Quarta - 16/setembro

Olá, pessoas!

Com a defecção geral do grupo vip acabei me juntando a outros na casa do Trentini e o que jogamos foi:

- Steampunk Rally x3 (Trentini, Yuri, Osmar e eu) - foram três partidas. Não falarei muito sobre o jogo pois creio que o Trentinator fará uma resenha sobre o mesmo, então aguardem. Por hora basta saber que há duas fases principais no mesmo: a de preparação, onde há um draft the cartas, ao estilo do 7 Wonders, onde os jogadores adicionam partes à sua máquina, ganham dados e/ou engrenagens, e acumulam cartas de impulso para usar depois. A segunda é a fase da corrida, onde usam-se os dados para ativar partes diversas da máquina, e as engrenagens para modificar os dados (rolando-os de novo para tentar outro número, ou aumentando o número). As máquinas movem-se em uma pista e sofrem dano de acordo com o indicado pelo terreno onde estão passando. Se o dano sofrido deixa o marcador em negativo, perde-se partes da máquina ao final da fase de corrida. Se o dano fica em 0 ou mais, nada ocorre (e, mantém-se qualquer bônus positivo para o futuro). Dados usados na máquina ficam nela, e para removê-los é preciso usar alguns efeitos de outras partes da máquina ou gastar engrenagens durante a fase de ventilação - basicamente isso representa a máquina travando e perdendo potência durante a corrida, e para mantê-la funcionando, é preciso fazer a manutenção.

Vence o jogador que chegar mais longe na corrida (não necessariamente quem passa primeira pela linha de chegada, pois os turnos de jogo são simultâneos, então passar pela linha de chegada só dá o gatilho que indica que a próxima rodada será a última). Não importa chegar com a máquina inteira (mas o número de partes serve de desempate) ou bonitinha, o importante é ir mais longe.

Na primeira partida os pilotos foram: G. Marconi (Osmar), A. Einstein (Trentini), T. Edison (Yuri) e N. Tesla (eu). Todos começamos cuidadosos, ou quase, pois o pessoal queria poupar peças, mas só eu acabei indo pelo caminho mais longo e menos danoso. Assim, fiquei a corrida toda mais para trás, porém acabei conseguindo chegar junto ao Osmar, mais adiante, pois o Yuri, ao tomar um monte de dano e sem ter partes suficientes para perder, teve que ir para último lugar. O Trentini então deu uma disparada adiante, arrebentando sua máquina, contudo abriu tanta distância que não foi possível alcançá-lo. Acabei chegando em segundo, um espaço à frente do Osmar, que ficou um à frente do Yuri. O Trentini foi o vencedor, três espaços à minha frente.

Na segunda partida os pilotos foram: Wright B. (Osmar), S. Dumont (Trentini), M. Curie (Yuri) e M. Knight (eu). Trocamos a pista por uma mais difícil, onde é necessário, em certas partes, dar "saltos" até o outro lado, o que exige turnos com mais movimento (na outra, qualquer 1 de movimento já ajudava) ou pode-se perder o avanço todo. Como antes, saí atrás dos outros, todavia, desta vez, alcancei o grupo antes, só o Osmar estava desgarrado adiante, sendo absurdamente canalha, como na corrida anterior, com cartas de impulso que prejudicavam os outros. Usando do mesmo veneno, consegui avançar e fazer os irmãos Wright retrocederem. Seguimos basicamente juntos até a linha de chegada (o Osmar estava 1 espaço na frente), no entanto, após ela, minha máquina, melhor oleada, conseguiu empurrar a Margareth Knight 11 espaços adiante, contra "só" 8 do Osmar. Assim, acabei vencendo com 2 espaços na frente do Osmar. O Trentini chegou em terceiro, com o Yuri logo atrás dele.

Na segunda partida os pilotos foram: H. Ayrton (Osmar), F. Zeppelin (Trentini), G. Carver (Yuri) e E. McCoy (eu). Corremos na mesma pista. O Osmar deu uma disparada absurda, indo numa estratégia de arrebentar a máquina toda, mas sempre avançar ao limite. O Yuri e eu acabamos indo numa marcha lenta de dar dó no começo, eu andei 1 e ele andou zero, nas duas primeiras rodadas. A diferença entre nós é que, quando ele engrenou, passou a correr 6, 8, 10 espaços, enquanto eu ia em 3, 4. O Trentini perseguia o Osmar, mas na pressa de alcançá-lo na linha de chegada, arregaçou a máquina inteira, restando só o cockpit e, na rodada seguinte, a última, não conseguiu parte que permitisse movimento, então ficou ali, parado, vendo o Yuri e eu passarmos por ele. Eu fiz uma partida pensando em alguns efeitos especiais na reta final, e até deu certo, porém, o Osmar, sendo o canalha de sempre, ativou o raio desintegrador que detonou minha máquina, causando 4 de dano nela. Assim acabei tendo de remover partes e errei ao tirar uma que poderia usar na rodada seguinte. Então, mesmo com os bônus que eu tinha para o final, só consegui chegar em terceiro. O Yuri, por sinal, alcançou o Osmar e ambos ficaram na mesma posição. Eu torcia pelo Yuri, que joga limpo, e ele venceu no desempate, por ter 7 partes em sua máquina, contra 5 daquela do Osmar. Eu fiquei 2 espaços atrás deles e o Trentini, com sua máquina fumegando, um bom tanto lá longe.

E foi isso!

Abs,

Legal, quero ver se consigo jogar logo, antes do Alexandre comprar outro jogo!

doizinho escreveu:Legal, quero ver se consigo jogar logo, antes do Alexandre comprar outro jogo!

Eu diria que você terá pelo menos umas 30 oportunidades de jogar este jogo, em breve!

Gostei bastante do jogo, é bastante divertido. Eu fui pelo caminho de montar maquinas pequenas e ir montando e desmontando conforme as necessidades, porém por este caminho fica mais difícil de se garantir o resultado, e acabei dependendo um pouco mais de sorte.

Consegui acelerar lá na frente, mas as máquinas bem ajustadas dos adversários conseguiram encostar, e me passar na ultima fase de corrida das duas ultimas partidas.

Foi bacana o Perreto se esquivando do meu primeiro raio desintegrador, que me garantiria a vitória.

Só o que peca no jogo é a falta de interação entre os jogadores. Inclusive é isso que tenho sentido cada vez mais falta nos jogos novos.
Mas a diversão vale, e certamente será mais um sucesso no grupo!

Reffip escreveu:
Só o que peca no jogo é a falta de interação entre os jogadores. Inclusive é isso que tenho sentido cada vez mais falta nos jogos novos.
Mas a diversão vale, e certamente será mais um sucesso no grupo!

Concordo, apesar de que na terceira partida eu prestei mais a atenção no aspecto do drafting e comecei aprestar um pouco a atenção nas invenções dos adversários, a única interação está aí e nas cartas de "tome isso" e claro, a corrida em si que é uma interação a parte, a pressão por chegar antes e em melhor estado é bem interessante, estou escrevendo um artigo de primeiras impressões sobre o jogo.

Reffip escreveu:Foi bacana o Perreto se esquivando do meu primeiro raio desintegrador, que me garantiria a vitória.

Graças ao meu amigo Faraday!

Abs,