Sexta - 06/fevereiro

Olá, pessoas!

Nesta sexta, pela primeira vez na incubadora da projetos da PUC (um local bem bom, ainda que a sala que usamos não seja o local definitivo que iremos utilizar), tivemos nosso encontro de sexta. O que eu joguei foi:

- Lord of the Rings (André, Lauri, Luiz e eu) - o primeiro jogo de uma noite quase temática do SdA. Mesmo com três novatos, optei por começar com o Sauron no 10 (nível difícil) na trilha de corrupção. Começamos de forma claudicante pelas Minas de Moria, na luta contra o Balrog. Porém foi mesmo na Batalha no Abismo de Helm que os hobbits danaram-se todos. Diversos eventos ocorreram de forma seguida, o que minguou as nossas cartas e fez o Sauron dar temerosos passos adiante. Os turnos do Luiz (Pippin) eram os mais temidos, pois o mesmo estava com uma mão de poço temível. Chegamos no lar da Laracna com o Sauron já cheirando no cangote dos hobbits, e após outro turno com eventos seguidos, o Sauron corrompeu o portador do Anel antes de quase qualquer avanço nessa parte do cenário. Derrota na posição 41 do lar da Laracna;

- Troyes (Marcus, André, Pedro e eu) - de forma mui surpreendente, o Troyes voltou à mesa antes de completar 1 semana da partida anterior do mesmo! Nesta partida, diferente de anterior, fui com a ideia de jogar tendo dinheiro, algo pouco comum para mim neste jogo. Incentivou-me ainda mais a isso ter pego o objetivo secreto de ter dinheiro ao final da partida. Assim, tentei posicionar mais trabalhadores no mercado, e deixei só 1 na área dos combatentes, para ganhar mais dinheiro a cada rodada. Consegui isso principalmente porque o Pedro focou-se em combatentes, então não houve muita disputa nos espaços dos trabalhadores (houve algum empurra-empurra, mas menos do que poderia ser esperado num jogo em 4 pessoas). A primeira construção amarela a aparecer foi uma que quase me quebrou na partida anterior - uma que permite trocar prestígio por dinheiro. Para quem quer dinheiro, [e uma opção, mas no jogo anterior eu a usei e fiquei lutando para ter prestígio durante a maior parte da partida, então a evitei desta vez. O André estava atulhando-se de dinheiro, enquanto o Marcus ia sendo removido das construções, chegando a ter somente 2 trabalhadores (2 dados) na última rodada. O Pedro ia detonando as ameaças à cidade, porém estava um tanto apertado em dinheiro, e o André ia posicionando-se bem principalmente na construção da catedral, onde entupiu ali de gente. Eu vali-me da cobrança do dízimo para poder economizar e ainda ativar com altos valores uma construção para dar pontos, e outra construção branca para transformar dados brancos em vermelhos, o que me permitiu ganhar mais pontos e prestígio ao combater algumas ameaças. Na última rodada meu foco era o de começar pegando todos os dados brancos que restassem para ir em peso na catedral, porém, sendo o último a jogar na rodada, vi-os indo embora, principalmente por canalhice do Marcus - até havia alguns dados brancos, mas para dois números já totalmente ocupados. Havia só um dado, o 1 branco, que valia de algo, mas daí ponderei que era melhor passar o cesto do dízimo, o que fiz. Como na partida anterior, sabia estar, junto ao Pedro, com a maior quantidade de pontos adquiridos durante a partida, mas, para variar, estava bem meia-boca para os objetivos finais (exceto o do dinheiro) e ainda perderia pontos por deixar a catedral de lado. No entanto, a sorte me deu uma mão, pois dois dos objetivos "desconhecidos" (o meu era razoavelmente evidente, e o do Pedro, que batalhou pesado, idem), um para pessoas na Igreja e outro por trabalhadores nas cartas, não chegaram a me prejudicar e, ao contrário, até me beneficiaram mais do que esperado (no caso deste último objetivo). Na contagem final, um empate! O André e eu ficamos com 46 pontos, contra 39 do Pedro. Considerando que minhas posições no tabuleiro eram frágeis, supus que qualquer que fosse o desempate, seria contra mim, mas eis que não há desempate no Troyes! Assim, dividimos "alegremente" (o André menos do que eu, com ele entrando até no BGG para ver se havia algum desempate sugerido, mas tomou nas fuças um "não há") a vitória;

- The Lord of the Rings: The Card Game (André e eu) - começamos o cenário Fuga de Dol Goldur, demos uma pausa para jogarmos o Troyes, daí voltamos para resgatarmos o Denethor e tentar chutar os trapos espectrais do Nazgûl. O começo foi dentro do que parece ser a característica dos baralhos montados pelo André: um começo lento, focado em preparação e manter a ameaça baixa. Mas aqui não parecia estar dando lá muito certo, principalmente quando uma tonelada de localidades surgiram na área de perigo, e o nível exigido de viagem estava lá nas alturas, tanto que nem a Éowyn conseguia dar conta. Ao menos estávamos conseguindo igualar a situação, por duas cartas que permitiam descartar para aumentar o valor de viagem. A falta do Denethor era sentida, porém deixamos isto menos pior quando usei uma carta que permitia deixar preparado um herói previamente exaurido, que o André colocou no Beravor, o que ajudou a manter nosso fluxo de cartas equilibrado com nossos descartes para ter mais valor de viagem. A situação era ruim, e parecia que fugiria de controle, mesmo após termos chamado pela ajuda do Gandalf módicas 4 vezes! Foi então que entrou em cena o MVP da coisa, o Ranger do Norte, que explorou basicamente sozinho as trocentas localidades na área de perigo e deixou a coisa um mamão com açúcar para os heróis. Conseguimos avançar para a terceira área sem muitos problemas, pois nos as cartas de objetivo não nos prejudicavam tanto (uma impedia a Éowyn de lutar e defender, coisas que ela já nunca faz), outra dava dano, que uns aliados élficos curavam, e o terceiro aumentavam a ameaça, mas o Gandalf e outras cartas tinham deixado o valor da minha equipe bem reduzido. A situação era bem boa agora, mas aí ocorreu o primeiro problema, quando a Eleanor caiu vítima de um ataque cretino reforçado por uma carta de sombra. Os danos dos orcs iam empilhando, mas dava para lidar com eles, porém o grande porém veio quando uma carta causou 1 de dano a todos os heróis exauridos, o que fez a Éowyn cair. Oh, oh. Agora era o desespero que nos movia, pois o valor de ameaça iria disparar sem a Éowyn. O Legolas chamou o Nazgûl, enquanto o Theodred trazia uma multidão de aliados. Foi um erro ter chamado o Nazgûl, pois o desgraçado fez o Ranger ser removido e só com o Legolas para defender contra ele e uma porção de orcs, o elfo não teve chance e também caiu, encerrando o cenário em derrota, com o Nazgûl com 5 de dano. O André, na última rodada, caçou alucinadamente pelo Gandalf, após reembaralhar todo o descarte, conseguindo comprar umas nove cartas na mesma rodada, porém não achou o mago, cujo efeito poderia finalizar o Espectro. Foi perto, bem perto, mas falhamos em fugir de Dol Guldur;

- Roll for the Galaxy (Luiz, André, Trentini e eu) - na mesa só o André estava aprendendo, mas, como padrão, ele entendeu a dinâmica rápido. O ritmo da partida não foi exatamente acelerado, contudo certamente durou menos que minha partida anterior. Comecei com planeta que dava benefícios para militar, e um desenvolvimento 6, a Nova Ordem Galáctica que, uma vez feita, iria muito agilizar a conquista de novos planetas além de render pontos extra. Assim, ao melhor estilo das minhas primeiras partidas de Race, onde eu só sabia fazer meio certo o caminho militar, foi por este que segui. Com dados presos no desenvolvimento 6, a princípio perdi o ritmo, com o André colonizando e desenvolvendo rapidamente. O Trentini perdia vários dados em suas opções e o Luiz, mesmo aproveitando mais, tinha menos dados para trabalhar. Porém, após completar o desenvolvimento, iniciei um rolo compressor de conquista de planetas, atropelando os rebeldes e forjando a Nova Ordem Galáctica, reforçado com a sorte de ter pego, nas explorações, o Recrutamento (desenvolvimento) e o Esconderijo Rebelde (planeta), pois ambos fornecem dados militares (vermelhos). Alcancei o André e na mesma rodada ambos demos o gatilho de final de partida. Na contagem final, achei que teria ocorrido um novo empate entre o André e eu, pois ambos tínhamos 37 pontos, mas eu tinha esquecido os 4 pontos que eu tinha pelo consumo de produtos, então fiquei na frente, com 41 pontos, contra 37 do André.

E foi isso!

Abs,

Muito bom o local que usamos nessa sexta hein, se o espaço novo ficar semelhante ao que usamos nós estaremos bem servidos.

Sobre os jogos, eu dei uma reforçada na noite de Senhor dos Anéis jogando o LCG com o Fabio. Fomos com uns decks montados pelo Lauri no cenário inicial e obtivemos uma vitória tranquila. Acredito que o Fábio tenha curtido o jogo.

Além dessa partida joguei também uma de World of Warcraft com o Lauri, Luis e Hélio. Apesar de o jogo ser apenas mover e bater, ele é bem bacana. Ele tem um combate inteligente e progressão de personagem, que e uma coisa que eu gosto. Na partida eu e o Hélio vencemos no último minuto, sim vencemos juntos pois formamos um time, o time do bem da Aliança! O Luis e o Lauri tiveram a chance de vencer mas falharam na tentativa de derrotar o boss do jogo. Bem bacana o jogo, agora é só o Hélio comprar a expansão pro jogo ficar completinho. Agiliza aí Hélio, quero ver comprometimento com o hobby!

Gostei do Lord of the Rings, já está na minha fila de compras depois das expansões do Arkham, Mansions, Eldritch e Elder Sign. Vai demorar um pouquinho, maldita FF.

Esclarecendo algumas coisas sobre o espaço definitivo:

1) As mesas e cadeiras que vocês usaram são exatamente aqueles que serão colocadas no espaço definitivo (aliás temos que dar um nome para ele, espaço definitivo é muito chato).
2) Ele será bem maior, umas 2 ou 3 vezes.
3) Serão colocados video games no local, Wi-U, PS4 e XBox One.
4) Vocês poderão usar o espaço nos outros dias da semana. Estou vendo como vamos organizar isso, ainda não sei se os nomes estarão na portaria ou se peço crachás para todos.

P.S.: Só uma pequena correção: não é incubadora de projetos, é aceleradora de startups.

Ah sim, será colocado ar-condicionado também.

Binderman escreveu:  Gostei do Lord of the Rings, já está na minha fila de compras depois das expansões do Arkham, Mansions, Eldritch e Elder Sign. Vai demorar um pouquinho, maldita FF.

 Esclarecendo algumas coisas sobre o espaço definitivo:

  1) As mesas e cadeiras que vocês usaram são exatamente aqueles que serão colocadas no espaço definitivo (aliás temos que dar um nome para ele, espaço definitivo é muito chato).
  2) Ele será bem maior, umas 2 ou 3 vezes.
  3) Serão colocados video games no local, Wi-U, PS4 e XBox One.
  4) Vocês poderão usar o espaço nos outros dias da semana. Estou vendo como vamos organizar isso, ainda não sei se os nomes estarão na portaria ou se peço crachás para todos.

P.S.:  Só uma pequena correção: não é incubadora de projetos, é aceleradora de startups.

Binderman escreveu:  Ah sim, será colocado ar-condicionado também.

doizinho escreveu:Muito bom o local que usamos nessa sexta hein, se o espaço novo ficar semelhante ao que usamos nós estaremos bem servidos.

Sobre os jogos, eu dei uma reforçada na noite de Senhor dos Anéis jogando o LCG com o Fabio. Fomos com uns decks montados pelo Lauri no cenário inicial e obtivemos uma vitória tranquila. Acredito que o Fábio tenha curtido o jogo.

Além dessa partida joguei também uma de World of Warcraft com o Lauri, Luis e Hélio. Apesar de o jogo ser apenas mover e bater, ele é bem bacana. Ele tem um combate inteligente e progressão de personagem, que e uma coisa que eu gosto. Na partida eu e o Hélio vencemos no último minuto, sim vencemos juntos pois formamos um time, o time do bem da Aliança! O Luis e o Lauri tiveram a chance de vencer mas falharam na tentativa de derrotar o boss do jogo. Bem bacana o jogo, agora é só o Hélio comprar a expansão pro jogo ficar completinho. Agiliza aí Hélio, quero ver comprometimento com o hobby!

De fato, uma expansão seria bem vinda. Mas a reforma da minha casa começou, então todos os meus movimentos (monetários!) estão tendo que ser friamente calculados.

Mais tarde comentarei sobre a partida de World of Warcraft que tivemos.

Valeu Binder,

curti o espaço e tenho expectativas bem positivas com relação ao futuro local em que poderemos jogar.

Nessa sexta joguei o Troyes e fiquei bem contente de ter colocado ele na mesa de novo. Tentei uma partida bem diferente da semana passada e poderia ter ido melhor, mas a sinergia das cartas na mesa não foram assim tão favoráveis. Acho que joguei com o tinha decidido mesmo e o dinheiro me limitou, pois poderia ter ido melhor. Não sei se a ponto de vencer, mas bem para dar trabalho.

Joguei com o Trentini o Lord of the Rings e foi um verdadeiro passeio. Em Helms Deep estava nossa vitória... nunca passei tão fácil por lá. Conseguimos nos preparar para os eventos e depois aproveitamos os benefícios da nossa empreitada. Corremos no lar da Shelob e em Mordor algumas cartas na manga tornaram tudo mais fácil. Vitória tranquila.

Cheguei bem tarde nesse dia, mas adorei o espaço e ainda deu tempo para conhecer o Lord of the Rings, certamente o jogo mais temático do Knizia. Como o Pedro relatou, foi um passeio, mandamos bem em helm's deep e com isso as partes difíceis do jogo foram facilmente superadas, pois estávamos preparados com cartas.

No Roll mandei muito mal, ainda não me adaptei com o novo fluxo de planetas e desenvolvimentos que o jogo exige na fase de exploração e com isso minha estratégia de venda ficou capenga.

Conforme os relatos acima, eu joguei Lord of the Rings, World of Warcraft e a minha segunda partida de Roll for the Galaxy, nessa ordem:

Lord of the Rings

Se em jogatinas anteriores a sorte me sorriu em jogos como Love Letter e King of Tokyo, o mesmo não se repetiu nessa última sexta. Todo mundo estava dando sorte na hora de tirar os tiles, mas, quando chegava minha vez, eram três ou quatro com efeitos adversos em sequência! O Pippin, que eu controlava, foi o primeiro a sucumbir diante do poder corruptor de Sauron, mas não tive que esperar muito para ter companhia: rapidinho, todos os hobbits se corromperam (até o Sam).

World of Warcraft

Eu nunca joguei a versão para PC desse jogo, mas houve tempo em que eu joguei bastante seu predecessor: Warcraft, especialmente a expansão The Frozen Throne. Daí que jogar essa partida teve um efeito nostálgico: gostei bastante de rever taurens, orcs e night elves brigando com creeps. A raça com a qual eu mais jogava era a dos Undead e, em segundo lugar, com a Horda (aliança de orcs, taurens e trolls). Como não dava para jogar o WoW com Undead, fui de tauren - um minotauro com outro nome. 

Como disse o Fabiano, o jogo consiste basicamente em mover e bater, exatamente como nos videogames. Curti o jogo especialmente por conta da evolução dos personagens. Se eu jogasse novamente com aquele tauren, mudaria a ordem dos aprimoramentos que escolhi para ele.

Durante boa parte do tempo, eu e o Lauri, que jogava com uma guerreira orc, estávamos  na frente em XP. No final, o Helio e Fabiano nos ultrapassaram - eles jogavam com uma Night Elf e uma Elfa, respectivamente, ambas  pertencentes à Aliança. Depois, fomos todos para o pau contra o boss da partida, o lich conhecido como Kell´Tuzad - e que já aparecia no antigo Warcraft do PC. Foi um esforço desesperado, pois todos os PC das  duas duplas estavam em nível 3, e o nível máximo era 5. Mas fomos mesmo assim porque já estava chegando o último round do jogo, então o jeito era arriscar tudo.

Primeiro, atacamos eu e o Lauí. Não demos sorte nos dados e/ou talvez não tivéssemos escolhido as melhores evoluções e equipamentos que poderíamos ter escolhido para nossos PCs. O fato é que morremos nas garras do lich. Depois, o Helio e o Fabiano fizeram seus ataques e, quando estavam quase mortos (acho que 1 ponto de vida cada) o Helio conseguiu liquidar o mostro com um ataque feito com uma  parada de dados enorme. Vitória da Aliança, portanto.

Roll for the Galaxy

Nessa segunda experiência que tive com o jogo, consegui me sair bem melhor do que na anterior - o que não significa que eu precisasse fazer muitos pontos para ir melhor do que da primeira vez   

Investi somente em tecnologias e planetas baratos e não coloquei foco em nenhum tipo de tecnologia ou cor de planeta, mas consegui gerar um fluxo constante de pontos de vitória fazendo o arroz com feijão do jogo: explorar, colonizar, desenvolver tecnologias, produzir, vender, e assim sucessivamente. Ainda assim, tirei bom proveito de uma tecnologia que  me permitia reordenar os tiles de planetas e de tecnologias na área de construção com muita liberdade. Mas, para ir mais além em pontos de vitória, é preciso ir além do básico e fazer um combo forte, como o Perretto fez colocando foco nos dados vermelhos (militares).

Enfim, eu curto esse jogo - embora ele não tenha mapas, coisa de que eu gosto - e descobri que, quando  a gente pega o ritmo, ele pode ser viciante: na hora em que terminou, eu ainda estava com vontade de continuar rolando dados para fazer exploração, colonização, etc.

P.S. O espaço definitivo vai ser bem maior e com vídeo games...? Espero não acordar de repente!