Memórias de Joe Diamond
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Memórias de Joe Diamond
Algum motel barato em Arkham, 22 de julho de 1926.
Outro triste dia estava para começar. O café ruim do bar da esquina. A sala vazia e fedida. Sem clientes. Sem esperança. O relógio da parede caminha devagar com seu tic tac anestesiante.
TIC.
TAC.
TIC.
TAC.
TIC.
TAC.
Gritos do outro lado da rua arrancam-me de meus pensamentos. Pela janela empoeirada vejo um grande foco de luz e uma forma aterrorizante. Ótimo, eu queria sair do tédio mas isso já é demais. Pego minhas automáticas e me dirijo para a porta. Penso melhor e pego também a minha escopeta. Saio para investigar.
A coisa era assustadora. Dizer que meu coração gelou e minha cabeça girou ao ver a gosma voadora não seria um exagero. Um tiro foi o suficiente para derrubá-la e me sujar com sua substância nojenta. Na verdade não tive tempo de sentir nojo, pois fui sugado pelo circulo de luz.
Difícil descrever o local onde apareci. Uma ilha, com certeza. Algum tipo de construção com geometria impossível pairava solene alguns metros à minha frente. Entrei e descobri alguns escritos antigos em um idioma desconhecido para mim. Calafrios de um doido varrido me invadiram e percebi outro círculo de luz que me puxou de volta a Arkham.
Vários portais semelhantes começaram a ser abertos por toda Arkham. Eventualmente eu aprendi como fechá-los, mas tudo foi se tornando cada vez mais difícil pois monstros das mais variadas estirpes aterrorizavam as ruas. Após uma luta com uma bela mulher de olhar assassino e intenções obscuras me deixar ferido física e mentalmente, resolvi me movimentar com mais cuidado. Evitei vários monstros e fechei vários portais.
Eu não sabia naquele momento, mas meus esforços foram todos inúteis, pois o pior ainda estava por vir. Fui pego de surpresa, desarmado e com apenas um fio de lucidez em minha cabeça. O monstro era enorme, um colosso com vários metros de altura, vermelho, com dezenas de bocas do tamanho de uma pessoa. Fui devorado quase que instantaneamente.
TIC.
TAC.
TIC.
TAC.
TIC.
TAC.
E no entanto aqui estou, na mesma sala vazia, olhando para o mesmo relógio monótono. Tenho certeza que tudo aconteceu, não pode ter sido um sonho. Ou terá sido um aviso?
Ouço gritos do outro lado da rua. Desta vez não irei sozinho.
Outro triste dia estava para começar. O café ruim do bar da esquina. A sala vazia e fedida. Sem clientes. Sem esperança. O relógio da parede caminha devagar com seu tic tac anestesiante.
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Gritos do outro lado da rua arrancam-me de meus pensamentos. Pela janela empoeirada vejo um grande foco de luz e uma forma aterrorizante. Ótimo, eu queria sair do tédio mas isso já é demais. Pego minhas automáticas e me dirijo para a porta. Penso melhor e pego também a minha escopeta. Saio para investigar.
A coisa era assustadora. Dizer que meu coração gelou e minha cabeça girou ao ver a gosma voadora não seria um exagero. Um tiro foi o suficiente para derrubá-la e me sujar com sua substância nojenta. Na verdade não tive tempo de sentir nojo, pois fui sugado pelo circulo de luz.
Difícil descrever o local onde apareci. Uma ilha, com certeza. Algum tipo de construção com geometria impossível pairava solene alguns metros à minha frente. Entrei e descobri alguns escritos antigos em um idioma desconhecido para mim. Calafrios de um doido varrido me invadiram e percebi outro círculo de luz que me puxou de volta a Arkham.
Vários portais semelhantes começaram a ser abertos por toda Arkham. Eventualmente eu aprendi como fechá-los, mas tudo foi se tornando cada vez mais difícil pois monstros das mais variadas estirpes aterrorizavam as ruas. Após uma luta com uma bela mulher de olhar assassino e intenções obscuras me deixar ferido física e mentalmente, resolvi me movimentar com mais cuidado. Evitei vários monstros e fechei vários portais.
Eu não sabia naquele momento, mas meus esforços foram todos inúteis, pois o pior ainda estava por vir. Fui pego de surpresa, desarmado e com apenas um fio de lucidez em minha cabeça. O monstro era enorme, um colosso com vários metros de altura, vermelho, com dezenas de bocas do tamanho de uma pessoa. Fui devorado quase que instantaneamente.
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E no entanto aqui estou, na mesma sala vazia, olhando para o mesmo relógio monótono. Tenho certeza que tudo aconteceu, não pode ter sido um sonho. Ou terá sido um aviso?
Ouço gritos do outro lado da rua. Desta vez não irei sozinho.
Última edição por Binderman em Sex Jul 25, 2014 8:52 am, editado 1 vez(es)
Binderman- Middle-earth Quest
- Mensagens : 2992
Data de inscrição : 29/05/2013
Idade : 54
Localização : Universo observável
Re: Memórias de Joe Diamond
Bem bacana o relato Binder, gosto desses relatos romanceados, uma pena que houve derrota
Re: Memórias de Joe Diamond
Trentini escreveu:Bem bacana o relato Binder, gosto desses relatos romanceados, uma pena que houve derrota
Tudo bem valeu a pena mesmo assim. E joguei apenas com um investigador apenas para aprender, foi a primeira partida com a cópia que troquei na Math Trade.
Binderman- Middle-earth Quest
- Mensagens : 2992
Data de inscrição : 29/05/2013
Idade : 54
Localização : Universo observável
Re: Memórias de Joe Diamond
Binderman escreveu:Trentini escreveu:Bem bacana o relato Binder, gosto desses relatos romanceados, uma pena que houve derrota
Tudo bem valeu a pena mesmo assim. E joguei apenas com um investigador apenas para aprender, foi a primeira partida com a cópia que troquei na Math Trade.
Ah, que legal! Já estreou! Então, o Arkham com 1 investigador é bem difícil, porque simplesmente quase não dá para atender tudo que está ocorrendo. MAS como o jogo base tende a ficar fácil depois de um tempo, creio que jogar com 1 ou 2 pode ser recomendado, afinal.
Abs,
Re: Memórias de Joe Diamond
Muito bom
Não vejo a hora de receber meu Arkham, muita expectativa para jogá-lo pela primeira vez, pelo número de gameplays que assisti acho que nem precisarei ler o manual kkkkkk.
Não vejo a hora de receber meu Arkham, muita expectativa para jogá-lo pela primeira vez, pelo número de gameplays que assisti acho que nem precisarei ler o manual kkkkkk.
Shaytan- Super Trunfo
- Mensagens : 17
Data de inscrição : 24/07/2014
Idade : 42
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