Quarta-Feira - 27/11

Ontem fui a casa do Perusso para jogar:

Mage Wars (Eu, Perusso) - O Perusso escolheu o Beastmaster, um ótimo mago para aprender a jogar, com estratégias bem fáceis de entender e com um acervo bem diversificado de magias. Eu escolhi a Forcemaster.

Foi uma partida bem interessante onde os dois magos foram bem agressivos, eu com a Forcemaster parti para cima enquanto me equipava com armadura, aneis, orbes e armas, mas não sem antes invocar um Stalker invisível. Enquanto isso o Beastmaster aumentou sua canalização com Flores de Mana e depois criou uma Toca de onde seus animais seriam invocados, eu prevendo o perigo iminente dessa Toca parti para cima até destruí-la, mas isso custou 4 rodadas, que fez com que 4 animais saíssem dali.

Os dois magos foram bastante feridos e a situação ficou feia para mim quando o Perusso invocou um lobo lendário que aumentava a proteção e ataque de todos os outros lobos que se encontravam na mesma zona que ele. Usando-me de controle de mente nesse lobo inviabilizei por 2 rodadas sua combinação, com isso consegui respirar mais uma rodada enquanto os dois magos estavam gravemente feridos.

Desferindo uma martelada de força destruí o Beastmaster do Perusso quando provavelmente se eu não o destruísse naquele momento, eu não sobreviveria mais uma rodada para contar a história, partida acirrada e bem legal. A partida durou menos de 2 horas, mas a explicação foi um pouco prolongada.

Olá, pessoas!

Nesta quarta o Marcelo e o André foram lá em casa jogar:

- Lost Cities x3 (André e eu) - foram as partidas de aprendizado do André. Ele entendeu as regras fácil (até porque, o jogo é mole), mas é preciso ficar atento ao timming do baralho para o término de jogo. Isso fez ele achar que teria uma rodada a mais, porém eu que encerrei a partida antes de ele baixar uma carta importante. Venci por 21 x -2. Na segunda, com tudo compreendido, a disputa foi tensa até a colocação das últimas cartas. Eu investi na exploração com patrocínio para o Círculo de Fogo (as vermelhas) e basicamente entrei numa armadilha armada por mim mesmo, pois o André tinha quase todas as cartas vermelhas. Contudo, a sorte me ajudou e a duas rodadas do fim, comprei a carta 9 vermelha (a única vermelha que podia me ajudar, pois o André já havia baixado a 7, 8 e a 10) e, com isso, evitei a perda de 18 pontos (de -20 para só -2 de perda). No final, 39 a 38 para mim. Na terceira, o André concentrou-se em duas explorações enquanto eu me espalhei por quatro. O André foi forte no Círculo de Fogo, mas o igualei na Floresta Amazônica, e fui melhor nas outras. O resultado ficou 46 a 38 para mim;

- Race for the Galaxy (André, Marcelo e eu) - o Marcelo chegou e pediu para tirar uma dúvidas que ele tinha em relação ao Race e, para tanto, jogamos uma partida. O Marcelo seguiu pela trilha militar, mas faltaram-lhe alguns desenvolvimentos para potencializar em pontos o que ele havia conquistado e desenvolvido. O André foi pela produção de novidades reforçada pelo desenvolvimento do mercado de consumidores que lhe rendia várias cartas ao produzir. Para balancear isto, baixei o mundo turístico, que me rendia tantos pontos ao consumir quanto o André, e coloquei a Renascença Galática, um desenvolvimento que me rendia pontos extras e, principalmente, dava-me uma carta extra ao explorar, o que manteve meu fluxo, pois o Marcelo, esperando pela chamada de colonização dos outros, explorava e eu me aproveitava disso. O ponto em que me distanciei foi ao baixar a Federação Galática, que combina com outros desenvolvimento para pontos de bônus, e depois outro desenvolvimento 6, a Nova Economia. Ao final, fechei com 63 pontos, contra 40 do André e 31 do Marcelo;

- Darkest Night (André, Marcelo e eu) - escolhemos os seguintes heróis: a Heroína (Marcelo), o Mesmerizador (André), a Valquíria (eu) e a Dançarina do Vento (eu). A princípio não notamos que três dos aventureiros tinham habilidades que permitiam potencializar o movimento (a Dançarina pode andar até duas vezes num turno, a Valquíria, depois de se preparar, pode ir aonde quiser e o Mesmerizador basicamente empurra os outros a lugares adjacentes), e isso nos permitiu uma amplo campo de ação, que foi ainda mais reforçado após um artefato ser descoberto, que permitia a um aventureiro trocar de lugar com outro (o que combinamos várias vezes com a habilidade da Valquíria). O movimento ágil não só nos permitiu agir bem contra as missões que surgiram, como também abrir alguns locais seguros, sem servos do Necromante, onde pudemos procurar - e isto foi aprimorado por uma habilidade do Mesmerizador. Dessa maneira, apesar de termos o foco inicial em enfrentar na briga o Necromante, fomos encontrando as chaves para destrancar as proteções das Relíquias - quando estávamos com 5 (de um total de 9 necessárias), cogitamos seriamente tentar vencer ao pegar três Relíquias e levá-las ao Mosteiro (afinal, com nossa movimentação rápida, esta parte final seria fácil). E tentamos isso - conseguimos mais duas chaves, mas faltando ainda duas, houve um Eclipse que trouxe vários servos e feitiços do Necromante à ativa. O Mosteiro foi invadido por dois espiões e uma aura profana, e com o Necromante trazendo mais e mais servos (três se chegasse em um local sem servos ou feitiços; e dois se não tivesse no local um aventureiro). Após batalhar contra os problemas no Mosteiro, decidimos por retroceder ao plano original e confrontar diretamente o Necromante. Tínhamos deixado um local específico para isso: os Pântanos. Para lá foram o Mesmerizador, a Dançarina do Vento e a Valquíria, em posse de uma Relíquia. Porém, não conseguiram enfrentar o Necromante, pois o Mesmerizador falhara em destruir o Vampiro que protegia seu mestre, e a Valquíria teve de se encarregar disso, não podendo, então, combater o principal alvo. Ao menos a Dançarina teve uma epifania, descobrindo um novo poder dela. Na rodada seguinte, a nova habilidade da Dançarina permitia a ela afastar o Esqueleto que guardava o Necromante e chamar do Mosteiro a Heroína. Bastava agora destruir o Portal que dava forças ao Necromante para, então, poder enfrentá-lo diretamente. Contudo, a Heroína falhou em destroçar o Portal, e agora as chances residiam no Mesmerizador - este tenha 1 dado para rolar, tendo perdido seu poder de ataque na rodada anterior, ao falhar contra o Vampiro, e era preciso tirar 5 ou 6. A rolagem deu 6! Excelente, agora era possível atacar o Necromante, mas antes tinha o evento, que poderia tirar um dado do ataque da Valquíria, mas rolei 6 e, ao contrário, ganhei mais um dado para atacar. Rolei, então, 5 dados no ataque (2 normais, 1 de bônus por um artefato, 1 de bônus por uma habilidade do Mesmerizador e 1 de bônus pelo evento) e precisava tirar um 6. Todavia, falhei nisso. Desativei, daí, uma habilidade da Valquíria, para poder rolar 1 dado adicional. Somente o 6 servia, então sabia que a chance já eras, e, pior, na rodada seguinte, a Heroína e o Mesmerizador caíram, pois estavam ambos sem sigilo (o que protege do Necromante) e zerados em vida. Rolei e... 6! Ahá! Apesar de ter tido um azar tremendo com a Valquíria a partida toda, principalmente para recuperá-la no Mosteiro, no final veio o balanço. Vitória bastante comemorada dos heróis, com várias rolagens no limite! Foi a vitória mais rápida em questão de turnos (ocorreu no 19), mas caso as rolagens não fossem exatas como foram, certamente precisaríamos de várias rodadas para tentar nos reerguer e ou enfrentar o Necromante de novo ou tentar achar as chaves - porém, provavelmente, perderíamos antes, pois os locais já estavam entupidos de servos e feitiços e o Necromante estava muito forte em colocar mais e mais. Muito bom!

E foi isso!

Abs,

O Marcelo gostou mais de Race dessa vez? Conseguiu abstrair mais alguma coisa do jogo?

Trentini escreveu:O Marcelo gostou mais de Race dessa vez? Conseguiu abstrair mais alguma coisa do jogo?

Ele tinha algumas dúvidas, e certo mal-gosto na boca, por ter jogado anteriormente com uns canalhas que deixaram ele largado e foram correr sozinho. Mas na partida, creio que curtiu, só ficou puto porque nem o André e nem eu chamávamos colonizar.

Abs,

libonati escreveu:

tiagovip escreveu:

Ele tinha algumas dúvidas, e certo mal-gosto na boca

Kkkkkkkk.... É um palhaço mesmo.
Da próxima vez preparem-se (Libonati e Trentini), estou aprendendo bastante com o Keldon.