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Segunda - 16/fevereiro

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Mensagem por tiagovip Qua Fev 18, 2015 4:15 pm

Olá, pessoas!

Aproveitando o feriado de carnaval, fomos até a mansão Marceleza para jogarmos um tanto.

- Hanabi (Perusso, Marcelo, Cláudio e eu) - o Cláudio, cunhado do Marcelo, estava aprendendo o jogo, mas entendeu tudo rápido e foi muito bem. Não foi uma partida das mais fáceis, pois duas das cores (azul e verde) demoraram para iniciar. No entanto, lidamos bem com isso, e nenhum dos descartes feito causou a perda de alguma peça essencial. Na última rodada fizemos um par de apostas razoáveis para encaixar mais peças, e as duas deram certo. Assim, finalizamos com um ótimos 22 pontos;

- Citadels (Perusso, Marcelo, Cláudio e eu) - o Marcelo queria muito jogar este título, e como eu gosto, mas não tenho tantas oportunidades de jogá-lo, aceitei de pronto. Todos estavam aprendendo (o Marcelo já tinha jogado, porém anos atrás). Saí pedalando na frente, usando o Arquiteto e abrindo dianteira na quantidade de construções, mas em valor o Cláudio tinha mais. O Marcelo estava com uma longa dinastia com a coroa de Rei, contudo ela não lhe ajudava tanto assim. O Perusso, várias vezes o último a agir, estava numa posição complicada e fez o que podia, conseguindo matar o Rei numa rodada. O Cláudio e eu continuávamos melhor, mas sendo o mais experiente, era em mim que os outros estavam de olho, tanto que o Marcelo, ao usar o Ladrão, sequer citou o nome de um personagem, apenas esticou a mão para mim e tentou pegar minhas moedas. Lembrei a ele que o ódio cega as pessoas e que era preciso que ele nomeasse um personagem, que poderia ser eu ou não. A contragosto ele o fez e acertou bem em mim! Que coisa. Com 6 construções na mesa e sem o Mercenário (troquei pelo Diplomata) eu estava na beira de encerrar a partida, no entanto, fiquei sem dinheiro e só com 1 carta na mão. Na rodada seguinte, peguei o Ladrão, sendo a melhor chance entre o que veio para recuperar dinheiro, e nomeei o Arquiteto. Como o carma é algo divertido, o Arquiteto na rodada foi o Marcelo! Então não só recuperei o dinheiro que tinha perdido, como ainda ganhei 2 a mais. Estava, assim, sentado na grana (com 6 moedas) e vimos que o Ladrão ficou de fora da rodada seguinte. Era minha chance de construir, mas não imaginei que fecharia o jogo, pois era o último a escolher cartas. Só que deixaram vir para mim o Arquiteto (o Cláudio depois disse que foi um erro da parte dele), o qual eu peguei e, sem o Assassino me pegar, consegui fazer três construções e fechar a partida. Venci com 30 pontos, contra 23 do Cláudio;

- 7 Wonders (Marcus, Danielle, Cláudio, Perusso, Marcelo e eu) - jogamos com as expansões 7 Wonders: Cities e 7 Wonders: Leaders e mais uns promos. Eu saí com Stonehenge, que eu não entendi bem, pois não é preciso pedra para construí-lo, nem madeira. Eu li um livro sobre a construção de Stonehenge, e usaram três coisas: pedra, madeira e pessoas. Curiosamente, no jogo é preciso minério e tijolos. Enfim, achei uma maravilha meia palha, ainda mais que o segundo nível dela funciona assim: coloca-se uma carta ali, como normal, e ao final do jogo pontua-se pelo segundo nível igual à quantidade de cartas da mesma cor que seus vizinhos tiverem. Pode ser algo bem bom, mas vai ser bastante circunstancial. Na partida, fiquei com dois líderes que ajudavam no militar e um nas tecnologias (e um quarto lá que ignorei). Comecei pelo da tecnologia, o Arquimedes, que me permitia baixá-las pagando 1 recurso a menos. Tentei então me preparar um pouco nos recursos e no militar, porém nisto só acabei empatando com o Rodes (Perusso) e Manaken Pis (Marcus). Na segunda era, após baixar o Leônidas, que permite que baixar cartas militares pagando 1 recurso a menos, tentei ir mais forte no militar, até porque as minhas tecnologias avançavam lentamente. Consegui vencer o Perusso na luta, mas perdi de novo pro Marcus, por causa do bônus da Manaken. A Rodes, do Perusso, ia bem, com boas construções civis, e algumas mercantis e guildas para mais pontos. Na terceira era, baixei o último líder, que rendia 2 pontos por carta militar, contudo creio que fiz decisões ruins ao deixar passar algumas dessas, para me focar num pontos mais evidentes e na expectativa que os meus vizinhos parariam de crescer seu exército. Errei nisso. Mesmo colocando duas cartas de militar 3 na mesa, ainda assim apanhei de ambos os lados, e do Perusso na última rodada, quando ele abriu uma militar para me passar por 1 ponto nisto. Na contagem final eu tinha bastante pontos vindo de fontes diversas, e cheguei a 60 pontos, mas as derrotas militares custaram-me o jogo. O vencedor foi o Perusso (Rodes), com 63 pontos, seguido num photo-finish pelo Cláudio (Éfeso), com 62 pontos! Por sinal, o Perusso ganhou basicamente duas vezes, já que antes da contagem final o Marcelo disse que poderia não vencer, mas do Perusso ganharia. O Marcelo (Petra) encerrou com 33 pontos;

- Village (Perusso, Marcelo, Trentini e eu) - após me esquivar do Formula D, este foi substituído pelo Village, o qual jogamos com duas expansões: Village Inn e o Village Port. Com o Inn já tinha jogado antes, e ela inclui a taverna (espaço adicional onde pega-se cartas de efeitos diversos, usualmente ao custo de barris de cerveja) e a cervejaria (na área de ofícios, onde obtém-se os barris de cerveja). Já o Porto altera toda a área de viagem: sai o caminho das carroças e entre as viagens marítimas. Nas diversas ilhas pode-se vender itens diversos, levar um missionário para pregar na ilha (tem que colocar um membro da família na ilha), bem como coletar itens raros na Vila, como cocos e cacau, que podem ser vendidos nas tendas dos mercadores, e até mesmo achar baús de tesouro (contendo de 3 a 5 moedas). Ao sair com seu barco é necessário, primeiro, contratar um capitão - existe o ruim (1 moeda), o médio (2 moedas) e o bom (3 moedas), sendo que estes, além da diferença de custo para contratar, separam-se na qualidade de navegação: o ruim exige 2 recursos definidos para mover 1 espaço adicional; o médio exige 2 recursos quaisquer para mover 1 espaço; e o bom exige 1 recurso específico para mover 2 espaços a mais. Escolhido o capitão é preciso encher o navio, que tem 3 espaços, onde podem ser acomodados os itens que deseja-se vender e, se quiser, 1 membro da família que servirá de missionário numa ilha. Para coletar itens nas ilhas, precisa-se ter espaço no barco para os mesmos, e para vender os itens (coco e/ou cacau) no mercado, é claro que será preciso voltar com o navio para a vila. O esquema de viagem ficou bem mais legal do que no jogo base, muito mais complexo, além de que o fato de 1 ou outro ter ido ao mar não torna ruim para os demais seguirem o mesmo caminho, como ocorre no jogo base. E como eu gosto de explorar as novidades, foquei-me em ir para o mar. Minha primeira viagem foi com um capitão ruim, meio lento e bêbado, mas que me levou aonde eu queria, deixando um missionário no caminho, e meu navio retornou trazendo cocos e um baú de tesouros (3 moedas). Na vila, minha família aumentava como se feita de coelhos, e um membro dela subia nos escalões eclesiásticos. Infelizmente perdi um trio de vendas no mercado, pois tinha que acumular recursos para a viagem no mar. O Trentini focava-se em fazer cerveja e obter amigos na taverna, entupindo-se de cartas, e até mesmo fez acordo com um famoso capitão para navegar o navio dele. Então, pouco após o Marcelo, o Trentini foi ao mar. O Marcelo perdeu-se no caminho, pois não aceitaram o missionário dele onde ele queria, então ele teve que fazer um grande desvio, tendo que deixar, por bem mais tempo do que desejava, seu navio no mar, e quando ele ameaçava retornar, fiz as vendas no mercado ocorrer antes que ele pudesse aproveitar-se delas com seus itens exóticos. O capitão do Trentini quase fazia o navio voar, e ele foi e voltou antes que nos déssemos conta e conseguiu vender as coisas que trouxe. O Perusso dedicou sua família aos assuntos da Igreja e da política, fazendo um dos seus tornar-se o Prefeito da Vila. Perto do final, eu quase encerrei a partida algumas vezes, mas temia estar perdendo para o Perusso, que vendera bastante no começo do jogo, então me enrolei de forma a poder fazer mais algumas vendas no mercado. Pouco após esta venda, o Trentini encerrou o jogo mandando um membro de sua família para a vala comum. O final foi bem próximo entre o Trentini, o Perusso e eu, mesmo com todos tendo feito caminhos diferentes. Fiquei na frente, com 60 pontos, contra 57 do Trentini e 56 do Perusso. Analisando as últimas rodadas, vimos que o Perusso estava mesmo na frente antes da rodada final, mas com as boas vendas feitas pelo Trentini e eu, somado a alguns bônus mais para o Trentini e para mim, fez com que ele ficasse para trás, para seu grande desgosto;

- Blueprints (Perusso, Marcelo, Trentini e eu) - foi uma partida marcada por alguns azares como não vi antes, pois numa rodada o Marcelo não tinha como encaixar dado algum, e na terceira, o mesmo ocorreu com o Perusso, mas neste caso foi bem compreensível, pois os números nos seis dados disponíveis eram: 1, 1, 1, 1, 1 e 2! Isso fez o Perusso perder um bocado de pontos e uma das realizações. Sem a concorrência do Perusso (o Marcelo já tinha se danado na rodada anterior), o Trentini era a grande ameaça para mim, contudo sua construção ficou aquém do esperado e ele ficou sem realizações na última rodada. Com uma construção mesclada de madeira e vidro, venci o prêmio de melhor construção na última rodada, mas perdi uma realização para o Perusso, que tinha mais materiais recicláveis. Mas como o Trentini também ficou sem, e teve uma construção meia-boca, levei a partida com 10 pontos, contra 5 de todos os outros;

- Five Tribes (Cláudio, Marcelo, Trentini e eu) - avisamos o Marcelo para não gastar demais na disputa pela ordem de turno, mas isso de pouco serviu para intimidá-lo nesse sentido. Já o Cláudio levou tão a sério que não sei se ele gastou nisto mais do que 2 dinheiros durante a partida inteira. Eu fui no que fiz antes - tentar coletar boas cartas no mercado, e a aproveitar as oportunidades que ficassem surgindo. Consegui cedo alguns vizires e só mais para o final peguei um reforço, não para liderar (pois o Trentini tinha uns Cool, mas para ficar em segundo nisto mesmo. Nas primeiras rodadas fiquei meio atarantado atrás de uns Anciões, para poder investi-los nos Djinns, contudo estes ficaram um tanto acumulados nas mãos do Trentini e do Cláudio, porém só o Trentini os usou, assim, mesmo demorando, pode pegar uns bons Djinns. Levei sorte quando o Cláudio deixou um espaço, com dois castelos, na boa para ser pego após uma ação de assassinato. Na reta final parecia que não haveria mais opções, porém um Djinn do Trentini colocou mais três meeples no tabuleiro, que ele mesmo não chegou a usar, mas permitiu aos outros três realizar mais algumas ações, e mesmo com o Trentini ganhando umas palmeiras, aos outros foi ainda melhor. Na contagem final, com pontos espalhados em quase tudo, fechei com 158 pontos, contra 141 do Trentini e 136 do Marcelo.

E foi isso!

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Mensagem por doizinho Qua Fev 18, 2015 4:57 pm

Na segunda de carnaval eu joguei o primeiro cenário do Mice and Mystics com o João Vitor. Não vou entrar em detalhes da partida pra não dar spoillers do jogo, que é fortemente sustentado na história.

Nós 2 controlamos 2 ratos cada e conquistamos a vitória, sem muitos riscos, mas optamos por não fazer a side quest do cenário.

Nós 2 adoramos o jogo, e ele alcançou imediatamente o status de jogo preferido lá em casa, desbancando o Legends of Andor, Forbbiden Island, Formula D, King of Tokyo e D&D: Drizzt. Foi uma ótima compra e recomendo à todos.

Ah, também quero salientar que o jogo está muito bem traduzido, até o momento não encontrei nenhum problema. É fantástico poder encontrar esse jogo, com todo esse texto em português.
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