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Sexta - 09/janeiro

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Mensagem por tiagovip Sáb Jan 10, 2015 10:22 pm

Olá, pessoas!

Nesta sexta, na Lambda, ocorreu a noitada de jogos. O que eu joguei foi:

Formula Motor Racing (Pedro, Alexandre e eu) - uma única corrida de pré-temporada. Usamos a diferenciação entre os carros 1 dos 2 de cada equipe.

Corrida
1o - Pedro 2 (10 pts)
2o - Tiago 2 (6 pts)
3o - Luiz 1 (4 pts)
4o - Alexandre 2 (3 pts)
5o - Verde 1 (2 pts)
6o - Pedro 1 (1 pt)

Muitos testes estavam sendo feitos neste corrida de pré-temporada. A Equipe Tiago forçou o novo conjunto e foi a primeira a ter um carro quebrado. A Equipe Alexandre, ao arriscar uma ultrapassagem, levou o novo motor Tesla-Y100 ao limite e acabou estourando-o. Mesmo assim, a disputa no pelotão da frente foi animada, com a Equipe Pedro alcançando a vitória na última volta, ao ultrapassar o já lento carro da Equipe Luiz, que ainda perdeu o 2º lugar para a Equipe Tiago, mas conseguiu arrastar-se até o pódio;

Coin Age (André e eu) - jogamos com as três modificações que fiz nas regras (região dá os pontos igual seu tamanho, sem multiplicar; não pode fechar o jogo no mesmo turno em que cobriu uma moeda do outro jogador nem em que colocou alguma das moedas grandes). A briga pelas regiões foi até o quase total limite possível - o André e eu acabamos com só uma moeda cada! O diferencial mostrou-se o domínio das regiões, pois conquistei o Bolsão e a grande região de Rhûn, Mordor e Harad, enquanto o André ficou somente como senhor da região intermediária com a Floresta das Trevas, Rohan e Gondor. No final, 12 x 10 nos pontos para mim;

Mansions of Madness (Binder, Hélio, Luiz e eu) - vou relatar depois, quando conseguir as fotos;

Gloom (Binder, André e eu) - foi uma partida de muitos acontecimentos trágicos. Vem-me a memória foram os percalços da família Stark (Binder), com o Willem Stark, o senhor da fazenda Blackwater Watch, que casou com uma leprosa, ganhou notoriedade por isso, foi eleito para o Congresso, passou por escândalos envolvendo trocas de favores e empréstimos relacionados a traficantes de bebidas, tornou sua fazenda notória com destaque até no jornal. A Velha Dama, conhecida por seu jeito ríspido, passou por poucas e boas, tentando matar várias pessoas de jeitos inventivos, até conhecer a desgraça e a tristeza por ter matada uma pessoa acidentalmente, pois considerou isso um desperdício: matar é bom mesmo com a intenção disso, segundo ela. Acabou morrendo doente. Muito triste foi a história da Angel Stark, que encontrou o amor em Edgar, abandonando a família por ele para ir morar na cidade grande, apenas para descobrir que ali nada havia de amor, e em um pacto suicida com a Professora Helena Slogar, ambas passaram dessa para a pior.

Dos lordes do Castelo Slogar (André), muitas tristezas ocorreram. Da Professora Helena já falei, morrendo com o coração partido. Lorde Slogar, mesmo sendo apenas um cérebro numa caixa, era também um sujeito orgulhoso, que tentou por muitos meios mostrar que não havia família mais infame naquela região, tentando dar festas suspeitas e perigosas, mas acabou que o Lorde Slogar caiu na aceitação do povo e virou um pária dentro da própria família. Grogar, o urso de pelúcia possuído, deu um fim à miséria dele, para que morresse pelas mãos de seu herdeiro, ainda com algum fiapo de ignomínia. Grogar, o noivo renascido no urso de pelúcia, tendo perdido a noiva por algo corriqueiro como ter morrido uma vez, não deixou que isso o abalasse e entrou num site de encontros. Ali, encontrou uma mulher que o agradou e marcaram um encontro à beira do lago, onde ambos descobriram que eram mentirosos: ele era um urso de pelúcia e ela um polvo! Assim, ambos deram-se bem imediatamente, e o casal aproveitou a vista das famílias de patos para relaxar. Mas eis que Grogar comeu um salmão muito do suspeito vindo do lago negro, e passou uma semana com a mais explosiva das diarreias. Porém, o ato final foi quando as ânsias vieram e Grogar acabou morrendo de novo, com uma espinha do salmão presa na garganta enquanto vomitava todo seu estofo. Cruel, no mínimo.

O Circo das Deformidades de Dark não era das atrações mais queridas por onde passavam, mas era usualmente uma das mais comentadas. Darius Dark aproveitou-se disso para conseguir bons contatos, e acabou andando em meio de lugares onde não pertencia - jantou com um Sheik, porém foi bastante assustado pela coleção de besouros deste, fazendo grande desfeita ao seu anfitrião. Mesmo assim, considerava-se membro da alta sociedade e poderoso, e quando seu circo mudou para a próxima cidade, chegou desalojando quem estava no espaço que ele queria, pena para ele que eram ciganos, que o amaldiçoaram. Darius estava amedrontado, contudo foi até a casa do Duque, sentindo-se muito bem consigo até que ao caminhar pela propriedade do Duque, ficou chocado com a estufa do Duque, onde havia todo tipo de plantas exóticas e perigosas. Assustado e perdido entre as plantas, tentou escapar dali, mas foi pego por plantas carnívoras e devorado membro por membro. O Circo das Deformidades já não ia bem das pernas, então poucos notaram o sumiço de Samson O'Toole, só estranharam mesmo o dinossauro solto entre o acampamento, como se quisesse encontrar alguém, e notaram o cheiro da torta vindo da cozinha, vindo do grande forno industrial que seria um ótimo esconderijo quando não estivesse, claro, ligado. A refeição foi excelente, concordaram todos! Thumbelisa, a pequena pouco notável, ficou abalada quando uma família de anões tiraram sarro do tamanho e da largura dela. Entristecida, foi até a cidade para afogar as mágoas no bar, o que muito ajudou; porém, ao sair, trançando as curtas pernas, ela cantava músicas profanas e falava palavrões como um marinheiro que bateu o pé na quina da cama, e o povo da cidade, a perseguiu como uma aberração vinda do inferno. Ela escapou, indo para o descampado, onde foi atacada por cães selvagens. Thumbelisa sobreviveu e acabou por encontrar um horta maravilhosa, repleta de vegetais imensos (bem, para ela, ao menos). Querendo ver mais e adiante, tentou escalar um enorme repolho, mas Thumbelisa, sendo sólida como só ela, calhou de arrancar o repolho de sua base e ela morreu soterrada abaixo do vegetal. O Senhor Risadinhas, o palhaço esqueleto da trupe, estava triste, claro. O Circo parecia acabado, e ele tentou, enquanto tinha tempo, sua sorte para convidar a atiradora de facas vesga para um encontro, pois sempre achou que ela gostava dele. Só que não. Recusado e deprimido, o Senhor Risadinhas foi até o lago negro, ver os patos, e ignorou o aviso "Não alimente os patos!". Acontece que esse aviso não era para proteger os patos, era para proteger as pessoas, pois os patos do lago negro são vis, assassinos e cruéis, e, pior, odeiam pão. Nem bem as primeiras migalhas de pão atingiram a superfície do lago negro, o Senhor Risadinhas foi atacado pelos patos, que o levaram para o fundo do lago, onde ele morreu afogado.

Foi basicamente isso! A pontuação ficou em: -105 para mim, -90 para o André e -65 para o Binder;

King of Tokyo (Fabiano, Luiz, André, Libonati e eu) - jogamos com a expansão King of Tokyo: Power Up!, com todos já começando com uma evolução. Foi uma partida violenta, com o foco sendo os ataques - só lembro de uma vez o Alienoid (André), conseguindo 4 pontos de fama por rolagem. De resto, foi um rodízio de destruição em Tóquio e fora dali. O Pandakai (Fabiano), aproveitando-se de um ataque poderoso dado nos dois monstros que estavam em Tóquio - Alienoid e Gigazaur (Luiz), usou-se de sua evolução para dar dano em todos os monstros, matando os dois em Tóquio e mais o CiberBunny (Libonati), tudo de uma vez só. Restou o MekaDragon (eu), com 2 de vida, e o Pandakai. Felizmente, o MekaDragon, na rolagem seguinte dele, recuperou 5 de vida e, ainda mais, desenvolveu asas metálicas para evitar alguns ataques. A trocação de ataques prosseguiu, e nisso o MekaDragon acabou superando o Pandakai, reforçado por duas evoluções, o bafo atômico e as garras de aço. Assim, vitória por ser o último de pé do MekaDragon;

Concordia (Rafaelfo, André, Luiz, Trentini e eu) - depois falarei mais. Por hora basta saberem que perdi na minha primeira jogada!

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Mensagem por libonati Seg Jan 12, 2015 11:03 am

Nesta sexta, a primeira do ano para mim, comecei em grande estilo e fui degringolando com o decorrer da noite!

A primeira partida do ano foi de Infidel com o meu amigo Fabiano. Neste wargame de hex and counter, exércitos muçulmanos e cristãos se enfrentam em vários cenários das cruzadas.
Nesta nossa partida estive no comando dos exércitos do grande gênio Saladino e o Fabiano com as tropas de cavaleiros sob o estandarte do rei Balduíno IV.
Meus exércitos foram pegos desprevenidos, em marcha, por uma investida da cavalaria de Balduíno que simplesmente arregaçou a tentativa de formação de linha dos meus arqueiros montados. Por sorte alguns ainda tiveram a oportunidade de escapar do ataque certo e outros conseguiram esmorecer a carga com saraivadas de flechas.
Com agilidade consegui colocar minha cavalaria sob estandarte e parti para cima da linha de infantaria e o único grupamento de besteiros do exército cristão, arrasando-os com ataques impiedosos. Neste momento a cavalaria pesada sob o estandarte de saladino também já estava em ordem e ficou como regimento de reserva, pronto para combate corpo a corpo com as cavaleiros cristãos, que partiram em carga sobre homens feridos e já debelados, apenas para lhes garantir a morte certa, como se para estes sanguinários, a incapacidade de combater já não fosse suficiente. Este ataque cruel, porém, permitiu que minha linha de arqueiros armados se organizasse e passasse então a representar, enfim, algum perigo para aqueles que lutavam sob o estandarte de Balduíno IV, mas não muito em vista das armaduras pesadas e da agilidade de combate dos cavaleiros cristãos.
Enquanto isso, a linha de infantaria foi totalmente subjugada, causando a captura de Reynald de Chatillon, seu comandante. Fato este que culminou na retirada da já ferida, cansada e desolada cavalaria cristã, o que foi gentilmente permitido por Saladino, que não deu perseguição.

Vitória muçulmana por pontos. #JesuisCharlie

Grande jogo, simples quando deve ser, mas detalhista onde importa. A partida foi rápida, 150 minutos com algumas consultas ao manual, explicações de regra e outras explicações daquilo que não havia entendido de primeira. Obrigado Fabiano pela oportunidade e vamos marcar um embate entre vapores nos rios norte americanos durante a guerra civil ou espaçonaves na galáxia! Quem sabe pelo menos um wargame no mês seria interessante de encararmos, ou quem sabe o mesmo mudando os cenários? Enfim, fica o convite!

Depois dessa partida, ainda eu Fabiano encaramos um Cold War: CIA vs. KGB, estando ele coma a CIA e eu, obviamente, com a KGBa. Dessa vez a vara se voltou contra mim e levei uma surra. O Fabiano levou a vitória  com 100+ pts. e eu fique com 70 pts.! Foi a primeira vez do fabiano no jogo, porém a minha explicação perfeita permitiu que desde o início ele formulasse a estratégia vencedora. Fico feliz que ele tenha gostado do jogo, que eu tbm gosto muito e, inclusive, estou ansioso para adquirir a versão nacional do reimplemento com o tema de Star Wars Ewok

Por fim, acabo a noite num nível baixíssimo, jogando mais uma partida memorável de King of Tokio, o primor de designer em party games. Porém, devo confessar que como imaginei, a expansão melhora a coisa, dando mais opções aos jogadores e permitindo jogadas surpreendentemente legais como a que o Fabiano fez com seu Pandakai, eliminando 3 oponentes e deixando o Perreto com apenas 2PV. Claro que ao final, o Fabiano abre a pernas e toma uma virada homérica na cabeça!

Depois, em virtude do cansaço (ainda não voltei ao ritmo certo para os dias de trabalho) estava com sono e dor de cabeça, o que me levou a negar participar da partida de concórdia, que, porém assisti e gostei bastante.

Para mim foi isso, valeu pessoal e que mais sextas venham!

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Mensagem por tiagovip Seg Jan 12, 2015 2:09 pm

Continuando!

- Mansions of Madness (Binder, Hélio, Luiz e eu) - jogamos o cenário Um Grito por Ajuda (A Cry for Help), no qual o objetivo dos investigadores é impedir que um ritual profano seja completado - 4 assassinatos horrendos já ocorreram, e descobriu-se que a quinta morte será a última para finalizar o ritual. Os investigadores têm três suspeitos: Eric Colt, um veterano da Grande Guerra, Corinna Jones, uma mulher de hábitos estranhos, e Ammi Pierce, um velho fazendeiro. Os investigadores selecionados foram: Ashcan Pete (Luiz), o andarilho, Joe Diamond (Hélio), o detetive, e Darrell Simmons, o fotógrafo.

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De começo os investigadores decidem ir falar com o Ammi Pierce. O velho não sabe muita coisa, e fica falando dos trabalhos que ele fez ou deixou de fazer ali pela mata, como uma árvore que ele derrubou mas não teve forças para trazer para casa. Sem querer perder muito mais tempo com ele, os investigadores foram para outros lados: o Joe Diamond seguiu para o sul, para ir até o chalé da Corinna Jones, enquanto o Pete e o Darrell foram para o leste, procurando pela casa do Eric Colt. Contudo, o que esses dois encontraram foi um Maníaco, defendendo um cemitério quase abandonado. O Pete queria enfrentar o louco, mas o Darrell achou melhor evitá-lo e encaminhou-se para o sudeste à procura do Eric.

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O Joe falou com a Corinna, que comentou que ela fazia algumas viagens ao cemitério, mas não lembrava-se bem o que ocorria por lá, dizendo algo sobre visitar uns parentes falecidos. O Eric conversou com o Darrell, porém o que dizia era confuso, misturado com lembranças do passado sem relação com o presente, e era nítido que as marcas da guerra deixaram o Eric instável. O Maníaco, evitado antes, persegue os investigadores e ataca a casa do Eric. Este foge, enquanto o Darrell, a princípio, enfrenta o homem com um pedaço de pau. O Joe sai da casa da Corinna para averiguar os arredores, todavia uma grossa neblina, de aparência não natural, o impede de prosseguir até o rio. Assim, o Joe retorna para o norte, pois passar pelo pântano não é uma opção que o agrade. Foi então que a merda bateu no ventilador. No pântano dois Magos uniram-se para conjurar uma criatura de pesadelo, um horror gigante que surgiu de dentro de um dos Magos, que sacrificou-se para trazê-la. O mago sobrevivente e a criatura começaram a perseguir o pobre Ammi Pierce.

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Mas o Ammi é mais forte do que aparenta, e o horror gigante pouco consegue afetá-lo, a princípio. Mas o Mago tem sorte melhor, e fere o Ammi com gravidade. O Darrell e o Pete seguem na direção do pântano, enquanto o Joe, após investigar o cemitério em busca de pistas, retorna para a casa da Corinna, onde um Maníaco a está atacando. O Ammi tenta escapar, mas é perseguido pelo mago e o Horror, então Darrell intromete-se no meio da briga, distraindo o Horror, e consegue fazer o Ammi escapar. O Mago, no entanto, perseguiu o velho fazendeiro - o Pete ajudou o Ammi a recuperar-se um tanto de seus ferimentos, valendo-se de umas bandagens que carregava, e quando o Mago chegou até eles, tentou proteger o Ammi, mas falhou.

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O momento para finalizar o ritual estava sobre eles, e o Mago tentou de todas as formas possíveis conseguir sua quinta vítima. Mas sem a ajuda do Horror, ainda envolvido com o Darrell, que foi surrado violentamente, e sobreviveu por pouco, o Mago sozinho, mesmo atacando duas vezes, não alcançou seu intento. O ritual falhou, contudo, o assassino principal conseguiu escapar: enquanto o Joe Diamond lutava contra o Maníaco que a ameaçava, a Corinna Joens escapuliu, pois, em verdade, o Maníaco era um servo dela, e estava ali para criar um fingimento, como se ela corresse perigo e fosse inocente das mortes ritualísticas. No entanto, quando o ritual falhou, ela não escondeu-se mais e fugiu. Joe derrotou e prendeu o Maníaco, porém este louco em nada podia ajudá-los. O Horror e o Mago também escaparam, mas Ammi e o Eric estavam, ao menos, seguros. O clima não era de felicidade, em vista da fuga dos cultistas e assassinos, mas ao menos, por hora, as mortes haviam parado.

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******* Este foi um cenário complicado e acredito que não tenha sido desenhado para ser jogado só com 3 investigadores. Simplesmente não houve tempo para nós chegarmos sequer perto de cumprirmos nosso objetivo (descobrir o assassino principal e derrotá-lo), porque, para isso, é necessário encontrar algumas pistas e conversar com os suspeitos - e cada conversa exige uma ação. Tendo, no total, 10 ações para o cenário todo, simplesmente não me pareceu possível achar tudo e falar com os suspeitos, ainda mais porque o Keeper pode colocar, ao custo de 1, cartas de desilusão nos baralhos das informações dos suspeitos, e essas cartas nunca tem algo útil, só problemas.

Quando faltava somente 1 evento para finalizar o cenário (2 turnos) era já patente que os investigadores não venceriam - tinha ainda duas pistas a serem pegas no cenário e metade ou mais de cada baralho das informações dos suspeitos (achamos só 2 rumores - que são as informações mais concretas). Restou, então, lutar para que o Binder não cumprisse o objetivo dele, o qual parecia ser matar um dos suspeitos. O Ammi, de começo, teve de se virar sozinho contra o Horror e o Mago, e levou sorte (e o Binder, azar), que os dois ataques do Horror foram contra habilidades que o Ammi tinha e, dessa forma, ele evitou ambos.

Usando um artefato, eu conseguia mover os suspeitos, e com ele tirei o Ammi do perigo imediato e me enfiei no meio. O Luiz e o Hélio acharam estranho, o Darrell ir lá, desarmado, e sem usar ação para atacar o Mago ou o Horror. Fiquei quieto. Na última ação do Binder, ele moveu o Mago até o Ammi (que havia sido curado um pouco pelo Pete, mas ainda tinha uns 4 de dano, de um total de 9). Quando ele foi mover o Horror eu o interrompi: "Não, não". O Darrell tinha um item (carne crua!) que o impedia monstros de saírem de seu espaço. O Binder quase teve uma síncope nesse momento. O ataque do Horror quase matou o Darrell (foram 7 de dano, em três pauladas seguidas!), e o quase é importante. O Mago atacou o Ammi, mas este ainda estava vivo. Era o fim... se o evento não permitisse ao Binder mover uma criatura qualquer e atacar com ela, como se ela fosse um dos monstros mais terríveis (os eldritch), caso ela já assim não o fosse. O Binder queria mover o Horror, e conseguiria, se o Darrell tivesse morrido, mas o bravo fotógrafo, todo quebrado, resistia. Dessa forma, ele atacou de novo com o Mago, e neste segundo ataque, nem dano deu, só transformou-se em outra criatura.

Dessa forma, o cenário encerrou em empate: nenhum dos lados completou seu objetivo. Como não é a preferência jogar para o outro lado perder, ao invés de jogar para vencer, o cenário não me animou na partida, ainda que dê para ver que ele é, sim, bom. É mesmo preciso jogá-lo em três, ao, no mínimo, que o Keeper não possa colocar cartas de desilusão no baralho dos suspeitos. Fica o aviso.

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Mensagem por Pedro Seg Jan 12, 2015 3:54 pm

Essa ainda foi uma sexta curta para mim e acredito q nessa semana já deva normalizar...

Bem na chegada o pessoal estava numa partida e me juntei ao Perretto para jogar a partida de FMR já relatada por ele.

Na sequência joguei o Genoa (Eu, Trentini, Alexandre, Ana e Victor): Foi para todos os meus adversários a primeira vez no jogo. A rodada começou comigo e no início os leilões foram meio tímidos e por isso resolvi começar a pagar para ver a coisa caminhar. Deu certo, usei algumas habilidades que o jogo permite e o pessoal começou bem cedo a perceber a força de certas coisas no jogo. Investi nos privilégios e foi bem ruim, pq o pessoal achou q eu estava bombando em pontos escondidos e também pq não consegui ser rápido o suficiente para garantir um bom número em mãos e com 5 cartas em mãos fiz apenas 60 dinheiros o q é bem pouco. Durante a partida o Alexandre começou a se distanciar em pontos e a partir daí não parou mais, no fim do jogo o Alexandre levou a vitória com 495 pontos seguido pelo Trentini com 415. A Ana ficou em terceiro lugar com 395, mas tinha boas chances de ter se dado melhor... no fim acho q ela preferiu economizar e acabou passando algumas rodadas sem realizar ações. Ela domingou o esquema da Catedral e se manteve segura nele.

Foi isso...
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Mensagem por Trentini Seg Jan 12, 2015 4:36 pm

Amanhã tecerei mais comentários sobre os jogos que joguei, por hora digo-lhe pedro que escondi 10 dinheiros no meu bolso que achei quando cheguei em casa, então conte aí 425 pra mim, e diz aí quanto vc fez pra eu registrar no bgg a partida
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Mensagem por tiagovip Seg Jan 12, 2015 6:21 pm

E finalizando!

- Concordia (Rafaelfo, André, Luiz, Trentini e eu) - bem, este é um jogo do Mac Gerdts, o senhor rodela (i.e: rondel), de fama vinda do Navegador e Imperial. No jogo cada pessoa representa, creio, uma família, uma dinastia de romanos expandindo o Império para tudo que é lugar. Cada jogador começa com a mesma mão de cartas, cada qual com seu uso específico - tem o Mercador, que permite ganhar dinheiro e trocar mercadorias; tem o Prefeito, que permite ativar uma região e ganhar o principal produto dali e todas as construções na região ativam, produzindo para seus donos, ou ganhar dinheiro "desativando" todas as regiões outrora ativadas; tem o Arquiteto, que permite mover os colonos e construir; o Diplomata, que permite copiar a última ação utilizada por outro jogador; e outros. Em seu turno, o jogador escolhe uma carta para usar, tal carta vai para a mesa e fica nela, o jogador realiza a ação desta, e pronto, vez do próximo. Com as cartas faz-se tudo no jogo. Inclusive comprar mais cartas.

Pois no tabuleiro, além de regiões e locais, existe uma esteira de cartas: quanto mais para o começo dessa esteira, menos a carta custa; ademais, cada carta tem um custo específico, indicado na própria - então o jogador paga o custo específico da carta mais o custo do local em que ela está, para adquiri-la. Uma vez compradas, as cartas vêm para a mão do jogador. As ações dessas cartas novas são basicamente as mesmas daquelas que o jogador já começou, sendo somente um tanto melhores, ou só permitindo realizar certa ação mais de uma vez (pois, no baralho inicial, somente a carta de Prefeito tem duas cópias, todas as demais somente usa-se uma vez antes de ter usar o Tribuno para pegar todas as cartas de volta para a mão). Agora, além dessa vantagem, outra coisa importante em cada carta comprada é a qual deus ela é ligada. Ao final da partida, os deuses darão pontos para várias coisas feitas durante o jogo, e quanto mais cartas de certos deus tiver-se, mais vezes receber-se-á a pontuação. Um exemplo: digamos que Mercúrio dê 2 pontos por cada tipo diferente de construção que o jogador tiver. Eu tenho 4 tipos diferentes de construções e 4 cartas de Mercúrio. Assim, ganharei 2 x 4 = 8 x 4 = 32 pontos. Para todos os outros deuses a mesma lógica aplica-se. Então, não basta preparar-se bem, tem que estar atento para não deixar as cartas que lhe interessar passar, e nisso cria-se uma tensão legal, pois o ideal é deixar as cartas mais novas "caírem de preço", vindo mais perto para o começo da fila, mas isso, claro, deixa-a disponível para outros por mais tempo, e nem necessariamente por um custo alto, pois se a pessoa ao seu lado compra 2, outro mais 1 ou 2, o terceiro jogador poderá adquirir as cartas que você queria já bem mais barato.

Então, precisa-se fazer várias coisas no tabuleiro (construir; adquirir produtos para construir mais e comprar cartas; ganhar dinheiro para pagar por construções - todas as construções têm um custo em materiais e em dinheiro; aumentar o número de colonos, para ter mais mobilidade, opções e porque também há um deus que dá ponto por eles; etc) e ainda pegar cartas, que têm um custo relativamente alto de materiais.

Enfim, o Concordia é um jogo complexo numa medida legal, sem ser pesado demais nem simples demais, dando aos jogadores uma série de opções a cada turno, usualmente várias delas boas, porém sempre quer-se a melhor, pois há um timming para muitas das ações, de forma, primeiro, a maximizar o efeito delas e, segundo, em relação aos outros jogadores, pois, por exemplo, se as cartas que eu quero exigem o gasto de ânforas, e nenhum jogador as têm, e eu tenho, não preciso imediatamente pegar as cartas, pois qualquer jogador terá primeiro que produzir (com o Prefeito) ou trocar (com o Mercador) para ter as ânforas, e como a cada turno somente 1 ação é feita, se alguém fizer isso, daí sim eu terei motivo para comprar as cartas. Um jogo bem interessante, mas fique esperto, pois não há mecânica de catch up para alcançar quem está na frente, e nem mesmo há um "ataque o líder", de forma aos outros tentarem conter quem parece na frente. No máximo não ativa-se uma região em que a pessoa tem uma presença forte.

E tanto assim é que, como disse, na partida eu basicamente me danei na primeira rodada. Por algum motivo fui tomado por uma compulsão inexplicável de comprar duas cartas logo como minha primeira ação. Comprei-as. Excelente. E perdi o contato com os outros por 1/3 do jogo. Enquanto todos expandiam-se, construíam e produziam, eu labutava para ter o mínimo necessário para fazer minha primeira construção! Felizmente, para mim, era o primeiro jogo de todos, a creio que, por isso, todos deixaram alguma oportunidade passar, alguns mais de uma vez. Desse modo, consegui chegar num equilíbrio razoável, não de construções - nisso nunca alcancei os outros, pois as regiões ao redor de meus colonos já estava ocupadas e era muito caro. Mas meu erro inicial virou meu ponto de recuperação: usando uma região que me dava os recursos necessários para comprar cartas, foi isso que fiquei fazendo - comprando cartas. Eu tinha pouco, é verdade, mas se tivesse mais cartas que quaisquer outros, poderia, na base da multiplicação, alcançá-los. Um raciocínio não necessariamente verdadeiro, já que os pontos dados pelos deuses cobrem uma grande gama de coisas, e eu estava bem num único fator: diversidade - eu tinha 1 construção de cada tipo (são 5) e eram todas as 5 construções que eu tinha, uma de cada. Havia um deus que pontuava por isso, e fiquei caçando as cartas dele. Depois, notei que nos colonos não estava mal, e peguei cartas do deus que pontuava isso. Era o que me restava. E compensou muito bem! Não ganhei, mas fiquei perto, em terceiro, com 86 pontos, contra 88 do André, em segundo, e 91 do Rafael, o vitorioso.

Por sinal, é importante deixar um ponto registrado: o Rafael havia ficado em terceiro, porque nem o ajudando parecia ter dado resultado, tão fraca foi a partida dele. Por sorte, o André pensou rápido e empurrou alguma carta de outro para o lado do Rafael. E, veja só, esquecemos de contabilizar 1 carta do Rafael! Com os pontos dela (8 pontos), que foi de 83 para 91 e ganhou. Deixo, então, a comenda de Bravura na Pontuação dos Café-com-Leite, para o André.

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Mensagem por Rafaelfo Seg Jan 12, 2015 6:59 pm

Trentini escreveu:Amanhã tecerei mais comentários sobre os jogos que joguei, por hora digo-lhe pedro que escondi 10 dinheiros no meu bolso que achei quando cheguei em casa, então conte aí 425 pra mim, e diz aí quanto vc fez pra eu registrar no bgg a partida
Ahauahuahua, depois te dou umas dicas de como marcar mais pontos de maneira efetiva após o término e contagem de pontos final.
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Mensagem por Rafaelfo Seg Jan 12, 2015 7:17 pm

Bom, esta sexta foi muito produtiva. Consegui jogar sete partidas de 4 jogos diferentes, o que há algum tempo não fazia.

Começamos (Binder, Trentini e eu) com o Hey, That's my Fish! com vitória para o Binder (41 peixes), seguido pelo Trentini (31) e eu (28).

Depois fomos de Five Tribes e alcancei a vitória com 149 pontos, seguido pelo Trentini (141), Andre Modt (139) e Binder (110), que estava estreando neste título.

Depois o André e eu, que "sobramos", não por falta de tentativas pois queríamos pegar um dos jogadores do Genoa mas fomos escorraçados para o canto, jogamos três partidas seguidas de Thurn and Taxis, no mapa Power and Glory mas com as regras tradicionais. Independente do resultado, o mais notável foi que jogamos as três partidas em 1h05, já contando o tempo entre as mesmas! Nossos placares foram:
Partida I: 15 x 08 para mim, onde rushei para o final do jogo frente a um André azarado;
Partida II: 30 x 09 para o André, onde levei um coro tendo jogado muito mal;
Partida III: 34 x 21 para mim, onde tivemos uma partida mais equilibrada.

Posteriormente segui com mais outra partida de Five Tribes. Queria jogar algo com duração não muito elevada para poder dividir a mesa com o Ale e sua namorada Ana, que há algum tempo não via! O Luiz também jogou esta partida. Foi a primeira partida dos três e aparentemente todos gostaram do jogo, para a alegria do dono da caixa. No fim, o Ale exerceu sua mágica e levou a melhor com 149 pontos, seguido por mim (124), Luiz (113) e Ana (107).

Por fim o Concordia que eu estava muito curiosos para estrear! Não direi muito sobre o jogo pois isto já foi feito pelo nosso amigo prolixo. Quero entretanto pedir perdão aos coleguinhas pela explicação de regras que foi... patética. Acho que vou realmente fazer uma visita ao médico pois eu havia lido o manual três dias antes e já havia esquecido de muitos detalhes... e bem... o manual deste jogo tem 4 páginas! No fim acho que não ficaram dúvidas e todos entenderam bem (acho... será?), mas putz, não foi assim uma bela exibição de lecionamento. Já a vitória pela recontagem, é aquela máxima né, de recontagem é mais gostoso! Felizmente não ficou dúvida que houve negligência e não trapaça pela parte do novo vencedor.


Última edição por Rafaelfo em Ter Jan 13, 2015 10:55 am, editado 1 vez(es)
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Sexta - 09/janeiro Empty Re: Sexta - 09/janeiro

Mensagem por Luiz Ter Jan 13, 2015 12:07 am

As minhas perspectivas para o ano de 2015 continuaram a se realizar na última sexta. Vejamos:

1. Joguei novamente jogos que eu já conhecia um pouco: FMR e KoT. Dois jogos rápidos, leves e bem divertidos. No KoT, foi incrível o contraste com a partida anterior de que participei: se naquela quase não rolou pancadaria, na última foi o inverso. Mal comprei uma cauda espinhuda para o meu Gigazaur, ele morreu sem usar!

2. Conheci 2 jogos novos. O Five Tribes é simplesmente viciante! Merece elogios especialmente pela rejogabilidade, a quase total ausência do fator sorte e a riqueza de estratégias possíveis. Até que não me saí mal, para um estreante. Coloquei foco na fonte mais óbvia de pontos, que foi ser líder em número de Vizires (amarelos). Mas, depois que terminou o jogo, o Rafael comentou que, no caso do Five Tribes, colocar foco em uma estratégia só não é a melhor opção. De fato, é difícil fazer planos de longo prazo no FT, então o jogo acaba sendo mais tático. E o Concórdia é outro jogo de que gostei muito, tanto pela arte como pelo jogo em si. Mesmo eu tendo me saído péssimo - o que indica que, quando eu aprendo e jogo um jogo mais complexo na madrugada, o resultado é pra lá de ruim. Mas o que contou para mim foi a experiência de conhecer o jogo jogando. Como comentou o Perretto, é um jogo complexo na medida certa.

2.1. Nesse sentido, acrescento dois jogos à lista daqueles que gostei de jogar e gostaria de jogar outras vezes: Five Tribes e Concórdia.

3. Mansion's of Madness: Gostei de participar de mais essa aventura, mas é certo que faltou um quarto investigador para que tivéssemos tempo de recolher mais pistas e rumores. Eu tentei abrir duas áreas trancadas, mas a primeira precisava de uma Chave de Prata que não apareceu durante a partida, enquanto a segunda estava fechada com um senha sobre a qual não descobrimos nada. Talvez fosse interessante nós combinarmos de jogar os próximos cenários só quando houver pelo menos 4 jogadores disponíveis. No primeiro cenário, o Binder nos deu bastante colher de chá porque eu e o Hélio nunca tínhamos jogado. No segundo, creio que ele já não facilitou, mas aí não deu para irmos além de jogar pelo empate - e mesmo isso só aconteceu porque o Perretto é bem experiente.

3.1. Acho que foi meu instinto assassino que me fez querer partir para cima do maníaco no cemitério Twisted Evil   


3.2. Em termos de ambientação e emoção, o melhor momento da partida foi quando o Binder realizou o seu sonho de soltar um Dunwhich Horror em cima da gente e dos nossos aliados. A miniatura é muito fiel à descrição que Lovecraft faz daquele maldito filho do Yog-Sothoth, como se pode ler AQUI

4. Para não dizer que foi tudo ótimo, os comentários feitos por várias pessoas entre as partidas sinalizaram que a Lambda está mesmo sob sério risco de fechar... Pena. Mas essa também era uma perspectiva para 2015.
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Sexta - 09/janeiro Empty Re: Sexta - 09/janeiro

Mensagem por Trentini Ter Jan 13, 2015 9:08 am

Vamos lá falar sobre as partidas que joguei, já relatadas pelos colegas:

Five Tribes - Minha partida teve um certo foco nos vizires, nenhum Gênio, consegui colecionar todas as iguarias do mercado, entretanto gastei bastante dinheiro para conseguí-las, o que equilibrou um pouco a pontuação, mas sinceramente não esperava que tivesse ido bem a ponto de ter ficado em segundo, achei que o André estava bem melhor e com uns combos mais legais com os gênios dele, surpresa minha, mas para variar o Rafa domina bem esse jogo, levou a vitória mais uma vez.

Genoa - Adorei o jogo, entretanto vale ressaltar que é um jogo altamente dependente do julgamento dos jogadores, o Vitor (ou Victor, não sei) me beneficiou muito em uma venda que fez para mim me dando uma ativação e mais 90 dinheiros por um tile 1:1 e uma caixa coringa, tudo isso para fazer uma venda de 100, acho que foi uma negociação um tanto exagerada e certamente me garantiu a segunda colocação, o Ale jogou muito bem e era realmente difícil tirar a primeira colocação dele que ele conseguiu com excelentes negociações que fez durante o jogo. O Pedro tentou colecionar os contratos lá por vizinhanças das construções, entretanto ele não conseguiu grande resultado nisso e o resto do jogo ele tentou fazer com que o mercado ficasse mais agressivo ao seu modo, mas os outros jogadores preferiram jogar um tanto mais cautelosos sem comprar as coisas muito caro e com isso ele acabou ficando um tanto deslocado na pontuação. Enfim, um excelente jogo, mas sei que é o tipo de jogo que pode gerar excelentes partidas e algumas não tão boas por depender enormemente dos jogadores e não da mecânica do jogo para dar certo.

Russian Railroads (Eu, Hélio, Victor) - Acho que faltou relatar essa partida aqui. Foi uma partida bem equilibrada até a 4ª rodada, depois, com a estratégia diferenciada para cada jogador começamos a ver quais delas dariam mais resultado. Dessa vez eu fiz um investimento agressivo na Trans-siberiana enquanto o Hélio e o Victor fizeram um investimento mais variado. O Hélio investiu mais pesado na Moscou-Kiev e já cedo pegou o trem bônus de 9 e colocou nesse trilho para que já cedo conseguisse alcançar a casa 7 com a bitola cinza e dobrar a pontuação, acho que faltou para ele trabalhar um pouco mais com a bitola marrom e tentar trabalhar com a de cor natural ainda, mas ele acabou diversificando o investimento e acabou indo para a Moscou-St. Petesburg em busca dos bônus fáceis de pontuação que existem lá. O Victor estava indo bem, investiu de forma variada, assim como o Hélio também na indústria e na trans-siberiana e moscou-st.petesburg, mas o timming dos investimentos não foi o melhor possível e por isso acabou ficando um pouco atrás depois da 4ª rodada. Eu investi na indústria apenas na etapa final quando fiz pontuar meus engenheiros contratados quando ninguém mais conseguia avançar direito suas indústrias por não ter conseguido alocar trabalhadores suficientes na expansão de fábricas e trilhos na última rodada. Meu investimento na trans-siberiana surtiu efeito e eu tinha a bitola branca pontuando um tantinho no final.

Alexandre - 328
Hélio - 274
Victor - 250

Concordia - Partida já relatada pelo Perretto. Gostaria de ressaltar apenas que também curti muito esse jogo e que preciso jogar mais vezes para entender ainda melhor a pegada dele, na partida acabei me concentrando muito em como fazer a dinâmica funcionar e me expandir e apenas nas últimas rodadas estava prestando um pouco de atenção no que poderia pontuar ou não da forma como eu estava jogando, acredito que seja um jogo que dê para jogar de uma forma mais estratégica e menos tática como eu joguei, e isso garantiria uma melhora significativa na pontuação, por isso quero jogar de novo.
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