Quinta, 16 de outubro de 1297 - Hammer of the Scots

Com a presença do Gabriel Lodi comandando os escoceses e eu, com os ingleses, batalhamos em solo escocês durante os sangrentos anos da virada do século XIII. Hammer of the Scots. Foi a partida de aprendizado do Lodi (não que eu saiba muito sobre jogo, poque sou newbie e esquecido que é o diacho das regras das coisas) e a partida durou 3 horas e 15 minutos.

No início consegui lidar bem com os escoceses, mas por volta do quarto ano as coisas ficaram cabeludas para os ingleses. Entre o quarto e o nono e último ano de conflitos durante a época Wallace, os escoceses dominaram muito bem a situação e o avanço inglês acontecia de maneira lenta e logo era suprimido. Os nobres e tropas escocesas estavam com a moral altíssima e os poucos nobres que pendiam para o lado inglês no sul da Escócia já viam que no futuro as coisas não ficariam muito bem para seus lados. Só que o rei inglês não estava feliz com isso.. nem um pouco satisfeito. Suas ordens eram para que a rebelião escocesa fosse calada em pouco tempo e já haviam se passado 8 anos que o bastardo do Wallace estava enviando bandejas com cabeças de nobres de maneira regular à Edward Longshanks (o rei inglês). Então ele (o rei) ficou puto e finalmente deu o ar de sua graça nos campos de batalhas. Junto a cavalaria pesada inglesa subiu até o nordeste escocês (Angus) estripando qualquer coisa que vestisse azul ou usasse saias. Pessoalmente deu cabo em Wallace e levou metade dos nobres escoceses para a vala também. "Se quiser que algo seja feito bem feito, faça você mesmo" foi o que o rei disse ao voltar para seus aposentos em uma fortaleza recém conquistada, para o chá das cinco. Vitória inglesa com 7 nobres, contra também 7 dos escoceses (o desempate é decidido pelo Wallace vivo ou morto).

Em termos de regras o que houve foi o seguinte: nos primeiros 3 turnos sai com cartas lixo, mas deu pra se segurar bem pois os escoceses ainda estavam pouco treinados ruins nos dados. Ai começou a putaria... apesar de estarmos equiparados nas cartas, com a sorte tendendo levemente para mim nesse quesito, o Gabriel não parava de rolar bem os dados. Ele foi uma máquina de rolar acertos, que normalmente acontecem nos resultados 1-2 ou 1-3 em um d6... mas é sério, ele rolava acertos em mais de 60% das vezes mesmo quando precisava de um 2 ou 1... O pior era sua expressão de "tábua reta", tentando fingir que nada estava acontecendo. Houve uma vez que em 14 dados ele acertou 13 hits. 13! (sendo que 8 dados ele precisava de 1 ou 2 e 6 dados 1, 2 ou 3). Mas tem mais... tem mais... o rei inglês queria sair pra ir lá resolver a parada toda, mas ele estava sendo impedido pelas causas mais diversas sorte. Para o rei inglês aparecer em jogo é muito simples: a cada ano (são 9 no total no cenário que jogamos) metade, arrendondado para cima, dos blocos ingleses que estão fora de jogo entram em jogo, na borda anglo-escocesa. Normalmente são 10 - 14 blocos no total (ou seja, entram de 5 a 7). Sendo assim o rei tem 50% ou um pouco mais de chance (arredondado para cima...) de entrar no jogo a cada turno. E quando ele apareceu? No turno 9! No último! Qual a probabilidade disso acontecer? Menos de 0,195%! Era uma tristeza, toda vez eu pegava meus blocos torcendo para ver a coroa................. e nada! Acho que eu já estava tão puto que no final concentrei tudo na cavalaria liderada pelo rei e em poucos golpes o Wallace foi pro chão. Foi coisa de momento mesmo, de gente enraivecida.

Espero que o Gabriel tenha gostado do jogo e vamos tentar outras vezes, desta vez sem essa putaria de sorte.

(talvez durante a semana eu dê um update imagético desta partida, com provas... talvez)

Droga.

Jogão. Incrível o azar do rei não aparecer!!!!

Mesmo que o Rei tivesse aparecido antes, ele só poderia passar o inverno um ano e teria de voltar para o pool. Dificilmente você vai ter o Rei em jogo por mais do que 4 anos, acredito.

Depois do resultado da votação na Escócia, perdi o interesse de conhecer esse jogo.

tiagovip escreveu:Depois do resultado da votação na Escócia, perdi o interesse de conhecer esse jogo.

É não se fazem mais escoceses como antigamente.

Sobre a partida deixa eu ver se entendi, o Gabriel estava com o rabo virado pra lua e com uma sorte incrível, o Rafael por outro lado com azar em trazer sem o rei, e ainda assim o azarado venceu o sortudo? Ou tem alguma coisa errada aí ou o Gabriel é muito ruim - o que é o mais provável né.

Gabriel escreveu:Mesmo que o Rei tivesse aparecido antes, ele só poderia passar o inverno um ano e teria de voltar para o pool. Dificilmente você vai ter o Rei em jogo por mais do que 4 anos, acredito.

É possível fazer o rei ficar um inverno em território escocês, lembra? E ainda permite que outras unidades mais fortes (cavalarias...) permaneçam junto à ele. Somente o Eduardo I, entretanto. O Eduardo II é um cagão.
De todo modo, frente ao avanço do rei em um único ano, imagina isso x2, x3, x4...! É claro que ele não estaria tão enfurecido, mas mesmo assim...

O rei é a peça mais forte do jogo, não? Além das vantagens que o Rafael mencionou...

Quanto a Escócia manter-se no Reino Unido... alguém precisa dar juízo pra Inglaterra...

Claro que os ingleses vão pensar o oposto!

Gustavo escreveu:O rei é a peça mais forte do jogo, não? Além das vantagens que o Rafael mencionou...

4 de vida. Ataca em B4.
Wallace e o rei Escocês (se este último entrar em jogo) são 4 de vida e ataque A3.
Os três são fortíssimos.

Para os que não jogaram, no ataque a letra representa iniciativa (A, depois B, depois C) seguida pelo número do ataque em um d6. 3 significa que 3 ou menos = hit. Cada hit = 1 de vida que uma unidade inimiga perde, obrigatoriamente começando pelas mais fortes.

doizinho escreveu:
Sobre a partida deixa eu ver se entendi, o Gabriel estava com o rabo virado pra lua e com uma sorte incrível, o Rafael por outro lado com azar em trazer sem o rei, e ainda assim o azarado venceu o sortudo? Ou tem alguma coisa errada aí ou o Gabriel é muito ruim - o que é o mais provável né.

Pelo amor de Deus, você vai cair na onda do Rafael alegando "sorte do oponente mas mesmo assim eu ganhei"? De experiência só as rugas, porque você é muito ingênuo mesmo!

Inclusive, Fabiano, você está sendo desafiado nesse jogo. Escolha o lado com que você quer perder.

Gabriel escreveu:

doizinho escreveu:
Sobre a partida deixa eu ver se entendi, o Gabriel estava com o rabo virado pra lua e com uma sorte incrível, o Rafael por outro lado com azar em trazer sem o rei, e ainda assim o azarado venceu o sortudo? Ou tem alguma coisa errada aí ou o Gabriel é muito ruim - o que é o mais provável né.

Pelo amor de Deus, você vai cair na onda do Rafael alegando "sorte do oponente mas mesmo assim eu ganhei"? De experiência só as rugas, porque você é muito ingênuo mesmo!

A história normalmente é contada pelos vencedores, e é nela que eu costumo acreditar.

Gabriel escreveu:

doizinho escreveu:
Sobre a partida deixa eu ver se entendi, o Gabriel estava com o rabo virado pra lua e com uma sorte incrível, o Rafael por outro lado com azar em trazer sem o rei, e ainda assim o azarado venceu o sortudo? Ou tem alguma coisa errada aí ou o Gabriel é muito ruim - o que é o mais provável né.

Pelo amor de Deus, você vai cair na onda do Rafael alegando "sorte do oponente mas mesmo assim eu ganhei"? De experiência só as rugas, porque você é muito ingênuo mesmo!

Gabriel escreveu:

doizinho escreveu:
Sobre a partida deixa eu ver se entendi, o Gabriel estava com o rabo virado pra lua e com uma sorte incrível, o Rafael por outro lado com azar em trazer sem o rei, e ainda assim o azarado venceu o sortudo? Ou tem alguma coisa errada aí ou o Gabriel é muito ruim - o que é o mais provável né.

Pelo amor de Deus, você vai cair na onda do Rafael alegando "sorte do oponente mas mesmo assim eu ganhei"? De experiência só as rugas, porque você é muito ingênuo mesmo!

Rugas à parte, o Fabiano entendeu perfeitamente o desfecho todo do conflito! Não seja grosseiro Gabriel...
E aproveitando o clima, convido o Gabriel MacLodi a informar: o que foi, segundo sua visão nublada pelo sangue, relatado de maneira errada? Mas lembre-se, tenho provas em formatos de imagens.