis estão em jogo e quais estão fora. Você pode ter iniciado a noite como um Lobisomem, mas teve seu papel trocado pelo Ladrão e agora é o Bêbado, e mesmo assim você, durante o dia, agirá como Lobisomem, tentando salvar a própria pele e levar o pessoal da vila e linchar a pessoa errada, para daí descobrir que, caso tenha sucesso nisso, que você perdeu com o resto da vila!

Basicamente, a única certeza que o jogo permite é a do Insone, que vê seu próprio papel ao final da noite. Sim, mesmo que a Insone tenha seu papel trocado, todos na mesa realizam as ações dos personagens com o qual começaram a noite - por exemplo, o jogador, no início da noite, vê que está com o Bêbado, então, na hora que for chamado, irá realizar a ação do Bêbado (trocar seu papel por um dos separados, no meio da mesa) mesmo que não seja mais efetivamente o Bêbado.

O objetivo das pessoas da vila é escolher para linchar um dos Lobisomens. Se isto ocorrer, a vila ganha. Se a vila linchar qualquer um que não um Lobisomem, a vila perde e os Lobisomens vencem. Se o Curtidor de Peles conseguir ser morto, ele vence sozinho.

Se havia qualquer dúvida de que essa versão do Werewolf poderia funcionar, foi totalmente deixada de lado. O One Night Ultimate Werewolf é bem divertido, caótico e rápido. A única parte que incomoda um tanto é ficar de olhos fechados durante quase toda a primeira parte, quando os papéis vão sendo chamados, um a um, para realizarem suas ações. É certamente a parte chata da coisa. Só que a que vem em seguida, mesmo ligeira (há tempo limite de 5 minutos para discussão e escolher uma pessoa para eliminar) é tão divertida que compensa facilmente. Da noite foi facilmente o melhor.

Na primeira partida, o Lodi veio me acusar e tomou um tapa na cara para deixar de ser idiota. Devidamente posto no lugar, pudemos nos concentrar em procurar os verdadeiros vilões, e conseguimos isso, eliminando o Marcos, que era o Lobisomem. Vitória da vila!

Na segunda partida, houve mais debate (na primeira o Marcos defendeu-se muito mal das acusações), porém, mesmo assim, a vila triangulou o canalha entre nós, acusando o Lodi e, por certo, ele era um dos Lobisomens (o outro era o Alexandre Correa). O Binder era o Curtidor de Peles, e não lembro direito se ele vence com a vila, ao sobreviver. Em todo caso, a vila venceu!

- Colt Express (Rafael Lodi, Binder, Trentini, Alexandre Correa, Marcos e eu) - foi um tiroteio a ficar na memória e entrar para a história dos roubos de trem. Nunca antes na história dos roubos, houve tanto tiro dado pelos envolvidos. O Trentini ficou esburacado, tendo tomado nada mesmo que 11 tiros; eu, que nem muito perseguido fui, recebi 6. O Rafael Lodi, sofrendo provavelmente de labirintite, andava sem saber por onde, e além de tomar pelo menos meia dúzia de balaços dos outros ladrões, também foi pego duas vezes pelo Xerife. A disputa estava feroz, com trocação de socos entre o Tuco (Lodi), Belle (Binder) e Django (eu), e me dei pior, tomando dois sopapos. O Ghost (Trentini) roubo sem parar de início, e mesmo com o pessoal tentando marcá-lo, ele, fazendo jus ao nome, era difícil de pegar. A Chayenne (Marcos), nem parecia saber onde estava e apesar de ter uma chance clara de roubar a maleta ($1000), esqueceu que tinha que esticar a mão para pegá-la. Doc (Alexandre) ia trocando tiros com o Ghost e roubando bem. No final, a vitória ficou com o Trentini, acumulando $2600, comigo em segundo, com $2100. O Lodi terminou com notáveis $0 (e todos já começam com $250, então além de não pegar algo, perdeu o que tinha no bolso quando veio ao trem) - e após o ato, desistiu da vida de ladrão e virou fazendeiro, morrendo de cólera seis meses depois.

- Illegal (Rafael Lodi, Binder, Trentini, Alexandre Correa, Marcos e eu) - estreia do jogo. Mantivemo-nos nas ações criminais, agora comercializando artigos ilegais. No jogo, todos representam dois papéis: o de fornecedor de algum item ilegal e o de comprador de um desses itens. O objetivo é acumular a maior quantidade possível de itens do qual se é comprador. Para isso, ocorrem 5 rodadas de trocas entre os jogadores, em que estes ficam perambulando pela sala, em conversas secretas entre os negociadores. Há um tempo limite para as trocas e, ao final deste tempo, todos voltam para a mesa, pois seis cartas de itens serão abertas (sempre 1 de cada), e quando a última é revelada, todos disparam para colocar a mão em cima de alguma e puxar para si. Fica-se com esta carta. Isto serve para indicar alguma vontade dos outros por certo artigo, ou tentar desviar tal atenção.

Isso porque twist da coisa é que, ao final dessas rodadas, ocorre o julgamento das pessoas. Tenta-se descobrir quem era o fornecedor de cada um dos itens - após um debate entre os jogadores, estes votam em quem eles acham que era o fornecedor de certo item. A pessoa escolhida fica com a carta indicando que suspeita-se de que ele é o fornecedor de tal artigo. Depois faz-se o mesmo para cada item, mas agora para o comprador. Ou seja, é importante não mostrar-se interessado demais em certas coisas, e nem sair distribuindo somente uma mesma coisa para os demais. Depois de escolhidos quem é quem para fornecedor e comprador, os jogadores vão revelando seus dois papéis - o jogador perde 5 pontos por cada papel que o grupo acertou, e ganha 1 ponto para cada um em que foi acusado, mas não era. Ademais, para cada carta nas mãos com o item que a pessoa era comprador vale 1 ponto. Vence quem tem mais pontos!

Infelizmente a partida foi um tanto prejudicada pela incapacidade do Trentini de seguir regras simples. Ele simplesmente deveria preparar o set up do jogo, fazendo com que compradores e fornecedores fossem separados (para que o comprador de carros roubados não fosse também o fornecedor de carros roubados). Parece simples, né? Mas o Trentini errou nisso duas vezes! Na primeira, viu-se o erro de cara. Na segunda, ele conseguiu só 1/3 de aproveitamento, fazendo 4 conjuntos certos e 2 errados - eu e ele mesmo ficamos com o fornecedor e o comprador do mesmo artigo ilegal. Assim, como os outros já tinha iniciado suas trocas, fiquei com os dois da mesma área, mas passei a distribuir bebida para os outros (eu era o fornecedor de bebida e o comprador de bebida), de forma que eu tivesse que recuperá-las no futuro (basicamente o mesmo desafio de todos os demais). Acabei falhando em conseguir recuperar tudo.

Na hora de julgar os demais, fomos ridiculamente mal (em boa parte por causa do erro do set up), e só acertamos que o Alexandre era o infiltrado do FBI, errando todos os demais. A vitória ficou com o Binder, que conseguiu pegar toda a cocaína e ainda foi acusado erroneamente duas vezes, terminando com 11 pontos. O Marcos e eu ficamos logo atrás, com 10 pontos.

- One Night Ultimate Werewolf x3 (Hélio, Rafael Lodi, Binder, Trentini, Alexandre Correa, Marcos e eu) - três partidas, a primeira ainda sem o Hélio. Na primeira partida o Binder e o Alexandre deram um laço na vila, enganando todo mundo. A vila linchou o Alexandre, que disse que era algo que não era, mas só que ele era o Servo, que está ali para proteger os Lobisomens, e se o Servo é morto, com Lobisomens no jogo, ele vence junto com os Lobisomens - e o Binder era o vilão. Vitória dos Lobisomens!

A segunda foi meio bugada, pois ficaram de fora ambos os Lobisomens - mas jogando com o Servo, papel do Lodi, este não sabia bem como proceder na situação. A vila conseguiu desconfiar dele e eliminá-lo. Conferimos no manual e, nesta situação (sem Lobisomens em jogo), o Servo não pode ser pego. Assim, vitória da vila!

Na terceira, com o Hélio, tivemos o melhor debate de todos. Logo de cara o Lodi disse ser a Vidente que afirmou que o Hélio era o Servo. No que o Trentini chegou de tamanco, dizendo ser ele o Vidente, no que foi apoiado pelo Marcos. O Binder e eu, ambos maçons, não sabíamos em quem confiar, e estávamos prontos para mandar o Trentini ou o Marcos para a forca e ficamos nisso quase até o final. Exigimos provas e discutimos sobre o que todos haviam visto e feito naquela noite. Chegando nos segundos finais da escolha, sem muita certeza, fomos aos votos, e o Binder e eu votamos no Alexandre, que dizia ser o Bêbado, mas a suspeita era que, ao realizar sua troca, ele assumira o papel de Lobisomem, o qual o Trentini disse ter visto no meio, na posição pela qual o Bêbado afirmou ter pego sua troca (mas o Trentini poderia estar mentindo, ou a posição não ser a correta). Na revelação... o Alexandre tornara-se mesmo um Lobisomem! O Rafael Lodi mostrou-se ser o Servo e o Hélio era o outro Lobisomem. Vitória da vila!

E foi isso!

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Mensagem por Soar Seg Out 05, 2015 11:02 am

Poutz, que massa a jogatina de vocês!
Mandem a véia surda pra mim que eu dou jeito nela kkkkk

Na sexta joguei com a turma da Vila Celta:
Stone Age (sem copinho de couro) (Latro, Lucas, Ramon e 'je')
Achei que faria mais um fiasco, pois estes euros são um terror pra mim, mas a galera não quis disputar as cartas verdes e me deixaram comprar elas à vontade. No final do jogo dei uma arrancada assustadora com os bonus e cartas e saí da lanterninha pra chegar bem perto do Pedro Latro que venceu

Quarriors (Matheus, Marcel an 'I')
Nunca tinha jogado, porém ele é praticamente a mesma coisa que o Marvel Dice. Pontuei  rápido e venci os caras.
Achei legal alguns personagens (dados) como o fantasma e a bruxa, tornam o jogo divertidinho.

Vms ver se na próxima eu jogo com os senhores.

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Mensagem por tiagovip Seg Out 05, 2015 11:05 am

Warrior escreveu:Poutz, que massa a jogatina de vocês!
Mandem a véia surda pra mim que eu dou jeito nela kkkkk

Então, não sei se ela é realmente surda. É só torcida!

Warrior escreveu:Quarriors (Matheus, Marcel an 'I')
Nunca tinha jogado, porém ele é praticamente a mesma coisa que o Marvel Dice. Pontuei  rápido e venci os caras.
Achei legal alguns personagens (dados) como o fantasma e a bruxa, tornam o jogo divertidinho.

Vocês jogaram com as regras avançadas? O jogo é bem melhor com elas.

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Mensagem por Soar Seg Out 05, 2015 11:23 am

Jogamos sim.
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Sexta - 02/outubro Empty Re: Sexta - 02/outubro

Mensagem por Binderman Qua Out 07, 2015 5:17 pm

Foi a sexta mais legal de todas, única vez em que fiquei do começo ao fim. :p

Não Tiago, o Curtidor só ganha se ele for morto.
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Sexta - 02/outubro Empty Re: Sexta - 02/outubro

Mensagem por tiagovip Qua Out 07, 2015 6:25 pm

Binderman escreveu:  Não Tiago, o Curtidor só ganha se ele for morto.

A felicidade geral não é mesmo o comércio dele!

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